Campos Neto acerta ida ao Senado em março em jantar com senador Vanderlan Cardoso


Parlamentar garante que não há clima hostil para ida do presidente do Banco Central à casa legislativa

Por Iander Porcella

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acertou na noite desta quarta-feira, 15, durante um jantar com o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), sua ida à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no começo de março. Não há uma data exata porque o colegiado ainda precisa ser instalado. Vanderlan, que será o presidente da CAE, disse ao Estadão que a autonomia do BC é “ponto sacramentado” e que o jantar foi uma forma de demonstrar apoio ao chefe do banco.

“Não tem esse clima hostil para ele, não”, disse Vanderlan, sobre a ida de Campos Neto ao Congresso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou as críticas ao nível da taxa básica de juros do País, a Selic, mantida em 13,75% ao ano na reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom). Nos últimos dias, contudo, a tarefa de pressionar a autoridade monetária foi delegada a outros atores políticos, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

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De acordo com Vanderlan, Campos Neto se colocou ontem à disposição da CAE para explicar a política monetária. Na visão do parlamentar, a entrevista que o presidente do BC concedeu ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira, 13, já esclareceu diversas dúvidas sobre a taxa de juros. O chefe da autoridade monetária precisa ir à comissão até o dia 14 de março - no dia seguinte, começa o período de silêncio antes da reunião do Copom, que ocorre nos dias 21 e 22.

“Foi tranquilo. Campos Neto já é uma pessoa que sempre tem dado atenção a nós. Em todos os assuntos em que houve alguma questão do Banco Central, ele tem sido muito atencioso. E ontem foi mais para a gente acertar a ida dele na CAE para falar sobre a taxa de juros”, afirmou o parlamentar. A comissão deve ser instalada após o Carnaval.

Banco Central se tornou alvo do governo Lula devido aos altos juros Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO
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Segundo o senador, o encontro foi combinado no “auge” da discussão sobre a taxa de juros, quando Campos Neto estava em Nova York. “Foi um jantar de apoio nesta situação. O Banco Central foi muito bombardeado, principalmente na figura dele”, disse Vanderlan. Os dois jantaram na noite de ontem em um restaurante em Brasília.

“A autonomia do Banco Central é ponto sacramentado, não se discute, principalmente no Senado Federal. Foi uma conquista para o País. Então, essa questão de autonomia nem mesmo o governo está mais falando nisso”, disse o futuro presidente da CAE. Nos últimos dias, a autonomia do BC foi defendida também pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do mesmo partido de Vanderlan.

Ontem, Lira voltou a afirmar que não vê no Congresso nenhuma possibilidade de mudança em relação à autonomia. Em meio às críticas de governistas à autoridade monetária, o deputado disse acreditar que Lula e Campos Neto “são duas pessoas que vão saber dialogar”. Na visão de Lira, as tratativas públicas sobre a política monetária não ajudam a economia. “A gente precisa trazer esse debate para o bastidor, ajustar o que precisa ajustar”, afirmou, durante evento do BTG Pactual.

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Na terça-feira, 14, o PT lançou na Câmara uma frente parlamentar “contra juros abusivos”. O ato político, coordenado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), contou com a presença de Gleisi e teve críticas à atuação do BC. Em entrevista ao Roda Viva, Campos Neto disse na segunda-feira, 13, que fará tudo o que estiver a seu alcance para aproximar o BC do governo. No mesmo dia, durante ato político em comemoração ao aniversário do PT, Lula evitou críticas à autoridade monetária.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acertou na noite desta quarta-feira, 15, durante um jantar com o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), sua ida à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no começo de março. Não há uma data exata porque o colegiado ainda precisa ser instalado. Vanderlan, que será o presidente da CAE, disse ao Estadão que a autonomia do BC é “ponto sacramentado” e que o jantar foi uma forma de demonstrar apoio ao chefe do banco.

“Não tem esse clima hostil para ele, não”, disse Vanderlan, sobre a ida de Campos Neto ao Congresso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou as críticas ao nível da taxa básica de juros do País, a Selic, mantida em 13,75% ao ano na reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom). Nos últimos dias, contudo, a tarefa de pressionar a autoridade monetária foi delegada a outros atores políticos, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

De acordo com Vanderlan, Campos Neto se colocou ontem à disposição da CAE para explicar a política monetária. Na visão do parlamentar, a entrevista que o presidente do BC concedeu ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira, 13, já esclareceu diversas dúvidas sobre a taxa de juros. O chefe da autoridade monetária precisa ir à comissão até o dia 14 de março - no dia seguinte, começa o período de silêncio antes da reunião do Copom, que ocorre nos dias 21 e 22.

“Foi tranquilo. Campos Neto já é uma pessoa que sempre tem dado atenção a nós. Em todos os assuntos em que houve alguma questão do Banco Central, ele tem sido muito atencioso. E ontem foi mais para a gente acertar a ida dele na CAE para falar sobre a taxa de juros”, afirmou o parlamentar. A comissão deve ser instalada após o Carnaval.

Banco Central se tornou alvo do governo Lula devido aos altos juros Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Segundo o senador, o encontro foi combinado no “auge” da discussão sobre a taxa de juros, quando Campos Neto estava em Nova York. “Foi um jantar de apoio nesta situação. O Banco Central foi muito bombardeado, principalmente na figura dele”, disse Vanderlan. Os dois jantaram na noite de ontem em um restaurante em Brasília.

“A autonomia do Banco Central é ponto sacramentado, não se discute, principalmente no Senado Federal. Foi uma conquista para o País. Então, essa questão de autonomia nem mesmo o governo está mais falando nisso”, disse o futuro presidente da CAE. Nos últimos dias, a autonomia do BC foi defendida também pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do mesmo partido de Vanderlan.

Ontem, Lira voltou a afirmar que não vê no Congresso nenhuma possibilidade de mudança em relação à autonomia. Em meio às críticas de governistas à autoridade monetária, o deputado disse acreditar que Lula e Campos Neto “são duas pessoas que vão saber dialogar”. Na visão de Lira, as tratativas públicas sobre a política monetária não ajudam a economia. “A gente precisa trazer esse debate para o bastidor, ajustar o que precisa ajustar”, afirmou, durante evento do BTG Pactual.

Na terça-feira, 14, o PT lançou na Câmara uma frente parlamentar “contra juros abusivos”. O ato político, coordenado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), contou com a presença de Gleisi e teve críticas à atuação do BC. Em entrevista ao Roda Viva, Campos Neto disse na segunda-feira, 13, que fará tudo o que estiver a seu alcance para aproximar o BC do governo. No mesmo dia, durante ato político em comemoração ao aniversário do PT, Lula evitou críticas à autoridade monetária.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acertou na noite desta quarta-feira, 15, durante um jantar com o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), sua ida à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no começo de março. Não há uma data exata porque o colegiado ainda precisa ser instalado. Vanderlan, que será o presidente da CAE, disse ao Estadão que a autonomia do BC é “ponto sacramentado” e que o jantar foi uma forma de demonstrar apoio ao chefe do banco.

“Não tem esse clima hostil para ele, não”, disse Vanderlan, sobre a ida de Campos Neto ao Congresso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou as críticas ao nível da taxa básica de juros do País, a Selic, mantida em 13,75% ao ano na reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom). Nos últimos dias, contudo, a tarefa de pressionar a autoridade monetária foi delegada a outros atores políticos, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

De acordo com Vanderlan, Campos Neto se colocou ontem à disposição da CAE para explicar a política monetária. Na visão do parlamentar, a entrevista que o presidente do BC concedeu ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira, 13, já esclareceu diversas dúvidas sobre a taxa de juros. O chefe da autoridade monetária precisa ir à comissão até o dia 14 de março - no dia seguinte, começa o período de silêncio antes da reunião do Copom, que ocorre nos dias 21 e 22.

“Foi tranquilo. Campos Neto já é uma pessoa que sempre tem dado atenção a nós. Em todos os assuntos em que houve alguma questão do Banco Central, ele tem sido muito atencioso. E ontem foi mais para a gente acertar a ida dele na CAE para falar sobre a taxa de juros”, afirmou o parlamentar. A comissão deve ser instalada após o Carnaval.

Banco Central se tornou alvo do governo Lula devido aos altos juros Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Segundo o senador, o encontro foi combinado no “auge” da discussão sobre a taxa de juros, quando Campos Neto estava em Nova York. “Foi um jantar de apoio nesta situação. O Banco Central foi muito bombardeado, principalmente na figura dele”, disse Vanderlan. Os dois jantaram na noite de ontem em um restaurante em Brasília.

“A autonomia do Banco Central é ponto sacramentado, não se discute, principalmente no Senado Federal. Foi uma conquista para o País. Então, essa questão de autonomia nem mesmo o governo está mais falando nisso”, disse o futuro presidente da CAE. Nos últimos dias, a autonomia do BC foi defendida também pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do mesmo partido de Vanderlan.

Ontem, Lira voltou a afirmar que não vê no Congresso nenhuma possibilidade de mudança em relação à autonomia. Em meio às críticas de governistas à autoridade monetária, o deputado disse acreditar que Lula e Campos Neto “são duas pessoas que vão saber dialogar”. Na visão de Lira, as tratativas públicas sobre a política monetária não ajudam a economia. “A gente precisa trazer esse debate para o bastidor, ajustar o que precisa ajustar”, afirmou, durante evento do BTG Pactual.

Na terça-feira, 14, o PT lançou na Câmara uma frente parlamentar “contra juros abusivos”. O ato político, coordenado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), contou com a presença de Gleisi e teve críticas à atuação do BC. Em entrevista ao Roda Viva, Campos Neto disse na segunda-feira, 13, que fará tudo o que estiver a seu alcance para aproximar o BC do governo. No mesmo dia, durante ato político em comemoração ao aniversário do PT, Lula evitou críticas à autoridade monetária.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acertou na noite desta quarta-feira, 15, durante um jantar com o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), sua ida à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no começo de março. Não há uma data exata porque o colegiado ainda precisa ser instalado. Vanderlan, que será o presidente da CAE, disse ao Estadão que a autonomia do BC é “ponto sacramentado” e que o jantar foi uma forma de demonstrar apoio ao chefe do banco.

“Não tem esse clima hostil para ele, não”, disse Vanderlan, sobre a ida de Campos Neto ao Congresso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou as críticas ao nível da taxa básica de juros do País, a Selic, mantida em 13,75% ao ano na reunião mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom). Nos últimos dias, contudo, a tarefa de pressionar a autoridade monetária foi delegada a outros atores políticos, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

De acordo com Vanderlan, Campos Neto se colocou ontem à disposição da CAE para explicar a política monetária. Na visão do parlamentar, a entrevista que o presidente do BC concedeu ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na última segunda-feira, 13, já esclareceu diversas dúvidas sobre a taxa de juros. O chefe da autoridade monetária precisa ir à comissão até o dia 14 de março - no dia seguinte, começa o período de silêncio antes da reunião do Copom, que ocorre nos dias 21 e 22.

“Foi tranquilo. Campos Neto já é uma pessoa que sempre tem dado atenção a nós. Em todos os assuntos em que houve alguma questão do Banco Central, ele tem sido muito atencioso. E ontem foi mais para a gente acertar a ida dele na CAE para falar sobre a taxa de juros”, afirmou o parlamentar. A comissão deve ser instalada após o Carnaval.

Banco Central se tornou alvo do governo Lula devido aos altos juros Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

Segundo o senador, o encontro foi combinado no “auge” da discussão sobre a taxa de juros, quando Campos Neto estava em Nova York. “Foi um jantar de apoio nesta situação. O Banco Central foi muito bombardeado, principalmente na figura dele”, disse Vanderlan. Os dois jantaram na noite de ontem em um restaurante em Brasília.

“A autonomia do Banco Central é ponto sacramentado, não se discute, principalmente no Senado Federal. Foi uma conquista para o País. Então, essa questão de autonomia nem mesmo o governo está mais falando nisso”, disse o futuro presidente da CAE. Nos últimos dias, a autonomia do BC foi defendida também pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do mesmo partido de Vanderlan.

Ontem, Lira voltou a afirmar que não vê no Congresso nenhuma possibilidade de mudança em relação à autonomia. Em meio às críticas de governistas à autoridade monetária, o deputado disse acreditar que Lula e Campos Neto “são duas pessoas que vão saber dialogar”. Na visão de Lira, as tratativas públicas sobre a política monetária não ajudam a economia. “A gente precisa trazer esse debate para o bastidor, ajustar o que precisa ajustar”, afirmou, durante evento do BTG Pactual.

Na terça-feira, 14, o PT lançou na Câmara uma frente parlamentar “contra juros abusivos”. O ato político, coordenado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), contou com a presença de Gleisi e teve críticas à atuação do BC. Em entrevista ao Roda Viva, Campos Neto disse na segunda-feira, 13, que fará tudo o que estiver a seu alcance para aproximar o BC do governo. No mesmo dia, durante ato político em comemoração ao aniversário do PT, Lula evitou críticas à autoridade monetária.

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