O Brasil aproveitará as tendências do comércio internacional? Leia artigo


No cenário de desglobalização, os conceitos ‘nearshoring’, ‘friendshoring’ e ‘powershoring’ emergem

Por Guilherme Gomes e Monica Rodriguez

De tempos em tempos, o Brasil aparece como destaque no cenário internacional; as recentes tendências do comércio global podem colocar o País, novamente, nessa posição. Há pouco tempo, o fenômeno da globalização parecia irreversível, mas a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia criaram novo cenário: a desglobalização. Nesse contexto, novos conceitos emergem no comércio internacional para explicar esse movimento: nearshoring – empresas e fábricas em países próximos de seus mercados consumidores; friendshoring – realocação de cadeias produtivas para países aliados; e powershoring – transferência de processos produtivos para países com energia barata e limpa.

O nearshoring foi notado após a pandemia e a interrupção das cadeias globais de valor. O desabastecimento de diversos produtos demonstrou a importância estratégica da produção de bens perto de seus mercados consumidores, ao invés de concentrar o processo produtivo em países distantes e com mão de obra barata.

O friendshoring aparece no fomento à indústria de semicondutores dentro do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Taiwan produz 60% da fabricação mundial, mas é cada vez mais arriscado depender de sua produção, ameaçada pela China. Assim, os países do USMCA buscam garantir a segurança do fornecimento do produto.

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Já o powershoring está relacionado ao movimento internacional de combate às mudanças climáticas. As políticas da União Europeia – como o Carbon Border Adjustment Mechanism e a Deforestation Regulation – criam incentivos para que as cadeias globais de valor se tornem mais sustentáveis, baseadas em matrizes energéticas renováveis.

México tende a ser um dos países mais beneficiados com as tendências Foto: Luis Torres / EFE

O Brasil poderá ter destaque renovado por sua localização geográfica próxima a grandes centros consumidores mundiais. Ademais, o governo Lula da Silva pretende reconstruir as relações diplomáticas do Brasil com seus maiores parceiros comerciais, como China, União Europeia e Estados Unidos.

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Por fim, como fornecedor de energia limpa e sustentável, o País quer atrair investimentos e aumentar sua inserção global. Poderá ainda utilizar os ventos favoráveis das atuais tendências do comércio global para promover sua reindustrialização e suas exportações, ao mesmo tempo que estabelece uma política ambiental moderna e compatível com os ideais sustentáveis do século 21. O cenário internacional está pronto; falta agora o Brasil saber aproveitar, uma vez mais, a sua chance.

Guilherme Gomes e Monica Rodriguez são Consultores de Comércio Internacional

De tempos em tempos, o Brasil aparece como destaque no cenário internacional; as recentes tendências do comércio global podem colocar o País, novamente, nessa posição. Há pouco tempo, o fenômeno da globalização parecia irreversível, mas a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia criaram novo cenário: a desglobalização. Nesse contexto, novos conceitos emergem no comércio internacional para explicar esse movimento: nearshoring – empresas e fábricas em países próximos de seus mercados consumidores; friendshoring – realocação de cadeias produtivas para países aliados; e powershoring – transferência de processos produtivos para países com energia barata e limpa.

O nearshoring foi notado após a pandemia e a interrupção das cadeias globais de valor. O desabastecimento de diversos produtos demonstrou a importância estratégica da produção de bens perto de seus mercados consumidores, ao invés de concentrar o processo produtivo em países distantes e com mão de obra barata.

O friendshoring aparece no fomento à indústria de semicondutores dentro do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Taiwan produz 60% da fabricação mundial, mas é cada vez mais arriscado depender de sua produção, ameaçada pela China. Assim, os países do USMCA buscam garantir a segurança do fornecimento do produto.

Já o powershoring está relacionado ao movimento internacional de combate às mudanças climáticas. As políticas da União Europeia – como o Carbon Border Adjustment Mechanism e a Deforestation Regulation – criam incentivos para que as cadeias globais de valor se tornem mais sustentáveis, baseadas em matrizes energéticas renováveis.

México tende a ser um dos países mais beneficiados com as tendências Foto: Luis Torres / EFE

O Brasil poderá ter destaque renovado por sua localização geográfica próxima a grandes centros consumidores mundiais. Ademais, o governo Lula da Silva pretende reconstruir as relações diplomáticas do Brasil com seus maiores parceiros comerciais, como China, União Europeia e Estados Unidos.

Por fim, como fornecedor de energia limpa e sustentável, o País quer atrair investimentos e aumentar sua inserção global. Poderá ainda utilizar os ventos favoráveis das atuais tendências do comércio global para promover sua reindustrialização e suas exportações, ao mesmo tempo que estabelece uma política ambiental moderna e compatível com os ideais sustentáveis do século 21. O cenário internacional está pronto; falta agora o Brasil saber aproveitar, uma vez mais, a sua chance.

Guilherme Gomes e Monica Rodriguez são Consultores de Comércio Internacional

De tempos em tempos, o Brasil aparece como destaque no cenário internacional; as recentes tendências do comércio global podem colocar o País, novamente, nessa posição. Há pouco tempo, o fenômeno da globalização parecia irreversível, mas a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia criaram novo cenário: a desglobalização. Nesse contexto, novos conceitos emergem no comércio internacional para explicar esse movimento: nearshoring – empresas e fábricas em países próximos de seus mercados consumidores; friendshoring – realocação de cadeias produtivas para países aliados; e powershoring – transferência de processos produtivos para países com energia barata e limpa.

O nearshoring foi notado após a pandemia e a interrupção das cadeias globais de valor. O desabastecimento de diversos produtos demonstrou a importância estratégica da produção de bens perto de seus mercados consumidores, ao invés de concentrar o processo produtivo em países distantes e com mão de obra barata.

O friendshoring aparece no fomento à indústria de semicondutores dentro do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Taiwan produz 60% da fabricação mundial, mas é cada vez mais arriscado depender de sua produção, ameaçada pela China. Assim, os países do USMCA buscam garantir a segurança do fornecimento do produto.

Já o powershoring está relacionado ao movimento internacional de combate às mudanças climáticas. As políticas da União Europeia – como o Carbon Border Adjustment Mechanism e a Deforestation Regulation – criam incentivos para que as cadeias globais de valor se tornem mais sustentáveis, baseadas em matrizes energéticas renováveis.

México tende a ser um dos países mais beneficiados com as tendências Foto: Luis Torres / EFE

O Brasil poderá ter destaque renovado por sua localização geográfica próxima a grandes centros consumidores mundiais. Ademais, o governo Lula da Silva pretende reconstruir as relações diplomáticas do Brasil com seus maiores parceiros comerciais, como China, União Europeia e Estados Unidos.

Por fim, como fornecedor de energia limpa e sustentável, o País quer atrair investimentos e aumentar sua inserção global. Poderá ainda utilizar os ventos favoráveis das atuais tendências do comércio global para promover sua reindustrialização e suas exportações, ao mesmo tempo que estabelece uma política ambiental moderna e compatível com os ideais sustentáveis do século 21. O cenário internacional está pronto; falta agora o Brasil saber aproveitar, uma vez mais, a sua chance.

Guilherme Gomes e Monica Rodriguez são Consultores de Comércio Internacional

De tempos em tempos, o Brasil aparece como destaque no cenário internacional; as recentes tendências do comércio global podem colocar o País, novamente, nessa posição. Há pouco tempo, o fenômeno da globalização parecia irreversível, mas a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia criaram novo cenário: a desglobalização. Nesse contexto, novos conceitos emergem no comércio internacional para explicar esse movimento: nearshoring – empresas e fábricas em países próximos de seus mercados consumidores; friendshoring – realocação de cadeias produtivas para países aliados; e powershoring – transferência de processos produtivos para países com energia barata e limpa.

O nearshoring foi notado após a pandemia e a interrupção das cadeias globais de valor. O desabastecimento de diversos produtos demonstrou a importância estratégica da produção de bens perto de seus mercados consumidores, ao invés de concentrar o processo produtivo em países distantes e com mão de obra barata.

O friendshoring aparece no fomento à indústria de semicondutores dentro do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Taiwan produz 60% da fabricação mundial, mas é cada vez mais arriscado depender de sua produção, ameaçada pela China. Assim, os países do USMCA buscam garantir a segurança do fornecimento do produto.

Já o powershoring está relacionado ao movimento internacional de combate às mudanças climáticas. As políticas da União Europeia – como o Carbon Border Adjustment Mechanism e a Deforestation Regulation – criam incentivos para que as cadeias globais de valor se tornem mais sustentáveis, baseadas em matrizes energéticas renováveis.

México tende a ser um dos países mais beneficiados com as tendências Foto: Luis Torres / EFE

O Brasil poderá ter destaque renovado por sua localização geográfica próxima a grandes centros consumidores mundiais. Ademais, o governo Lula da Silva pretende reconstruir as relações diplomáticas do Brasil com seus maiores parceiros comerciais, como China, União Europeia e Estados Unidos.

Por fim, como fornecedor de energia limpa e sustentável, o País quer atrair investimentos e aumentar sua inserção global. Poderá ainda utilizar os ventos favoráveis das atuais tendências do comércio global para promover sua reindustrialização e suas exportações, ao mesmo tempo que estabelece uma política ambiental moderna e compatível com os ideais sustentáveis do século 21. O cenário internacional está pronto; falta agora o Brasil saber aproveitar, uma vez mais, a sua chance.

Guilherme Gomes e Monica Rodriguez são Consultores de Comércio Internacional

De tempos em tempos, o Brasil aparece como destaque no cenário internacional; as recentes tendências do comércio global podem colocar o País, novamente, nessa posição. Há pouco tempo, o fenômeno da globalização parecia irreversível, mas a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia criaram novo cenário: a desglobalização. Nesse contexto, novos conceitos emergem no comércio internacional para explicar esse movimento: nearshoring – empresas e fábricas em países próximos de seus mercados consumidores; friendshoring – realocação de cadeias produtivas para países aliados; e powershoring – transferência de processos produtivos para países com energia barata e limpa.

O nearshoring foi notado após a pandemia e a interrupção das cadeias globais de valor. O desabastecimento de diversos produtos demonstrou a importância estratégica da produção de bens perto de seus mercados consumidores, ao invés de concentrar o processo produtivo em países distantes e com mão de obra barata.

O friendshoring aparece no fomento à indústria de semicondutores dentro do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Taiwan produz 60% da fabricação mundial, mas é cada vez mais arriscado depender de sua produção, ameaçada pela China. Assim, os países do USMCA buscam garantir a segurança do fornecimento do produto.

Já o powershoring está relacionado ao movimento internacional de combate às mudanças climáticas. As políticas da União Europeia – como o Carbon Border Adjustment Mechanism e a Deforestation Regulation – criam incentivos para que as cadeias globais de valor se tornem mais sustentáveis, baseadas em matrizes energéticas renováveis.

México tende a ser um dos países mais beneficiados com as tendências Foto: Luis Torres / EFE

O Brasil poderá ter destaque renovado por sua localização geográfica próxima a grandes centros consumidores mundiais. Ademais, o governo Lula da Silva pretende reconstruir as relações diplomáticas do Brasil com seus maiores parceiros comerciais, como China, União Europeia e Estados Unidos.

Por fim, como fornecedor de energia limpa e sustentável, o País quer atrair investimentos e aumentar sua inserção global. Poderá ainda utilizar os ventos favoráveis das atuais tendências do comércio global para promover sua reindustrialização e suas exportações, ao mesmo tempo que estabelece uma política ambiental moderna e compatível com os ideais sustentáveis do século 21. O cenário internacional está pronto; falta agora o Brasil saber aproveitar, uma vez mais, a sua chance.

Guilherme Gomes e Monica Rodriguez são Consultores de Comércio Internacional

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