Brasil perde mais duas posições em ranking de competitividade e supera apenas cinco países


País ficou na 62ª colocação na lista de 2024 elaborada pela escola de negócios suíça IMD; levantamento considera indicadores estatísticos e pesquisas de opinião com empresários

Por Eduardo Laguna

O Brasil caiu mais duas posições, ficando à frente de apenas cinco países — Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela —, no ranking mundial de competitividade da escola de negócios suíça IMD (Institute for Management Development). O País ficou na 62ª colocação na lista deste ano, que foi liderada por Cingapura.

Além de ter sido ultrapassado, do ano passado para cá, por África do Sul e Mongólia, o Brasil desceu uma posição por conta da inclusão no ranking de uma economia mais competitiva: Porto Rico. O País só não caiu para as três últimas colocações, juntando-se à Argentina e à Venezuela, pela introdução de dois países menos competitivos (Nigéria e Gana), e porque o Peru despencou da 55ª para a 63ª colocação.

O levantamento considera indicadores estatísticos, que têm peso maior (dois terços) nas notas dos países, e pesquisas de opinião com executivos e empresários de diferentes setores. No Brasil, foram entrevistados mais de 100 executivos pela Fundação Dom Cabral (FDC), parceira do IMD no levantamento. Ao todo, os países são comparados em 336 indicadores.

continua após a publicidade

A edição deste ano mostra uma avaliação positiva do desempenho econômico do Brasil, principalmente em relação ao emprego e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, o País está dentre as quatro piores posições quando se olha para custo de capital, legislação trabalhista, contas públicas e barreiras tarifárias, itens que fazem parte das políticas governamentais.

Brasil perde posições em ranking de competitividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Em educação, tanto básica quanto superior, o Brasil está em penúltimo lugar no ranking. Na avaliação do acesso das empresas ao crédito, está na última colocação.

continua após a publicidade

“Estamos caindo (no ranking) porque estamos asfixiando a cadeia produtiva brasileira, o custo de capital está cada vez maior e tem muito Brasília e pouco Brasil. Também não estamos focando em ciência, tecnologia, inovação e formação de mão de obra. Estamos deixando de lado essa agenda”, comenta o professor Hugo Tadeu, diretor do núcleo de inovação e tecnologias digitais da Fundação Dom Cabral e líder da pesquisa no Brasil.

Desde 2020, quando ocupava a 56ª colocação, o Brasil já caiu seis posições no ranking, seja pela inclusão de economias mais competitivas ou por ter sido ultrapassado nesse período por países como Eslováquia, Jordânia e Croácia.

Os países nas melhores colocações no estudo — Cingapura, Suíça e Dinamarca neste ano — se destacam por políticas públicas consideradas eficazes, infraestrutura avançada e educação básica sólida, o que permite um ambiente favorável à inovação e aos investimentos.

continua após a publicidade

No caso brasileiro, avalia a Fundação Dom Cabral, os desafios para melhorar a competitividade incluem a baixa oferta de programas para a formação de gestores, a falta de eficiência no setor público e a burocracia excessiva.

“O olhar macro, do nosso crescimento, é satisfatório, mas quando vamos para o micro, há muitos desafios. Se não tivermos uma agenda estratégica para o País, vamos continuar amargando essas posições”, observa Tadeu.

O Brasil caiu mais duas posições, ficando à frente de apenas cinco países — Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela —, no ranking mundial de competitividade da escola de negócios suíça IMD (Institute for Management Development). O País ficou na 62ª colocação na lista deste ano, que foi liderada por Cingapura.

Além de ter sido ultrapassado, do ano passado para cá, por África do Sul e Mongólia, o Brasil desceu uma posição por conta da inclusão no ranking de uma economia mais competitiva: Porto Rico. O País só não caiu para as três últimas colocações, juntando-se à Argentina e à Venezuela, pela introdução de dois países menos competitivos (Nigéria e Gana), e porque o Peru despencou da 55ª para a 63ª colocação.

O levantamento considera indicadores estatísticos, que têm peso maior (dois terços) nas notas dos países, e pesquisas de opinião com executivos e empresários de diferentes setores. No Brasil, foram entrevistados mais de 100 executivos pela Fundação Dom Cabral (FDC), parceira do IMD no levantamento. Ao todo, os países são comparados em 336 indicadores.

A edição deste ano mostra uma avaliação positiva do desempenho econômico do Brasil, principalmente em relação ao emprego e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, o País está dentre as quatro piores posições quando se olha para custo de capital, legislação trabalhista, contas públicas e barreiras tarifárias, itens que fazem parte das políticas governamentais.

Brasil perde posições em ranking de competitividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Em educação, tanto básica quanto superior, o Brasil está em penúltimo lugar no ranking. Na avaliação do acesso das empresas ao crédito, está na última colocação.

“Estamos caindo (no ranking) porque estamos asfixiando a cadeia produtiva brasileira, o custo de capital está cada vez maior e tem muito Brasília e pouco Brasil. Também não estamos focando em ciência, tecnologia, inovação e formação de mão de obra. Estamos deixando de lado essa agenda”, comenta o professor Hugo Tadeu, diretor do núcleo de inovação e tecnologias digitais da Fundação Dom Cabral e líder da pesquisa no Brasil.

Desde 2020, quando ocupava a 56ª colocação, o Brasil já caiu seis posições no ranking, seja pela inclusão de economias mais competitivas ou por ter sido ultrapassado nesse período por países como Eslováquia, Jordânia e Croácia.

Os países nas melhores colocações no estudo — Cingapura, Suíça e Dinamarca neste ano — se destacam por políticas públicas consideradas eficazes, infraestrutura avançada e educação básica sólida, o que permite um ambiente favorável à inovação e aos investimentos.

No caso brasileiro, avalia a Fundação Dom Cabral, os desafios para melhorar a competitividade incluem a baixa oferta de programas para a formação de gestores, a falta de eficiência no setor público e a burocracia excessiva.

“O olhar macro, do nosso crescimento, é satisfatório, mas quando vamos para o micro, há muitos desafios. Se não tivermos uma agenda estratégica para o País, vamos continuar amargando essas posições”, observa Tadeu.

O Brasil caiu mais duas posições, ficando à frente de apenas cinco países — Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela —, no ranking mundial de competitividade da escola de negócios suíça IMD (Institute for Management Development). O País ficou na 62ª colocação na lista deste ano, que foi liderada por Cingapura.

Além de ter sido ultrapassado, do ano passado para cá, por África do Sul e Mongólia, o Brasil desceu uma posição por conta da inclusão no ranking de uma economia mais competitiva: Porto Rico. O País só não caiu para as três últimas colocações, juntando-se à Argentina e à Venezuela, pela introdução de dois países menos competitivos (Nigéria e Gana), e porque o Peru despencou da 55ª para a 63ª colocação.

O levantamento considera indicadores estatísticos, que têm peso maior (dois terços) nas notas dos países, e pesquisas de opinião com executivos e empresários de diferentes setores. No Brasil, foram entrevistados mais de 100 executivos pela Fundação Dom Cabral (FDC), parceira do IMD no levantamento. Ao todo, os países são comparados em 336 indicadores.

A edição deste ano mostra uma avaliação positiva do desempenho econômico do Brasil, principalmente em relação ao emprego e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, o País está dentre as quatro piores posições quando se olha para custo de capital, legislação trabalhista, contas públicas e barreiras tarifárias, itens que fazem parte das políticas governamentais.

Brasil perde posições em ranking de competitividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Em educação, tanto básica quanto superior, o Brasil está em penúltimo lugar no ranking. Na avaliação do acesso das empresas ao crédito, está na última colocação.

“Estamos caindo (no ranking) porque estamos asfixiando a cadeia produtiva brasileira, o custo de capital está cada vez maior e tem muito Brasília e pouco Brasil. Também não estamos focando em ciência, tecnologia, inovação e formação de mão de obra. Estamos deixando de lado essa agenda”, comenta o professor Hugo Tadeu, diretor do núcleo de inovação e tecnologias digitais da Fundação Dom Cabral e líder da pesquisa no Brasil.

Desde 2020, quando ocupava a 56ª colocação, o Brasil já caiu seis posições no ranking, seja pela inclusão de economias mais competitivas ou por ter sido ultrapassado nesse período por países como Eslováquia, Jordânia e Croácia.

Os países nas melhores colocações no estudo — Cingapura, Suíça e Dinamarca neste ano — se destacam por políticas públicas consideradas eficazes, infraestrutura avançada e educação básica sólida, o que permite um ambiente favorável à inovação e aos investimentos.

No caso brasileiro, avalia a Fundação Dom Cabral, os desafios para melhorar a competitividade incluem a baixa oferta de programas para a formação de gestores, a falta de eficiência no setor público e a burocracia excessiva.

“O olhar macro, do nosso crescimento, é satisfatório, mas quando vamos para o micro, há muitos desafios. Se não tivermos uma agenda estratégica para o País, vamos continuar amargando essas posições”, observa Tadeu.

O Brasil caiu mais duas posições, ficando à frente de apenas cinco países — Peru, Nigéria, Gana, Argentina e Venezuela —, no ranking mundial de competitividade da escola de negócios suíça IMD (Institute for Management Development). O País ficou na 62ª colocação na lista deste ano, que foi liderada por Cingapura.

Além de ter sido ultrapassado, do ano passado para cá, por África do Sul e Mongólia, o Brasil desceu uma posição por conta da inclusão no ranking de uma economia mais competitiva: Porto Rico. O País só não caiu para as três últimas colocações, juntando-se à Argentina e à Venezuela, pela introdução de dois países menos competitivos (Nigéria e Gana), e porque o Peru despencou da 55ª para a 63ª colocação.

O levantamento considera indicadores estatísticos, que têm peso maior (dois terços) nas notas dos países, e pesquisas de opinião com executivos e empresários de diferentes setores. No Brasil, foram entrevistados mais de 100 executivos pela Fundação Dom Cabral (FDC), parceira do IMD no levantamento. Ao todo, os países são comparados em 336 indicadores.

A edição deste ano mostra uma avaliação positiva do desempenho econômico do Brasil, principalmente em relação ao emprego e ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, o País está dentre as quatro piores posições quando se olha para custo de capital, legislação trabalhista, contas públicas e barreiras tarifárias, itens que fazem parte das políticas governamentais.

Brasil perde posições em ranking de competitividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Em educação, tanto básica quanto superior, o Brasil está em penúltimo lugar no ranking. Na avaliação do acesso das empresas ao crédito, está na última colocação.

“Estamos caindo (no ranking) porque estamos asfixiando a cadeia produtiva brasileira, o custo de capital está cada vez maior e tem muito Brasília e pouco Brasil. Também não estamos focando em ciência, tecnologia, inovação e formação de mão de obra. Estamos deixando de lado essa agenda”, comenta o professor Hugo Tadeu, diretor do núcleo de inovação e tecnologias digitais da Fundação Dom Cabral e líder da pesquisa no Brasil.

Desde 2020, quando ocupava a 56ª colocação, o Brasil já caiu seis posições no ranking, seja pela inclusão de economias mais competitivas ou por ter sido ultrapassado nesse período por países como Eslováquia, Jordânia e Croácia.

Os países nas melhores colocações no estudo — Cingapura, Suíça e Dinamarca neste ano — se destacam por políticas públicas consideradas eficazes, infraestrutura avançada e educação básica sólida, o que permite um ambiente favorável à inovação e aos investimentos.

No caso brasileiro, avalia a Fundação Dom Cabral, os desafios para melhorar a competitividade incluem a baixa oferta de programas para a formação de gestores, a falta de eficiência no setor público e a burocracia excessiva.

“O olhar macro, do nosso crescimento, é satisfatório, mas quando vamos para o micro, há muitos desafios. Se não tivermos uma agenda estratégica para o País, vamos continuar amargando essas posições”, observa Tadeu.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.