Campos Neto: BC estará sempre com o ‘dedo no gatilho’ para intervir no câmbio se precisar


Presidente do Banco Central repetiu que órgão considerou intervenção em alguns momentos, mas ponderou que medida precisa ser cuidadosa para evitar ‘transbordamento’ a outros mercados

Por Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis

Após repetir que a intervenção no câmbio chegou a ser considerada em alguns momentos pelo Banco Central, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 28, que a autarquia está com o “dedo no gatilho” para atuar no mercado se for necessário.

“A gente chegou muito perto de pensar em fazer intervenção em alguns momentos. Significa que o Banco Central vai atuar se for preciso, e está sempre ali com o dedo no gatilho”, declarou em participação na conferência anual do Santander. O presidente do BC apontou que o fato de o câmbio ser flutuante não significa que nunca haverá uma intervenção.

Ele ponderou, no entanto, que as intervenções no câmbio precisam ser cuidadosas para evitar transbordamento a outros mercados. Mais uma vez, Campos Neto ressaltou que o BC só intervém quando há disfuncionalidade no câmbio, observando também um princípio de separação no qual a política monetária é para juros, enquanto a estabilidade financeira é assegurada via medidas macroprudenciais.

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Segundo Campos Neto, intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco levam a um transbordamento a outros mercados Foto: Wilton Junior/Estadão

Intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco, observou, levam a um transbordamento a outros mercados, influenciando os preços de ativos.

“No histórico brasileiro, o que acontece é que os juros longos começam a subir (...) Quando os juros longos sobem, você atrapalha todos os projetos estruturais, que são hoje grande parte da economia”, disse Campos Neto, acrescentando que intervenções no câmbio também podem afetar a precificação do crédito privado.

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“Então, a gente tem que imaginar que tem sempre um link entre as diversas variáveis macroeconômicas, de preço de mercado. A intervenção ideal é aquela que nem distorce, a ponto de transbordar a outro mercado, e nem ignora um movimento que pode ser um movimento atípico de fluxo (no câmbio). É sempre entre esses dois mundos que tentamos navegar”, afirmou.

Mão de obra apertada

Mantendo a linha do discurso de que o BC fará o que for necessário para levar a inflação para o centro da meta, Campos Neto disse ainda ser verdade que a economia brasileira está mais forte, num contexto de mão de obra apertada e num mercado de trabalho em que a desocupação vem caindo sistematicamente.

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O presidente do BC disse que os dirigentes procuraram entender de onde vem o crescimento no Brasil. O fato, segundo observou, é que o mercado de trabalho ganhou maior flexibilidade com a reforma trabalhista. De forma geral, disse, as reformas tiveram influência em maior crescimento da economia.

Campos Neto também voltou a falar dos impactos que os ruídos exercem na economia e ressaltou a necessidade de sempre ter que atravessá-los.

Após repetir que a intervenção no câmbio chegou a ser considerada em alguns momentos pelo Banco Central, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 28, que a autarquia está com o “dedo no gatilho” para atuar no mercado se for necessário.

“A gente chegou muito perto de pensar em fazer intervenção em alguns momentos. Significa que o Banco Central vai atuar se for preciso, e está sempre ali com o dedo no gatilho”, declarou em participação na conferência anual do Santander. O presidente do BC apontou que o fato de o câmbio ser flutuante não significa que nunca haverá uma intervenção.

Ele ponderou, no entanto, que as intervenções no câmbio precisam ser cuidadosas para evitar transbordamento a outros mercados. Mais uma vez, Campos Neto ressaltou que o BC só intervém quando há disfuncionalidade no câmbio, observando também um princípio de separação no qual a política monetária é para juros, enquanto a estabilidade financeira é assegurada via medidas macroprudenciais.

Segundo Campos Neto, intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco levam a um transbordamento a outros mercados Foto: Wilton Junior/Estadão

Intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco, observou, levam a um transbordamento a outros mercados, influenciando os preços de ativos.

“No histórico brasileiro, o que acontece é que os juros longos começam a subir (...) Quando os juros longos sobem, você atrapalha todos os projetos estruturais, que são hoje grande parte da economia”, disse Campos Neto, acrescentando que intervenções no câmbio também podem afetar a precificação do crédito privado.

“Então, a gente tem que imaginar que tem sempre um link entre as diversas variáveis macroeconômicas, de preço de mercado. A intervenção ideal é aquela que nem distorce, a ponto de transbordar a outro mercado, e nem ignora um movimento que pode ser um movimento atípico de fluxo (no câmbio). É sempre entre esses dois mundos que tentamos navegar”, afirmou.

Mão de obra apertada

Mantendo a linha do discurso de que o BC fará o que for necessário para levar a inflação para o centro da meta, Campos Neto disse ainda ser verdade que a economia brasileira está mais forte, num contexto de mão de obra apertada e num mercado de trabalho em que a desocupação vem caindo sistematicamente.

O presidente do BC disse que os dirigentes procuraram entender de onde vem o crescimento no Brasil. O fato, segundo observou, é que o mercado de trabalho ganhou maior flexibilidade com a reforma trabalhista. De forma geral, disse, as reformas tiveram influência em maior crescimento da economia.

Campos Neto também voltou a falar dos impactos que os ruídos exercem na economia e ressaltou a necessidade de sempre ter que atravessá-los.

Após repetir que a intervenção no câmbio chegou a ser considerada em alguns momentos pelo Banco Central, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 28, que a autarquia está com o “dedo no gatilho” para atuar no mercado se for necessário.

“A gente chegou muito perto de pensar em fazer intervenção em alguns momentos. Significa que o Banco Central vai atuar se for preciso, e está sempre ali com o dedo no gatilho”, declarou em participação na conferência anual do Santander. O presidente do BC apontou que o fato de o câmbio ser flutuante não significa que nunca haverá uma intervenção.

Ele ponderou, no entanto, que as intervenções no câmbio precisam ser cuidadosas para evitar transbordamento a outros mercados. Mais uma vez, Campos Neto ressaltou que o BC só intervém quando há disfuncionalidade no câmbio, observando também um princípio de separação no qual a política monetária é para juros, enquanto a estabilidade financeira é assegurada via medidas macroprudenciais.

Segundo Campos Neto, intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco levam a um transbordamento a outros mercados Foto: Wilton Junior/Estadão

Intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco, observou, levam a um transbordamento a outros mercados, influenciando os preços de ativos.

“No histórico brasileiro, o que acontece é que os juros longos começam a subir (...) Quando os juros longos sobem, você atrapalha todos os projetos estruturais, que são hoje grande parte da economia”, disse Campos Neto, acrescentando que intervenções no câmbio também podem afetar a precificação do crédito privado.

“Então, a gente tem que imaginar que tem sempre um link entre as diversas variáveis macroeconômicas, de preço de mercado. A intervenção ideal é aquela que nem distorce, a ponto de transbordar a outro mercado, e nem ignora um movimento que pode ser um movimento atípico de fluxo (no câmbio). É sempre entre esses dois mundos que tentamos navegar”, afirmou.

Mão de obra apertada

Mantendo a linha do discurso de que o BC fará o que for necessário para levar a inflação para o centro da meta, Campos Neto disse ainda ser verdade que a economia brasileira está mais forte, num contexto de mão de obra apertada e num mercado de trabalho em que a desocupação vem caindo sistematicamente.

O presidente do BC disse que os dirigentes procuraram entender de onde vem o crescimento no Brasil. O fato, segundo observou, é que o mercado de trabalho ganhou maior flexibilidade com a reforma trabalhista. De forma geral, disse, as reformas tiveram influência em maior crescimento da economia.

Campos Neto também voltou a falar dos impactos que os ruídos exercem na economia e ressaltou a necessidade de sempre ter que atravessá-los.

Após repetir que a intervenção no câmbio chegou a ser considerada em alguns momentos pelo Banco Central, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 28, que a autarquia está com o “dedo no gatilho” para atuar no mercado se for necessário.

“A gente chegou muito perto de pensar em fazer intervenção em alguns momentos. Significa que o Banco Central vai atuar se for preciso, e está sempre ali com o dedo no gatilho”, declarou em participação na conferência anual do Santander. O presidente do BC apontou que o fato de o câmbio ser flutuante não significa que nunca haverá uma intervenção.

Ele ponderou, no entanto, que as intervenções no câmbio precisam ser cuidadosas para evitar transbordamento a outros mercados. Mais uma vez, Campos Neto ressaltou que o BC só intervém quando há disfuncionalidade no câmbio, observando também um princípio de separação no qual a política monetária é para juros, enquanto a estabilidade financeira é assegurada via medidas macroprudenciais.

Segundo Campos Neto, intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco levam a um transbordamento a outros mercados Foto: Wilton Junior/Estadão

Intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco, observou, levam a um transbordamento a outros mercados, influenciando os preços de ativos.

“No histórico brasileiro, o que acontece é que os juros longos começam a subir (...) Quando os juros longos sobem, você atrapalha todos os projetos estruturais, que são hoje grande parte da economia”, disse Campos Neto, acrescentando que intervenções no câmbio também podem afetar a precificação do crédito privado.

“Então, a gente tem que imaginar que tem sempre um link entre as diversas variáveis macroeconômicas, de preço de mercado. A intervenção ideal é aquela que nem distorce, a ponto de transbordar a outro mercado, e nem ignora um movimento que pode ser um movimento atípico de fluxo (no câmbio). É sempre entre esses dois mundos que tentamos navegar”, afirmou.

Mão de obra apertada

Mantendo a linha do discurso de que o BC fará o que for necessário para levar a inflação para o centro da meta, Campos Neto disse ainda ser verdade que a economia brasileira está mais forte, num contexto de mão de obra apertada e num mercado de trabalho em que a desocupação vem caindo sistematicamente.

O presidente do BC disse que os dirigentes procuraram entender de onde vem o crescimento no Brasil. O fato, segundo observou, é que o mercado de trabalho ganhou maior flexibilidade com a reforma trabalhista. De forma geral, disse, as reformas tiveram influência em maior crescimento da economia.

Campos Neto também voltou a falar dos impactos que os ruídos exercem na economia e ressaltou a necessidade de sempre ter que atravessá-los.

Após repetir que a intervenção no câmbio chegou a ser considerada em alguns momentos pelo Banco Central, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 28, que a autarquia está com o “dedo no gatilho” para atuar no mercado se for necessário.

“A gente chegou muito perto de pensar em fazer intervenção em alguns momentos. Significa que o Banco Central vai atuar se for preciso, e está sempre ali com o dedo no gatilho”, declarou em participação na conferência anual do Santander. O presidente do BC apontou que o fato de o câmbio ser flutuante não significa que nunca haverá uma intervenção.

Ele ponderou, no entanto, que as intervenções no câmbio precisam ser cuidadosas para evitar transbordamento a outros mercados. Mais uma vez, Campos Neto ressaltou que o BC só intervém quando há disfuncionalidade no câmbio, observando também um princípio de separação no qual a política monetária é para juros, enquanto a estabilidade financeira é assegurada via medidas macroprudenciais.

Segundo Campos Neto, intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco levam a um transbordamento a outros mercados Foto: Wilton Junior/Estadão

Intervenções no câmbio em momentos de elevação no prêmio de risco, observou, levam a um transbordamento a outros mercados, influenciando os preços de ativos.

“No histórico brasileiro, o que acontece é que os juros longos começam a subir (...) Quando os juros longos sobem, você atrapalha todos os projetos estruturais, que são hoje grande parte da economia”, disse Campos Neto, acrescentando que intervenções no câmbio também podem afetar a precificação do crédito privado.

“Então, a gente tem que imaginar que tem sempre um link entre as diversas variáveis macroeconômicas, de preço de mercado. A intervenção ideal é aquela que nem distorce, a ponto de transbordar a outro mercado, e nem ignora um movimento que pode ser um movimento atípico de fluxo (no câmbio). É sempre entre esses dois mundos que tentamos navegar”, afirmou.

Mão de obra apertada

Mantendo a linha do discurso de que o BC fará o que for necessário para levar a inflação para o centro da meta, Campos Neto disse ainda ser verdade que a economia brasileira está mais forte, num contexto de mão de obra apertada e num mercado de trabalho em que a desocupação vem caindo sistematicamente.

O presidente do BC disse que os dirigentes procuraram entender de onde vem o crescimento no Brasil. O fato, segundo observou, é que o mercado de trabalho ganhou maior flexibilidade com a reforma trabalhista. De forma geral, disse, as reformas tiveram influência em maior crescimento da economia.

Campos Neto também voltou a falar dos impactos que os ruídos exercem na economia e ressaltou a necessidade de sempre ter que atravessá-los.

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