Campo tem saldo de emprego recorde, mas abaixo do esperado


Por Agencia Estado

O campo gerou saldo recorde de empregos em 2004, mas as perspectivas de dificuldade para comercialização da safra atual, 2004/05, impediram que a meta traçada pela iniciativa privada fosse cumprida. Números divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostram que o saldo de empregos rurais no ano passado foi de 79.274 vagas. Esse número é a diferença entre admissões e demissões, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. "O saldo de emprego na atividade primária foi recorde no ano passado, mas o desânimo em relação a 2005 desaqueceu as compras de máquinas e equipamentos agrícolas e também a contratação de mão-de-obra. Foi um bom resultado, mas poderia ter sido muito melhor", comentou o assessor técnico da CNA, Luciano Carvalho. A expectativa da confederação, que reúne produtores rurais, era atingir o saldo de 100 mil contratações em 2004. Em 2003, o saldo foi de 58.138 empregos. A análise começou a ser feita em 1998. A queda dos preços agrícolas e recuo do câmbio levaram o Ministério da Agricultura a admitir, recentemente, que os produtores adiariam os investimentos na safra atual, que começou a ser plantada em meados de outubro. Parte dos R$ 10,7 bilhões previstos pelo governo para investimentos no campo não será contratado. O ministro Roberto Rodrigues tem repetido que o cenário para a agricultura brasileira não será, em 2005, tão róseo como nos últimos anos. "Como o clima é de apreensão, o produtor deixou de comprar equipamentos e máquinas para esta safra. Se ele deixou de investir também precisou de menos empregados", avaliou. O governo apostava no crescimento de três milhões de hectares na área plantada na safra 2004/05, mas o incremento deve chegar a um milhão de hectares. O último número da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em dezembro, indica plantio de 48,309 milhões de hectares e produção de 131,921 milhões de toneladas de grãos, principalmente de soja e milho. Colheita estimula contratações A colheita dessas culturas, a partir de março, deve estimular as contratações no campo. "Embora altamente mecanizada, a colheita da safra de verão ainda absorve muita mão-de-obra", comentou Carvalho. Durante o período de colheita, em 2004, o saldo de empregos chegou a 281 mil postos. Pouco antes, até o final deste mês, a colheita de maça no Sul do País deve absorver grande quantidade de empregados nas fazendas. Carvalho lembrou ainda que o café é cultura que contrata muita mão-de-obra durante o período de colheita. "A expectativa de safra maior do que a do ano passado deve movimentar o mercado de trabalho durante o período de colheita", avaliou. Em Rondônia e Espírito Santo, a colheita manual do café começa em abril. A produção total do País foi estimada pela Conab em 38,667 milhões de sacas de 60 quilos, contra 30,738 milhões no ano-safra anterior.

O campo gerou saldo recorde de empregos em 2004, mas as perspectivas de dificuldade para comercialização da safra atual, 2004/05, impediram que a meta traçada pela iniciativa privada fosse cumprida. Números divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostram que o saldo de empregos rurais no ano passado foi de 79.274 vagas. Esse número é a diferença entre admissões e demissões, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. "O saldo de emprego na atividade primária foi recorde no ano passado, mas o desânimo em relação a 2005 desaqueceu as compras de máquinas e equipamentos agrícolas e também a contratação de mão-de-obra. Foi um bom resultado, mas poderia ter sido muito melhor", comentou o assessor técnico da CNA, Luciano Carvalho. A expectativa da confederação, que reúne produtores rurais, era atingir o saldo de 100 mil contratações em 2004. Em 2003, o saldo foi de 58.138 empregos. A análise começou a ser feita em 1998. A queda dos preços agrícolas e recuo do câmbio levaram o Ministério da Agricultura a admitir, recentemente, que os produtores adiariam os investimentos na safra atual, que começou a ser plantada em meados de outubro. Parte dos R$ 10,7 bilhões previstos pelo governo para investimentos no campo não será contratado. O ministro Roberto Rodrigues tem repetido que o cenário para a agricultura brasileira não será, em 2005, tão róseo como nos últimos anos. "Como o clima é de apreensão, o produtor deixou de comprar equipamentos e máquinas para esta safra. Se ele deixou de investir também precisou de menos empregados", avaliou. O governo apostava no crescimento de três milhões de hectares na área plantada na safra 2004/05, mas o incremento deve chegar a um milhão de hectares. O último número da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em dezembro, indica plantio de 48,309 milhões de hectares e produção de 131,921 milhões de toneladas de grãos, principalmente de soja e milho. Colheita estimula contratações A colheita dessas culturas, a partir de março, deve estimular as contratações no campo. "Embora altamente mecanizada, a colheita da safra de verão ainda absorve muita mão-de-obra", comentou Carvalho. Durante o período de colheita, em 2004, o saldo de empregos chegou a 281 mil postos. Pouco antes, até o final deste mês, a colheita de maça no Sul do País deve absorver grande quantidade de empregados nas fazendas. Carvalho lembrou ainda que o café é cultura que contrata muita mão-de-obra durante o período de colheita. "A expectativa de safra maior do que a do ano passado deve movimentar o mercado de trabalho durante o período de colheita", avaliou. Em Rondônia e Espírito Santo, a colheita manual do café começa em abril. A produção total do País foi estimada pela Conab em 38,667 milhões de sacas de 60 quilos, contra 30,738 milhões no ano-safra anterior.

O campo gerou saldo recorde de empregos em 2004, mas as perspectivas de dificuldade para comercialização da safra atual, 2004/05, impediram que a meta traçada pela iniciativa privada fosse cumprida. Números divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostram que o saldo de empregos rurais no ano passado foi de 79.274 vagas. Esse número é a diferença entre admissões e demissões, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho. "O saldo de emprego na atividade primária foi recorde no ano passado, mas o desânimo em relação a 2005 desaqueceu as compras de máquinas e equipamentos agrícolas e também a contratação de mão-de-obra. Foi um bom resultado, mas poderia ter sido muito melhor", comentou o assessor técnico da CNA, Luciano Carvalho. A expectativa da confederação, que reúne produtores rurais, era atingir o saldo de 100 mil contratações em 2004. Em 2003, o saldo foi de 58.138 empregos. A análise começou a ser feita em 1998. A queda dos preços agrícolas e recuo do câmbio levaram o Ministério da Agricultura a admitir, recentemente, que os produtores adiariam os investimentos na safra atual, que começou a ser plantada em meados de outubro. Parte dos R$ 10,7 bilhões previstos pelo governo para investimentos no campo não será contratado. O ministro Roberto Rodrigues tem repetido que o cenário para a agricultura brasileira não será, em 2005, tão róseo como nos últimos anos. "Como o clima é de apreensão, o produtor deixou de comprar equipamentos e máquinas para esta safra. Se ele deixou de investir também precisou de menos empregados", avaliou. O governo apostava no crescimento de três milhões de hectares na área plantada na safra 2004/05, mas o incremento deve chegar a um milhão de hectares. O último número da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado em dezembro, indica plantio de 48,309 milhões de hectares e produção de 131,921 milhões de toneladas de grãos, principalmente de soja e milho. Colheita estimula contratações A colheita dessas culturas, a partir de março, deve estimular as contratações no campo. "Embora altamente mecanizada, a colheita da safra de verão ainda absorve muita mão-de-obra", comentou Carvalho. Durante o período de colheita, em 2004, o saldo de empregos chegou a 281 mil postos. Pouco antes, até o final deste mês, a colheita de maça no Sul do País deve absorver grande quantidade de empregados nas fazendas. Carvalho lembrou ainda que o café é cultura que contrata muita mão-de-obra durante o período de colheita. "A expectativa de safra maior do que a do ano passado deve movimentar o mercado de trabalho durante o período de colheita", avaliou. Em Rondônia e Espírito Santo, a colheita manual do café começa em abril. A produção total do País foi estimada pela Conab em 38,667 milhões de sacas de 60 quilos, contra 30,738 milhões no ano-safra anterior.

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