Câmbio tem impacto negativo de R$ 6,5 bi no resultado trimestral da Petrobrás


No acumulado do ano, a influência negativa da valorização do dólar é menor e gira em torno de R$ 3 bilhões

Por Kelly Lima, Monica Ciarelli e da Agência Estado

A variação cambial teve um impacto negativo de R$ 6,5 bilhões no resultado financeiro da Petrobrás no terceiro trimestre. Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, o efeito do câmbio foi o "grande redutor do resultado nesse período". No acumulado do ano, o impacto do câmbio é menor, gira na casa dos R$ 3 bilhões.

Do endividamento total de R$ 146 bilhões, Barbassa informou que R$ 50 bilhões estão exposto à variação cambial. Além da dívida em moeda estrangeira, o câmbio tem impacto no pagamento de royalties e participação especial. O diretor pondera, contudo, que o câmbio vem mudando de rumo e que esse impacto também pode mudar até o final do ano. "Pode até zerar esse efeito", completou.

Barbassa também admitiu que se o reajuste da gasolina e do diesel no mercado interno tivesse sido feito no terceiro trimestre, o resultado poderia ter sido melhor. Mas ele não acredita que um reajuste no mesmo molde do que foi feito no dia 1 de novembro poderia ter anulado os impactos negativos do efeito cambial. "Nossa política de longo prazo tem mostrado que a decisão de não repassar a volatilidade para os preços internos tem sido acertada, já que se analisarmos ao longo dos anos, houve um equilíbrio", disse.

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Indagado sobre como poderia analisar em poucas palavras o balanço do terceiro trimestre, Barbassa resumiu: "Do ponto de vista de caixa, acho que foi um resultado melhor do que o segundo trimestre, porque nosso caixa aumentou em 3%. Isso é ótimo em relação aos investimentos. Do ponto de vista dos acionistas, realmente eles foram prejudicados. Mas desde que o câmbio retroceda como está acontecendo, o acionista também poderá recuperar esta perda até o final do ano", disse.

Preço médio do petróleo

O preço médio do petróleo da Petrobrás no terceiro trimestre de 2011 ficou em US$ 103 por barril, uma diferença de US$ 10 a menos do que o preço médio do Brent no período, que foi de US$ 113. Barbassa ressaltou o equilíbrio dos preços no mercado interno praticados pela Petrobrás durante o longo prazo. Ele disse que ao longo de 2008, 2009 e parte de 2010, o preço médio de realização da Petrobrás em reais foi superior ao do mercado americano.

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A curva apenas se inverteu, afirmou Barbassa, no primeiro trimestre deste ano quando o preço da Petrobrás ficou em R$ 167,15, enquanto o preço médio no mercado americano chegou a R$ 194,86. Na média do terceiro trimestre, o preço médio da Petrobrás foi de R$ 166,78 ante R$ 192,65 no mercado americano.

 

A variação cambial teve um impacto negativo de R$ 6,5 bilhões no resultado financeiro da Petrobrás no terceiro trimestre. Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, o efeito do câmbio foi o "grande redutor do resultado nesse período". No acumulado do ano, o impacto do câmbio é menor, gira na casa dos R$ 3 bilhões.

Do endividamento total de R$ 146 bilhões, Barbassa informou que R$ 50 bilhões estão exposto à variação cambial. Além da dívida em moeda estrangeira, o câmbio tem impacto no pagamento de royalties e participação especial. O diretor pondera, contudo, que o câmbio vem mudando de rumo e que esse impacto também pode mudar até o final do ano. "Pode até zerar esse efeito", completou.

Barbassa também admitiu que se o reajuste da gasolina e do diesel no mercado interno tivesse sido feito no terceiro trimestre, o resultado poderia ter sido melhor. Mas ele não acredita que um reajuste no mesmo molde do que foi feito no dia 1 de novembro poderia ter anulado os impactos negativos do efeito cambial. "Nossa política de longo prazo tem mostrado que a decisão de não repassar a volatilidade para os preços internos tem sido acertada, já que se analisarmos ao longo dos anos, houve um equilíbrio", disse.

Indagado sobre como poderia analisar em poucas palavras o balanço do terceiro trimestre, Barbassa resumiu: "Do ponto de vista de caixa, acho que foi um resultado melhor do que o segundo trimestre, porque nosso caixa aumentou em 3%. Isso é ótimo em relação aos investimentos. Do ponto de vista dos acionistas, realmente eles foram prejudicados. Mas desde que o câmbio retroceda como está acontecendo, o acionista também poderá recuperar esta perda até o final do ano", disse.

Preço médio do petróleo

O preço médio do petróleo da Petrobrás no terceiro trimestre de 2011 ficou em US$ 103 por barril, uma diferença de US$ 10 a menos do que o preço médio do Brent no período, que foi de US$ 113. Barbassa ressaltou o equilíbrio dos preços no mercado interno praticados pela Petrobrás durante o longo prazo. Ele disse que ao longo de 2008, 2009 e parte de 2010, o preço médio de realização da Petrobrás em reais foi superior ao do mercado americano.

A curva apenas se inverteu, afirmou Barbassa, no primeiro trimestre deste ano quando o preço da Petrobrás ficou em R$ 167,15, enquanto o preço médio no mercado americano chegou a R$ 194,86. Na média do terceiro trimestre, o preço médio da Petrobrás foi de R$ 166,78 ante R$ 192,65 no mercado americano.

 

A variação cambial teve um impacto negativo de R$ 6,5 bilhões no resultado financeiro da Petrobrás no terceiro trimestre. Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, o efeito do câmbio foi o "grande redutor do resultado nesse período". No acumulado do ano, o impacto do câmbio é menor, gira na casa dos R$ 3 bilhões.

Do endividamento total de R$ 146 bilhões, Barbassa informou que R$ 50 bilhões estão exposto à variação cambial. Além da dívida em moeda estrangeira, o câmbio tem impacto no pagamento de royalties e participação especial. O diretor pondera, contudo, que o câmbio vem mudando de rumo e que esse impacto também pode mudar até o final do ano. "Pode até zerar esse efeito", completou.

Barbassa também admitiu que se o reajuste da gasolina e do diesel no mercado interno tivesse sido feito no terceiro trimestre, o resultado poderia ter sido melhor. Mas ele não acredita que um reajuste no mesmo molde do que foi feito no dia 1 de novembro poderia ter anulado os impactos negativos do efeito cambial. "Nossa política de longo prazo tem mostrado que a decisão de não repassar a volatilidade para os preços internos tem sido acertada, já que se analisarmos ao longo dos anos, houve um equilíbrio", disse.

Indagado sobre como poderia analisar em poucas palavras o balanço do terceiro trimestre, Barbassa resumiu: "Do ponto de vista de caixa, acho que foi um resultado melhor do que o segundo trimestre, porque nosso caixa aumentou em 3%. Isso é ótimo em relação aos investimentos. Do ponto de vista dos acionistas, realmente eles foram prejudicados. Mas desde que o câmbio retroceda como está acontecendo, o acionista também poderá recuperar esta perda até o final do ano", disse.

Preço médio do petróleo

O preço médio do petróleo da Petrobrás no terceiro trimestre de 2011 ficou em US$ 103 por barril, uma diferença de US$ 10 a menos do que o preço médio do Brent no período, que foi de US$ 113. Barbassa ressaltou o equilíbrio dos preços no mercado interno praticados pela Petrobrás durante o longo prazo. Ele disse que ao longo de 2008, 2009 e parte de 2010, o preço médio de realização da Petrobrás em reais foi superior ao do mercado americano.

A curva apenas se inverteu, afirmou Barbassa, no primeiro trimestre deste ano quando o preço da Petrobrás ficou em R$ 167,15, enquanto o preço médio no mercado americano chegou a R$ 194,86. Na média do terceiro trimestre, o preço médio da Petrobrás foi de R$ 166,78 ante R$ 192,65 no mercado americano.

 

A variação cambial teve um impacto negativo de R$ 6,5 bilhões no resultado financeiro da Petrobrás no terceiro trimestre. Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, o efeito do câmbio foi o "grande redutor do resultado nesse período". No acumulado do ano, o impacto do câmbio é menor, gira na casa dos R$ 3 bilhões.

Do endividamento total de R$ 146 bilhões, Barbassa informou que R$ 50 bilhões estão exposto à variação cambial. Além da dívida em moeda estrangeira, o câmbio tem impacto no pagamento de royalties e participação especial. O diretor pondera, contudo, que o câmbio vem mudando de rumo e que esse impacto também pode mudar até o final do ano. "Pode até zerar esse efeito", completou.

Barbassa também admitiu que se o reajuste da gasolina e do diesel no mercado interno tivesse sido feito no terceiro trimestre, o resultado poderia ter sido melhor. Mas ele não acredita que um reajuste no mesmo molde do que foi feito no dia 1 de novembro poderia ter anulado os impactos negativos do efeito cambial. "Nossa política de longo prazo tem mostrado que a decisão de não repassar a volatilidade para os preços internos tem sido acertada, já que se analisarmos ao longo dos anos, houve um equilíbrio", disse.

Indagado sobre como poderia analisar em poucas palavras o balanço do terceiro trimestre, Barbassa resumiu: "Do ponto de vista de caixa, acho que foi um resultado melhor do que o segundo trimestre, porque nosso caixa aumentou em 3%. Isso é ótimo em relação aos investimentos. Do ponto de vista dos acionistas, realmente eles foram prejudicados. Mas desde que o câmbio retroceda como está acontecendo, o acionista também poderá recuperar esta perda até o final do ano", disse.

Preço médio do petróleo

O preço médio do petróleo da Petrobrás no terceiro trimestre de 2011 ficou em US$ 103 por barril, uma diferença de US$ 10 a menos do que o preço médio do Brent no período, que foi de US$ 113. Barbassa ressaltou o equilíbrio dos preços no mercado interno praticados pela Petrobrás durante o longo prazo. Ele disse que ao longo de 2008, 2009 e parte de 2010, o preço médio de realização da Petrobrás em reais foi superior ao do mercado americano.

A curva apenas se inverteu, afirmou Barbassa, no primeiro trimestre deste ano quando o preço da Petrobrás ficou em R$ 167,15, enquanto o preço médio no mercado americano chegou a R$ 194,86. Na média do terceiro trimestre, o preço médio da Petrobrás foi de R$ 166,78 ante R$ 192,65 no mercado americano.

 

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