Capital baiana se joga nas parcerias privadas


Prefeitura turbina carteira de projetos para tentar alavancar economia

Por Estadão Blue Studio
Atualização:

A maioria das ideias ainda está na fase de projeto. Mas se tudo ocorrer como o planejado, em alguns anos Salvador deverá ser um exemplo de como as parcerias público-privadas podem ser um caminho firme em direção ao desenvolvimento urbano. “O nosso ponto de partida é que o maior programa social, de qualquer prefeitura, é o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e de oportunidades”, comentou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento da P3C. “Nos últimos anos, os investimentos em melhorias dos processos públicos passaram dos R$ 5 bilhões”, acrescentou. Uma das iniciativas foi a criação da Salvador, uma empresa de economia mista, que tem como objetivo apoiar o poder executivo na implementação de ações e parcerias e, assim, desonerar o custeio da máquina administrativa e atrair novos investimentos. “O que está mais pronto, mais perto de sair, é a arena multiuso”, informa Marcos Lessa, presidente da Salvador, que lidera uma equipe de 30 pessoas.

Cleyton Barros, chefe da Assessoria Especial do PPI da Casa Civil, Gustavo Palhares, CEO do Grupo Houer, Priscila Romano, diretora de Relações Institucionais da SalvadorPAR, Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, e Marcos Lessa, presidente da SalvadorPAR Foto: Diego Leão/ P3C

A obra pública da arena, que vai receber um investimento da ordem de R$ 200 milhões, já vai começar a sair do papel em semanas e deve estar 100% pronta no ano que vem. O projeto, que será instalado no complexo do Parque dos Ventos, ficará perto do Centro de Convenções da cidade, na Orla da Boca do Rio. Segundo Lessa, no chamado modo show, o local terá capacidade para 12 mil pessoas. Enquanto na configuração esportiva, para receber esportes de areia, por exemplo, haverá 7,5 mil lugares aproximadamente. O prédio será climatizado e terá tratamento acústico.

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Apesar de o investimento nessa fase do projeto ser público, várias oportunidades vão se abrir para a iniciativa privada, segundo o presidente da SalvadorPAR. O lado privado da equação será responsável principalmente pela manutenção e operação da arena, além de assumir os riscos inerentes ao negócio. Enquanto à prefeitura, explica o gestor, caberá a gestão e fiscalização de um contrato com metas definidas. A expectativa é de que a frequência de soteropolitanos e turistas pela nova proposta dos parques dos ventos gere emprego e renda por meio do turismo. Algo semelhante será feito com uma arena aquática, que também poderá receber competições de alto nível nacionais ou de fora.

Do outro lado da península, no centro histórico da primeira capital do Brasil – e que voltará a ter Bahia e Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro em 2024 –, a grande aposta, também sob forma de parceria, é a revitalização de praças e edifícios naquela região da cidade. Local, inclusive, que recebeu mais de 300 mil turistas no verão vindos dos cruzeiros marítimos que chegam pela Baía de Todos os Santos.

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“É uma cidade que tem o potencial de ser a capital afro do mundo. É uma cultura que precisa ser enaltecida. É preciso curar as cidades para curar os seus habitantes”, afirma Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, que também esteve presente no evento P3C, realizado em São Paulo.

Segundo o empresário francês, que está revitalizando uma área importante perto da Avenida Paulista, em São Paulo – onde já funciona um hotel de luxo –, “as pessoas brancas que visitam Salvador precisam pensar que, infelizmente, elas não nasceram na África”.

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No painel sobre parcerias público-privadas, o executivo francês disse que seria preciso mais financiamento público e ajuda das três esferas de governo para que projetos saiam do papel, além de todos terem de remar para o mesmo sentido. O interesse de Allard na Bahia não se limita ao setor hoteleiro. Além de ganhar uma licitação feita pelo governo do Estado para revitalizar o Palácio Rio Branco, sede da administração estadual até 1979, o empresário radicado no Brasil já mostrou interesse em participar das propostas públicas de transformação do Elevador Lacerda e da Praça Tomé de Souza, que fica ao lado, além da reforma e restauração do Abrigo Dom Pedro II, que também será transformado em um hotel. Todos os empreendimentos ficam na região central de Salvador.

De acordo com Lessa, da SalvadorPAR, não são apenas as áreas de lazer, cultura e turismo que serão beneficiadas pelos projetos da empresa. Está sendo preparada mais de uma centena de ideias que devem ser apresentadas ao mercado nos próximos meses. Entre elas, projetos para melhorar a mobilidade, a logística, a educação e a habitação da cidade. Outra ideia é dar maior eficiência, também com a iniciativa privada, à gestão dos cemitérios de Salvador, como várias cidades brasileiras vêm fazendo.

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Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento P3C. Foto: Diego Leão/ P3C

A maioria das ideias ainda está na fase de projeto. Mas se tudo ocorrer como o planejado, em alguns anos Salvador deverá ser um exemplo de como as parcerias público-privadas podem ser um caminho firme em direção ao desenvolvimento urbano. “O nosso ponto de partida é que o maior programa social, de qualquer prefeitura, é o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e de oportunidades”, comentou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento da P3C. “Nos últimos anos, os investimentos em melhorias dos processos públicos passaram dos R$ 5 bilhões”, acrescentou. Uma das iniciativas foi a criação da Salvador, uma empresa de economia mista, que tem como objetivo apoiar o poder executivo na implementação de ações e parcerias e, assim, desonerar o custeio da máquina administrativa e atrair novos investimentos. “O que está mais pronto, mais perto de sair, é a arena multiuso”, informa Marcos Lessa, presidente da Salvador, que lidera uma equipe de 30 pessoas.

Cleyton Barros, chefe da Assessoria Especial do PPI da Casa Civil, Gustavo Palhares, CEO do Grupo Houer, Priscila Romano, diretora de Relações Institucionais da SalvadorPAR, Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, e Marcos Lessa, presidente da SalvadorPAR Foto: Diego Leão/ P3C

A obra pública da arena, que vai receber um investimento da ordem de R$ 200 milhões, já vai começar a sair do papel em semanas e deve estar 100% pronta no ano que vem. O projeto, que será instalado no complexo do Parque dos Ventos, ficará perto do Centro de Convenções da cidade, na Orla da Boca do Rio. Segundo Lessa, no chamado modo show, o local terá capacidade para 12 mil pessoas. Enquanto na configuração esportiva, para receber esportes de areia, por exemplo, haverá 7,5 mil lugares aproximadamente. O prédio será climatizado e terá tratamento acústico.

Apesar de o investimento nessa fase do projeto ser público, várias oportunidades vão se abrir para a iniciativa privada, segundo o presidente da SalvadorPAR. O lado privado da equação será responsável principalmente pela manutenção e operação da arena, além de assumir os riscos inerentes ao negócio. Enquanto à prefeitura, explica o gestor, caberá a gestão e fiscalização de um contrato com metas definidas. A expectativa é de que a frequência de soteropolitanos e turistas pela nova proposta dos parques dos ventos gere emprego e renda por meio do turismo. Algo semelhante será feito com uma arena aquática, que também poderá receber competições de alto nível nacionais ou de fora.

Do outro lado da península, no centro histórico da primeira capital do Brasil – e que voltará a ter Bahia e Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro em 2024 –, a grande aposta, também sob forma de parceria, é a revitalização de praças e edifícios naquela região da cidade. Local, inclusive, que recebeu mais de 300 mil turistas no verão vindos dos cruzeiros marítimos que chegam pela Baía de Todos os Santos.

“É uma cidade que tem o potencial de ser a capital afro do mundo. É uma cultura que precisa ser enaltecida. É preciso curar as cidades para curar os seus habitantes”, afirma Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, que também esteve presente no evento P3C, realizado em São Paulo.

Segundo o empresário francês, que está revitalizando uma área importante perto da Avenida Paulista, em São Paulo – onde já funciona um hotel de luxo –, “as pessoas brancas que visitam Salvador precisam pensar que, infelizmente, elas não nasceram na África”.

No painel sobre parcerias público-privadas, o executivo francês disse que seria preciso mais financiamento público e ajuda das três esferas de governo para que projetos saiam do papel, além de todos terem de remar para o mesmo sentido. O interesse de Allard na Bahia não se limita ao setor hoteleiro. Além de ganhar uma licitação feita pelo governo do Estado para revitalizar o Palácio Rio Branco, sede da administração estadual até 1979, o empresário radicado no Brasil já mostrou interesse em participar das propostas públicas de transformação do Elevador Lacerda e da Praça Tomé de Souza, que fica ao lado, além da reforma e restauração do Abrigo Dom Pedro II, que também será transformado em um hotel. Todos os empreendimentos ficam na região central de Salvador.

De acordo com Lessa, da SalvadorPAR, não são apenas as áreas de lazer, cultura e turismo que serão beneficiadas pelos projetos da empresa. Está sendo preparada mais de uma centena de ideias que devem ser apresentadas ao mercado nos próximos meses. Entre elas, projetos para melhorar a mobilidade, a logística, a educação e a habitação da cidade. Outra ideia é dar maior eficiência, também com a iniciativa privada, à gestão dos cemitérios de Salvador, como várias cidades brasileiras vêm fazendo.

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento P3C. Foto: Diego Leão/ P3C

A maioria das ideias ainda está na fase de projeto. Mas se tudo ocorrer como o planejado, em alguns anos Salvador deverá ser um exemplo de como as parcerias público-privadas podem ser um caminho firme em direção ao desenvolvimento urbano. “O nosso ponto de partida é que o maior programa social, de qualquer prefeitura, é o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e de oportunidades”, comentou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento da P3C. “Nos últimos anos, os investimentos em melhorias dos processos públicos passaram dos R$ 5 bilhões”, acrescentou. Uma das iniciativas foi a criação da Salvador, uma empresa de economia mista, que tem como objetivo apoiar o poder executivo na implementação de ações e parcerias e, assim, desonerar o custeio da máquina administrativa e atrair novos investimentos. “O que está mais pronto, mais perto de sair, é a arena multiuso”, informa Marcos Lessa, presidente da Salvador, que lidera uma equipe de 30 pessoas.

Cleyton Barros, chefe da Assessoria Especial do PPI da Casa Civil, Gustavo Palhares, CEO do Grupo Houer, Priscila Romano, diretora de Relações Institucionais da SalvadorPAR, Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, e Marcos Lessa, presidente da SalvadorPAR Foto: Diego Leão/ P3C

A obra pública da arena, que vai receber um investimento da ordem de R$ 200 milhões, já vai começar a sair do papel em semanas e deve estar 100% pronta no ano que vem. O projeto, que será instalado no complexo do Parque dos Ventos, ficará perto do Centro de Convenções da cidade, na Orla da Boca do Rio. Segundo Lessa, no chamado modo show, o local terá capacidade para 12 mil pessoas. Enquanto na configuração esportiva, para receber esportes de areia, por exemplo, haverá 7,5 mil lugares aproximadamente. O prédio será climatizado e terá tratamento acústico.

Apesar de o investimento nessa fase do projeto ser público, várias oportunidades vão se abrir para a iniciativa privada, segundo o presidente da SalvadorPAR. O lado privado da equação será responsável principalmente pela manutenção e operação da arena, além de assumir os riscos inerentes ao negócio. Enquanto à prefeitura, explica o gestor, caberá a gestão e fiscalização de um contrato com metas definidas. A expectativa é de que a frequência de soteropolitanos e turistas pela nova proposta dos parques dos ventos gere emprego e renda por meio do turismo. Algo semelhante será feito com uma arena aquática, que também poderá receber competições de alto nível nacionais ou de fora.

Do outro lado da península, no centro histórico da primeira capital do Brasil – e que voltará a ter Bahia e Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro em 2024 –, a grande aposta, também sob forma de parceria, é a revitalização de praças e edifícios naquela região da cidade. Local, inclusive, que recebeu mais de 300 mil turistas no verão vindos dos cruzeiros marítimos que chegam pela Baía de Todos os Santos.

“É uma cidade que tem o potencial de ser a capital afro do mundo. É uma cultura que precisa ser enaltecida. É preciso curar as cidades para curar os seus habitantes”, afirma Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, que também esteve presente no evento P3C, realizado em São Paulo.

Segundo o empresário francês, que está revitalizando uma área importante perto da Avenida Paulista, em São Paulo – onde já funciona um hotel de luxo –, “as pessoas brancas que visitam Salvador precisam pensar que, infelizmente, elas não nasceram na África”.

No painel sobre parcerias público-privadas, o executivo francês disse que seria preciso mais financiamento público e ajuda das três esferas de governo para que projetos saiam do papel, além de todos terem de remar para o mesmo sentido. O interesse de Allard na Bahia não se limita ao setor hoteleiro. Além de ganhar uma licitação feita pelo governo do Estado para revitalizar o Palácio Rio Branco, sede da administração estadual até 1979, o empresário radicado no Brasil já mostrou interesse em participar das propostas públicas de transformação do Elevador Lacerda e da Praça Tomé de Souza, que fica ao lado, além da reforma e restauração do Abrigo Dom Pedro II, que também será transformado em um hotel. Todos os empreendimentos ficam na região central de Salvador.

De acordo com Lessa, da SalvadorPAR, não são apenas as áreas de lazer, cultura e turismo que serão beneficiadas pelos projetos da empresa. Está sendo preparada mais de uma centena de ideias que devem ser apresentadas ao mercado nos próximos meses. Entre elas, projetos para melhorar a mobilidade, a logística, a educação e a habitação da cidade. Outra ideia é dar maior eficiência, também com a iniciativa privada, à gestão dos cemitérios de Salvador, como várias cidades brasileiras vêm fazendo.

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento P3C. Foto: Diego Leão/ P3C

A maioria das ideias ainda está na fase de projeto. Mas se tudo ocorrer como o planejado, em alguns anos Salvador deverá ser um exemplo de como as parcerias público-privadas podem ser um caminho firme em direção ao desenvolvimento urbano. “O nosso ponto de partida é que o maior programa social, de qualquer prefeitura, é o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e de oportunidades”, comentou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento da P3C. “Nos últimos anos, os investimentos em melhorias dos processos públicos passaram dos R$ 5 bilhões”, acrescentou. Uma das iniciativas foi a criação da Salvador, uma empresa de economia mista, que tem como objetivo apoiar o poder executivo na implementação de ações e parcerias e, assim, desonerar o custeio da máquina administrativa e atrair novos investimentos. “O que está mais pronto, mais perto de sair, é a arena multiuso”, informa Marcos Lessa, presidente da Salvador, que lidera uma equipe de 30 pessoas.

Cleyton Barros, chefe da Assessoria Especial do PPI da Casa Civil, Gustavo Palhares, CEO do Grupo Houer, Priscila Romano, diretora de Relações Institucionais da SalvadorPAR, Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, e Marcos Lessa, presidente da SalvadorPAR Foto: Diego Leão/ P3C

A obra pública da arena, que vai receber um investimento da ordem de R$ 200 milhões, já vai começar a sair do papel em semanas e deve estar 100% pronta no ano que vem. O projeto, que será instalado no complexo do Parque dos Ventos, ficará perto do Centro de Convenções da cidade, na Orla da Boca do Rio. Segundo Lessa, no chamado modo show, o local terá capacidade para 12 mil pessoas. Enquanto na configuração esportiva, para receber esportes de areia, por exemplo, haverá 7,5 mil lugares aproximadamente. O prédio será climatizado e terá tratamento acústico.

Apesar de o investimento nessa fase do projeto ser público, várias oportunidades vão se abrir para a iniciativa privada, segundo o presidente da SalvadorPAR. O lado privado da equação será responsável principalmente pela manutenção e operação da arena, além de assumir os riscos inerentes ao negócio. Enquanto à prefeitura, explica o gestor, caberá a gestão e fiscalização de um contrato com metas definidas. A expectativa é de que a frequência de soteropolitanos e turistas pela nova proposta dos parques dos ventos gere emprego e renda por meio do turismo. Algo semelhante será feito com uma arena aquática, que também poderá receber competições de alto nível nacionais ou de fora.

Do outro lado da península, no centro histórico da primeira capital do Brasil – e que voltará a ter Bahia e Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro em 2024 –, a grande aposta, também sob forma de parceria, é a revitalização de praças e edifícios naquela região da cidade. Local, inclusive, que recebeu mais de 300 mil turistas no verão vindos dos cruzeiros marítimos que chegam pela Baía de Todos os Santos.

“É uma cidade que tem o potencial de ser a capital afro do mundo. É uma cultura que precisa ser enaltecida. É preciso curar as cidades para curar os seus habitantes”, afirma Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, que também esteve presente no evento P3C, realizado em São Paulo.

Segundo o empresário francês, que está revitalizando uma área importante perto da Avenida Paulista, em São Paulo – onde já funciona um hotel de luxo –, “as pessoas brancas que visitam Salvador precisam pensar que, infelizmente, elas não nasceram na África”.

No painel sobre parcerias público-privadas, o executivo francês disse que seria preciso mais financiamento público e ajuda das três esferas de governo para que projetos saiam do papel, além de todos terem de remar para o mesmo sentido. O interesse de Allard na Bahia não se limita ao setor hoteleiro. Além de ganhar uma licitação feita pelo governo do Estado para revitalizar o Palácio Rio Branco, sede da administração estadual até 1979, o empresário radicado no Brasil já mostrou interesse em participar das propostas públicas de transformação do Elevador Lacerda e da Praça Tomé de Souza, que fica ao lado, além da reforma e restauração do Abrigo Dom Pedro II, que também será transformado em um hotel. Todos os empreendimentos ficam na região central de Salvador.

De acordo com Lessa, da SalvadorPAR, não são apenas as áreas de lazer, cultura e turismo que serão beneficiadas pelos projetos da empresa. Está sendo preparada mais de uma centena de ideias que devem ser apresentadas ao mercado nos próximos meses. Entre elas, projetos para melhorar a mobilidade, a logística, a educação e a habitação da cidade. Outra ideia é dar maior eficiência, também com a iniciativa privada, à gestão dos cemitérios de Salvador, como várias cidades brasileiras vêm fazendo.

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento P3C. Foto: Diego Leão/ P3C

A maioria das ideias ainda está na fase de projeto. Mas se tudo ocorrer como o planejado, em alguns anos Salvador deverá ser um exemplo de como as parcerias público-privadas podem ser um caminho firme em direção ao desenvolvimento urbano. “O nosso ponto de partida é que o maior programa social, de qualquer prefeitura, é o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e de oportunidades”, comentou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento da P3C. “Nos últimos anos, os investimentos em melhorias dos processos públicos passaram dos R$ 5 bilhões”, acrescentou. Uma das iniciativas foi a criação da Salvador, uma empresa de economia mista, que tem como objetivo apoiar o poder executivo na implementação de ações e parcerias e, assim, desonerar o custeio da máquina administrativa e atrair novos investimentos. “O que está mais pronto, mais perto de sair, é a arena multiuso”, informa Marcos Lessa, presidente da Salvador, que lidera uma equipe de 30 pessoas.

Cleyton Barros, chefe da Assessoria Especial do PPI da Casa Civil, Gustavo Palhares, CEO do Grupo Houer, Priscila Romano, diretora de Relações Institucionais da SalvadorPAR, Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, e Marcos Lessa, presidente da SalvadorPAR Foto: Diego Leão/ P3C

A obra pública da arena, que vai receber um investimento da ordem de R$ 200 milhões, já vai começar a sair do papel em semanas e deve estar 100% pronta no ano que vem. O projeto, que será instalado no complexo do Parque dos Ventos, ficará perto do Centro de Convenções da cidade, na Orla da Boca do Rio. Segundo Lessa, no chamado modo show, o local terá capacidade para 12 mil pessoas. Enquanto na configuração esportiva, para receber esportes de areia, por exemplo, haverá 7,5 mil lugares aproximadamente. O prédio será climatizado e terá tratamento acústico.

Apesar de o investimento nessa fase do projeto ser público, várias oportunidades vão se abrir para a iniciativa privada, segundo o presidente da SalvadorPAR. O lado privado da equação será responsável principalmente pela manutenção e operação da arena, além de assumir os riscos inerentes ao negócio. Enquanto à prefeitura, explica o gestor, caberá a gestão e fiscalização de um contrato com metas definidas. A expectativa é de que a frequência de soteropolitanos e turistas pela nova proposta dos parques dos ventos gere emprego e renda por meio do turismo. Algo semelhante será feito com uma arena aquática, que também poderá receber competições de alto nível nacionais ou de fora.

Do outro lado da península, no centro histórico da primeira capital do Brasil – e que voltará a ter Bahia e Vitória na Série A do Campeonato Brasileiro em 2024 –, a grande aposta, também sob forma de parceria, é a revitalização de praças e edifícios naquela região da cidade. Local, inclusive, que recebeu mais de 300 mil turistas no verão vindos dos cruzeiros marítimos que chegam pela Baía de Todos os Santos.

“É uma cidade que tem o potencial de ser a capital afro do mundo. É uma cultura que precisa ser enaltecida. É preciso curar as cidades para curar os seus habitantes”, afirma Alexandre Allard, CEO da Cidade Matarazzo, que também esteve presente no evento P3C, realizado em São Paulo.

Segundo o empresário francês, que está revitalizando uma área importante perto da Avenida Paulista, em São Paulo – onde já funciona um hotel de luxo –, “as pessoas brancas que visitam Salvador precisam pensar que, infelizmente, elas não nasceram na África”.

No painel sobre parcerias público-privadas, o executivo francês disse que seria preciso mais financiamento público e ajuda das três esferas de governo para que projetos saiam do papel, além de todos terem de remar para o mesmo sentido. O interesse de Allard na Bahia não se limita ao setor hoteleiro. Além de ganhar uma licitação feita pelo governo do Estado para revitalizar o Palácio Rio Branco, sede da administração estadual até 1979, o empresário radicado no Brasil já mostrou interesse em participar das propostas públicas de transformação do Elevador Lacerda e da Praça Tomé de Souza, que fica ao lado, além da reforma e restauração do Abrigo Dom Pedro II, que também será transformado em um hotel. Todos os empreendimentos ficam na região central de Salvador.

De acordo com Lessa, da SalvadorPAR, não são apenas as áreas de lazer, cultura e turismo que serão beneficiadas pelos projetos da empresa. Está sendo preparada mais de uma centena de ideias que devem ser apresentadas ao mercado nos próximos meses. Entre elas, projetos para melhorar a mobilidade, a logística, a educação e a habitação da cidade. Outra ideia é dar maior eficiência, também com a iniciativa privada, à gestão dos cemitérios de Salvador, como várias cidades brasileiras vêm fazendo.

Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), durante evento P3C. Foto: Diego Leão/ P3C

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