Brasil tem superávit comercial de US$ 6,711 bi em junho; vendas para Argentina caem 50,8%


Resultado no mês veio acima das expectativas; no ano, saldo positivo da balança comercial brasileira é de US$ 42,31 bi

Por Amanda Pupo

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,711 bilhões em junho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgados nesta quinta-feira, 4, o valor foi alcançado com exportações de US$ 29,044 bilhões e importações de US$ 22,333 bilhões.

Na última semana de junho (24 a 30), o superávit foi de US$ 2,860 bilhões, com vendas de US$ 8,265 bilhões e compras de US$ 5,405 bilhões. No ano, o saldo positivo é de US$ 42,31 bilhões.

O resultado do último mês veio acima da mediana apontada no Estadão/Broadcast, de US$ 5,60 bilhões. As projeções variavam de US$ 4,60 bilhões a US$ 7,70 bilhões.

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Em junho, as exportações registraram baixa de 1,9% na comparação com o mesmo período em 2023, devido à queda de US$ 300 milhões (-3,7%) em agropecuária; crescimento de US$ 900 milhões (15,3%) em indústria extrativa e recuo de US$ 1,05 bilhão (-6,8%) em produtos da indústria de transformação.

Exportações do Brasil para China, Europa e Estados Unidos cresceram, mas para a Argentina tiveram queda gigantesca Foto: Anderson Coelho / Estadão

As importações tiveram aumento de 14,4% em junho ante o mesmo mês do ano passado, com crescimento de US$ 160 milhões (50,7%) em agropecuária; queda de US$ 60 milhões (-4,6%) em indústria extrativa e alta de US$ 2,72 bilhões (15,2%) em produtos da indústria de transformação.

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Exportação para a Argentina

O diretor de Planejamento e Inteligência Comercial do Mdic, Herlon Brandão, afirmou que, em junho, o Brasil registrou uma alta, mesmo que pequena, na exportação para todos os principais parceiros comerciais, mas destacou uma queda brusca nas vendas para a Argentina, de 50,8%. Para a China, a alta foi de 4,7%, União Europeia, em 3%, e para os Estados Unidos, um crescimento na exportação de 2,5%.

“É basicamente porque a demanda da Argentina caiu, reflexo do PIB, e isso diminui poder de compra da população”, destacou Brandão. Segundo o Mdic, no acumulado do ano, entre os principais produtos que contribuíram com a queda nas vendas para a Argentina em 2024 estão a soja, energia e veículos elétricos.

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Já entre os destaques positivos de exportação geral no mês de junho está o petróleo, que vem apresentando bom desempenho no ano até agora. No mês, a alta na receita obtida com as vendas de óleos brutos de petróleo foi de 32,6%, puxada por um crescimento de 31,6% no volume vendido, e de 0,8% nos preços. Com óleos combustíveis, as exportações avançaram 73,1%.

Outro destaque foi a exportação de café não torrado, que cresceu 50,6% no último mês, e a celulose, cuja receita com as vendas teve alta de 57,8% em junho.

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,711 bilhões em junho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgados nesta quinta-feira, 4, o valor foi alcançado com exportações de US$ 29,044 bilhões e importações de US$ 22,333 bilhões.

Na última semana de junho (24 a 30), o superávit foi de US$ 2,860 bilhões, com vendas de US$ 8,265 bilhões e compras de US$ 5,405 bilhões. No ano, o saldo positivo é de US$ 42,31 bilhões.

O resultado do último mês veio acima da mediana apontada no Estadão/Broadcast, de US$ 5,60 bilhões. As projeções variavam de US$ 4,60 bilhões a US$ 7,70 bilhões.

Em junho, as exportações registraram baixa de 1,9% na comparação com o mesmo período em 2023, devido à queda de US$ 300 milhões (-3,7%) em agropecuária; crescimento de US$ 900 milhões (15,3%) em indústria extrativa e recuo de US$ 1,05 bilhão (-6,8%) em produtos da indústria de transformação.

Exportações do Brasil para China, Europa e Estados Unidos cresceram, mas para a Argentina tiveram queda gigantesca Foto: Anderson Coelho / Estadão

As importações tiveram aumento de 14,4% em junho ante o mesmo mês do ano passado, com crescimento de US$ 160 milhões (50,7%) em agropecuária; queda de US$ 60 milhões (-4,6%) em indústria extrativa e alta de US$ 2,72 bilhões (15,2%) em produtos da indústria de transformação.

Exportação para a Argentina

O diretor de Planejamento e Inteligência Comercial do Mdic, Herlon Brandão, afirmou que, em junho, o Brasil registrou uma alta, mesmo que pequena, na exportação para todos os principais parceiros comerciais, mas destacou uma queda brusca nas vendas para a Argentina, de 50,8%. Para a China, a alta foi de 4,7%, União Europeia, em 3%, e para os Estados Unidos, um crescimento na exportação de 2,5%.

“É basicamente porque a demanda da Argentina caiu, reflexo do PIB, e isso diminui poder de compra da população”, destacou Brandão. Segundo o Mdic, no acumulado do ano, entre os principais produtos que contribuíram com a queda nas vendas para a Argentina em 2024 estão a soja, energia e veículos elétricos.

Já entre os destaques positivos de exportação geral no mês de junho está o petróleo, que vem apresentando bom desempenho no ano até agora. No mês, a alta na receita obtida com as vendas de óleos brutos de petróleo foi de 32,6%, puxada por um crescimento de 31,6% no volume vendido, e de 0,8% nos preços. Com óleos combustíveis, as exportações avançaram 73,1%.

Outro destaque foi a exportação de café não torrado, que cresceu 50,6% no último mês, e a celulose, cuja receita com as vendas teve alta de 57,8% em junho.

BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 6,711 bilhões em junho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgados nesta quinta-feira, 4, o valor foi alcançado com exportações de US$ 29,044 bilhões e importações de US$ 22,333 bilhões.

Na última semana de junho (24 a 30), o superávit foi de US$ 2,860 bilhões, com vendas de US$ 8,265 bilhões e compras de US$ 5,405 bilhões. No ano, o saldo positivo é de US$ 42,31 bilhões.

O resultado do último mês veio acima da mediana apontada no Estadão/Broadcast, de US$ 5,60 bilhões. As projeções variavam de US$ 4,60 bilhões a US$ 7,70 bilhões.

Em junho, as exportações registraram baixa de 1,9% na comparação com o mesmo período em 2023, devido à queda de US$ 300 milhões (-3,7%) em agropecuária; crescimento de US$ 900 milhões (15,3%) em indústria extrativa e recuo de US$ 1,05 bilhão (-6,8%) em produtos da indústria de transformação.

Exportações do Brasil para China, Europa e Estados Unidos cresceram, mas para a Argentina tiveram queda gigantesca Foto: Anderson Coelho / Estadão

As importações tiveram aumento de 14,4% em junho ante o mesmo mês do ano passado, com crescimento de US$ 160 milhões (50,7%) em agropecuária; queda de US$ 60 milhões (-4,6%) em indústria extrativa e alta de US$ 2,72 bilhões (15,2%) em produtos da indústria de transformação.

Exportação para a Argentina

O diretor de Planejamento e Inteligência Comercial do Mdic, Herlon Brandão, afirmou que, em junho, o Brasil registrou uma alta, mesmo que pequena, na exportação para todos os principais parceiros comerciais, mas destacou uma queda brusca nas vendas para a Argentina, de 50,8%. Para a China, a alta foi de 4,7%, União Europeia, em 3%, e para os Estados Unidos, um crescimento na exportação de 2,5%.

“É basicamente porque a demanda da Argentina caiu, reflexo do PIB, e isso diminui poder de compra da população”, destacou Brandão. Segundo o Mdic, no acumulado do ano, entre os principais produtos que contribuíram com a queda nas vendas para a Argentina em 2024 estão a soja, energia e veículos elétricos.

Já entre os destaques positivos de exportação geral no mês de junho está o petróleo, que vem apresentando bom desempenho no ano até agora. No mês, a alta na receita obtida com as vendas de óleos brutos de petróleo foi de 32,6%, puxada por um crescimento de 31,6% no volume vendido, e de 0,8% nos preços. Com óleos combustíveis, as exportações avançaram 73,1%.

Outro destaque foi a exportação de café não torrado, que cresceu 50,6% no último mês, e a celulose, cuja receita com as vendas teve alta de 57,8% em junho.

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