Com 61 mil novos postos em fevereiro, País fecha o bimestre no azul pela 1ª vez em quatro anos


Resultado foi puxado pelo setor de serviços e pela indústria; saldo em 12 meses até fevereiro ficou positivo em 102.494 vagas com carteira assinada

Por Fernando Nakagawa

BRASÍLIA - html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } O Brasil registrou a criação de 61.188 novas vagas com carteira assinada em fevereiro de 2018, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho. O resultado é o melhor para o mês desde 2014, quando foram criadas 260.823 vagas. Em fevereiro de 2017, foram criados 35.612 postos de trabalho.

O resultado de fevereiro ficou abaixo do intervalo de 15 estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variava entre criação de 90 mil a 170 mil postos de trabalho com carteira assinada, com mediana de 135 mil novos empregos.

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Durante a recessão, entre 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais Foto: Nilton Fukuda/Estadão - 28/5/2015

O resultado de fevereiro decorre de 1,274 milhão de admissões e de 1,213 milhão de demissões. O dado inclui os contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial. Com esse resultado mais os ajustes feitos em meses anteriores – que incorporam declarações de contratação ou demissão feitas fora do prazo 0û, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo em 102.494 vagas geradas entre março de 2017 e o mês passado.

+ JOSÉ MÁRCIO CAMARGO: Desemprego, inflação e reformas

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Setores. O setor de serviços e a indústria lideraram a geração de empregos formais no mês de fevereiro. Segundo o Caged, os serviços terminaram o mês passado com 65.920 novos postos de trabalho com carteira assinada. Em seguida, a indústria de transformação aparece com a geração de 17.363 novos empregos formais. Entre os demais setores que terminaram o mês com contratações, em terceiro aparece a administração pública, com 9.553 novos empregos no mês. Serviços industriais de utilização pública (+629 vagas) e a indústria extrativa mineral (+315 empregos) também terminaram o mês com novos empregos. Por outro lado, o comércio terminou mais um mês com demissões. Ao todo, foram fechadao 25.247 empregos com carteira assinada no mês passado. O setor agropecuário, com 3.738 demissões, e a construção civil, com o encerramento de 3.607 empregos formais, também terminaram o mês com menos empregos que em janeiro.

À procura de uma vaga

1 | 14

"Transformei um sonho em Plano A"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
2 | 14

"A crise nos deixou sem horizontes"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
3 | 14

"As empresas nem chamam para seleção"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
4 | 14

"Sei que não será fácil, mas preciso tentar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
5 | 14

"Seguro-desemprego vai para quitar casa"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
6 | 14

"Quem me procurava por estética sumiu"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
7 | 14

"Mercado de trabalho nunca foi fácil"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
8 | 14

"Ninguém está seguro nessa crise"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
9 | 14

"Sinto muita saudade de poder cozinhar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
10 | 14

"Quem ia reformar a casa decidiu adiar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
11 | 14

"Sinto que ainda tenho muito a contribuir"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
12 | 14

"Patrão não pensa duas vezes antes de cortar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
13 | 14

"Todos se planejaram para outra coisa"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
14 | 14

"Tudo virou uma fábrica de nãos"

Foto: Hélvio Romero/Estadão

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Veja as 5 profissões mais afetadas pela reforma trabalhista

1 | 7

Médicos e enfermeiros

Foto: Darko Stojanovic/Pixabay
2 | 7

Garçons e cozinheiros

Foto: Daniel Teixeira|Estadão
3 | 7

Operários

Foto: Gabriela Biló/Estadão
4 | 7

Consultores, auditores e fiscais

5 | 7

Profissionais de TI

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
6 | 7

Mudança

Foto: Estadão
7 | 7

MP

Foto: Andre Dusek/Estadão

Crise. Durante a recessão, entre 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais. No ano passado, o mercado de trabalho melhorou, mas não escapou de um resultado negativo de 20,8 mil postos fechados.

Para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que espera uma geração de vagas formais superior a 2 milhões. Já estudo técnico do Ministério do Trabalho projeta um avanço de 1,8 milhão de postos. A melhora do emprego tem ganhado destaque no discurso do governo, depois do engavetamento da reforma da Previdência.

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O resultado de fevereiro ficou abaixo do intervalo de 15 estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variava entre criação de 90 mil a 170 mil postos de trabalho com carteira assinada, com mediana de 135 mil novos empregos.

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Durante a recessão, entre 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais Foto: Nilton Fukuda/Estadão - 28/5/2015

O resultado de fevereiro decorre de 1,274 milhão de admissões e de 1,213 milhão de demissões. O dado inclui os contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial. Com esse resultado mais os ajustes feitos em meses anteriores – que incorporam declarações de contratação ou demissão feitas fora do prazo 0û, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo em 102.494 vagas geradas entre março de 2017 e o mês passado.

+ JOSÉ MÁRCIO CAMARGO: Desemprego, inflação e reformas

Setores. O setor de serviços e a indústria lideraram a geração de empregos formais no mês de fevereiro. Segundo o Caged, os serviços terminaram o mês passado com 65.920 novos postos de trabalho com carteira assinada. Em seguida, a indústria de transformação aparece com a geração de 17.363 novos empregos formais. Entre os demais setores que terminaram o mês com contratações, em terceiro aparece a administração pública, com 9.553 novos empregos no mês. Serviços industriais de utilização pública (+629 vagas) e a indústria extrativa mineral (+315 empregos) também terminaram o mês com novos empregos. Por outro lado, o comércio terminou mais um mês com demissões. Ao todo, foram fechadao 25.247 empregos com carteira assinada no mês passado. O setor agropecuário, com 3.738 demissões, e a construção civil, com o encerramento de 3.607 empregos formais, também terminaram o mês com menos empregos que em janeiro.

À procura de uma vaga

1 | 14

"Transformei um sonho em Plano A"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
2 | 14

"A crise nos deixou sem horizontes"

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3 | 14

"As empresas nem chamam para seleção"

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4 | 14

"Sei que não será fácil, mas preciso tentar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
5 | 14

"Seguro-desemprego vai para quitar casa"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
6 | 14

"Quem me procurava por estética sumiu"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
7 | 14

"Mercado de trabalho nunca foi fácil"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
8 | 14

"Ninguém está seguro nessa crise"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
9 | 14

"Sinto muita saudade de poder cozinhar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
10 | 14

"Quem ia reformar a casa decidiu adiar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
11 | 14

"Sinto que ainda tenho muito a contribuir"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
12 | 14

"Patrão não pensa duas vezes antes de cortar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
13 | 14

"Todos se planejaram para outra coisa"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
14 | 14

"Tudo virou uma fábrica de nãos"

Foto: Hélvio Romero/Estadão

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1 | 7

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Foto: Darko Stojanovic/Pixabay
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3 | 7

Operários

Foto: Gabriela Biló/Estadão
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Consultores, auditores e fiscais

5 | 7

Profissionais de TI

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
6 | 7

Mudança

Foto: Estadão
7 | 7

MP

Foto: Andre Dusek/Estadão

Crise. Durante a recessão, entre 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais. No ano passado, o mercado de trabalho melhorou, mas não escapou de um resultado negativo de 20,8 mil postos fechados.

Para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que espera uma geração de vagas formais superior a 2 milhões. Já estudo técnico do Ministério do Trabalho projeta um avanço de 1,8 milhão de postos. A melhora do emprego tem ganhado destaque no discurso do governo, depois do engavetamento da reforma da Previdência.

 

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O resultado de fevereiro ficou abaixo do intervalo de 15 estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variava entre criação de 90 mil a 170 mil postos de trabalho com carteira assinada, com mediana de 135 mil novos empregos.

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Durante a recessão, entre 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais Foto: Nilton Fukuda/Estadão - 28/5/2015

O resultado de fevereiro decorre de 1,274 milhão de admissões e de 1,213 milhão de demissões. O dado inclui os contratos firmados já sob as novas modalidades previstas na reforma trabalhista, como a jornada intermitente e a jornada parcial. Com esse resultado mais os ajustes feitos em meses anteriores – que incorporam declarações de contratação ou demissão feitas fora do prazo 0û, o saldo do Caged em 12 meses ficou positivo em 102.494 vagas geradas entre março de 2017 e o mês passado.

+ JOSÉ MÁRCIO CAMARGO: Desemprego, inflação e reformas

Setores. O setor de serviços e a indústria lideraram a geração de empregos formais no mês de fevereiro. Segundo o Caged, os serviços terminaram o mês passado com 65.920 novos postos de trabalho com carteira assinada. Em seguida, a indústria de transformação aparece com a geração de 17.363 novos empregos formais. Entre os demais setores que terminaram o mês com contratações, em terceiro aparece a administração pública, com 9.553 novos empregos no mês. Serviços industriais de utilização pública (+629 vagas) e a indústria extrativa mineral (+315 empregos) também terminaram o mês com novos empregos. Por outro lado, o comércio terminou mais um mês com demissões. Ao todo, foram fechadao 25.247 empregos com carteira assinada no mês passado. O setor agropecuário, com 3.738 demissões, e a construção civil, com o encerramento de 3.607 empregos formais, também terminaram o mês com menos empregos que em janeiro.

À procura de uma vaga

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"Transformei um sonho em Plano A"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
2 | 14

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3 | 14

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4 | 14

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8 | 14

"Ninguém está seguro nessa crise"

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"Sinto muita saudade de poder cozinhar"

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"Quem ia reformar a casa decidiu adiar"

Foto: Hélvio Romero/Estadão
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"Sinto que ainda tenho muito a contribuir"

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"Patrão não pensa duas vezes antes de cortar"

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"Todos se planejaram para outra coisa"

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14 | 14

"Tudo virou uma fábrica de nãos"

Foto: Hélvio Romero/Estadão

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3 | 7

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5 | 7

Profissionais de TI

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
6 | 7

Mudança

Foto: Estadão
7 | 7

MP

Foto: Andre Dusek/Estadão

Crise. Durante a recessão, entre 2015 e 2016, o País eliminou mais de 3,5 milhões de vagas formais. No ano passado, o mercado de trabalho melhorou, mas não escapou de um resultado negativo de 20,8 mil postos fechados.

Para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que espera uma geração de vagas formais superior a 2 milhões. Já estudo técnico do Ministério do Trabalho projeta um avanço de 1,8 milhão de postos. A melhora do emprego tem ganhado destaque no discurso do governo, depois do engavetamento da reforma da Previdência.

 

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