Brasil consegue permissão para exportar 100 novos produtos do agro para 49 países no governo Lula


País consegue autorização para vender mais produtos agrícolas no exterior enquanto governo tenta melhorar relação com o setor internamente

Por Daniel Weterman
Atualização:

BRASÍLIA – O Brasil conseguiu autorização para exportar 100 novos produtos do agronegócio para 49 países desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A marca da abertura de 100 novos mercados foi atingida nesta terça-feira, 19, com a autorização para as empresas brasileiras venderem carnes para o Egito.

A abertura de mercados para o agronegócio no exterior ocorre enquanto o governo tenta melhorar a relação entre o presidente Lula e o agronegócio. Uma série de episódios envolvendo o petista e ruralistas afetaram essa interlocução.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião ministerial realizada na manhã de segunda-feira, 18 de março de 2024, no Palácio do Planalto em Brasília-DF.  Foto: Wilton Junior/Estadão
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No ano passado, o presidente Lula se referiu a representantes do agronegócio como “alguns fascistas de São Paulo” após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter sido desconvidado para participar da Agrishow, uma das maiores feiras do setor, realizada em São Paulo.

Carlos Fávaro é ruralista e, como senador licenciado, é um dos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na reunião ministerial que promoveu na segunda-feira, 18, Lula citou o chefe da pasta em função da abertura de novos mercados. Naquele dia, o número ainda era de 98 novas autorizações.

“Ele (Fávaro) certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional por ser o melhor vendedor que o Brasil teve nesses últimos tempos. Vendedor de políticas boas, vendedor de produtos produzidos pelo Brasil e não vendedor de empresas estatais”, disse o presidente na abertura da reunião.

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A abertura de mercado significa que o Brasil passou a ter autorização para exportar um produto para outro país, atendendo a determinados requisitos sanitários e técnicos que mudam de acordo com a mercadoria e o destino da venda.

A mais recente abertura permite que empresas brasileiras vendam carnes e produtos como coração, fígado, rins, pulmões, rabo, pés, miolo e língua de animais ovinos para o Egito. Também neste ano, o Brasil conseguiu autorização para exportar pescados de cultivo para a África do Sul, gelatina e colágeno derivado de suínos para a Grã-Bretanha e ovos para a Rússia, entre outros mercados.

Integrantes do Ministério da Agricultura e do Itamaraty atribuem parte da abertura de novos mercados às viagens internacionais de Lula. Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a abertura de mercados do agronegócio aumentou. Nos 15 primeiros meses da gestão Bolsonaro, o Brasil conseguiu autorização para exportar 50 novos produtos em 24 países.

BRASÍLIA – O Brasil conseguiu autorização para exportar 100 novos produtos do agronegócio para 49 países desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A marca da abertura de 100 novos mercados foi atingida nesta terça-feira, 19, com a autorização para as empresas brasileiras venderem carnes para o Egito.

A abertura de mercados para o agronegócio no exterior ocorre enquanto o governo tenta melhorar a relação entre o presidente Lula e o agronegócio. Uma série de episódios envolvendo o petista e ruralistas afetaram essa interlocução.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião ministerial realizada na manhã de segunda-feira, 18 de março de 2024, no Palácio do Planalto em Brasília-DF.  Foto: Wilton Junior/Estadão

No ano passado, o presidente Lula se referiu a representantes do agronegócio como “alguns fascistas de São Paulo” após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter sido desconvidado para participar da Agrishow, uma das maiores feiras do setor, realizada em São Paulo.

Carlos Fávaro é ruralista e, como senador licenciado, é um dos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na reunião ministerial que promoveu na segunda-feira, 18, Lula citou o chefe da pasta em função da abertura de novos mercados. Naquele dia, o número ainda era de 98 novas autorizações.

“Ele (Fávaro) certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional por ser o melhor vendedor que o Brasil teve nesses últimos tempos. Vendedor de políticas boas, vendedor de produtos produzidos pelo Brasil e não vendedor de empresas estatais”, disse o presidente na abertura da reunião.

A abertura de mercado significa que o Brasil passou a ter autorização para exportar um produto para outro país, atendendo a determinados requisitos sanitários e técnicos que mudam de acordo com a mercadoria e o destino da venda.

A mais recente abertura permite que empresas brasileiras vendam carnes e produtos como coração, fígado, rins, pulmões, rabo, pés, miolo e língua de animais ovinos para o Egito. Também neste ano, o Brasil conseguiu autorização para exportar pescados de cultivo para a África do Sul, gelatina e colágeno derivado de suínos para a Grã-Bretanha e ovos para a Rússia, entre outros mercados.

Integrantes do Ministério da Agricultura e do Itamaraty atribuem parte da abertura de novos mercados às viagens internacionais de Lula. Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a abertura de mercados do agronegócio aumentou. Nos 15 primeiros meses da gestão Bolsonaro, o Brasil conseguiu autorização para exportar 50 novos produtos em 24 países.

BRASÍLIA – O Brasil conseguiu autorização para exportar 100 novos produtos do agronegócio para 49 países desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A marca da abertura de 100 novos mercados foi atingida nesta terça-feira, 19, com a autorização para as empresas brasileiras venderem carnes para o Egito.

A abertura de mercados para o agronegócio no exterior ocorre enquanto o governo tenta melhorar a relação entre o presidente Lula e o agronegócio. Uma série de episódios envolvendo o petista e ruralistas afetaram essa interlocução.

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante reunião ministerial realizada na manhã de segunda-feira, 18 de março de 2024, no Palácio do Planalto em Brasília-DF.  Foto: Wilton Junior/Estadão

No ano passado, o presidente Lula se referiu a representantes do agronegócio como “alguns fascistas de São Paulo” após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter sido desconvidado para participar da Agrishow, uma das maiores feiras do setor, realizada em São Paulo.

Carlos Fávaro é ruralista e, como senador licenciado, é um dos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na reunião ministerial que promoveu na segunda-feira, 18, Lula citou o chefe da pasta em função da abertura de novos mercados. Naquele dia, o número ainda era de 98 novas autorizações.

“Ele (Fávaro) certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional por ser o melhor vendedor que o Brasil teve nesses últimos tempos. Vendedor de políticas boas, vendedor de produtos produzidos pelo Brasil e não vendedor de empresas estatais”, disse o presidente na abertura da reunião.

A abertura de mercado significa que o Brasil passou a ter autorização para exportar um produto para outro país, atendendo a determinados requisitos sanitários e técnicos que mudam de acordo com a mercadoria e o destino da venda.

A mais recente abertura permite que empresas brasileiras vendam carnes e produtos como coração, fígado, rins, pulmões, rabo, pés, miolo e língua de animais ovinos para o Egito. Também neste ano, o Brasil conseguiu autorização para exportar pescados de cultivo para a África do Sul, gelatina e colágeno derivado de suínos para a Grã-Bretanha e ovos para a Rússia, entre outros mercados.

Integrantes do Ministério da Agricultura e do Itamaraty atribuem parte da abertura de novos mercados às viagens internacionais de Lula. Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a abertura de mercados do agronegócio aumentou. Nos 15 primeiros meses da gestão Bolsonaro, o Brasil conseguiu autorização para exportar 50 novos produtos em 24 países.

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