Batalha contra inflação não está ganha e BC não pensa em queda de juros no momento, diz Campos Neto


Presidente do Banco Central ainda sinalizou que a decisão do Copom deste mês está em aberto e que o colegiado vai avaliar ‘um possível ajuste final’ da taxa Selic, atualmente em 13,75%

Por Antonio Temóteo e Thaís Barcellos

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira, 5, que o Brasil terá três meses consecutivos de deflação, mas a batalha não está ganha. Segundo ele, o BC não pensa em queda de juros neste momento, mas sim em finalizar o trabalho de convergência da inflação para as metas. As declarações foram feitas durante o evento Valor 1000, do jornal Valor Econômico, em São Paulo.

Segundo Campos Neto, como o Brasil iniciou o processo de alta de juros antes das demais economias do mundo, há uma expectativa do mercado de que o trabalho está feito e de que os juros devem começar a cair.

“A gente tem comunicado que a gente não pensa em queda de juros, mas finalizar o trabalho, que significa convergir a inflação. A gente entende que a inflação teve alguma melhora recente por medidas do governo. Tem uma outra melhora que vem acompanhada disso, mas há um elemento de preocupação grande. Vamos passar por três meses de deflação, mas batalha não está ganha”, disse.

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O presidente do BC afirmou que os governos das maiores economias do mundo têm adotado medidas para compensar o aumento da inflação de várias formas, com gastos entre 1,5% e 2% do PIB.

“A principal pergunta hoje é se inflação vai continuar alta com desaceleração econômica no mundo. Os ativos podem sofrer uma reprecificação com Fed e com desaceleração global”, disse.

Campos Neto ainda sinalizou que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês está em aberto e que o colegiado vai avaliar “um possível ajuste final” da taxa Selic, atualmente em 13,75%. O mais recente Boletim Focus mostrou manutenção da expectativa do mercado financeiro em 13,75% no fim deste ano e aumento da expectativa no fim de 2023 a 11,25%.

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“A gente entende que tem que passar mensagem dura. A mensagem de hoje é a mesma do último Copom. Aproveitamos eventos como esse para nos manifestar e a mensagem que continua valendo hoje é a do último Copom, que a gente disse que avaliaria um possível ajuste final”, disse.

“Vamos avaliar um possível ajuste final em setembro”, reforçou, em outro momento quando perguntado se ainda existe a possibilidade de aumento de 0,25 ponto porcentual da Selic este mês. No Copom de agosto, o BC disse que avaliaria “a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”.

Sede do Banco Central; Campos Neto afirmou que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito.  Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Como em sua última apresentação, Campos Neto disse que “não é para comemorar”, apesar da melhora recente do IPCA - índice oficial de inflação - e das expectativas de 2022. O presidente do BC voltou a destacar que o principal motivo para melhora no curto prazo são as medidas de desoneração tributária do governo, mas citou que há notícias mais favoráveis em “outros índices” na margem. Campos Neto ainda avaliou que há uma reprecificação da inércia para 2023, que fica menor com as expectativas cadentes para este ano.

Segundo ele, a comunicação é muito importante para terminar o trabalho do ciclo de aperto monetário e o BC vai comunicar passo a passo o que pretende fazer, mas, em momentos de maior incerteza, tende a falar menos. Ele lembrou que há muita incerteza sobre o retorno da cobrança de impostos federais sobre combustíveis em 2023, assim como sobre o financiamento do Auxílio Brasil.

Campos Neto ainda disse que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito. “Entendemos que, em algum momento para e espera o efeito. Mas entendemos que temos meta e queremos fazer a convergência para meta”, frisou. Ele ainda destacou que, com o histórico de indexação no Brasil, o BC sempre tenta navegar evitando “fazer de menos” nos juros.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira, 5, que o Brasil terá três meses consecutivos de deflação, mas a batalha não está ganha. Segundo ele, o BC não pensa em queda de juros neste momento, mas sim em finalizar o trabalho de convergência da inflação para as metas. As declarações foram feitas durante o evento Valor 1000, do jornal Valor Econômico, em São Paulo.

Segundo Campos Neto, como o Brasil iniciou o processo de alta de juros antes das demais economias do mundo, há uma expectativa do mercado de que o trabalho está feito e de que os juros devem começar a cair.

“A gente tem comunicado que a gente não pensa em queda de juros, mas finalizar o trabalho, que significa convergir a inflação. A gente entende que a inflação teve alguma melhora recente por medidas do governo. Tem uma outra melhora que vem acompanhada disso, mas há um elemento de preocupação grande. Vamos passar por três meses de deflação, mas batalha não está ganha”, disse.

O presidente do BC afirmou que os governos das maiores economias do mundo têm adotado medidas para compensar o aumento da inflação de várias formas, com gastos entre 1,5% e 2% do PIB.

“A principal pergunta hoje é se inflação vai continuar alta com desaceleração econômica no mundo. Os ativos podem sofrer uma reprecificação com Fed e com desaceleração global”, disse.

Campos Neto ainda sinalizou que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês está em aberto e que o colegiado vai avaliar “um possível ajuste final” da taxa Selic, atualmente em 13,75%. O mais recente Boletim Focus mostrou manutenção da expectativa do mercado financeiro em 13,75% no fim deste ano e aumento da expectativa no fim de 2023 a 11,25%.

“A gente entende que tem que passar mensagem dura. A mensagem de hoje é a mesma do último Copom. Aproveitamos eventos como esse para nos manifestar e a mensagem que continua valendo hoje é a do último Copom, que a gente disse que avaliaria um possível ajuste final”, disse.

“Vamos avaliar um possível ajuste final em setembro”, reforçou, em outro momento quando perguntado se ainda existe a possibilidade de aumento de 0,25 ponto porcentual da Selic este mês. No Copom de agosto, o BC disse que avaliaria “a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”.

Sede do Banco Central; Campos Neto afirmou que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como em sua última apresentação, Campos Neto disse que “não é para comemorar”, apesar da melhora recente do IPCA - índice oficial de inflação - e das expectativas de 2022. O presidente do BC voltou a destacar que o principal motivo para melhora no curto prazo são as medidas de desoneração tributária do governo, mas citou que há notícias mais favoráveis em “outros índices” na margem. Campos Neto ainda avaliou que há uma reprecificação da inércia para 2023, que fica menor com as expectativas cadentes para este ano.

Segundo ele, a comunicação é muito importante para terminar o trabalho do ciclo de aperto monetário e o BC vai comunicar passo a passo o que pretende fazer, mas, em momentos de maior incerteza, tende a falar menos. Ele lembrou que há muita incerteza sobre o retorno da cobrança de impostos federais sobre combustíveis em 2023, assim como sobre o financiamento do Auxílio Brasil.

Campos Neto ainda disse que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito. “Entendemos que, em algum momento para e espera o efeito. Mas entendemos que temos meta e queremos fazer a convergência para meta”, frisou. Ele ainda destacou que, com o histórico de indexação no Brasil, o BC sempre tenta navegar evitando “fazer de menos” nos juros.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira, 5, que o Brasil terá três meses consecutivos de deflação, mas a batalha não está ganha. Segundo ele, o BC não pensa em queda de juros neste momento, mas sim em finalizar o trabalho de convergência da inflação para as metas. As declarações foram feitas durante o evento Valor 1000, do jornal Valor Econômico, em São Paulo.

Segundo Campos Neto, como o Brasil iniciou o processo de alta de juros antes das demais economias do mundo, há uma expectativa do mercado de que o trabalho está feito e de que os juros devem começar a cair.

“A gente tem comunicado que a gente não pensa em queda de juros, mas finalizar o trabalho, que significa convergir a inflação. A gente entende que a inflação teve alguma melhora recente por medidas do governo. Tem uma outra melhora que vem acompanhada disso, mas há um elemento de preocupação grande. Vamos passar por três meses de deflação, mas batalha não está ganha”, disse.

O presidente do BC afirmou que os governos das maiores economias do mundo têm adotado medidas para compensar o aumento da inflação de várias formas, com gastos entre 1,5% e 2% do PIB.

“A principal pergunta hoje é se inflação vai continuar alta com desaceleração econômica no mundo. Os ativos podem sofrer uma reprecificação com Fed e com desaceleração global”, disse.

Campos Neto ainda sinalizou que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês está em aberto e que o colegiado vai avaliar “um possível ajuste final” da taxa Selic, atualmente em 13,75%. O mais recente Boletim Focus mostrou manutenção da expectativa do mercado financeiro em 13,75% no fim deste ano e aumento da expectativa no fim de 2023 a 11,25%.

“A gente entende que tem que passar mensagem dura. A mensagem de hoje é a mesma do último Copom. Aproveitamos eventos como esse para nos manifestar e a mensagem que continua valendo hoje é a do último Copom, que a gente disse que avaliaria um possível ajuste final”, disse.

“Vamos avaliar um possível ajuste final em setembro”, reforçou, em outro momento quando perguntado se ainda existe a possibilidade de aumento de 0,25 ponto porcentual da Selic este mês. No Copom de agosto, o BC disse que avaliaria “a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”.

Sede do Banco Central; Campos Neto afirmou que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como em sua última apresentação, Campos Neto disse que “não é para comemorar”, apesar da melhora recente do IPCA - índice oficial de inflação - e das expectativas de 2022. O presidente do BC voltou a destacar que o principal motivo para melhora no curto prazo são as medidas de desoneração tributária do governo, mas citou que há notícias mais favoráveis em “outros índices” na margem. Campos Neto ainda avaliou que há uma reprecificação da inércia para 2023, que fica menor com as expectativas cadentes para este ano.

Segundo ele, a comunicação é muito importante para terminar o trabalho do ciclo de aperto monetário e o BC vai comunicar passo a passo o que pretende fazer, mas, em momentos de maior incerteza, tende a falar menos. Ele lembrou que há muita incerteza sobre o retorno da cobrança de impostos federais sobre combustíveis em 2023, assim como sobre o financiamento do Auxílio Brasil.

Campos Neto ainda disse que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito. “Entendemos que, em algum momento para e espera o efeito. Mas entendemos que temos meta e queremos fazer a convergência para meta”, frisou. Ele ainda destacou que, com o histórico de indexação no Brasil, o BC sempre tenta navegar evitando “fazer de menos” nos juros.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou na segunda-feira, 5, que o Brasil terá três meses consecutivos de deflação, mas a batalha não está ganha. Segundo ele, o BC não pensa em queda de juros neste momento, mas sim em finalizar o trabalho de convergência da inflação para as metas. As declarações foram feitas durante o evento Valor 1000, do jornal Valor Econômico, em São Paulo.

Segundo Campos Neto, como o Brasil iniciou o processo de alta de juros antes das demais economias do mundo, há uma expectativa do mercado de que o trabalho está feito e de que os juros devem começar a cair.

“A gente tem comunicado que a gente não pensa em queda de juros, mas finalizar o trabalho, que significa convergir a inflação. A gente entende que a inflação teve alguma melhora recente por medidas do governo. Tem uma outra melhora que vem acompanhada disso, mas há um elemento de preocupação grande. Vamos passar por três meses de deflação, mas batalha não está ganha”, disse.

O presidente do BC afirmou que os governos das maiores economias do mundo têm adotado medidas para compensar o aumento da inflação de várias formas, com gastos entre 1,5% e 2% do PIB.

“A principal pergunta hoje é se inflação vai continuar alta com desaceleração econômica no mundo. Os ativos podem sofrer uma reprecificação com Fed e com desaceleração global”, disse.

Campos Neto ainda sinalizou que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês está em aberto e que o colegiado vai avaliar “um possível ajuste final” da taxa Selic, atualmente em 13,75%. O mais recente Boletim Focus mostrou manutenção da expectativa do mercado financeiro em 13,75% no fim deste ano e aumento da expectativa no fim de 2023 a 11,25%.

“A gente entende que tem que passar mensagem dura. A mensagem de hoje é a mesma do último Copom. Aproveitamos eventos como esse para nos manifestar e a mensagem que continua valendo hoje é a do último Copom, que a gente disse que avaliaria um possível ajuste final”, disse.

“Vamos avaliar um possível ajuste final em setembro”, reforçou, em outro momento quando perguntado se ainda existe a possibilidade de aumento de 0,25 ponto porcentual da Selic este mês. No Copom de agosto, o BC disse que avaliaria “a necessidade de um ajuste residual, de menor magnitude, em sua próxima reunião”.

Sede do Banco Central; Campos Neto afirmou que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito.  Foto: Dida Sampaio/Estadão

Como em sua última apresentação, Campos Neto disse que “não é para comemorar”, apesar da melhora recente do IPCA - índice oficial de inflação - e das expectativas de 2022. O presidente do BC voltou a destacar que o principal motivo para melhora no curto prazo são as medidas de desoneração tributária do governo, mas citou que há notícias mais favoráveis em “outros índices” na margem. Campos Neto ainda avaliou que há uma reprecificação da inércia para 2023, que fica menor com as expectativas cadentes para este ano.

Segundo ele, a comunicação é muito importante para terminar o trabalho do ciclo de aperto monetário e o BC vai comunicar passo a passo o que pretende fazer, mas, em momentos de maior incerteza, tende a falar menos. Ele lembrou que há muita incerteza sobre o retorno da cobrança de impostos federais sobre combustíveis em 2023, assim como sobre o financiamento do Auxílio Brasil.

Campos Neto ainda disse que há muito do processo já realizado de alta de juros que ainda não fez efeito. “Entendemos que, em algum momento para e espera o efeito. Mas entendemos que temos meta e queremos fazer a convergência para meta”, frisou. Ele ainda destacou que, com o histórico de indexação no Brasil, o BC sempre tenta navegar evitando “fazer de menos” nos juros.

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