Caixa anuncia pausa no pagamento do crédito imobiliário e redução das parcelas


Suspensão no pagamento, por até seis meses, valerá para quem recebe auxílio emergencial ou seguro-desemprego; para o restante do público, parcelas poderão ser reduzidas a partir de 25% também por até seis meses

Por Aline Bronzati

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira, 7, uma nova rodada de flexibilizações no pagamento do crédito imobiliário, do qual é líder no Brasil, em meio à pandemia de covid-19. Para aqueles que recebem auxílio emergencial ou seguro-desemprego, o banco vai oferecer uma pausa no pagamento das prestações de até seis meses, informou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães

"Conversando com os clientes, decidimos oferecer uma pausa de até seis meses para quem recebe auxílio emergencial e seguro-desemprego", evidenciou o executivo.

Uma das agências da Caixa Econômica Federal Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
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Para o público em geral, a Caixa vai oferecer, conforme Guimarães, o pagamento parcial da prestação do crédito imobiliário. Será uma redução de até 25% da parcela por até seis meses; de 25% a 74,99% na prestação por até três meses ou uma diminuição de mais de 75% para aqueles que comprovarem perda de renda, casos estes que passarão pelo crivo do banco público.

Os pedidos de pausa e redução das parcelas do crédito imobiliário devem ser feitos, de acordo com Guimarães, pelo aplicativo do banco público. O executivo participou nesta segunda de eveno online sobre resultados e novas medidas do crédito imobiliário e anúncio do Feirão Digital da Casa Própria. 

Feirão de imóveis será digital

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A Caixa também anunciou a realização do 1º feirão da casa própria no formato digital. O evento, tradicional na história do banco, ocorrerá entre os dias 25 de junho e 4 de julho, e deve contar com mais de 600 construtoras participantes. "A expectativa é emprestarmos R$ 1,2 bilhão em dez dias", afirmou Guimarães ao Estadão/Broadcast

Serão oferecidos 180 mil imóveis em todo o Brasil. Desses, 6 mil pertencem à Caixa e terão condições especiais. O banco público anunciou que financiará 100% do valor desses imóveis, que foram retomados após não terem o crédito imobiliário anterior honrado. Somente essa fatia, conforme Guimarães, pode responder por R$ 210 milhões do montante que a Caixa pretende emprestar no feirão.

A última edição do feirão ocorreu em 2019, antes da pandemia. No ano passado, uma ação chegou a ser prevista, também digital, mas não avançou, com a Caixa debruçada no pagamento do auxílio emergencial. 

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Antes, o feirão era custeado 100% pelo banco público e as construtoras apenas atuavam como participantes para venderem seus imóveis. Desde 2019, o banco estatal passou o evento (e os custos) às construtoras e se tornou somente patrocinador da ação.

Aumento na carteira de crédito imobiliário

A Caixa detinha uma carteira de crédito imobiliário de R$ 523 bilhões até maio, um aumento de 9,1% em relação mesmo período do ano passado, segundo Guimarães. O banco somou 5,76 milhões de contratos de financiamento da casa própria de janeiro a maio, com avanço de 5,4% na mesma base de comparação. Com isso, a Caixa fica com uma fatia de 68% do mercado imobiliário brasileiro.

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"Temos R$ 52,4 bilhões em crédito imobiliário contratado até maio, um crescimento de 41,4% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. Vamos superar a contratação de 2020, que já foi um ano recorde", disse Guimarães.

Ele reafirmou o compromisso de abrir 130 novas agências do banco até dezembro de 2021. Nesta segunda, ele está na Bahia para a abertura de uma unidade, a segunda em quatro dias.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira, 7, uma nova rodada de flexibilizações no pagamento do crédito imobiliário, do qual é líder no Brasil, em meio à pandemia de covid-19. Para aqueles que recebem auxílio emergencial ou seguro-desemprego, o banco vai oferecer uma pausa no pagamento das prestações de até seis meses, informou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães

"Conversando com os clientes, decidimos oferecer uma pausa de até seis meses para quem recebe auxílio emergencial e seguro-desemprego", evidenciou o executivo.

Uma das agências da Caixa Econômica Federal Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Para o público em geral, a Caixa vai oferecer, conforme Guimarães, o pagamento parcial da prestação do crédito imobiliário. Será uma redução de até 25% da parcela por até seis meses; de 25% a 74,99% na prestação por até três meses ou uma diminuição de mais de 75% para aqueles que comprovarem perda de renda, casos estes que passarão pelo crivo do banco público.

Os pedidos de pausa e redução das parcelas do crédito imobiliário devem ser feitos, de acordo com Guimarães, pelo aplicativo do banco público. O executivo participou nesta segunda de eveno online sobre resultados e novas medidas do crédito imobiliário e anúncio do Feirão Digital da Casa Própria. 

Feirão de imóveis será digital

A Caixa também anunciou a realização do 1º feirão da casa própria no formato digital. O evento, tradicional na história do banco, ocorrerá entre os dias 25 de junho e 4 de julho, e deve contar com mais de 600 construtoras participantes. "A expectativa é emprestarmos R$ 1,2 bilhão em dez dias", afirmou Guimarães ao Estadão/Broadcast

Serão oferecidos 180 mil imóveis em todo o Brasil. Desses, 6 mil pertencem à Caixa e terão condições especiais. O banco público anunciou que financiará 100% do valor desses imóveis, que foram retomados após não terem o crédito imobiliário anterior honrado. Somente essa fatia, conforme Guimarães, pode responder por R$ 210 milhões do montante que a Caixa pretende emprestar no feirão.

A última edição do feirão ocorreu em 2019, antes da pandemia. No ano passado, uma ação chegou a ser prevista, também digital, mas não avançou, com a Caixa debruçada no pagamento do auxílio emergencial. 

Antes, o feirão era custeado 100% pelo banco público e as construtoras apenas atuavam como participantes para venderem seus imóveis. Desde 2019, o banco estatal passou o evento (e os custos) às construtoras e se tornou somente patrocinador da ação.

Aumento na carteira de crédito imobiliário

A Caixa detinha uma carteira de crédito imobiliário de R$ 523 bilhões até maio, um aumento de 9,1% em relação mesmo período do ano passado, segundo Guimarães. O banco somou 5,76 milhões de contratos de financiamento da casa própria de janeiro a maio, com avanço de 5,4% na mesma base de comparação. Com isso, a Caixa fica com uma fatia de 68% do mercado imobiliário brasileiro.

"Temos R$ 52,4 bilhões em crédito imobiliário contratado até maio, um crescimento de 41,4% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. Vamos superar a contratação de 2020, que já foi um ano recorde", disse Guimarães.

Ele reafirmou o compromisso de abrir 130 novas agências do banco até dezembro de 2021. Nesta segunda, ele está na Bahia para a abertura de uma unidade, a segunda em quatro dias.

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira, 7, uma nova rodada de flexibilizações no pagamento do crédito imobiliário, do qual é líder no Brasil, em meio à pandemia de covid-19. Para aqueles que recebem auxílio emergencial ou seguro-desemprego, o banco vai oferecer uma pausa no pagamento das prestações de até seis meses, informou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães

"Conversando com os clientes, decidimos oferecer uma pausa de até seis meses para quem recebe auxílio emergencial e seguro-desemprego", evidenciou o executivo.

Uma das agências da Caixa Econômica Federal Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Para o público em geral, a Caixa vai oferecer, conforme Guimarães, o pagamento parcial da prestação do crédito imobiliário. Será uma redução de até 25% da parcela por até seis meses; de 25% a 74,99% na prestação por até três meses ou uma diminuição de mais de 75% para aqueles que comprovarem perda de renda, casos estes que passarão pelo crivo do banco público.

Os pedidos de pausa e redução das parcelas do crédito imobiliário devem ser feitos, de acordo com Guimarães, pelo aplicativo do banco público. O executivo participou nesta segunda de eveno online sobre resultados e novas medidas do crédito imobiliário e anúncio do Feirão Digital da Casa Própria. 

Feirão de imóveis será digital

A Caixa também anunciou a realização do 1º feirão da casa própria no formato digital. O evento, tradicional na história do banco, ocorrerá entre os dias 25 de junho e 4 de julho, e deve contar com mais de 600 construtoras participantes. "A expectativa é emprestarmos R$ 1,2 bilhão em dez dias", afirmou Guimarães ao Estadão/Broadcast

Serão oferecidos 180 mil imóveis em todo o Brasil. Desses, 6 mil pertencem à Caixa e terão condições especiais. O banco público anunciou que financiará 100% do valor desses imóveis, que foram retomados após não terem o crédito imobiliário anterior honrado. Somente essa fatia, conforme Guimarães, pode responder por R$ 210 milhões do montante que a Caixa pretende emprestar no feirão.

A última edição do feirão ocorreu em 2019, antes da pandemia. No ano passado, uma ação chegou a ser prevista, também digital, mas não avançou, com a Caixa debruçada no pagamento do auxílio emergencial. 

Antes, o feirão era custeado 100% pelo banco público e as construtoras apenas atuavam como participantes para venderem seus imóveis. Desde 2019, o banco estatal passou o evento (e os custos) às construtoras e se tornou somente patrocinador da ação.

Aumento na carteira de crédito imobiliário

A Caixa detinha uma carteira de crédito imobiliário de R$ 523 bilhões até maio, um aumento de 9,1% em relação mesmo período do ano passado, segundo Guimarães. O banco somou 5,76 milhões de contratos de financiamento da casa própria de janeiro a maio, com avanço de 5,4% na mesma base de comparação. Com isso, a Caixa fica com uma fatia de 68% do mercado imobiliário brasileiro.

"Temos R$ 52,4 bilhões em crédito imobiliário contratado até maio, um crescimento de 41,4% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. Vamos superar a contratação de 2020, que já foi um ano recorde", disse Guimarães.

Ele reafirmou o compromisso de abrir 130 novas agências do banco até dezembro de 2021. Nesta segunda, ele está na Bahia para a abertura de uma unidade, a segunda em quatro dias.

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