Campos Neto: Galípolo vai passar por pressão como eu passei


‘A gente precisa é tirar o Banco Central dessa polarização’, afirmou o presidente do Banco Central, no evento CNN Talks, em São Paulo, nesta noite de quinta-feira, 29

Por Eduardo Laguna, Francisco Carlos de Assis e Jorge Barbosa
Atualização:

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta noite de quinta-feira, 29, que o seu sucessor, Gabriel Galípolo, vai sofrer pressão porque, à frente da autarquia, nenhum dirigente passa por calmaria — e que isso ele aprendeu com seu antecessor, Ilan Goldfajn.

“Não tem calmaria no Banco Central e Galípolo vai passar pelo que passei”, disse o presidente do BC, ao participar, em São Paulo nesta noite, do painel Os Caminhos para o Crescimento: Estratégias para o Brasil, no evento CNN Talks.

Ao reforçar que a pressão faz parte do cotidiano de um presidente da autarquia, Campos Neto frisou que tem uma dimensão positiva desta pressão, porque é nela que se aprende também. “Mas o importante é a gente entender que a institucionalidade está melhorando, a gente precisa é tirar o Banco Central dessa polarização”, afirmou.

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Com o amadurecimento institucional, o presidente do Banco Central vai ser menos conhecido e menos falado, diz Campos Neto Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Espero que o nosso sucessor não seja julgado nem pela camisa, nem pelo jantar, nem pelo evento que participou, e sim pelas decisões técnicas que tomou

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

“Eu sempre digo que eu espero que o nosso sucessor não seja julgado nem pela camisa, nem pelo jantar, nem pelo evento que participou, e sim pelas decisões técnicas que tomou”, acrescentou Campos Neto, ao se referir a críticas que recebeu por ter votado com a camisa da Seleção Brasileira, associada a seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, e por ter ido a jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no Palácio dos Bandeirantes.

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Mas, de acordo com ele, o governo vai ser mais colaborativo, o que fará com que Galípolo atravesse outro mandato, que pode ser do mesmo governo ou não.

“Então é importante entender que isso faz parte da história do BC daqui pra frente, de conviver com, em alguns casos, com um executivo que não foi aquele que o indicou”, disse também o presidente do BC.

De acordo com Campos Neto, com o amadurecimento institucional, ao longo do tempo o presidente do Banco Central vai ser menos conhecido. “Espero que seja menos conhecido e menos falado”, acrescentou.

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Tecnologia

Perguntado sobre que legado vai deixar na autarquia, o banqueiro central disse: “Não sou eu quem deixa legado, nosso trabalho é em equipe”. Mas citou algumas das conquistas na área tecnológica digital e, entre outras, citou o Pix como legado.

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Voltando a falar da agenda de tecnologia do BC, Campos Neto disse que a parte da inovação, da engenharia de tecnologia, afeta muito a vida das pessoas no dia a dia, como o Pix, o Open Finance e novidades que ainda virão. “Eu acho que isso, sim, levou o Banco Central para mais próximo da sociedade. A sociedade hoje olha o Pix, olha as coisas que acontecem, e entende que o Banco Central fez um trabalho que melhorou a vida das pessoas”, disse.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta noite de quinta-feira, 29, que o seu sucessor, Gabriel Galípolo, vai sofrer pressão porque, à frente da autarquia, nenhum dirigente passa por calmaria — e que isso ele aprendeu com seu antecessor, Ilan Goldfajn.

“Não tem calmaria no Banco Central e Galípolo vai passar pelo que passei”, disse o presidente do BC, ao participar, em São Paulo nesta noite, do painel Os Caminhos para o Crescimento: Estratégias para o Brasil, no evento CNN Talks.

Ao reforçar que a pressão faz parte do cotidiano de um presidente da autarquia, Campos Neto frisou que tem uma dimensão positiva desta pressão, porque é nela que se aprende também. “Mas o importante é a gente entender que a institucionalidade está melhorando, a gente precisa é tirar o Banco Central dessa polarização”, afirmou.

Com o amadurecimento institucional, o presidente do Banco Central vai ser menos conhecido e menos falado, diz Campos Neto Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Espero que o nosso sucessor não seja julgado nem pela camisa, nem pelo jantar, nem pelo evento que participou, e sim pelas decisões técnicas que tomou

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

“Eu sempre digo que eu espero que o nosso sucessor não seja julgado nem pela camisa, nem pelo jantar, nem pelo evento que participou, e sim pelas decisões técnicas que tomou”, acrescentou Campos Neto, ao se referir a críticas que recebeu por ter votado com a camisa da Seleção Brasileira, associada a seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, e por ter ido a jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no Palácio dos Bandeirantes.

Mas, de acordo com ele, o governo vai ser mais colaborativo, o que fará com que Galípolo atravesse outro mandato, que pode ser do mesmo governo ou não.

“Então é importante entender que isso faz parte da história do BC daqui pra frente, de conviver com, em alguns casos, com um executivo que não foi aquele que o indicou”, disse também o presidente do BC.

De acordo com Campos Neto, com o amadurecimento institucional, ao longo do tempo o presidente do Banco Central vai ser menos conhecido. “Espero que seja menos conhecido e menos falado”, acrescentou.

Tecnologia

Perguntado sobre que legado vai deixar na autarquia, o banqueiro central disse: “Não sou eu quem deixa legado, nosso trabalho é em equipe”. Mas citou algumas das conquistas na área tecnológica digital e, entre outras, citou o Pix como legado.

Voltando a falar da agenda de tecnologia do BC, Campos Neto disse que a parte da inovação, da engenharia de tecnologia, afeta muito a vida das pessoas no dia a dia, como o Pix, o Open Finance e novidades que ainda virão. “Eu acho que isso, sim, levou o Banco Central para mais próximo da sociedade. A sociedade hoje olha o Pix, olha as coisas que acontecem, e entende que o Banco Central fez um trabalho que melhorou a vida das pessoas”, disse.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta noite de quinta-feira, 29, que o seu sucessor, Gabriel Galípolo, vai sofrer pressão porque, à frente da autarquia, nenhum dirigente passa por calmaria — e que isso ele aprendeu com seu antecessor, Ilan Goldfajn.

“Não tem calmaria no Banco Central e Galípolo vai passar pelo que passei”, disse o presidente do BC, ao participar, em São Paulo nesta noite, do painel Os Caminhos para o Crescimento: Estratégias para o Brasil, no evento CNN Talks.

Ao reforçar que a pressão faz parte do cotidiano de um presidente da autarquia, Campos Neto frisou que tem uma dimensão positiva desta pressão, porque é nela que se aprende também. “Mas o importante é a gente entender que a institucionalidade está melhorando, a gente precisa é tirar o Banco Central dessa polarização”, afirmou.

Com o amadurecimento institucional, o presidente do Banco Central vai ser menos conhecido e menos falado, diz Campos Neto Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Espero que o nosso sucessor não seja julgado nem pela camisa, nem pelo jantar, nem pelo evento que participou, e sim pelas decisões técnicas que tomou

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

“Eu sempre digo que eu espero que o nosso sucessor não seja julgado nem pela camisa, nem pelo jantar, nem pelo evento que participou, e sim pelas decisões técnicas que tomou”, acrescentou Campos Neto, ao se referir a críticas que recebeu por ter votado com a camisa da Seleção Brasileira, associada a seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, e por ter ido a jantar oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no Palácio dos Bandeirantes.

Mas, de acordo com ele, o governo vai ser mais colaborativo, o que fará com que Galípolo atravesse outro mandato, que pode ser do mesmo governo ou não.

“Então é importante entender que isso faz parte da história do BC daqui pra frente, de conviver com, em alguns casos, com um executivo que não foi aquele que o indicou”, disse também o presidente do BC.

De acordo com Campos Neto, com o amadurecimento institucional, ao longo do tempo o presidente do Banco Central vai ser menos conhecido. “Espero que seja menos conhecido e menos falado”, acrescentou.

Tecnologia

Perguntado sobre que legado vai deixar na autarquia, o banqueiro central disse: “Não sou eu quem deixa legado, nosso trabalho é em equipe”. Mas citou algumas das conquistas na área tecnológica digital e, entre outras, citou o Pix como legado.

Voltando a falar da agenda de tecnologia do BC, Campos Neto disse que a parte da inovação, da engenharia de tecnologia, afeta muito a vida das pessoas no dia a dia, como o Pix, o Open Finance e novidades que ainda virão. “Eu acho que isso, sim, levou o Banco Central para mais próximo da sociedade. A sociedade hoje olha o Pix, olha as coisas que acontecem, e entende que o Banco Central fez um trabalho que melhorou a vida das pessoas”, disse.

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