Cade deve aprovar compra da SulAmérica pela Rede D’Or


Hospitais concorrentes criticaram superficialidade de análise do órgão e temem que negócio prejudique o mercado

Por Lorenna Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar a compra da seguradora SulAmérica pela Rede D’Or, relataram ao Estadão/Broadcast diferentes fontes. A operação está na pauta da sessão do órgão da próxima quarta-feira,14.

Segundo a reportagem apurou, há entre os conselheiros, no entanto, preocupações, como sobre a troca de informações sensíveis entre as duas empresas – além do temor de uma possível discriminação na contratação de hospitais pela SulAmérica.

Conselheiros levantam a preocupação sobre troca de informações sensíveis entre SulAmérica e Rede D'Or Foto: SulAmérica/Divulgação
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A avaliação, porém, é de que não necessariamente isso leve o Cade a intervir ou adotar algum remédio. Uma fonte disse ao Estadão/Broadcast que o órgão poderá indicar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) imponha remédios relacionados às questões de maior preocupação.

Hospitais concorrentes manifestaram ao Cade o temor de que a compra da SulAmérica pela Rede D’OR prejudique o mercado. Apresentaram recursos contra o negócio terceiros interessados como os hospitais Sírio Libanês, Albert Einstein, Osvaldo Cruz, Beneficência Portuguesa e Hospital do Coração (HCor).

Segundo a reportagem, mesmo conselheiros do Cade foram pegos de surpresa com o fato de a operação ter sido pautada já para a próxima quarta-feira, três semanas após a distribuição do processo ao relator. Nos bastidores, a pressa é criticada por advogados dos concorrentes, que veem pressão política do atual governo para que o caso seja julgado logo.

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Nos autos do processo, os terceiros interessados relataram falhas na instrução realizada pela Secretaria-Geral do Cade, superficialidade nos estudos econômicos que foram realizados durante a preparação e desconsideração de ameaças concorrenciais.

A principal preocupação entre os concorrentes – que é compartilhada por conselheiros do Cade – é de que, ao se fundirem, as empresas troquem informações sensíveis, como históricos de pacientes, o que pode levar as empresas à seleção de clientes mais “rentáveis”, que serão alvo do plano de saúde. Além disso, há o receio de que a SulAmérica discrimine ou se negue a credenciar hospitais de fora da Rede D’Or após o negócio.

Dona dos hospitais São Luiz, a Rede D’Or, anunciou em fevereiro um acordo para incorporar a seguradora SulAmérica, uma das mais tradicionais do País. O negócio avalia a operadora em R$ 15 bilhões. Pelo acordo, a Rede D’Or vai assumir todas as operações da companhia de seguros. Além disso, os acionistas da SulAmérica receberão, como resultado da incorporação da seguradora pela rede de hospitais, um total de 13,5% do capital social do negócio após a conclusão da operação.

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A RedeD’Or defendeu a fusão com a operadora de planos de saúde SulAmérica e disse, em nota, que o negócio não promove qualquer concentração nos mercados em que as empresas atuam. A rede rebateu as críticas de hospitais concorrentes ao negócio e disse que os questionamentos colocados visam “preservar interesses comerciais, esses sim anticoncorrenciais”.

A empresa ressaltou que outras operadoras de planos de saúde têm participação acionária em hospitais há muitos anos, que já foram analisados pelo Cade, como o grupo Amil-United Health Group, operadoras do sistema Unimed, e Hapvida-GNDI.

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar a compra da seguradora SulAmérica pela Rede D’Or, relataram ao Estadão/Broadcast diferentes fontes. A operação está na pauta da sessão do órgão da próxima quarta-feira,14.

Segundo a reportagem apurou, há entre os conselheiros, no entanto, preocupações, como sobre a troca de informações sensíveis entre as duas empresas – além do temor de uma possível discriminação na contratação de hospitais pela SulAmérica.

Conselheiros levantam a preocupação sobre troca de informações sensíveis entre SulAmérica e Rede D'Or Foto: SulAmérica/Divulgação

A avaliação, porém, é de que não necessariamente isso leve o Cade a intervir ou adotar algum remédio. Uma fonte disse ao Estadão/Broadcast que o órgão poderá indicar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) imponha remédios relacionados às questões de maior preocupação.

Hospitais concorrentes manifestaram ao Cade o temor de que a compra da SulAmérica pela Rede D’OR prejudique o mercado. Apresentaram recursos contra o negócio terceiros interessados como os hospitais Sírio Libanês, Albert Einstein, Osvaldo Cruz, Beneficência Portuguesa e Hospital do Coração (HCor).

Segundo a reportagem, mesmo conselheiros do Cade foram pegos de surpresa com o fato de a operação ter sido pautada já para a próxima quarta-feira, três semanas após a distribuição do processo ao relator. Nos bastidores, a pressa é criticada por advogados dos concorrentes, que veem pressão política do atual governo para que o caso seja julgado logo.

Nos autos do processo, os terceiros interessados relataram falhas na instrução realizada pela Secretaria-Geral do Cade, superficialidade nos estudos econômicos que foram realizados durante a preparação e desconsideração de ameaças concorrenciais.

A principal preocupação entre os concorrentes – que é compartilhada por conselheiros do Cade – é de que, ao se fundirem, as empresas troquem informações sensíveis, como históricos de pacientes, o que pode levar as empresas à seleção de clientes mais “rentáveis”, que serão alvo do plano de saúde. Além disso, há o receio de que a SulAmérica discrimine ou se negue a credenciar hospitais de fora da Rede D’Or após o negócio.

Dona dos hospitais São Luiz, a Rede D’Or, anunciou em fevereiro um acordo para incorporar a seguradora SulAmérica, uma das mais tradicionais do País. O negócio avalia a operadora em R$ 15 bilhões. Pelo acordo, a Rede D’Or vai assumir todas as operações da companhia de seguros. Além disso, os acionistas da SulAmérica receberão, como resultado da incorporação da seguradora pela rede de hospitais, um total de 13,5% do capital social do negócio após a conclusão da operação.

A RedeD’Or defendeu a fusão com a operadora de planos de saúde SulAmérica e disse, em nota, que o negócio não promove qualquer concentração nos mercados em que as empresas atuam. A rede rebateu as críticas de hospitais concorrentes ao negócio e disse que os questionamentos colocados visam “preservar interesses comerciais, esses sim anticoncorrenciais”.

A empresa ressaltou que outras operadoras de planos de saúde têm participação acionária em hospitais há muitos anos, que já foram analisados pelo Cade, como o grupo Amil-United Health Group, operadoras do sistema Unimed, e Hapvida-GNDI.

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar a compra da seguradora SulAmérica pela Rede D’Or, relataram ao Estadão/Broadcast diferentes fontes. A operação está na pauta da sessão do órgão da próxima quarta-feira,14.

Segundo a reportagem apurou, há entre os conselheiros, no entanto, preocupações, como sobre a troca de informações sensíveis entre as duas empresas – além do temor de uma possível discriminação na contratação de hospitais pela SulAmérica.

Conselheiros levantam a preocupação sobre troca de informações sensíveis entre SulAmérica e Rede D'Or Foto: SulAmérica/Divulgação

A avaliação, porém, é de que não necessariamente isso leve o Cade a intervir ou adotar algum remédio. Uma fonte disse ao Estadão/Broadcast que o órgão poderá indicar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) imponha remédios relacionados às questões de maior preocupação.

Hospitais concorrentes manifestaram ao Cade o temor de que a compra da SulAmérica pela Rede D’OR prejudique o mercado. Apresentaram recursos contra o negócio terceiros interessados como os hospitais Sírio Libanês, Albert Einstein, Osvaldo Cruz, Beneficência Portuguesa e Hospital do Coração (HCor).

Segundo a reportagem, mesmo conselheiros do Cade foram pegos de surpresa com o fato de a operação ter sido pautada já para a próxima quarta-feira, três semanas após a distribuição do processo ao relator. Nos bastidores, a pressa é criticada por advogados dos concorrentes, que veem pressão política do atual governo para que o caso seja julgado logo.

Nos autos do processo, os terceiros interessados relataram falhas na instrução realizada pela Secretaria-Geral do Cade, superficialidade nos estudos econômicos que foram realizados durante a preparação e desconsideração de ameaças concorrenciais.

A principal preocupação entre os concorrentes – que é compartilhada por conselheiros do Cade – é de que, ao se fundirem, as empresas troquem informações sensíveis, como históricos de pacientes, o que pode levar as empresas à seleção de clientes mais “rentáveis”, que serão alvo do plano de saúde. Além disso, há o receio de que a SulAmérica discrimine ou se negue a credenciar hospitais de fora da Rede D’Or após o negócio.

Dona dos hospitais São Luiz, a Rede D’Or, anunciou em fevereiro um acordo para incorporar a seguradora SulAmérica, uma das mais tradicionais do País. O negócio avalia a operadora em R$ 15 bilhões. Pelo acordo, a Rede D’Or vai assumir todas as operações da companhia de seguros. Além disso, os acionistas da SulAmérica receberão, como resultado da incorporação da seguradora pela rede de hospitais, um total de 13,5% do capital social do negócio após a conclusão da operação.

A RedeD’Or defendeu a fusão com a operadora de planos de saúde SulAmérica e disse, em nota, que o negócio não promove qualquer concentração nos mercados em que as empresas atuam. A rede rebateu as críticas de hospitais concorrentes ao negócio e disse que os questionamentos colocados visam “preservar interesses comerciais, esses sim anticoncorrenciais”.

A empresa ressaltou que outras operadoras de planos de saúde têm participação acionária em hospitais há muitos anos, que já foram analisados pelo Cade, como o grupo Amil-United Health Group, operadoras do sistema Unimed, e Hapvida-GNDI.

BRASÍLIA - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve aprovar a compra da seguradora SulAmérica pela Rede D’Or, relataram ao Estadão/Broadcast diferentes fontes. A operação está na pauta da sessão do órgão da próxima quarta-feira,14.

Segundo a reportagem apurou, há entre os conselheiros, no entanto, preocupações, como sobre a troca de informações sensíveis entre as duas empresas – além do temor de uma possível discriminação na contratação de hospitais pela SulAmérica.

Conselheiros levantam a preocupação sobre troca de informações sensíveis entre SulAmérica e Rede D'Or Foto: SulAmérica/Divulgação

A avaliação, porém, é de que não necessariamente isso leve o Cade a intervir ou adotar algum remédio. Uma fonte disse ao Estadão/Broadcast que o órgão poderá indicar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) imponha remédios relacionados às questões de maior preocupação.

Hospitais concorrentes manifestaram ao Cade o temor de que a compra da SulAmérica pela Rede D’OR prejudique o mercado. Apresentaram recursos contra o negócio terceiros interessados como os hospitais Sírio Libanês, Albert Einstein, Osvaldo Cruz, Beneficência Portuguesa e Hospital do Coração (HCor).

Segundo a reportagem, mesmo conselheiros do Cade foram pegos de surpresa com o fato de a operação ter sido pautada já para a próxima quarta-feira, três semanas após a distribuição do processo ao relator. Nos bastidores, a pressa é criticada por advogados dos concorrentes, que veem pressão política do atual governo para que o caso seja julgado logo.

Nos autos do processo, os terceiros interessados relataram falhas na instrução realizada pela Secretaria-Geral do Cade, superficialidade nos estudos econômicos que foram realizados durante a preparação e desconsideração de ameaças concorrenciais.

A principal preocupação entre os concorrentes – que é compartilhada por conselheiros do Cade – é de que, ao se fundirem, as empresas troquem informações sensíveis, como históricos de pacientes, o que pode levar as empresas à seleção de clientes mais “rentáveis”, que serão alvo do plano de saúde. Além disso, há o receio de que a SulAmérica discrimine ou se negue a credenciar hospitais de fora da Rede D’Or após o negócio.

Dona dos hospitais São Luiz, a Rede D’Or, anunciou em fevereiro um acordo para incorporar a seguradora SulAmérica, uma das mais tradicionais do País. O negócio avalia a operadora em R$ 15 bilhões. Pelo acordo, a Rede D’Or vai assumir todas as operações da companhia de seguros. Além disso, os acionistas da SulAmérica receberão, como resultado da incorporação da seguradora pela rede de hospitais, um total de 13,5% do capital social do negócio após a conclusão da operação.

A RedeD’Or defendeu a fusão com a operadora de planos de saúde SulAmérica e disse, em nota, que o negócio não promove qualquer concentração nos mercados em que as empresas atuam. A rede rebateu as críticas de hospitais concorrentes ao negócio e disse que os questionamentos colocados visam “preservar interesses comerciais, esses sim anticoncorrenciais”.

A empresa ressaltou que outras operadoras de planos de saúde têm participação acionária em hospitais há muitos anos, que já foram analisados pelo Cade, como o grupo Amil-United Health Group, operadoras do sistema Unimed, e Hapvida-GNDI.

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