Brasil bateu recorde no número de empresas exportadoras em 2023, diz ministério


Regiões Norte e Centro-Oeste puxaram aumento, enquanto Nordeste foi a única a apresentar queda

Por Amanda Pupo

BRASÍLIA - O Brasil registrou recorde de empresas exportadoras no ano passado, com crescimento de 2% em relação a 2022. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira, 3, pela Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que apontou 28.524 firmas vendendo para o exterior em 2023. Segundo a pasta, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as que tiveram o maior aumento porcentual de novas empresas exportadoras.

No Norte, o crescimento foi de 8,8%. Na sequência, está o Centro-Oeste, com 8%; Sul, com 2,6%; e Sudeste, com 1,4%. Já no Nordeste o número de firmas exportadoras caiu 1,6%, dado puxado pelo recuo na quantidade de micro e grandes empresas participando do comércio exterior, com quedas de 3,9% e de 2,4%, respectivamente. Por outro lado, disse o MDIC, a região registrou o maior crescimento porcentual em relação às companhias exportadoras de pequeno porte, com avanço de 7,5%.

“Já entre as empresas de grande porte, a maior alta porcentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte - crescimento de 10%”, apontou o MDIC. O ministério ainda considerou que, embora o novo estudo tenha apontado para crescimento dos índices, os números absolutos mostram que ainda é grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

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Nesta quarta-feira, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram, e um dos temas do encontro foi justamente a pauta exportadora. De acordo com Haddad, eles discutiram um programa para incentivar o número de pequenos exportadores no Brasil. “Vamos verificar perfil de quem exporta e como podemos expandir rede de apoio”, disse o ministro.

Porto de Navegantes, em Santa Catarina; Sul foi a terceira região com maior crescimento nas exportações, atrás do Norte e do Centro-Oeste Foto: ANDERSON COELHO / ESTADÃO

Em nota sobre o novo estudo da Secex, Alckmin afirmou que os dados reforçam a necessidade de programas voltados para diversificar o perfil das firmas que vendem ao exterior. “É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirmou.

BRASÍLIA - O Brasil registrou recorde de empresas exportadoras no ano passado, com crescimento de 2% em relação a 2022. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira, 3, pela Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que apontou 28.524 firmas vendendo para o exterior em 2023. Segundo a pasta, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as que tiveram o maior aumento porcentual de novas empresas exportadoras.

No Norte, o crescimento foi de 8,8%. Na sequência, está o Centro-Oeste, com 8%; Sul, com 2,6%; e Sudeste, com 1,4%. Já no Nordeste o número de firmas exportadoras caiu 1,6%, dado puxado pelo recuo na quantidade de micro e grandes empresas participando do comércio exterior, com quedas de 3,9% e de 2,4%, respectivamente. Por outro lado, disse o MDIC, a região registrou o maior crescimento porcentual em relação às companhias exportadoras de pequeno porte, com avanço de 7,5%.

“Já entre as empresas de grande porte, a maior alta porcentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte - crescimento de 10%”, apontou o MDIC. O ministério ainda considerou que, embora o novo estudo tenha apontado para crescimento dos índices, os números absolutos mostram que ainda é grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

Nesta quarta-feira, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram, e um dos temas do encontro foi justamente a pauta exportadora. De acordo com Haddad, eles discutiram um programa para incentivar o número de pequenos exportadores no Brasil. “Vamos verificar perfil de quem exporta e como podemos expandir rede de apoio”, disse o ministro.

Porto de Navegantes, em Santa Catarina; Sul foi a terceira região com maior crescimento nas exportações, atrás do Norte e do Centro-Oeste Foto: ANDERSON COELHO / ESTADÃO

Em nota sobre o novo estudo da Secex, Alckmin afirmou que os dados reforçam a necessidade de programas voltados para diversificar o perfil das firmas que vendem ao exterior. “É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirmou.

BRASÍLIA - O Brasil registrou recorde de empresas exportadoras no ano passado, com crescimento de 2% em relação a 2022. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira, 3, pela Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que apontou 28.524 firmas vendendo para o exterior em 2023. Segundo a pasta, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as que tiveram o maior aumento porcentual de novas empresas exportadoras.

No Norte, o crescimento foi de 8,8%. Na sequência, está o Centro-Oeste, com 8%; Sul, com 2,6%; e Sudeste, com 1,4%. Já no Nordeste o número de firmas exportadoras caiu 1,6%, dado puxado pelo recuo na quantidade de micro e grandes empresas participando do comércio exterior, com quedas de 3,9% e de 2,4%, respectivamente. Por outro lado, disse o MDIC, a região registrou o maior crescimento porcentual em relação às companhias exportadoras de pequeno porte, com avanço de 7,5%.

“Já entre as empresas de grande porte, a maior alta porcentual se deu no Centro-Oeste (11%); enquanto as microempresas tiveram destaque no Norte - crescimento de 10%”, apontou o MDIC. O ministério ainda considerou que, embora o novo estudo tenha apontado para crescimento dos índices, os números absolutos mostram que ainda é grande a concentração de firmas exportadoras nas regiões Sudeste e Sul, sendo 83,6% no caso das microempresas, 88,3% nas pequenas e 87,7% nas médias e grandes.

Nesta quarta-feira, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram, e um dos temas do encontro foi justamente a pauta exportadora. De acordo com Haddad, eles discutiram um programa para incentivar o número de pequenos exportadores no Brasil. “Vamos verificar perfil de quem exporta e como podemos expandir rede de apoio”, disse o ministro.

Porto de Navegantes, em Santa Catarina; Sul foi a terceira região com maior crescimento nas exportações, atrás do Norte e do Centro-Oeste Foto: ANDERSON COELHO / ESTADÃO

Em nota sobre o novo estudo da Secex, Alckmin afirmou que os dados reforçam a necessidade de programas voltados para diversificar o perfil das firmas que vendem ao exterior. “É nesse sentido que lançamos no ano passado a Política Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). A ideia é justamente elevar a participação das MPEs no mercado internacional, com mais cidades de todas as regiões exportando”, afirmou.

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