BTG começa a se preparar para abertura de capital


Banco entra com registro na CVM, mas diz que, por ora, não quer ir à bolsa

Por Redação

O banco BTG Pactual entrou ontem com um pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em geral, quando uma empresa faz esse movimento, indica que quer ter ações cotadas em bolsa de valores. Neste caso, o BTG se apressou a esclarecer, por meio da assessoria de imprensa, que o registro "não tem relação com qualquer venda de títulos de dívida ou de ações e, principalmente, não indica que uma oferta pública inicial esteja iminente". Ainda segundo a nota enviada à imprensa, o banco disse que o registro "representa mais um passo no processo contínuo para aprimorar sua transparência, governança corporativa e estrutura societária".A informação de que o banco de André Esteves faria uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) circula no mercado há tempos. O passo dado ontem mostra que tem fundamento, apesar de o banco ter frisado que, por ora, não tem essa intenção. Até porque, no momento, o mercado de capitais global (incluindo o brasileiro) passa por um momento de forte turbulência, com pesadas perdas nas bolsas de valores. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), por exemplo, desvaloriza 24,3% no ano. Em geral, uma empresa que pretende fazer um IPO aguarda uma conjuntura favorável do mercado, que garante aos seus papéis um preço mais alto e, claro, mais dinheiro para os acionistas controladores. Aquisições. A partir de 2009, o BTG implementou uma agenda agressiva de aquisições em outros setores da economia, o que diversificou seu negócio. Alguns exemplos: em setembro do ano passado, o banco comprou o controle do Hospital São Luiz, um dos maiores de São Paulo. O BTG também ficou com o controle (51% das ações) do banco Panamericano, que pertencia ao empresário Silvio Santos e foi envolvido em uma fraude contábil de mais de R$ 4 bilhões. Nesse negócio, é sócio da Caixa Econômica Federal. O BTG também comprou participações - maiores ou menores - na Derivados do Brasil, rende com 129 postos de gasolina, resultado da fusão das bandeiras Aster e ViaBrasil; na rede de estacionamentos Estapar; na rede de farmácias Farmais; e nas operações das montadoras Mitsubishi e Suzuki no País. Em dezembro, os fundos soberanos da China, de Cingapura e de Abu Dhabi formaram um consórcio que comprou quase 19% do BTG Pactual. Injetaram US$ 1,8 bilhão no capital do banco, que, na ocasião, subiu d US$ 2,4 bilhões para US$ 4,2 bilhões.

O banco BTG Pactual entrou ontem com um pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em geral, quando uma empresa faz esse movimento, indica que quer ter ações cotadas em bolsa de valores. Neste caso, o BTG se apressou a esclarecer, por meio da assessoria de imprensa, que o registro "não tem relação com qualquer venda de títulos de dívida ou de ações e, principalmente, não indica que uma oferta pública inicial esteja iminente". Ainda segundo a nota enviada à imprensa, o banco disse que o registro "representa mais um passo no processo contínuo para aprimorar sua transparência, governança corporativa e estrutura societária".A informação de que o banco de André Esteves faria uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) circula no mercado há tempos. O passo dado ontem mostra que tem fundamento, apesar de o banco ter frisado que, por ora, não tem essa intenção. Até porque, no momento, o mercado de capitais global (incluindo o brasileiro) passa por um momento de forte turbulência, com pesadas perdas nas bolsas de valores. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), por exemplo, desvaloriza 24,3% no ano. Em geral, uma empresa que pretende fazer um IPO aguarda uma conjuntura favorável do mercado, que garante aos seus papéis um preço mais alto e, claro, mais dinheiro para os acionistas controladores. Aquisições. A partir de 2009, o BTG implementou uma agenda agressiva de aquisições em outros setores da economia, o que diversificou seu negócio. Alguns exemplos: em setembro do ano passado, o banco comprou o controle do Hospital São Luiz, um dos maiores de São Paulo. O BTG também ficou com o controle (51% das ações) do banco Panamericano, que pertencia ao empresário Silvio Santos e foi envolvido em uma fraude contábil de mais de R$ 4 bilhões. Nesse negócio, é sócio da Caixa Econômica Federal. O BTG também comprou participações - maiores ou menores - na Derivados do Brasil, rende com 129 postos de gasolina, resultado da fusão das bandeiras Aster e ViaBrasil; na rede de estacionamentos Estapar; na rede de farmácias Farmais; e nas operações das montadoras Mitsubishi e Suzuki no País. Em dezembro, os fundos soberanos da China, de Cingapura e de Abu Dhabi formaram um consórcio que comprou quase 19% do BTG Pactual. Injetaram US$ 1,8 bilhão no capital do banco, que, na ocasião, subiu d US$ 2,4 bilhões para US$ 4,2 bilhões.

O banco BTG Pactual entrou ontem com um pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em geral, quando uma empresa faz esse movimento, indica que quer ter ações cotadas em bolsa de valores. Neste caso, o BTG se apressou a esclarecer, por meio da assessoria de imprensa, que o registro "não tem relação com qualquer venda de títulos de dívida ou de ações e, principalmente, não indica que uma oferta pública inicial esteja iminente". Ainda segundo a nota enviada à imprensa, o banco disse que o registro "representa mais um passo no processo contínuo para aprimorar sua transparência, governança corporativa e estrutura societária".A informação de que o banco de André Esteves faria uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) circula no mercado há tempos. O passo dado ontem mostra que tem fundamento, apesar de o banco ter frisado que, por ora, não tem essa intenção. Até porque, no momento, o mercado de capitais global (incluindo o brasileiro) passa por um momento de forte turbulência, com pesadas perdas nas bolsas de valores. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), por exemplo, desvaloriza 24,3% no ano. Em geral, uma empresa que pretende fazer um IPO aguarda uma conjuntura favorável do mercado, que garante aos seus papéis um preço mais alto e, claro, mais dinheiro para os acionistas controladores. Aquisições. A partir de 2009, o BTG implementou uma agenda agressiva de aquisições em outros setores da economia, o que diversificou seu negócio. Alguns exemplos: em setembro do ano passado, o banco comprou o controle do Hospital São Luiz, um dos maiores de São Paulo. O BTG também ficou com o controle (51% das ações) do banco Panamericano, que pertencia ao empresário Silvio Santos e foi envolvido em uma fraude contábil de mais de R$ 4 bilhões. Nesse negócio, é sócio da Caixa Econômica Federal. O BTG também comprou participações - maiores ou menores - na Derivados do Brasil, rende com 129 postos de gasolina, resultado da fusão das bandeiras Aster e ViaBrasil; na rede de estacionamentos Estapar; na rede de farmácias Farmais; e nas operações das montadoras Mitsubishi e Suzuki no País. Em dezembro, os fundos soberanos da China, de Cingapura e de Abu Dhabi formaram um consórcio que comprou quase 19% do BTG Pactual. Injetaram US$ 1,8 bilhão no capital do banco, que, na ocasião, subiu d US$ 2,4 bilhões para US$ 4,2 bilhões.

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