Procura por ventilador e aparelho de ar-condicionado dispara com onda de calor e já impacta preço


Lojas querem antecipar as entregas dos fabricantes; estoques no varejo e na indústria estão apertados, apesar do aumento na produção

Por Márcia De Chiara
Atualização:

O intenso calor dos últimos dias fez disparar a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores no varejo. Fabricantes já tinham ampliado a produção de itens de ventilação por causa da previsões meteorológicas que apontavam para o aumento das temperaturas no Centro-Sul do País em razão do El Niño. Mas o ritmo da demanda hoje está tão acelerado que os estoques estão baixando rapidamente tanto nas lojas como na indústria. Isso faz acender o sinal de alerta de como será o abastecimento nos próximos meses, se o calor continuar.

A Mondial, por exemplo, líder em ventiladores, aumentou neste ano em 56% a produção em relação a 2022 e dobrou na comparação com 2016. Mesmo assim, o que a empresa fabrica de ventiladores no dia na unidade de Conceição de Jacuípe, na Bahia, é faturado e imediatamente segue para o varejo.

“Estamos atendendo o varejo, mas os nossos estoques estão bem curtos e os do varejo também”, diz o fundador e CEO da empresa, Giovanni Marins Cardoso. As compras de ventiladores pelo varejo normalmente são planejadas. O que ocorre hoje é que as lojas estão pedindo para antecipar as entregas, diante da maior demanda, acrescenta.

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Fabricantes ampliaram a produção de ventiladores e aparelhos de ar condicionado, mas os estoques estão curtos no varejo e na indústria para atender o forte aumento da demanda Foto: Pedro Amatuzzi

Dados da Eletros, associação que reúne a indústria, mostram que, no primeiro semestre deste ano, a produção de aparelhos de ar-condicionado cresceu 16% em número de unidades; em ventiladores de mesa, a alta foi de 34%; e ventiladores de coluna, 18%, ante igual período de 2022.

O aumento da procura por itens de ventilação aparece nas vendas do comércio e em vários levantamentos de buscas na internet. No Magazine Luiza, por exemplo, as vendas de aparelhos de ar-condicionado e de ventiladores cresceram 194% entre nos primeiros 14 dias deste mês em relação ao mesmo período de 2022, informa a varejista.

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Na internet, a busca pelo termo “ar-condicionado” no Google atingiu o pico ontem (13/11), às 22 horas. Nesse horário, houve um aumento de 615% na busca por ar-condicionado no site em relação à média dos dias úteis da semana passada, aponta o economista da LCA Consultores, Bruno Imaizumi, que analisou os dados do Google.

No levantamento do site de pesquisa de preços Buscapé, que reúne mais de 500 lojas, de todos os portes, que vendem produtos pelo e-commerce, as buscas por ventiladores e circuladores de ar entre os dias 5 e 11 de novembro, cresceram 44,75% em relação à semana imediatamente anterior. No caso dos aparelhos de ar-condicionado e climatizadores, a alta foi de 23,48% e 34,41%, respectivamente, na mesma base de comparação.

Apesar do aumento expressivo na procura, o levantamento vai até o dia 11 de novembro, sábado. Portanto, pega apenas um dia da forte onda de calor que atingiu o País nos últimos dias. Provavelmente, as buscas devem crescer, quando forem incluídos domingo e segunda-feira. A capital paulista registrou 37,1º no domingo — alguns termômetros chegaram a marcar 41º — e deve continuar neste patamar nos próximos dias, com média de 36º.

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No marketplace Mercado Livre, a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores em novembro cresceu mais de 200% em comparação com o mesmo mês do ano passado, informa a empresa, sem revelar as vendas nem os dias da pesquisa.

Impacto em preços

A aceleração da demanda já teve impacto em preços. No ar-condicionado, o preço médio aumentou 6,15% entre 5 e 11 de novembro em relação à semana imediatamente anterior, aponta o Buscapé. Nos climatizadores, a alta foi de 19,38% na mesma base de comparação. Já ventiladores e circuladores de ar ficaram 7,83% mais baratos no período.

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No Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, a medida oficial de inflação, o preço do aparelho de ar-condicionado subiu 6,09%. Foi a segunda maior alta entre os itens não alimentícios apurada pelo índice do IBGE, atrás apenas do aumento de 23,7% registrado pelas passagens aéreas. A inflação geral de outubro foi de 0,24%.

O intenso calor dos últimos dias fez disparar a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores no varejo. Fabricantes já tinham ampliado a produção de itens de ventilação por causa da previsões meteorológicas que apontavam para o aumento das temperaturas no Centro-Sul do País em razão do El Niño. Mas o ritmo da demanda hoje está tão acelerado que os estoques estão baixando rapidamente tanto nas lojas como na indústria. Isso faz acender o sinal de alerta de como será o abastecimento nos próximos meses, se o calor continuar.

A Mondial, por exemplo, líder em ventiladores, aumentou neste ano em 56% a produção em relação a 2022 e dobrou na comparação com 2016. Mesmo assim, o que a empresa fabrica de ventiladores no dia na unidade de Conceição de Jacuípe, na Bahia, é faturado e imediatamente segue para o varejo.

“Estamos atendendo o varejo, mas os nossos estoques estão bem curtos e os do varejo também”, diz o fundador e CEO da empresa, Giovanni Marins Cardoso. As compras de ventiladores pelo varejo normalmente são planejadas. O que ocorre hoje é que as lojas estão pedindo para antecipar as entregas, diante da maior demanda, acrescenta.

Fabricantes ampliaram a produção de ventiladores e aparelhos de ar condicionado, mas os estoques estão curtos no varejo e na indústria para atender o forte aumento da demanda Foto: Pedro Amatuzzi

Dados da Eletros, associação que reúne a indústria, mostram que, no primeiro semestre deste ano, a produção de aparelhos de ar-condicionado cresceu 16% em número de unidades; em ventiladores de mesa, a alta foi de 34%; e ventiladores de coluna, 18%, ante igual período de 2022.

O aumento da procura por itens de ventilação aparece nas vendas do comércio e em vários levantamentos de buscas na internet. No Magazine Luiza, por exemplo, as vendas de aparelhos de ar-condicionado e de ventiladores cresceram 194% entre nos primeiros 14 dias deste mês em relação ao mesmo período de 2022, informa a varejista.

Na internet, a busca pelo termo “ar-condicionado” no Google atingiu o pico ontem (13/11), às 22 horas. Nesse horário, houve um aumento de 615% na busca por ar-condicionado no site em relação à média dos dias úteis da semana passada, aponta o economista da LCA Consultores, Bruno Imaizumi, que analisou os dados do Google.

No levantamento do site de pesquisa de preços Buscapé, que reúne mais de 500 lojas, de todos os portes, que vendem produtos pelo e-commerce, as buscas por ventiladores e circuladores de ar entre os dias 5 e 11 de novembro, cresceram 44,75% em relação à semana imediatamente anterior. No caso dos aparelhos de ar-condicionado e climatizadores, a alta foi de 23,48% e 34,41%, respectivamente, na mesma base de comparação.

Apesar do aumento expressivo na procura, o levantamento vai até o dia 11 de novembro, sábado. Portanto, pega apenas um dia da forte onda de calor que atingiu o País nos últimos dias. Provavelmente, as buscas devem crescer, quando forem incluídos domingo e segunda-feira. A capital paulista registrou 37,1º no domingo — alguns termômetros chegaram a marcar 41º — e deve continuar neste patamar nos próximos dias, com média de 36º.

No marketplace Mercado Livre, a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores em novembro cresceu mais de 200% em comparação com o mesmo mês do ano passado, informa a empresa, sem revelar as vendas nem os dias da pesquisa.

Impacto em preços

A aceleração da demanda já teve impacto em preços. No ar-condicionado, o preço médio aumentou 6,15% entre 5 e 11 de novembro em relação à semana imediatamente anterior, aponta o Buscapé. Nos climatizadores, a alta foi de 19,38% na mesma base de comparação. Já ventiladores e circuladores de ar ficaram 7,83% mais baratos no período.

No Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, a medida oficial de inflação, o preço do aparelho de ar-condicionado subiu 6,09%. Foi a segunda maior alta entre os itens não alimentícios apurada pelo índice do IBGE, atrás apenas do aumento de 23,7% registrado pelas passagens aéreas. A inflação geral de outubro foi de 0,24%.

O intenso calor dos últimos dias fez disparar a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores no varejo. Fabricantes já tinham ampliado a produção de itens de ventilação por causa da previsões meteorológicas que apontavam para o aumento das temperaturas no Centro-Sul do País em razão do El Niño. Mas o ritmo da demanda hoje está tão acelerado que os estoques estão baixando rapidamente tanto nas lojas como na indústria. Isso faz acender o sinal de alerta de como será o abastecimento nos próximos meses, se o calor continuar.

A Mondial, por exemplo, líder em ventiladores, aumentou neste ano em 56% a produção em relação a 2022 e dobrou na comparação com 2016. Mesmo assim, o que a empresa fabrica de ventiladores no dia na unidade de Conceição de Jacuípe, na Bahia, é faturado e imediatamente segue para o varejo.

“Estamos atendendo o varejo, mas os nossos estoques estão bem curtos e os do varejo também”, diz o fundador e CEO da empresa, Giovanni Marins Cardoso. As compras de ventiladores pelo varejo normalmente são planejadas. O que ocorre hoje é que as lojas estão pedindo para antecipar as entregas, diante da maior demanda, acrescenta.

Fabricantes ampliaram a produção de ventiladores e aparelhos de ar condicionado, mas os estoques estão curtos no varejo e na indústria para atender o forte aumento da demanda Foto: Pedro Amatuzzi

Dados da Eletros, associação que reúne a indústria, mostram que, no primeiro semestre deste ano, a produção de aparelhos de ar-condicionado cresceu 16% em número de unidades; em ventiladores de mesa, a alta foi de 34%; e ventiladores de coluna, 18%, ante igual período de 2022.

O aumento da procura por itens de ventilação aparece nas vendas do comércio e em vários levantamentos de buscas na internet. No Magazine Luiza, por exemplo, as vendas de aparelhos de ar-condicionado e de ventiladores cresceram 194% entre nos primeiros 14 dias deste mês em relação ao mesmo período de 2022, informa a varejista.

Na internet, a busca pelo termo “ar-condicionado” no Google atingiu o pico ontem (13/11), às 22 horas. Nesse horário, houve um aumento de 615% na busca por ar-condicionado no site em relação à média dos dias úteis da semana passada, aponta o economista da LCA Consultores, Bruno Imaizumi, que analisou os dados do Google.

No levantamento do site de pesquisa de preços Buscapé, que reúne mais de 500 lojas, de todos os portes, que vendem produtos pelo e-commerce, as buscas por ventiladores e circuladores de ar entre os dias 5 e 11 de novembro, cresceram 44,75% em relação à semana imediatamente anterior. No caso dos aparelhos de ar-condicionado e climatizadores, a alta foi de 23,48% e 34,41%, respectivamente, na mesma base de comparação.

Apesar do aumento expressivo na procura, o levantamento vai até o dia 11 de novembro, sábado. Portanto, pega apenas um dia da forte onda de calor que atingiu o País nos últimos dias. Provavelmente, as buscas devem crescer, quando forem incluídos domingo e segunda-feira. A capital paulista registrou 37,1º no domingo — alguns termômetros chegaram a marcar 41º — e deve continuar neste patamar nos próximos dias, com média de 36º.

No marketplace Mercado Livre, a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores em novembro cresceu mais de 200% em comparação com o mesmo mês do ano passado, informa a empresa, sem revelar as vendas nem os dias da pesquisa.

Impacto em preços

A aceleração da demanda já teve impacto em preços. No ar-condicionado, o preço médio aumentou 6,15% entre 5 e 11 de novembro em relação à semana imediatamente anterior, aponta o Buscapé. Nos climatizadores, a alta foi de 19,38% na mesma base de comparação. Já ventiladores e circuladores de ar ficaram 7,83% mais baratos no período.

No Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, a medida oficial de inflação, o preço do aparelho de ar-condicionado subiu 6,09%. Foi a segunda maior alta entre os itens não alimentícios apurada pelo índice do IBGE, atrás apenas do aumento de 23,7% registrado pelas passagens aéreas. A inflação geral de outubro foi de 0,24%.

O intenso calor dos últimos dias fez disparar a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores no varejo. Fabricantes já tinham ampliado a produção de itens de ventilação por causa da previsões meteorológicas que apontavam para o aumento das temperaturas no Centro-Sul do País em razão do El Niño. Mas o ritmo da demanda hoje está tão acelerado que os estoques estão baixando rapidamente tanto nas lojas como na indústria. Isso faz acender o sinal de alerta de como será o abastecimento nos próximos meses, se o calor continuar.

A Mondial, por exemplo, líder em ventiladores, aumentou neste ano em 56% a produção em relação a 2022 e dobrou na comparação com 2016. Mesmo assim, o que a empresa fabrica de ventiladores no dia na unidade de Conceição de Jacuípe, na Bahia, é faturado e imediatamente segue para o varejo.

“Estamos atendendo o varejo, mas os nossos estoques estão bem curtos e os do varejo também”, diz o fundador e CEO da empresa, Giovanni Marins Cardoso. As compras de ventiladores pelo varejo normalmente são planejadas. O que ocorre hoje é que as lojas estão pedindo para antecipar as entregas, diante da maior demanda, acrescenta.

Fabricantes ampliaram a produção de ventiladores e aparelhos de ar condicionado, mas os estoques estão curtos no varejo e na indústria para atender o forte aumento da demanda Foto: Pedro Amatuzzi

Dados da Eletros, associação que reúne a indústria, mostram que, no primeiro semestre deste ano, a produção de aparelhos de ar-condicionado cresceu 16% em número de unidades; em ventiladores de mesa, a alta foi de 34%; e ventiladores de coluna, 18%, ante igual período de 2022.

O aumento da procura por itens de ventilação aparece nas vendas do comércio e em vários levantamentos de buscas na internet. No Magazine Luiza, por exemplo, as vendas de aparelhos de ar-condicionado e de ventiladores cresceram 194% entre nos primeiros 14 dias deste mês em relação ao mesmo período de 2022, informa a varejista.

Na internet, a busca pelo termo “ar-condicionado” no Google atingiu o pico ontem (13/11), às 22 horas. Nesse horário, houve um aumento de 615% na busca por ar-condicionado no site em relação à média dos dias úteis da semana passada, aponta o economista da LCA Consultores, Bruno Imaizumi, que analisou os dados do Google.

No levantamento do site de pesquisa de preços Buscapé, que reúne mais de 500 lojas, de todos os portes, que vendem produtos pelo e-commerce, as buscas por ventiladores e circuladores de ar entre os dias 5 e 11 de novembro, cresceram 44,75% em relação à semana imediatamente anterior. No caso dos aparelhos de ar-condicionado e climatizadores, a alta foi de 23,48% e 34,41%, respectivamente, na mesma base de comparação.

Apesar do aumento expressivo na procura, o levantamento vai até o dia 11 de novembro, sábado. Portanto, pega apenas um dia da forte onda de calor que atingiu o País nos últimos dias. Provavelmente, as buscas devem crescer, quando forem incluídos domingo e segunda-feira. A capital paulista registrou 37,1º no domingo — alguns termômetros chegaram a marcar 41º — e deve continuar neste patamar nos próximos dias, com média de 36º.

No marketplace Mercado Livre, a procura por aparelhos de ar-condicionado e ventiladores em novembro cresceu mais de 200% em comparação com o mesmo mês do ano passado, informa a empresa, sem revelar as vendas nem os dias da pesquisa.

Impacto em preços

A aceleração da demanda já teve impacto em preços. No ar-condicionado, o preço médio aumentou 6,15% entre 5 e 11 de novembro em relação à semana imediatamente anterior, aponta o Buscapé. Nos climatizadores, a alta foi de 19,38% na mesma base de comparação. Já ventiladores e circuladores de ar ficaram 7,83% mais baratos no período.

No Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, a medida oficial de inflação, o preço do aparelho de ar-condicionado subiu 6,09%. Foi a segunda maior alta entre os itens não alimentícios apurada pelo índice do IBGE, atrás apenas do aumento de 23,7% registrado pelas passagens aéreas. A inflação geral de outubro foi de 0,24%.

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