Brasil tem que deixar ‘narrativa de tragédia’ ambiental e parar de pedir dinheiro, diz ex-ministra


Para Izabella Teixeira, que comandou a pasta do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma, País tem capacidade de construir estratégias econômicas na área e oferecer soluções ao mundo

Por Beatriz Capirazi
Atualização:

Para que o Brasil se desenvolva rumo a uma economia verde, é preciso mudar o discurso adotado hoje e abandonar uma “narrativa sobre tragédia”. A avaliação é da ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016) e consultora do BNDES, Izabella Teixeira.

“A narrativa não pode ser sobre tragédia. O Brasil precisa ter estratégias econômicas. Acho que a gente tem que correr atrás de dinheiro e parar de pedir dinheiro. Temos que oferecer projetos, ter a capacidade de estruturar, de estar comprometido, e tudo isso é baseado em educação. O mundo quer um provedor de soluções”, afirmou durante o evento SustainBiz Experience by Kearney, nesta sexta-feira, 30, em São Paulo. Para ela, essa mudança de atitude fará o País se desenvolver e se tornar um ator global de destaque.

Teixeira, que também é representante do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente, ainda destaca que o desenvolvimento para uma economia verde depende não só do setor privado, que, segundo ela, precisa “organizar melhor as suas agendas” para levar planos mais bem elaborados para Brasília, mas também do poder público.

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Para Izabella Teixeira, que comandou a pasta do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma, País tem capacidade de construir estratégias econômicas na área e oferecer soluções ao mundo.  Foto: Emilie Madi/ Reuters

“Temos um Congresso muito complicado, parece que é até pior do que o antigo. Eles têm que entender que é uma agenda de desenvolvimento e não uma agenda de ambientalismo. Lamentavelmente, parte dos nossos colegas acham que são reservas de mercado”, afirmou a ex-ministra, destacando que, neste papel, a sociedade precisa se desenvolver para uma “economia de bem-estar”, acolhendo as novas economias. “Não começa em Brasília e termina em Brasília. É sobre o Brasil todo.”

Potencial brasileiro

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Ainda no evento, ela destacou que o Brasil e o mundo já vivem as consequências de ações não sustentáveis adotadas historicamente pelas empresas, destacando que o Brasil tem, sim, possibilidades viáveis para desenvolver a bioeconomia no País de forma estruturada.

“Somos um dos poucos países que tem alternativas e que ainda tem o benefício de poder ajudar os outros”, disse.

Para que o Brasil se desenvolva rumo a uma economia verde, é preciso mudar o discurso adotado hoje e abandonar uma “narrativa sobre tragédia”. A avaliação é da ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016) e consultora do BNDES, Izabella Teixeira.

“A narrativa não pode ser sobre tragédia. O Brasil precisa ter estratégias econômicas. Acho que a gente tem que correr atrás de dinheiro e parar de pedir dinheiro. Temos que oferecer projetos, ter a capacidade de estruturar, de estar comprometido, e tudo isso é baseado em educação. O mundo quer um provedor de soluções”, afirmou durante o evento SustainBiz Experience by Kearney, nesta sexta-feira, 30, em São Paulo. Para ela, essa mudança de atitude fará o País se desenvolver e se tornar um ator global de destaque.

Teixeira, que também é representante do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente, ainda destaca que o desenvolvimento para uma economia verde depende não só do setor privado, que, segundo ela, precisa “organizar melhor as suas agendas” para levar planos mais bem elaborados para Brasília, mas também do poder público.

Para Izabella Teixeira, que comandou a pasta do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma, País tem capacidade de construir estratégias econômicas na área e oferecer soluções ao mundo.  Foto: Emilie Madi/ Reuters

“Temos um Congresso muito complicado, parece que é até pior do que o antigo. Eles têm que entender que é uma agenda de desenvolvimento e não uma agenda de ambientalismo. Lamentavelmente, parte dos nossos colegas acham que são reservas de mercado”, afirmou a ex-ministra, destacando que, neste papel, a sociedade precisa se desenvolver para uma “economia de bem-estar”, acolhendo as novas economias. “Não começa em Brasília e termina em Brasília. É sobre o Brasil todo.”

Potencial brasileiro

Ainda no evento, ela destacou que o Brasil e o mundo já vivem as consequências de ações não sustentáveis adotadas historicamente pelas empresas, destacando que o Brasil tem, sim, possibilidades viáveis para desenvolver a bioeconomia no País de forma estruturada.

“Somos um dos poucos países que tem alternativas e que ainda tem o benefício de poder ajudar os outros”, disse.

Para que o Brasil se desenvolva rumo a uma economia verde, é preciso mudar o discurso adotado hoje e abandonar uma “narrativa sobre tragédia”. A avaliação é da ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016) e consultora do BNDES, Izabella Teixeira.

“A narrativa não pode ser sobre tragédia. O Brasil precisa ter estratégias econômicas. Acho que a gente tem que correr atrás de dinheiro e parar de pedir dinheiro. Temos que oferecer projetos, ter a capacidade de estruturar, de estar comprometido, e tudo isso é baseado em educação. O mundo quer um provedor de soluções”, afirmou durante o evento SustainBiz Experience by Kearney, nesta sexta-feira, 30, em São Paulo. Para ela, essa mudança de atitude fará o País se desenvolver e se tornar um ator global de destaque.

Teixeira, que também é representante do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente, ainda destaca que o desenvolvimento para uma economia verde depende não só do setor privado, que, segundo ela, precisa “organizar melhor as suas agendas” para levar planos mais bem elaborados para Brasília, mas também do poder público.

Para Izabella Teixeira, que comandou a pasta do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma, País tem capacidade de construir estratégias econômicas na área e oferecer soluções ao mundo.  Foto: Emilie Madi/ Reuters

“Temos um Congresso muito complicado, parece que é até pior do que o antigo. Eles têm que entender que é uma agenda de desenvolvimento e não uma agenda de ambientalismo. Lamentavelmente, parte dos nossos colegas acham que são reservas de mercado”, afirmou a ex-ministra, destacando que, neste papel, a sociedade precisa se desenvolver para uma “economia de bem-estar”, acolhendo as novas economias. “Não começa em Brasília e termina em Brasília. É sobre o Brasil todo.”

Potencial brasileiro

Ainda no evento, ela destacou que o Brasil e o mundo já vivem as consequências de ações não sustentáveis adotadas historicamente pelas empresas, destacando que o Brasil tem, sim, possibilidades viáveis para desenvolver a bioeconomia no País de forma estruturada.

“Somos um dos poucos países que tem alternativas e que ainda tem o benefício de poder ajudar os outros”, disse.

Para que o Brasil se desenvolva rumo a uma economia verde, é preciso mudar o discurso adotado hoje e abandonar uma “narrativa sobre tragédia”. A avaliação é da ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016) e consultora do BNDES, Izabella Teixeira.

“A narrativa não pode ser sobre tragédia. O Brasil precisa ter estratégias econômicas. Acho que a gente tem que correr atrás de dinheiro e parar de pedir dinheiro. Temos que oferecer projetos, ter a capacidade de estruturar, de estar comprometido, e tudo isso é baseado em educação. O mundo quer um provedor de soluções”, afirmou durante o evento SustainBiz Experience by Kearney, nesta sexta-feira, 30, em São Paulo. Para ela, essa mudança de atitude fará o País se desenvolver e se tornar um ator global de destaque.

Teixeira, que também é representante do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente, ainda destaca que o desenvolvimento para uma economia verde depende não só do setor privado, que, segundo ela, precisa “organizar melhor as suas agendas” para levar planos mais bem elaborados para Brasília, mas também do poder público.

Para Izabella Teixeira, que comandou a pasta do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma, País tem capacidade de construir estratégias econômicas na área e oferecer soluções ao mundo.  Foto: Emilie Madi/ Reuters

“Temos um Congresso muito complicado, parece que é até pior do que o antigo. Eles têm que entender que é uma agenda de desenvolvimento e não uma agenda de ambientalismo. Lamentavelmente, parte dos nossos colegas acham que são reservas de mercado”, afirmou a ex-ministra, destacando que, neste papel, a sociedade precisa se desenvolver para uma “economia de bem-estar”, acolhendo as novas economias. “Não começa em Brasília e termina em Brasília. É sobre o Brasil todo.”

Potencial brasileiro

Ainda no evento, ela destacou que o Brasil e o mundo já vivem as consequências de ações não sustentáveis adotadas historicamente pelas empresas, destacando que o Brasil tem, sim, possibilidades viáveis para desenvolver a bioeconomia no País de forma estruturada.

“Somos um dos poucos países que tem alternativas e que ainda tem o benefício de poder ajudar os outros”, disse.

Para que o Brasil se desenvolva rumo a uma economia verde, é preciso mudar o discurso adotado hoje e abandonar uma “narrativa sobre tragédia”. A avaliação é da ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016) e consultora do BNDES, Izabella Teixeira.

“A narrativa não pode ser sobre tragédia. O Brasil precisa ter estratégias econômicas. Acho que a gente tem que correr atrás de dinheiro e parar de pedir dinheiro. Temos que oferecer projetos, ter a capacidade de estruturar, de estar comprometido, e tudo isso é baseado em educação. O mundo quer um provedor de soluções”, afirmou durante o evento SustainBiz Experience by Kearney, nesta sexta-feira, 30, em São Paulo. Para ela, essa mudança de atitude fará o País se desenvolver e se tornar um ator global de destaque.

Teixeira, que também é representante do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente, ainda destaca que o desenvolvimento para uma economia verde depende não só do setor privado, que, segundo ela, precisa “organizar melhor as suas agendas” para levar planos mais bem elaborados para Brasília, mas também do poder público.

Para Izabella Teixeira, que comandou a pasta do Meio Ambiente nos governos Lula e Dilma, País tem capacidade de construir estratégias econômicas na área e oferecer soluções ao mundo.  Foto: Emilie Madi/ Reuters

“Temos um Congresso muito complicado, parece que é até pior do que o antigo. Eles têm que entender que é uma agenda de desenvolvimento e não uma agenda de ambientalismo. Lamentavelmente, parte dos nossos colegas acham que são reservas de mercado”, afirmou a ex-ministra, destacando que, neste papel, a sociedade precisa se desenvolver para uma “economia de bem-estar”, acolhendo as novas economias. “Não começa em Brasília e termina em Brasília. É sobre o Brasil todo.”

Potencial brasileiro

Ainda no evento, ela destacou que o Brasil e o mundo já vivem as consequências de ações não sustentáveis adotadas historicamente pelas empresas, destacando que o Brasil tem, sim, possibilidades viáveis para desenvolver a bioeconomia no País de forma estruturada.

“Somos um dos poucos países que tem alternativas e que ainda tem o benefício de poder ajudar os outros”, disse.

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