Brasil é quase ‘Miss Universo’ entre os países emergentes, diz diretora do JPMorgan


Estrategista do banco fez comentário em relação à atração de investimentos globais: ‘Brasil é mais barato que seus concorrentes’, diz

Por Daniel Tozzi Mendes
Atualização:

Para Emy Shayo Cherman, diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, o Brasil é quase uma “Miss Universo” para a atração de investimentos globais em relação aos países emergentes.

“Temos uma China desacelerando, problemas graves na Turquia, e na Argentina inflação acima de 100%”, descreveu Shayo durante participação em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na quinta-feira, 23.

Para ela, esse cenário faz com que existam poucos mercados emergentes que chamam a atenção de investidores. “A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre somos uma boa oportunidade”, disse a diretora.

continua após a publicidade

Fluxo de investimentos

Na avaliação de Shayo, porém, ainda que haja um cenário positivo para o País, o fluxo de investimentos que parte de países desenvolvidos costuma depender das condições e da liquidez da economia dos Estados Unidos.

continua após a publicidade

Ela citou, por exemplo, que até a metade de 2023 os investimentos em países emergentes somaram US$ 40 bilhões. A partir do segundo semestre, contudo, começou a haver elevação nos juro de longo prazo nos Estados Unidos, o que fez com que US$ 35 bilhões do total de investimentos recebidos até então, “fossem embora”, segundo a diretora.

Ainda que haja um cenário positivo para o País, fluxo de investimentos de países desenvolvidos costuma depender das condições da economia dos EUA.  Foto: Rafael Arbex/Estadão

Para ela, essa fuga de capital pôde ser vista não só nos ativos de renda variável, mas principalmente na renda fixa. “Na renda fixa talvez tenha sido até pior. Faz dois anos que temos visto muita saída de renda fixa de mercados emergentes”, afirmou.

continua após a publicidade

Nesse contexto, Shayo apontou que, por mais que questões como os problemas fiscais ou de condução da política econômica, boa parte da influência sobre os preços de ativos doméstico decorre de fatores internacionais. “Eu diria até que 80% da precificação que vemos em termos de mercado, depende dos mercados lá fora acima de tudo”, salientou.

Além dos EUA, a diretora observou que o desempenho econômico da China interfere nos ativos brasileiros. “Temos visto desconfiança em como os investidores têm se posicionado sobre a China. Mas é uma situação em que o Brasil se beneficia, mas também pode se prejudicar”, atentou a diretora, citando os indícios de desaceleração do país asiático e que algumas “questões geopolíticas” podem dificultar o investimento na China.

Para Emy Shayo Cherman, diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, o Brasil é quase uma “Miss Universo” para a atração de investimentos globais em relação aos países emergentes.

“Temos uma China desacelerando, problemas graves na Turquia, e na Argentina inflação acima de 100%”, descreveu Shayo durante participação em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na quinta-feira, 23.

Para ela, esse cenário faz com que existam poucos mercados emergentes que chamam a atenção de investidores. “A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre somos uma boa oportunidade”, disse a diretora.

Fluxo de investimentos

Na avaliação de Shayo, porém, ainda que haja um cenário positivo para o País, o fluxo de investimentos que parte de países desenvolvidos costuma depender das condições e da liquidez da economia dos Estados Unidos.

Ela citou, por exemplo, que até a metade de 2023 os investimentos em países emergentes somaram US$ 40 bilhões. A partir do segundo semestre, contudo, começou a haver elevação nos juro de longo prazo nos Estados Unidos, o que fez com que US$ 35 bilhões do total de investimentos recebidos até então, “fossem embora”, segundo a diretora.

Ainda que haja um cenário positivo para o País, fluxo de investimentos de países desenvolvidos costuma depender das condições da economia dos EUA.  Foto: Rafael Arbex/Estadão

Para ela, essa fuga de capital pôde ser vista não só nos ativos de renda variável, mas principalmente na renda fixa. “Na renda fixa talvez tenha sido até pior. Faz dois anos que temos visto muita saída de renda fixa de mercados emergentes”, afirmou.

Nesse contexto, Shayo apontou que, por mais que questões como os problemas fiscais ou de condução da política econômica, boa parte da influência sobre os preços de ativos doméstico decorre de fatores internacionais. “Eu diria até que 80% da precificação que vemos em termos de mercado, depende dos mercados lá fora acima de tudo”, salientou.

Além dos EUA, a diretora observou que o desempenho econômico da China interfere nos ativos brasileiros. “Temos visto desconfiança em como os investidores têm se posicionado sobre a China. Mas é uma situação em que o Brasil se beneficia, mas também pode se prejudicar”, atentou a diretora, citando os indícios de desaceleração do país asiático e que algumas “questões geopolíticas” podem dificultar o investimento na China.

Para Emy Shayo Cherman, diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, o Brasil é quase uma “Miss Universo” para a atração de investimentos globais em relação aos países emergentes.

“Temos uma China desacelerando, problemas graves na Turquia, e na Argentina inflação acima de 100%”, descreveu Shayo durante participação em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na quinta-feira, 23.

Para ela, esse cenário faz com que existam poucos mercados emergentes que chamam a atenção de investidores. “A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre somos uma boa oportunidade”, disse a diretora.

Fluxo de investimentos

Na avaliação de Shayo, porém, ainda que haja um cenário positivo para o País, o fluxo de investimentos que parte de países desenvolvidos costuma depender das condições e da liquidez da economia dos Estados Unidos.

Ela citou, por exemplo, que até a metade de 2023 os investimentos em países emergentes somaram US$ 40 bilhões. A partir do segundo semestre, contudo, começou a haver elevação nos juro de longo prazo nos Estados Unidos, o que fez com que US$ 35 bilhões do total de investimentos recebidos até então, “fossem embora”, segundo a diretora.

Ainda que haja um cenário positivo para o País, fluxo de investimentos de países desenvolvidos costuma depender das condições da economia dos EUA.  Foto: Rafael Arbex/Estadão

Para ela, essa fuga de capital pôde ser vista não só nos ativos de renda variável, mas principalmente na renda fixa. “Na renda fixa talvez tenha sido até pior. Faz dois anos que temos visto muita saída de renda fixa de mercados emergentes”, afirmou.

Nesse contexto, Shayo apontou que, por mais que questões como os problemas fiscais ou de condução da política econômica, boa parte da influência sobre os preços de ativos doméstico decorre de fatores internacionais. “Eu diria até que 80% da precificação que vemos em termos de mercado, depende dos mercados lá fora acima de tudo”, salientou.

Além dos EUA, a diretora observou que o desempenho econômico da China interfere nos ativos brasileiros. “Temos visto desconfiança em como os investidores têm se posicionado sobre a China. Mas é uma situação em que o Brasil se beneficia, mas também pode se prejudicar”, atentou a diretora, citando os indícios de desaceleração do país asiático e que algumas “questões geopolíticas” podem dificultar o investimento na China.

Para Emy Shayo Cherman, diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, o Brasil é quase uma “Miss Universo” para a atração de investimentos globais em relação aos países emergentes.

“Temos uma China desacelerando, problemas graves na Turquia, e na Argentina inflação acima de 100%”, descreveu Shayo durante participação em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na quinta-feira, 23.

Para ela, esse cenário faz com que existam poucos mercados emergentes que chamam a atenção de investidores. “A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre somos uma boa oportunidade”, disse a diretora.

Fluxo de investimentos

Na avaliação de Shayo, porém, ainda que haja um cenário positivo para o País, o fluxo de investimentos que parte de países desenvolvidos costuma depender das condições e da liquidez da economia dos Estados Unidos.

Ela citou, por exemplo, que até a metade de 2023 os investimentos em países emergentes somaram US$ 40 bilhões. A partir do segundo semestre, contudo, começou a haver elevação nos juro de longo prazo nos Estados Unidos, o que fez com que US$ 35 bilhões do total de investimentos recebidos até então, “fossem embora”, segundo a diretora.

Ainda que haja um cenário positivo para o País, fluxo de investimentos de países desenvolvidos costuma depender das condições da economia dos EUA.  Foto: Rafael Arbex/Estadão

Para ela, essa fuga de capital pôde ser vista não só nos ativos de renda variável, mas principalmente na renda fixa. “Na renda fixa talvez tenha sido até pior. Faz dois anos que temos visto muita saída de renda fixa de mercados emergentes”, afirmou.

Nesse contexto, Shayo apontou que, por mais que questões como os problemas fiscais ou de condução da política econômica, boa parte da influência sobre os preços de ativos doméstico decorre de fatores internacionais. “Eu diria até que 80% da precificação que vemos em termos de mercado, depende dos mercados lá fora acima de tudo”, salientou.

Além dos EUA, a diretora observou que o desempenho econômico da China interfere nos ativos brasileiros. “Temos visto desconfiança em como os investidores têm se posicionado sobre a China. Mas é uma situação em que o Brasil se beneficia, mas também pode se prejudicar”, atentou a diretora, citando os indícios de desaceleração do país asiático e que algumas “questões geopolíticas” podem dificultar o investimento na China.

Para Emy Shayo Cherman, diretora e estrategista para Brasil e América Latina do JPMorgan, o Brasil é quase uma “Miss Universo” para a atração de investimentos globais em relação aos países emergentes.

“Temos uma China desacelerando, problemas graves na Turquia, e na Argentina inflação acima de 100%”, descreveu Shayo durante participação em evento da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na quinta-feira, 23.

Para ela, esse cenário faz com que existam poucos mercados emergentes que chamam a atenção de investidores. “A Índia é uma alternativa, mas é um país caro. O Brasil é mais barato que seus concorrentes. Sempre somos uma boa oportunidade”, disse a diretora.

Fluxo de investimentos

Na avaliação de Shayo, porém, ainda que haja um cenário positivo para o País, o fluxo de investimentos que parte de países desenvolvidos costuma depender das condições e da liquidez da economia dos Estados Unidos.

Ela citou, por exemplo, que até a metade de 2023 os investimentos em países emergentes somaram US$ 40 bilhões. A partir do segundo semestre, contudo, começou a haver elevação nos juro de longo prazo nos Estados Unidos, o que fez com que US$ 35 bilhões do total de investimentos recebidos até então, “fossem embora”, segundo a diretora.

Ainda que haja um cenário positivo para o País, fluxo de investimentos de países desenvolvidos costuma depender das condições da economia dos EUA.  Foto: Rafael Arbex/Estadão

Para ela, essa fuga de capital pôde ser vista não só nos ativos de renda variável, mas principalmente na renda fixa. “Na renda fixa talvez tenha sido até pior. Faz dois anos que temos visto muita saída de renda fixa de mercados emergentes”, afirmou.

Nesse contexto, Shayo apontou que, por mais que questões como os problemas fiscais ou de condução da política econômica, boa parte da influência sobre os preços de ativos doméstico decorre de fatores internacionais. “Eu diria até que 80% da precificação que vemos em termos de mercado, depende dos mercados lá fora acima de tudo”, salientou.

Além dos EUA, a diretora observou que o desempenho econômico da China interfere nos ativos brasileiros. “Temos visto desconfiança em como os investidores têm se posicionado sobre a China. Mas é uma situação em que o Brasil se beneficia, mas também pode se prejudicar”, atentou a diretora, citando os indícios de desaceleração do país asiático e que algumas “questões geopolíticas” podem dificultar o investimento na China.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.