Brasileiro compra mais em atacarejo que em supermercado


Segundo a Nielsen, 46,4% dos brasileiros fazem compras em atacarejo; formato já havia superado hipermercados em 2015

Por Dayanne Sousa
Os atacarejos estão avançando em venda sobre os hipermercados Foto: Daniel Teixeira|Estadão

O formato “atacarejo” (atacado que atende o consumidor final) ultrapassou, pela primeira vez na história, o segmento de supermercados no hábito dos brasileiros. De acordo com pesquisa feita pela consultoria Nielsen, apresentada durante lançamento da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), que reúne as grandes do atacarejo, 46,4% dos domicílios fazem compras em lojas desse formato. No ano passado, o formato já havia superado os hipermercados.

De acordo com o estudo, que considerou o período de janeiro a setembro, 415 mil famílias abandonaram os hipermercados este ano. A explicação, de acordo com a diretora da Nielsen, Daniela Toledo, é a busca dos consumidores por menores preços.

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O atacarejo é o único tipo de loja que continua observando crescimento no volume de produtos vendidos este ano, de acordo com os dados do levantamento. As vendas em volume cresceram 14,4% entre janeiro e setembro de 2016 na comparação com igual período do ano passado enquanto os outros tipos de varejo juntos tiveram uma queda de 4,2% nas vendas em volume.

Parte da explicação para o crescimento é que o atacarejo vem investindo pesado em abertura de novas lojas. Em 2016, a Nielsen calcula que um terço do crescimento de vendas possa ser explicado pela abertura de novas unidades.

Esta tendência, porém, avaliou Daniela, tende a diminuir conforme o formato se torna mais maduro, com uma participação já relevante no consumo das famílias.

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Avanço. No curto prazo, no entanto, as redes têm mantido os planos de expansão. O Atacadão, que pertence ao Carrefour, vai encerrar o ano com 12 inaugurações, segundo seu presidente, Roberto Müssnich. A expectativa é manter um ritmo parecido em 2017.

No Assaí, do Grupo Pão de Açúcar (GPA), o ano se encerra com 13 inaugurações. Para 2017, serão de 6 a 8 lojas novas, além de 15 pontos de venda que vão deixar de ser hipermercados Extra para virarem atacarejos.

A rede Roldão também tem planos para expandir no próximo ano. Segundo seu presidente, Ricardo Roldão, serão ao menos seis inaugurações em 2017, fazendo a rede chegar a 36 pontos de venda.

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Para Roldão, que também preside a entidade que representa o segmento, as vendas em volume de produtos devem avançar num patamar de dois dígitos em 2017. Também conhecido como “atacado de autosserviço”, o setor tem crescido a um ritmo de 14% ao ano.

Os atacarejos estão avançando em venda sobre os hipermercados Foto: Daniel Teixeira|Estadão

O formato “atacarejo” (atacado que atende o consumidor final) ultrapassou, pela primeira vez na história, o segmento de supermercados no hábito dos brasileiros. De acordo com pesquisa feita pela consultoria Nielsen, apresentada durante lançamento da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), que reúne as grandes do atacarejo, 46,4% dos domicílios fazem compras em lojas desse formato. No ano passado, o formato já havia superado os hipermercados.

De acordo com o estudo, que considerou o período de janeiro a setembro, 415 mil famílias abandonaram os hipermercados este ano. A explicação, de acordo com a diretora da Nielsen, Daniela Toledo, é a busca dos consumidores por menores preços.

O atacarejo é o único tipo de loja que continua observando crescimento no volume de produtos vendidos este ano, de acordo com os dados do levantamento. As vendas em volume cresceram 14,4% entre janeiro e setembro de 2016 na comparação com igual período do ano passado enquanto os outros tipos de varejo juntos tiveram uma queda de 4,2% nas vendas em volume.

Parte da explicação para o crescimento é que o atacarejo vem investindo pesado em abertura de novas lojas. Em 2016, a Nielsen calcula que um terço do crescimento de vendas possa ser explicado pela abertura de novas unidades.

Esta tendência, porém, avaliou Daniela, tende a diminuir conforme o formato se torna mais maduro, com uma participação já relevante no consumo das famílias.

Avanço. No curto prazo, no entanto, as redes têm mantido os planos de expansão. O Atacadão, que pertence ao Carrefour, vai encerrar o ano com 12 inaugurações, segundo seu presidente, Roberto Müssnich. A expectativa é manter um ritmo parecido em 2017.

No Assaí, do Grupo Pão de Açúcar (GPA), o ano se encerra com 13 inaugurações. Para 2017, serão de 6 a 8 lojas novas, além de 15 pontos de venda que vão deixar de ser hipermercados Extra para virarem atacarejos.

A rede Roldão também tem planos para expandir no próximo ano. Segundo seu presidente, Ricardo Roldão, serão ao menos seis inaugurações em 2017, fazendo a rede chegar a 36 pontos de venda.

Para Roldão, que também preside a entidade que representa o segmento, as vendas em volume de produtos devem avançar num patamar de dois dígitos em 2017. Também conhecido como “atacado de autosserviço”, o setor tem crescido a um ritmo de 14% ao ano.

Os atacarejos estão avançando em venda sobre os hipermercados Foto: Daniel Teixeira|Estadão

O formato “atacarejo” (atacado que atende o consumidor final) ultrapassou, pela primeira vez na história, o segmento de supermercados no hábito dos brasileiros. De acordo com pesquisa feita pela consultoria Nielsen, apresentada durante lançamento da Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviço (Abaas), que reúne as grandes do atacarejo, 46,4% dos domicílios fazem compras em lojas desse formato. No ano passado, o formato já havia superado os hipermercados.

De acordo com o estudo, que considerou o período de janeiro a setembro, 415 mil famílias abandonaram os hipermercados este ano. A explicação, de acordo com a diretora da Nielsen, Daniela Toledo, é a busca dos consumidores por menores preços.

O atacarejo é o único tipo de loja que continua observando crescimento no volume de produtos vendidos este ano, de acordo com os dados do levantamento. As vendas em volume cresceram 14,4% entre janeiro e setembro de 2016 na comparação com igual período do ano passado enquanto os outros tipos de varejo juntos tiveram uma queda de 4,2% nas vendas em volume.

Parte da explicação para o crescimento é que o atacarejo vem investindo pesado em abertura de novas lojas. Em 2016, a Nielsen calcula que um terço do crescimento de vendas possa ser explicado pela abertura de novas unidades.

Esta tendência, porém, avaliou Daniela, tende a diminuir conforme o formato se torna mais maduro, com uma participação já relevante no consumo das famílias.

Avanço. No curto prazo, no entanto, as redes têm mantido os planos de expansão. O Atacadão, que pertence ao Carrefour, vai encerrar o ano com 12 inaugurações, segundo seu presidente, Roberto Müssnich. A expectativa é manter um ritmo parecido em 2017.

No Assaí, do Grupo Pão de Açúcar (GPA), o ano se encerra com 13 inaugurações. Para 2017, serão de 6 a 8 lojas novas, além de 15 pontos de venda que vão deixar de ser hipermercados Extra para virarem atacarejos.

A rede Roldão também tem planos para expandir no próximo ano. Segundo seu presidente, Ricardo Roldão, serão ao menos seis inaugurações em 2017, fazendo a rede chegar a 36 pontos de venda.

Para Roldão, que também preside a entidade que representa o segmento, as vendas em volume de produtos devem avançar num patamar de dois dígitos em 2017. Também conhecido como “atacado de autosserviço”, o setor tem crescido a um ritmo de 14% ao ano.

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