BTG rebate Americanas por acusação de ser conivente com rombo e diz que varejista quer desviar foco


Banco afirmou em comunicado que atribuir às instituições financeiras ‘qualquer tipo de responsabilidade neste lamentável episódio’ é uma narrativa ‘leviana’

Por Amélia Alves

Em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira, 3, o BTG Pactual reiterou “que não compactua com manobras contábeis que possam distorcer informações financeiras de quaisquer companhias com que possui relacionamento” e que “tem a firme convicção da legalidade de suas práticas e não se furtará a fazer valer todos os seus direitos neste caso”.

O posicionamento do banco é uma resposta a notícias de que a Americanas acusa o BTG Pactual de “conivência” e “culpa pelas inconsistências contábeis”.

A instituição afirmou ainda que a elaboração e a aprovação de demonstrações financeiras que espelhem a realidade da Americanas são responsabilidade “única, exclusiva e não transferível” da própria companhia e sua administração, incluindo sua diretoria e seu conselho de administração, de acordo com o comunicado.

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O banco também informa que sempre tratou as operações com Americanas “de forma transparente”, reportando os saldos das operações regularmente ao Sistema Central de Risco, mantido pelo Banco Central, sendo tais informações eram totalmente acessíveis pela empresa devedora.

Unidade das Lojas Americanas, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo  Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo 

“É completamente inconcebível alegar que o BTG Pactual compactuaria com qualquer prática que pudesse comprometer a sua exposição junto à companhia. A leviana criação de narrativas, no intuito de atribuir aos bancos qualquer tipo de responsabilidade neste lamentável episódio, tem por objetivo desviar a atenção do problema central, qual seja as inconsistências contábeis nas demonstrações financeiras das Americanas”, pontua o banco.

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O comunicado diz ainda que, passadas três semanas desde o reconhecimento, pela própria Americanas, de práticas irregulares, nenhuma atitude efetiva foi tomada, seja por seus administradores, seja por seus principais acionistas, no sentido de sanar os problemas, capitalizar a companhia ou atuar de maneira construtiva na recuperação da empresa e preservação de milhares de empregos.

As alegações da Americanas

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Em um documento judicial, a Americanas acusou o BTG Pactual de “participação, conivência e culpa” no rombo contábil de R$ 20 bilhões que levou à crise atravessada pela empresa. Na peça, obtida pelo Estadão/Broadcast, a Americanas inclui cartas de circularização do banco à PWC para embasar a afirmação. Esses documentos são uma comunicação entre as firmas de auditorias e os credores para checar dados. As afirmações são parte do recurso da Americanas ao processo do BTG no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“O BTG também teve participação nos atos que culminaram no cenário periclitante atual. Aliás, não apenas participação, mas conivência e culpa”, escreveram os advogados da varejista nos autos.

Os advogados argumentam que os auditores contratados pela Americanas encaminharam ao BTG uma “carta de circularização”, de 2021, solicitando não apenas os ativos, “mas todo e qualquer passivo, incluindo-se eventuais empréstimos bancários e garantias”. Neste caso, deveriam ser informadas também as dívidas.

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“No entanto, em sua resposta à carta de circularização da PWC, o BTG não informou qualquer passivo”, afirma a defesa da rede de lojas. Para os advogados da empresa, o banco tomou essa atitude “possivelmente por considerar tal operação de ‘Risco Sacado’ como sendo meramente comercial e não uma dívida financeira”. O risco sacado é uma linha de crédito que envolve uma triangulação entre a empresa, seus fornecedores e bancos.

Em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira, 3, o BTG Pactual reiterou “que não compactua com manobras contábeis que possam distorcer informações financeiras de quaisquer companhias com que possui relacionamento” e que “tem a firme convicção da legalidade de suas práticas e não se furtará a fazer valer todos os seus direitos neste caso”.

O posicionamento do banco é uma resposta a notícias de que a Americanas acusa o BTG Pactual de “conivência” e “culpa pelas inconsistências contábeis”.

A instituição afirmou ainda que a elaboração e a aprovação de demonstrações financeiras que espelhem a realidade da Americanas são responsabilidade “única, exclusiva e não transferível” da própria companhia e sua administração, incluindo sua diretoria e seu conselho de administração, de acordo com o comunicado.

O banco também informa que sempre tratou as operações com Americanas “de forma transparente”, reportando os saldos das operações regularmente ao Sistema Central de Risco, mantido pelo Banco Central, sendo tais informações eram totalmente acessíveis pela empresa devedora.

Unidade das Lojas Americanas, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo  Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo 

“É completamente inconcebível alegar que o BTG Pactual compactuaria com qualquer prática que pudesse comprometer a sua exposição junto à companhia. A leviana criação de narrativas, no intuito de atribuir aos bancos qualquer tipo de responsabilidade neste lamentável episódio, tem por objetivo desviar a atenção do problema central, qual seja as inconsistências contábeis nas demonstrações financeiras das Americanas”, pontua o banco.

O comunicado diz ainda que, passadas três semanas desde o reconhecimento, pela própria Americanas, de práticas irregulares, nenhuma atitude efetiva foi tomada, seja por seus administradores, seja por seus principais acionistas, no sentido de sanar os problemas, capitalizar a companhia ou atuar de maneira construtiva na recuperação da empresa e preservação de milhares de empregos.

As alegações da Americanas

Em um documento judicial, a Americanas acusou o BTG Pactual de “participação, conivência e culpa” no rombo contábil de R$ 20 bilhões que levou à crise atravessada pela empresa. Na peça, obtida pelo Estadão/Broadcast, a Americanas inclui cartas de circularização do banco à PWC para embasar a afirmação. Esses documentos são uma comunicação entre as firmas de auditorias e os credores para checar dados. As afirmações são parte do recurso da Americanas ao processo do BTG no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“O BTG também teve participação nos atos que culminaram no cenário periclitante atual. Aliás, não apenas participação, mas conivência e culpa”, escreveram os advogados da varejista nos autos.

Os advogados argumentam que os auditores contratados pela Americanas encaminharam ao BTG uma “carta de circularização”, de 2021, solicitando não apenas os ativos, “mas todo e qualquer passivo, incluindo-se eventuais empréstimos bancários e garantias”. Neste caso, deveriam ser informadas também as dívidas.

“No entanto, em sua resposta à carta de circularização da PWC, o BTG não informou qualquer passivo”, afirma a defesa da rede de lojas. Para os advogados da empresa, o banco tomou essa atitude “possivelmente por considerar tal operação de ‘Risco Sacado’ como sendo meramente comercial e não uma dívida financeira”. O risco sacado é uma linha de crédito que envolve uma triangulação entre a empresa, seus fornecedores e bancos.

Em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira, 3, o BTG Pactual reiterou “que não compactua com manobras contábeis que possam distorcer informações financeiras de quaisquer companhias com que possui relacionamento” e que “tem a firme convicção da legalidade de suas práticas e não se furtará a fazer valer todos os seus direitos neste caso”.

O posicionamento do banco é uma resposta a notícias de que a Americanas acusa o BTG Pactual de “conivência” e “culpa pelas inconsistências contábeis”.

A instituição afirmou ainda que a elaboração e a aprovação de demonstrações financeiras que espelhem a realidade da Americanas são responsabilidade “única, exclusiva e não transferível” da própria companhia e sua administração, incluindo sua diretoria e seu conselho de administração, de acordo com o comunicado.

O banco também informa que sempre tratou as operações com Americanas “de forma transparente”, reportando os saldos das operações regularmente ao Sistema Central de Risco, mantido pelo Banco Central, sendo tais informações eram totalmente acessíveis pela empresa devedora.

Unidade das Lojas Americanas, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo  Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo 

“É completamente inconcebível alegar que o BTG Pactual compactuaria com qualquer prática que pudesse comprometer a sua exposição junto à companhia. A leviana criação de narrativas, no intuito de atribuir aos bancos qualquer tipo de responsabilidade neste lamentável episódio, tem por objetivo desviar a atenção do problema central, qual seja as inconsistências contábeis nas demonstrações financeiras das Americanas”, pontua o banco.

O comunicado diz ainda que, passadas três semanas desde o reconhecimento, pela própria Americanas, de práticas irregulares, nenhuma atitude efetiva foi tomada, seja por seus administradores, seja por seus principais acionistas, no sentido de sanar os problemas, capitalizar a companhia ou atuar de maneira construtiva na recuperação da empresa e preservação de milhares de empregos.

As alegações da Americanas

Em um documento judicial, a Americanas acusou o BTG Pactual de “participação, conivência e culpa” no rombo contábil de R$ 20 bilhões que levou à crise atravessada pela empresa. Na peça, obtida pelo Estadão/Broadcast, a Americanas inclui cartas de circularização do banco à PWC para embasar a afirmação. Esses documentos são uma comunicação entre as firmas de auditorias e os credores para checar dados. As afirmações são parte do recurso da Americanas ao processo do BTG no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“O BTG também teve participação nos atos que culminaram no cenário periclitante atual. Aliás, não apenas participação, mas conivência e culpa”, escreveram os advogados da varejista nos autos.

Os advogados argumentam que os auditores contratados pela Americanas encaminharam ao BTG uma “carta de circularização”, de 2021, solicitando não apenas os ativos, “mas todo e qualquer passivo, incluindo-se eventuais empréstimos bancários e garantias”. Neste caso, deveriam ser informadas também as dívidas.

“No entanto, em sua resposta à carta de circularização da PWC, o BTG não informou qualquer passivo”, afirma a defesa da rede de lojas. Para os advogados da empresa, o banco tomou essa atitude “possivelmente por considerar tal operação de ‘Risco Sacado’ como sendo meramente comercial e não uma dívida financeira”. O risco sacado é uma linha de crédito que envolve uma triangulação entre a empresa, seus fornecedores e bancos.

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