Brasil tem déficit de US$ 4 bi em conta corrente em junho, maior para o mês desde 2014, diz BC


Balança comercial teve superávit de US$ 6 bilhões no período, segundo a metodologia do Banco Central

Por Cicero Cotrim e Fernanda Trisotto

BRASÍLIA - O Brasil teve déficit de US$ 4,029 bilhões na conta corrente em junho, informou o Banco Central. Em maio, houve déficit de US$ 3,400 bilhões. O resultado para o mês foi pior do que indicado pela mediana da pesquisa Estadão/Broadcast, que projetava rombo de US$ 3,300 bilhões. As estimativas do mercado, todas de déficit, variavam de US$ 6,300 bilhões a US$ 1,200 bilhão.

A balança comercial teve superávit de US$ 6,044 bilhões em junho, segundo a metodologia do BC. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,144 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,166 bilhões. A conta financeira teve déficit de US$ 4,597 bilhões.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou que o déficit em conta corrente de junho é o maior para o mês desde 2014, quando foi registrado um rombo de US$ 5,4 bilhões. Ele também destacou que a redução no superávit comercial no mês de junho foi o menor resultado para o mês desde 2019.

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“Há uma ligeira redução nas exportações, um aumento nas importações, os dois movimentos são no mesmo sentido de redução do superávit comercial. No caso das exportações, temos uma desaceleração na quantidade exportada, crescendo com taxas menores e uma redução nos preços. No caso das importações, temos um aumento também na quantidade de mercadorias importadas”, disse, destacando a importação de veículos, especialmente veículos elétricos.

Banco Central calculou que o setor de serviços foi o principal responsável pelo resultado Foto: André Dusek / Estadão

Rocha destacou que o déficit foi puxado pela conta de serviços. Ele ressaltou que o resultado, negativo em US$ 18,691 bilhões, é “bastante baixo”. “A principal rubrica que contribuiu para o aumento do déficit acumulado no primeiro semestre foi a rubrica de serviços, com aumento de 27,3% no déficit de serviços. Já o superávit comercial se reduziu 9,9%”, explicou.

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Apesar da redução do superávit, causada por um crescimento maior das importações do que o avanço das exportações, ainda assim as exportações no acumulado do primeiro semestre cresceram 0,6%. “Esse valor exportado no primeiro semestre de US$ 69,2 bilhões é o maior da série histórica do Banco Central para primeiros semestres de cada ano”, disse.

“O déficit externo do País permanece em valores baixo — ainda que a gente tenha visto aumento nos últimos quatro meses — e permanece sendo integralmente financiado pelo ingresso de capitais estrangeiros de longo prazo, especialmente os Investimentos Diretos no País, mostrando uma tranquilidade muito grande das contas externas brasileiras”, completou.

O déficit da conta corrente soma US$ 18,691 bilhões em 2024, até junho, e US$ 31,453 bilhões em 12 meses — o equivalente a 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC espera que o déficit em conta corrente chegue a US$ 53 bilhões este ano, ou 2,3% do PIB, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação.

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Investimentos diretos

A entrada de Investimentos Diretos no País (IDP) somou US$ 6,269 bilhões em junho, informou o Banco Central. Em junho de 2023, o montante havia sido de US$ 1,950 bilhão. Em maio deste ano, o fluxo de IDP foi positivo em US$ 3,023 bilhões.

O resultado do mês ficou acima do teto das expectativas da pesquisa Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de US$ 1,300 bilhão a US$ 5,200 bilhões. A mediana da pesquisa era de US$ 3,300 bilhões.

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A entrada de IDP soma US$ 36,504 bilhões em 2024, até junho. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante é de US$ 70,325 bilhões, o equivalente a 3,15% do Produto Interno Bruto (PIB).

BRASÍLIA - O Brasil teve déficit de US$ 4,029 bilhões na conta corrente em junho, informou o Banco Central. Em maio, houve déficit de US$ 3,400 bilhões. O resultado para o mês foi pior do que indicado pela mediana da pesquisa Estadão/Broadcast, que projetava rombo de US$ 3,300 bilhões. As estimativas do mercado, todas de déficit, variavam de US$ 6,300 bilhões a US$ 1,200 bilhão.

A balança comercial teve superávit de US$ 6,044 bilhões em junho, segundo a metodologia do BC. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,144 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,166 bilhões. A conta financeira teve déficit de US$ 4,597 bilhões.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou que o déficit em conta corrente de junho é o maior para o mês desde 2014, quando foi registrado um rombo de US$ 5,4 bilhões. Ele também destacou que a redução no superávit comercial no mês de junho foi o menor resultado para o mês desde 2019.

“Há uma ligeira redução nas exportações, um aumento nas importações, os dois movimentos são no mesmo sentido de redução do superávit comercial. No caso das exportações, temos uma desaceleração na quantidade exportada, crescendo com taxas menores e uma redução nos preços. No caso das importações, temos um aumento também na quantidade de mercadorias importadas”, disse, destacando a importação de veículos, especialmente veículos elétricos.

Banco Central calculou que o setor de serviços foi o principal responsável pelo resultado Foto: André Dusek / Estadão

Rocha destacou que o déficit foi puxado pela conta de serviços. Ele ressaltou que o resultado, negativo em US$ 18,691 bilhões, é “bastante baixo”. “A principal rubrica que contribuiu para o aumento do déficit acumulado no primeiro semestre foi a rubrica de serviços, com aumento de 27,3% no déficit de serviços. Já o superávit comercial se reduziu 9,9%”, explicou.

Apesar da redução do superávit, causada por um crescimento maior das importações do que o avanço das exportações, ainda assim as exportações no acumulado do primeiro semestre cresceram 0,6%. “Esse valor exportado no primeiro semestre de US$ 69,2 bilhões é o maior da série histórica do Banco Central para primeiros semestres de cada ano”, disse.

“O déficit externo do País permanece em valores baixo — ainda que a gente tenha visto aumento nos últimos quatro meses — e permanece sendo integralmente financiado pelo ingresso de capitais estrangeiros de longo prazo, especialmente os Investimentos Diretos no País, mostrando uma tranquilidade muito grande das contas externas brasileiras”, completou.

O déficit da conta corrente soma US$ 18,691 bilhões em 2024, até junho, e US$ 31,453 bilhões em 12 meses — o equivalente a 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC espera que o déficit em conta corrente chegue a US$ 53 bilhões este ano, ou 2,3% do PIB, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação.

Investimentos diretos

A entrada de Investimentos Diretos no País (IDP) somou US$ 6,269 bilhões em junho, informou o Banco Central. Em junho de 2023, o montante havia sido de US$ 1,950 bilhão. Em maio deste ano, o fluxo de IDP foi positivo em US$ 3,023 bilhões.

O resultado do mês ficou acima do teto das expectativas da pesquisa Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de US$ 1,300 bilhão a US$ 5,200 bilhões. A mediana da pesquisa era de US$ 3,300 bilhões.

A entrada de IDP soma US$ 36,504 bilhões em 2024, até junho. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante é de US$ 70,325 bilhões, o equivalente a 3,15% do Produto Interno Bruto (PIB).

BRASÍLIA - O Brasil teve déficit de US$ 4,029 bilhões na conta corrente em junho, informou o Banco Central. Em maio, houve déficit de US$ 3,400 bilhões. O resultado para o mês foi pior do que indicado pela mediana da pesquisa Estadão/Broadcast, que projetava rombo de US$ 3,300 bilhões. As estimativas do mercado, todas de déficit, variavam de US$ 6,300 bilhões a US$ 1,200 bilhão.

A balança comercial teve superávit de US$ 6,044 bilhões em junho, segundo a metodologia do BC. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,144 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,166 bilhões. A conta financeira teve déficit de US$ 4,597 bilhões.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou que o déficit em conta corrente de junho é o maior para o mês desde 2014, quando foi registrado um rombo de US$ 5,4 bilhões. Ele também destacou que a redução no superávit comercial no mês de junho foi o menor resultado para o mês desde 2019.

“Há uma ligeira redução nas exportações, um aumento nas importações, os dois movimentos são no mesmo sentido de redução do superávit comercial. No caso das exportações, temos uma desaceleração na quantidade exportada, crescendo com taxas menores e uma redução nos preços. No caso das importações, temos um aumento também na quantidade de mercadorias importadas”, disse, destacando a importação de veículos, especialmente veículos elétricos.

Banco Central calculou que o setor de serviços foi o principal responsável pelo resultado Foto: André Dusek / Estadão

Rocha destacou que o déficit foi puxado pela conta de serviços. Ele ressaltou que o resultado, negativo em US$ 18,691 bilhões, é “bastante baixo”. “A principal rubrica que contribuiu para o aumento do déficit acumulado no primeiro semestre foi a rubrica de serviços, com aumento de 27,3% no déficit de serviços. Já o superávit comercial se reduziu 9,9%”, explicou.

Apesar da redução do superávit, causada por um crescimento maior das importações do que o avanço das exportações, ainda assim as exportações no acumulado do primeiro semestre cresceram 0,6%. “Esse valor exportado no primeiro semestre de US$ 69,2 bilhões é o maior da série histórica do Banco Central para primeiros semestres de cada ano”, disse.

“O déficit externo do País permanece em valores baixo — ainda que a gente tenha visto aumento nos últimos quatro meses — e permanece sendo integralmente financiado pelo ingresso de capitais estrangeiros de longo prazo, especialmente os Investimentos Diretos no País, mostrando uma tranquilidade muito grande das contas externas brasileiras”, completou.

O déficit da conta corrente soma US$ 18,691 bilhões em 2024, até junho, e US$ 31,453 bilhões em 12 meses — o equivalente a 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC espera que o déficit em conta corrente chegue a US$ 53 bilhões este ano, ou 2,3% do PIB, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação.

Investimentos diretos

A entrada de Investimentos Diretos no País (IDP) somou US$ 6,269 bilhões em junho, informou o Banco Central. Em junho de 2023, o montante havia sido de US$ 1,950 bilhão. Em maio deste ano, o fluxo de IDP foi positivo em US$ 3,023 bilhões.

O resultado do mês ficou acima do teto das expectativas da pesquisa Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de US$ 1,300 bilhão a US$ 5,200 bilhões. A mediana da pesquisa era de US$ 3,300 bilhões.

A entrada de IDP soma US$ 36,504 bilhões em 2024, até junho. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante é de US$ 70,325 bilhões, o equivalente a 3,15% do Produto Interno Bruto (PIB).

BRASÍLIA - O Brasil teve déficit de US$ 4,029 bilhões na conta corrente em junho, informou o Banco Central. Em maio, houve déficit de US$ 3,400 bilhões. O resultado para o mês foi pior do que indicado pela mediana da pesquisa Estadão/Broadcast, que projetava rombo de US$ 3,300 bilhões. As estimativas do mercado, todas de déficit, variavam de US$ 6,300 bilhões a US$ 1,200 bilhão.

A balança comercial teve superávit de US$ 6,044 bilhões em junho, segundo a metodologia do BC. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,144 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,166 bilhões. A conta financeira teve déficit de US$ 4,597 bilhões.

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou que o déficit em conta corrente de junho é o maior para o mês desde 2014, quando foi registrado um rombo de US$ 5,4 bilhões. Ele também destacou que a redução no superávit comercial no mês de junho foi o menor resultado para o mês desde 2019.

“Há uma ligeira redução nas exportações, um aumento nas importações, os dois movimentos são no mesmo sentido de redução do superávit comercial. No caso das exportações, temos uma desaceleração na quantidade exportada, crescendo com taxas menores e uma redução nos preços. No caso das importações, temos um aumento também na quantidade de mercadorias importadas”, disse, destacando a importação de veículos, especialmente veículos elétricos.

Banco Central calculou que o setor de serviços foi o principal responsável pelo resultado Foto: André Dusek / Estadão

Rocha destacou que o déficit foi puxado pela conta de serviços. Ele ressaltou que o resultado, negativo em US$ 18,691 bilhões, é “bastante baixo”. “A principal rubrica que contribuiu para o aumento do déficit acumulado no primeiro semestre foi a rubrica de serviços, com aumento de 27,3% no déficit de serviços. Já o superávit comercial se reduziu 9,9%”, explicou.

Apesar da redução do superávit, causada por um crescimento maior das importações do que o avanço das exportações, ainda assim as exportações no acumulado do primeiro semestre cresceram 0,6%. “Esse valor exportado no primeiro semestre de US$ 69,2 bilhões é o maior da série histórica do Banco Central para primeiros semestres de cada ano”, disse.

“O déficit externo do País permanece em valores baixo — ainda que a gente tenha visto aumento nos últimos quatro meses — e permanece sendo integralmente financiado pelo ingresso de capitais estrangeiros de longo prazo, especialmente os Investimentos Diretos no País, mostrando uma tranquilidade muito grande das contas externas brasileiras”, completou.

O déficit da conta corrente soma US$ 18,691 bilhões em 2024, até junho, e US$ 31,453 bilhões em 12 meses — o equivalente a 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC espera que o déficit em conta corrente chegue a US$ 53 bilhões este ano, ou 2,3% do PIB, conforme o último Relatório Trimestral de Inflação.

Investimentos diretos

A entrada de Investimentos Diretos no País (IDP) somou US$ 6,269 bilhões em junho, informou o Banco Central. Em junho de 2023, o montante havia sido de US$ 1,950 bilhão. Em maio deste ano, o fluxo de IDP foi positivo em US$ 3,023 bilhões.

O resultado do mês ficou acima do teto das expectativas da pesquisa Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de US$ 1,300 bilhão a US$ 5,200 bilhões. A mediana da pesquisa era de US$ 3,300 bilhões.

A entrada de IDP soma US$ 36,504 bilhões em 2024, até junho. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante é de US$ 70,325 bilhões, o equivalente a 3,15% do Produto Interno Bruto (PIB).

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