RIO - O Brasil entrou pela primeira vez no ranking dos dez países que mais geraram emprego no setor de energia solar fotovoltaica em 2019, ficando em oitavo lugar e deixando para trás líderes históricos do segmento, como Alemanha e Reino Unido, informou na última segunda-feira, 5, a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).
O ranking é elaborado pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), que em relatório mostrou que o setor de energia renovável gerou 11,5 milhões empregos no mundo em 2019, com a participação majoritária da indústria solar fotovoltaica em 3,8 milhões de postos de trabalho, um terço do total.
O Brasil gerou mais de 43 mil empregos no setor solar fotovoltaico no ano passado, mas, segundo a levantamento da Absolar, baseado em premissas mais abrangentes e que incorporam todos os elos da cadeia de valor do setor com operações no País, a contratação total em 2019 atingiu a marca de 60 mil trabalhadores.
“De acordo com o estudo, no quesito igualdade de oportunidades, o setor de renováveis é mais inclusivo e equilibrado em relação ao gênero, com as mulheres representando 32% dos postos, valor significativamente superior ao encontrado no setor de combustíveis fósseis, em que a representatividade feminina é de apenas 21%”, disse a Absolar em nota.
Segundo o presidente da entidade, Rodrigo Sauaia, a energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Brasil e dos demais países.