BTG lança stablecoin própria com lastro em dólar através da plataforma Mynt


Infraestrutura, custódia dos tokens e lastro serão mantidas pelo próprio banco

Por Aramis Merki II
Atualização:

O BTG Pactual deu mais um passo dentro do universo cripto. É o primeiro banco no Brasil a lançar uma stablecoin, uma criptomoeda com lastro em ativo forte, no caso, o dólar.

Chamada de BTG DOL, a moeda começa nesta terça-feira, 4, a ser ofertada pelo BTG. A stablecoin, inclusive, é o primeiro ativo digital criado pelo banco desde o lançamento, em agosto, da Mynt, plataforma onde o banco negocia as criptomoedas.

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Com paridade de um para um na moeda americana, a moeda digital é arquitetada em algoritmos para que flutue sempre com esta equivalência - um verdadeiro alívio à grande volatilidade vista nos criptoativos em geral. O produto é apresentado pelo banco como uma alternativa para quem deseja dolarizar parte do patrimônio, estratégia recomendada por analistas de investimentos como forma de diversificação e de proteção cambial.

“Esta criação é uma sequência de nosso processo de entendimento da tecnologia blockchain como transformadora e que vai trazer muitas melhorias para a infraestrutura atual. Estamos vivendo o momento de convergência de cripto com o mercado tradicional”, afirmou ao Estadão/Broadcast o diretor da área de ativos digitais do BTG, André Portilho. Para ele, a união ideal tem a segurança e a governança do “mundo real” e a desintermediação permitida pela tecnologia, com barateamento das estruturas e facilitação do acesso ao mercado financeiro.

Criptomoedas podem ser voláteis ou atreladas a algum ativo fixo - nesse último caso, são as stablecoins.  Foto: Dado Ruvic/Reuters
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Toda a infraestrutura, a custódia dos tokens e do lastro dolarizado são do próprio BTG, explica Portilho. A rede blockchain escolhida para a criação foi a Polygon, um dos principais protocolos de desenvolvimento de redes personalizadas.

A plataforma cripto do BTG é a Mynt, que já oferta uma stablecoin de dólar chamada USDC. O diferencial do BTG Dol, defende Portilho, será justamente a estrutura sob o guarda-chuva de uma instituição brasileira tradicional. “Ter este produto feito por um banco com presença aqui no Brasil, regulado, que apresenta balanço, traz benefícios em relação a outras stablecoins que existem no mercado.” .

A própria USDC, da empresa americana Circle, perdeu a paridade com o dólar no último mês quando o Silicon Valley Bank (SVB) quebrou. Outra moeda do tipo, a TerraUSD, entrou em colapso em maio do ano passado e foi o estopim para a falência de fundos que estavam expostos ao ativo.

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As operações de compra e venda na corretora cripto do BTG tem taxa de 0,5%. Além disso, o diretor da área diz que a cotação do dólar para a BTG DOL será competitiva em relação às outras moedas estáveis.

Portilho afirma que a demanda pelo ativo pareado ao dólar na própria Mynt é um sinal de que o produto atrai interesse. Por conta disso, aliás, que o BTG preferiu começar com uma stable de dólar e não de real. Outro ponto é que a agenda do Real Digital comandada pelo Banco Central já está em passo avançado.

Sobre outro modelo de token, que não seja pareado a uma moeda, aos moldes do que foi lançado pelo Nubank, o BTG diz não descartar a possibilidade, mas que não há no cronograma do setor planos para um lançamento do tipo.

O BTG Pactual deu mais um passo dentro do universo cripto. É o primeiro banco no Brasil a lançar uma stablecoin, uma criptomoeda com lastro em ativo forte, no caso, o dólar.

Chamada de BTG DOL, a moeda começa nesta terça-feira, 4, a ser ofertada pelo BTG. A stablecoin, inclusive, é o primeiro ativo digital criado pelo banco desde o lançamento, em agosto, da Mynt, plataforma onde o banco negocia as criptomoedas.

Com paridade de um para um na moeda americana, a moeda digital é arquitetada em algoritmos para que flutue sempre com esta equivalência - um verdadeiro alívio à grande volatilidade vista nos criptoativos em geral. O produto é apresentado pelo banco como uma alternativa para quem deseja dolarizar parte do patrimônio, estratégia recomendada por analistas de investimentos como forma de diversificação e de proteção cambial.

“Esta criação é uma sequência de nosso processo de entendimento da tecnologia blockchain como transformadora e que vai trazer muitas melhorias para a infraestrutura atual. Estamos vivendo o momento de convergência de cripto com o mercado tradicional”, afirmou ao Estadão/Broadcast o diretor da área de ativos digitais do BTG, André Portilho. Para ele, a união ideal tem a segurança e a governança do “mundo real” e a desintermediação permitida pela tecnologia, com barateamento das estruturas e facilitação do acesso ao mercado financeiro.

Criptomoedas podem ser voláteis ou atreladas a algum ativo fixo - nesse último caso, são as stablecoins.  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Toda a infraestrutura, a custódia dos tokens e do lastro dolarizado são do próprio BTG, explica Portilho. A rede blockchain escolhida para a criação foi a Polygon, um dos principais protocolos de desenvolvimento de redes personalizadas.

A plataforma cripto do BTG é a Mynt, que já oferta uma stablecoin de dólar chamada USDC. O diferencial do BTG Dol, defende Portilho, será justamente a estrutura sob o guarda-chuva de uma instituição brasileira tradicional. “Ter este produto feito por um banco com presença aqui no Brasil, regulado, que apresenta balanço, traz benefícios em relação a outras stablecoins que existem no mercado.” .

A própria USDC, da empresa americana Circle, perdeu a paridade com o dólar no último mês quando o Silicon Valley Bank (SVB) quebrou. Outra moeda do tipo, a TerraUSD, entrou em colapso em maio do ano passado e foi o estopim para a falência de fundos que estavam expostos ao ativo.

As operações de compra e venda na corretora cripto do BTG tem taxa de 0,5%. Além disso, o diretor da área diz que a cotação do dólar para a BTG DOL será competitiva em relação às outras moedas estáveis.

Portilho afirma que a demanda pelo ativo pareado ao dólar na própria Mynt é um sinal de que o produto atrai interesse. Por conta disso, aliás, que o BTG preferiu começar com uma stable de dólar e não de real. Outro ponto é que a agenda do Real Digital comandada pelo Banco Central já está em passo avançado.

Sobre outro modelo de token, que não seja pareado a uma moeda, aos moldes do que foi lançado pelo Nubank, o BTG diz não descartar a possibilidade, mas que não há no cronograma do setor planos para um lançamento do tipo.

O BTG Pactual deu mais um passo dentro do universo cripto. É o primeiro banco no Brasil a lançar uma stablecoin, uma criptomoeda com lastro em ativo forte, no caso, o dólar.

Chamada de BTG DOL, a moeda começa nesta terça-feira, 4, a ser ofertada pelo BTG. A stablecoin, inclusive, é o primeiro ativo digital criado pelo banco desde o lançamento, em agosto, da Mynt, plataforma onde o banco negocia as criptomoedas.

Com paridade de um para um na moeda americana, a moeda digital é arquitetada em algoritmos para que flutue sempre com esta equivalência - um verdadeiro alívio à grande volatilidade vista nos criptoativos em geral. O produto é apresentado pelo banco como uma alternativa para quem deseja dolarizar parte do patrimônio, estratégia recomendada por analistas de investimentos como forma de diversificação e de proteção cambial.

“Esta criação é uma sequência de nosso processo de entendimento da tecnologia blockchain como transformadora e que vai trazer muitas melhorias para a infraestrutura atual. Estamos vivendo o momento de convergência de cripto com o mercado tradicional”, afirmou ao Estadão/Broadcast o diretor da área de ativos digitais do BTG, André Portilho. Para ele, a união ideal tem a segurança e a governança do “mundo real” e a desintermediação permitida pela tecnologia, com barateamento das estruturas e facilitação do acesso ao mercado financeiro.

Criptomoedas podem ser voláteis ou atreladas a algum ativo fixo - nesse último caso, são as stablecoins.  Foto: Dado Ruvic/Reuters

Toda a infraestrutura, a custódia dos tokens e do lastro dolarizado são do próprio BTG, explica Portilho. A rede blockchain escolhida para a criação foi a Polygon, um dos principais protocolos de desenvolvimento de redes personalizadas.

A plataforma cripto do BTG é a Mynt, que já oferta uma stablecoin de dólar chamada USDC. O diferencial do BTG Dol, defende Portilho, será justamente a estrutura sob o guarda-chuva de uma instituição brasileira tradicional. “Ter este produto feito por um banco com presença aqui no Brasil, regulado, que apresenta balanço, traz benefícios em relação a outras stablecoins que existem no mercado.” .

A própria USDC, da empresa americana Circle, perdeu a paridade com o dólar no último mês quando o Silicon Valley Bank (SVB) quebrou. Outra moeda do tipo, a TerraUSD, entrou em colapso em maio do ano passado e foi o estopim para a falência de fundos que estavam expostos ao ativo.

As operações de compra e venda na corretora cripto do BTG tem taxa de 0,5%. Além disso, o diretor da área diz que a cotação do dólar para a BTG DOL será competitiva em relação às outras moedas estáveis.

Portilho afirma que a demanda pelo ativo pareado ao dólar na própria Mynt é um sinal de que o produto atrai interesse. Por conta disso, aliás, que o BTG preferiu começar com uma stable de dólar e não de real. Outro ponto é que a agenda do Real Digital comandada pelo Banco Central já está em passo avançado.

Sobre outro modelo de token, que não seja pareado a uma moeda, aos moldes do que foi lançado pelo Nubank, o BTG diz não descartar a possibilidade, mas que não há no cronograma do setor planos para um lançamento do tipo.

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