Campos Neto: ‘Não sei o que fazer quando sair do BC, só sei que não serei político’


O economista, que deixará a presidência do Banco Central em 31 de dezembro, planeja usar o período de seis meses de quarentena para descansar e estudar

Por Francisco Carlos de Assis e Cícero Cotrim
Atualização:

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 2, que não sabe ainda o que fará depois que deixar a presidência da instituição, em 31 de dezembro, mas que sabe o que não quer fazer.

“Não serei político e nem vou trabalhar no governo”, disse durante participação em evento organizado na noite desta quarta-feira, 2, pela Veedha Investimentos e pela Aurum Wealth Management.

De acordo com o banqueiro central, o que é certo, por enquanto, é que ele terá seis meses de quarentena, um período sabático, que será bom para descansar e estudar.

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Campos Neto disse que aprendeu muito nos seis anos à frente do BC. “Sou muito grato ao Banco Central, foi um período muito feliz na minha vida, mas eu gostaria de voltar para a iniciativa privada”, disse.

'Sou muito grato ao Banco Central, mas eu gostaria de voltar para a iniciativa privada', diz Roberto Campos Neto Foto: Alex Silva/Estadão

A preocupação com bets

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Campos Neto abordou também uma das principais preocupações do País no momento, as apostas online, conhecidas como “bets”. Para o BC, o temor em relação ao jogo online gira em torno do seu potencial de aumentar a inadimplência dos consumidores. Esse foi um dos pontos que motivaram a autarquia a produzir um estudo sobre o tema, afirmou.

“Estava aparecendo (nos dados) que estava indo para um caminho de gerar inadimplência nas classes mais baixas da população, que é superpreocupante”, explicou.

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Campos Neto repetiu que não cabe ao BC fazer política pública sobre o tema das bets, mas defendeu que era importante demonstrar que muitas pessoas beneficiárias do programa Bolsa Família estavam destinando parte dos recursos às bets.

Segundo o estudo, 5 milhões de beneficiários enviaram R$ 3 bilhões às empresas de aposta via Pix em agosto, embora o BC estime que as empresas retenham apenas 15% do valor.

Citando a experiência internacional, Campos Neto disse considerar importante que empresas que concedem crédito não possam ser donas de bets. “E a gente discute no Banco Central, claramente, óbvio, que não faz sentido o banco ter bet, isso é, na nossa interpretação, uma coisa que não deveria existir”, disse.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 2, que não sabe ainda o que fará depois que deixar a presidência da instituição, em 31 de dezembro, mas que sabe o que não quer fazer.

“Não serei político e nem vou trabalhar no governo”, disse durante participação em evento organizado na noite desta quarta-feira, 2, pela Veedha Investimentos e pela Aurum Wealth Management.

De acordo com o banqueiro central, o que é certo, por enquanto, é que ele terá seis meses de quarentena, um período sabático, que será bom para descansar e estudar.

Campos Neto disse que aprendeu muito nos seis anos à frente do BC. “Sou muito grato ao Banco Central, foi um período muito feliz na minha vida, mas eu gostaria de voltar para a iniciativa privada”, disse.

'Sou muito grato ao Banco Central, mas eu gostaria de voltar para a iniciativa privada', diz Roberto Campos Neto Foto: Alex Silva/Estadão

A preocupação com bets

Campos Neto abordou também uma das principais preocupações do País no momento, as apostas online, conhecidas como “bets”. Para o BC, o temor em relação ao jogo online gira em torno do seu potencial de aumentar a inadimplência dos consumidores. Esse foi um dos pontos que motivaram a autarquia a produzir um estudo sobre o tema, afirmou.

“Estava aparecendo (nos dados) que estava indo para um caminho de gerar inadimplência nas classes mais baixas da população, que é superpreocupante”, explicou.

Campos Neto repetiu que não cabe ao BC fazer política pública sobre o tema das bets, mas defendeu que era importante demonstrar que muitas pessoas beneficiárias do programa Bolsa Família estavam destinando parte dos recursos às bets.

Segundo o estudo, 5 milhões de beneficiários enviaram R$ 3 bilhões às empresas de aposta via Pix em agosto, embora o BC estime que as empresas retenham apenas 15% do valor.

Citando a experiência internacional, Campos Neto disse considerar importante que empresas que concedem crédito não possam ser donas de bets. “E a gente discute no Banco Central, claramente, óbvio, que não faz sentido o banco ter bet, isso é, na nossa interpretação, uma coisa que não deveria existir”, disse.

SÃO PAULO E BRASÍLIA - O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 2, que não sabe ainda o que fará depois que deixar a presidência da instituição, em 31 de dezembro, mas que sabe o que não quer fazer.

“Não serei político e nem vou trabalhar no governo”, disse durante participação em evento organizado na noite desta quarta-feira, 2, pela Veedha Investimentos e pela Aurum Wealth Management.

De acordo com o banqueiro central, o que é certo, por enquanto, é que ele terá seis meses de quarentena, um período sabático, que será bom para descansar e estudar.

Campos Neto disse que aprendeu muito nos seis anos à frente do BC. “Sou muito grato ao Banco Central, foi um período muito feliz na minha vida, mas eu gostaria de voltar para a iniciativa privada”, disse.

'Sou muito grato ao Banco Central, mas eu gostaria de voltar para a iniciativa privada', diz Roberto Campos Neto Foto: Alex Silva/Estadão

A preocupação com bets

Campos Neto abordou também uma das principais preocupações do País no momento, as apostas online, conhecidas como “bets”. Para o BC, o temor em relação ao jogo online gira em torno do seu potencial de aumentar a inadimplência dos consumidores. Esse foi um dos pontos que motivaram a autarquia a produzir um estudo sobre o tema, afirmou.

“Estava aparecendo (nos dados) que estava indo para um caminho de gerar inadimplência nas classes mais baixas da população, que é superpreocupante”, explicou.

Campos Neto repetiu que não cabe ao BC fazer política pública sobre o tema das bets, mas defendeu que era importante demonstrar que muitas pessoas beneficiárias do programa Bolsa Família estavam destinando parte dos recursos às bets.

Segundo o estudo, 5 milhões de beneficiários enviaram R$ 3 bilhões às empresas de aposta via Pix em agosto, embora o BC estime que as empresas retenham apenas 15% do valor.

Citando a experiência internacional, Campos Neto disse considerar importante que empresas que concedem crédito não possam ser donas de bets. “E a gente discute no Banco Central, claramente, óbvio, que não faz sentido o banco ter bet, isso é, na nossa interpretação, uma coisa que não deveria existir”, disse.

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