Brasil tem um problema que é uma taxa de juros muito alta, diz Lula


‘Já fomos a sexta economia do mundo e retrocedemos para a 12ª’, afirmou presidente em Portugal

Por Cristina Canas

EM LISBOA (PORTUGAL) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu nesta segunda-feira, 24, a uma plateia de empresários brasileiros e portugueses, em Portugal, que o “Brasil tem um problema que é a taxa de juros muito alta”. O presidente disse que esse nível de juros - Selic em 13,75% ao ano - desestimula investimentos e impede o consumo. Em seguida, Lula defendeu um ciclo de estímulo à economia que passe pelo consumo das classes menos favorecidas.

No raciocínio do presidente, com juros baixos e aumento de consumo, o ciclo virtuoso da economia será restabelecido. “A solução do Brasil é colocar o pobre para comprar. Já fizemos isso uma vez e vamos fazer de novo”, disse.

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Durante toda a sua fala no Fórum Empresarial, que acontece em Matosinhos, norte de Portugal, Lula frisou que quer parcerias com os empresários brasileiros e estrangeiros para promover o crescimento e o desenvolvimento do Brasil. Nesse sentido, voltou a avisar que não venderá empresas públicas. “O que queremos é parcerias. Vendemos empresas públicas para pagar juros e os serviços não melhoraram”, afirmou. Em seguida, o presidente criticou a privatização da Eletrobrás: “foi vendida e a primeira coisa que fez foi aumentar os salários da diretoria”.

O presidente afirmou aos empresários que irá promover a estabilidade política, social e jurídica, criando um ambiente para atrair investimentos. “Já fomos a sexta economia do mundo e retrocedemos para a 12ª. Vamos retomar pois o Brasil está pronto para ser grande, importante e atraente”, disse, acrescentando que passou os três primeiros meses de seu terceiro mandato restabelecendo políticas sociais, de ensino, que tinham sido “destruídas nos últimos quatro anos”.

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“Em 3 meses, preparamos o Brasil para um salto de qualidade. Voltamos a governar para fazer o Brasil retomar a importância. Não podemos ficar trancados a quatro chaves e vamos fazer o Brasil retomar sua importância.”

Lula citou diversas áreas e setores em que o Brasil apresenta destaque e excelência e destacou o segmento de energia renovável, onde Portugal está bastante presente. “O Brasil tem 80% de energia limpa”, disse, lembrando também que este ano serão feitos R$ 23 bilhões de investimentos em infraestrutura.

O presidente Lula participa de evento em Matosinhos (Portugal) Foto: Fernando Veludo/EFE/EPA
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O presidente afirmou ainda que uma das decisões desta visita foi a criação de uma agência da Apex em Lisboa e voltou a repetir que, depois de seis anos afastado do mundo, o Brasil está de volta ao cenário internacional.

EM LISBOA (PORTUGAL) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu nesta segunda-feira, 24, a uma plateia de empresários brasileiros e portugueses, em Portugal, que o “Brasil tem um problema que é a taxa de juros muito alta”. O presidente disse que esse nível de juros - Selic em 13,75% ao ano - desestimula investimentos e impede o consumo. Em seguida, Lula defendeu um ciclo de estímulo à economia que passe pelo consumo das classes menos favorecidas.

No raciocínio do presidente, com juros baixos e aumento de consumo, o ciclo virtuoso da economia será restabelecido. “A solução do Brasil é colocar o pobre para comprar. Já fizemos isso uma vez e vamos fazer de novo”, disse.

Durante toda a sua fala no Fórum Empresarial, que acontece em Matosinhos, norte de Portugal, Lula frisou que quer parcerias com os empresários brasileiros e estrangeiros para promover o crescimento e o desenvolvimento do Brasil. Nesse sentido, voltou a avisar que não venderá empresas públicas. “O que queremos é parcerias. Vendemos empresas públicas para pagar juros e os serviços não melhoraram”, afirmou. Em seguida, o presidente criticou a privatização da Eletrobrás: “foi vendida e a primeira coisa que fez foi aumentar os salários da diretoria”.

O presidente afirmou aos empresários que irá promover a estabilidade política, social e jurídica, criando um ambiente para atrair investimentos. “Já fomos a sexta economia do mundo e retrocedemos para a 12ª. Vamos retomar pois o Brasil está pronto para ser grande, importante e atraente”, disse, acrescentando que passou os três primeiros meses de seu terceiro mandato restabelecendo políticas sociais, de ensino, que tinham sido “destruídas nos últimos quatro anos”.

“Em 3 meses, preparamos o Brasil para um salto de qualidade. Voltamos a governar para fazer o Brasil retomar a importância. Não podemos ficar trancados a quatro chaves e vamos fazer o Brasil retomar sua importância.”

Lula citou diversas áreas e setores em que o Brasil apresenta destaque e excelência e destacou o segmento de energia renovável, onde Portugal está bastante presente. “O Brasil tem 80% de energia limpa”, disse, lembrando também que este ano serão feitos R$ 23 bilhões de investimentos em infraestrutura.

O presidente Lula participa de evento em Matosinhos (Portugal) Foto: Fernando Veludo/EFE/EPA

O presidente afirmou ainda que uma das decisões desta visita foi a criação de uma agência da Apex em Lisboa e voltou a repetir que, depois de seis anos afastado do mundo, o Brasil está de volta ao cenário internacional.

EM LISBOA (PORTUGAL) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu nesta segunda-feira, 24, a uma plateia de empresários brasileiros e portugueses, em Portugal, que o “Brasil tem um problema que é a taxa de juros muito alta”. O presidente disse que esse nível de juros - Selic em 13,75% ao ano - desestimula investimentos e impede o consumo. Em seguida, Lula defendeu um ciclo de estímulo à economia que passe pelo consumo das classes menos favorecidas.

No raciocínio do presidente, com juros baixos e aumento de consumo, o ciclo virtuoso da economia será restabelecido. “A solução do Brasil é colocar o pobre para comprar. Já fizemos isso uma vez e vamos fazer de novo”, disse.

Durante toda a sua fala no Fórum Empresarial, que acontece em Matosinhos, norte de Portugal, Lula frisou que quer parcerias com os empresários brasileiros e estrangeiros para promover o crescimento e o desenvolvimento do Brasil. Nesse sentido, voltou a avisar que não venderá empresas públicas. “O que queremos é parcerias. Vendemos empresas públicas para pagar juros e os serviços não melhoraram”, afirmou. Em seguida, o presidente criticou a privatização da Eletrobrás: “foi vendida e a primeira coisa que fez foi aumentar os salários da diretoria”.

O presidente afirmou aos empresários que irá promover a estabilidade política, social e jurídica, criando um ambiente para atrair investimentos. “Já fomos a sexta economia do mundo e retrocedemos para a 12ª. Vamos retomar pois o Brasil está pronto para ser grande, importante e atraente”, disse, acrescentando que passou os três primeiros meses de seu terceiro mandato restabelecendo políticas sociais, de ensino, que tinham sido “destruídas nos últimos quatro anos”.

“Em 3 meses, preparamos o Brasil para um salto de qualidade. Voltamos a governar para fazer o Brasil retomar a importância. Não podemos ficar trancados a quatro chaves e vamos fazer o Brasil retomar sua importância.”

Lula citou diversas áreas e setores em que o Brasil apresenta destaque e excelência e destacou o segmento de energia renovável, onde Portugal está bastante presente. “O Brasil tem 80% de energia limpa”, disse, lembrando também que este ano serão feitos R$ 23 bilhões de investimentos em infraestrutura.

O presidente Lula participa de evento em Matosinhos (Portugal) Foto: Fernando Veludo/EFE/EPA

O presidente afirmou ainda que uma das decisões desta visita foi a criação de uma agência da Apex em Lisboa e voltou a repetir que, depois de seis anos afastado do mundo, o Brasil está de volta ao cenário internacional.

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