Carne bovina brasileira tem exportação recorde no 1º semestre


Produção nacional já está em 158 mercados, e a associação do setor, a Abiec, destaca que há espaço ainda a conquistar no Japão e na Coreia do Sul, entre outros países

Por Redação

A exportação de carne bovina no primeiro semestre deste ano alcançou o melhor resultado no histórico do setor. No acumulado do primeiro semestre de 2024, as exportações de carne bovina somaram 1,29 milhão de toneladas, 27,3% a mais do que o mesmo período de 2023 (1,019 milhão de toneladas), o que resultou em um faturamento de US$ 5,69 bilhões, aumento de 17% ante o primeiro semestre de 2023, valor superado apenas no ano de 2022, quando os resultados do primeiro semestre somaram mais de US$ 6,19 bilhões, em um cenário ainda de pandemia. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foram compilados e analisados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Em junho de 2024, as exportações foram de 220.184 toneladas, movimentando US$ 953,09 milhões, um resultado ligeiramente menor do que nos dois meses anteriores, quando foi registrado recorde nos embarques, segundo a Abiec.

O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, disse em comunicado que o Brasil continua firme na liderança mundial de exportações de carne bovina e o setor trabalha ativamente, em ampla parceria público-privada, especialmente com o Ministério da Agricultura e a ApexBrasil, na abertura de novos e consolidação dos mercados já existentes. “Atualmente, a carne brasileira já está presente em 158 mercados, mas ainda temos margem para penetrar em países como Japão, Coreia do Sul, Vietnã e Turquia, que representam cerca de 25% da demanda mundial por carne bovina”, declarou Camardelli.

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Frigoríficos brasileiros conquistaram mais mercados nos últimos anos, mas ainda há espaço para avançar, diz Abiec Foto: Frigorífico Astra

Os destinos

O principal destino da carne bovina do Brasil, neste ano, foi a China - que importou 565.654 toneladas, a US$ 2,5 bilhões, com crescimento de 10,2% no volume. Na sequência, vieram Emirados Árabes Unidos, que importaram quase 95 mil toneladas (aumento de 238% comparado ao primeiro semestre de 2023), a US$ 435 milhões; Estados Unidos, com 85.395 toneladas (alta de 19,7%), a US$ 515 milhões; Hong Kong, com 61 mil toneladas (alta de 10,6%), a US$ 196 milhões; e Chile, com 48.726 toneladas (alta de 9,4%), a US$ 229 milhões.

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A carne bovina in natura representou, neste mesmo período, 87,7% do volume embarcado pelo Brasil (total de 1,13 milhão de toneladas). A maior parte da carne bovina in natura exportada pelo Brasil é sem osso, representando 88% do total. Já a carne com osso ainda tem acesso limitado em alguns países, por necessidade de alterações de certificados entre os países, explicou a Abiec. O maior mercado neste ano para carne com osso foi a Malásia, que comprou 2.168 toneladas, seguido por Paraguai, com 1.542 toneladas, Marrocos (905 toneladas), Angola (619 toneladas) e Cingapura (467 toneladas).

O recorde ocorreu apesar do recuo ocorrido em junho, tendo como base 20 dias úteis, contra os 21 dias úteis de junho do ano passado, não apenas em carne bovina, mas também em outras. Os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada totalizaram 192.571 toneladas no período, 0,1% abaixo das 192.688 toneladas de junho de 2023. A receita foi de US$ 860,111 milhões, queda de 11,7% ante os US$ 973,937 milhões de junho de 2023. Já o preço médio por tonelada caiu 11,6%, de US$ 5.054,50 para US$ 4.466,50.

Aves e suínos

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A exportação de carne de aves e suas miudezas totalizou 408.543 toneladas no mês passado, ante as 418.979 toneladas, queda de 2,5%. Em faturamento, as vendas somaram US$ 729,259 milhões ante US$ 831,964 milhões, queda de 12,3%. O preço da tonelada do produto caiu 10,1%, de US$ 1.985,70 por tonelada para US$ 1.785,00 por tonelada.

Os embarques de carne suína fresca, refrigerada e congelada somaram 93.879 toneladas em junho, ante 97.022 do sexto mês de 2023, queda de 3,2%. Em receita, os embarques geraram US$ 221,602 milhões, queda de 10,6% ante os US$ 247,980 milhões de junho do ano anterior. O preço por tonelada foi de US$ 2.360,50, contra US$ 2.555,90 verificados no sexto mês de 2023, recuo de 7,6%.

No acumulado de janeiro a junho, o volume de carne de frango exportada nos seis primeiros meses de 2024 foi de 2,511 milhões de toneladas, queda de 1,99% ante as 2,562 milhões de toneladas do igual período de 2023. Já a receita, de US$ 4,509 bilhões, caiu 11,08% ante os US$ 5,071 bilhões de janeiro a junho de 2023.

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O volume de carne suína exportada de janeiro a junho foi de 579.603 toneladas, 0,08% mais do que as 579.139 toneladas de igual período de 2023. A receita, de US$ 1,269 bilhão, foi 9,36% menor em relação ao US$ 1,400 bilhão obtidos no primeiro semestre do ano passado.

A exportação de carne bovina no primeiro semestre deste ano alcançou o melhor resultado no histórico do setor. No acumulado do primeiro semestre de 2024, as exportações de carne bovina somaram 1,29 milhão de toneladas, 27,3% a mais do que o mesmo período de 2023 (1,019 milhão de toneladas), o que resultou em um faturamento de US$ 5,69 bilhões, aumento de 17% ante o primeiro semestre de 2023, valor superado apenas no ano de 2022, quando os resultados do primeiro semestre somaram mais de US$ 6,19 bilhões, em um cenário ainda de pandemia. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foram compilados e analisados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Em junho de 2024, as exportações foram de 220.184 toneladas, movimentando US$ 953,09 milhões, um resultado ligeiramente menor do que nos dois meses anteriores, quando foi registrado recorde nos embarques, segundo a Abiec.

O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, disse em comunicado que o Brasil continua firme na liderança mundial de exportações de carne bovina e o setor trabalha ativamente, em ampla parceria público-privada, especialmente com o Ministério da Agricultura e a ApexBrasil, na abertura de novos e consolidação dos mercados já existentes. “Atualmente, a carne brasileira já está presente em 158 mercados, mas ainda temos margem para penetrar em países como Japão, Coreia do Sul, Vietnã e Turquia, que representam cerca de 25% da demanda mundial por carne bovina”, declarou Camardelli.

Frigoríficos brasileiros conquistaram mais mercados nos últimos anos, mas ainda há espaço para avançar, diz Abiec Foto: Frigorífico Astra

Os destinos

O principal destino da carne bovina do Brasil, neste ano, foi a China - que importou 565.654 toneladas, a US$ 2,5 bilhões, com crescimento de 10,2% no volume. Na sequência, vieram Emirados Árabes Unidos, que importaram quase 95 mil toneladas (aumento de 238% comparado ao primeiro semestre de 2023), a US$ 435 milhões; Estados Unidos, com 85.395 toneladas (alta de 19,7%), a US$ 515 milhões; Hong Kong, com 61 mil toneladas (alta de 10,6%), a US$ 196 milhões; e Chile, com 48.726 toneladas (alta de 9,4%), a US$ 229 milhões.

A carne bovina in natura representou, neste mesmo período, 87,7% do volume embarcado pelo Brasil (total de 1,13 milhão de toneladas). A maior parte da carne bovina in natura exportada pelo Brasil é sem osso, representando 88% do total. Já a carne com osso ainda tem acesso limitado em alguns países, por necessidade de alterações de certificados entre os países, explicou a Abiec. O maior mercado neste ano para carne com osso foi a Malásia, que comprou 2.168 toneladas, seguido por Paraguai, com 1.542 toneladas, Marrocos (905 toneladas), Angola (619 toneladas) e Cingapura (467 toneladas).

O recorde ocorreu apesar do recuo ocorrido em junho, tendo como base 20 dias úteis, contra os 21 dias úteis de junho do ano passado, não apenas em carne bovina, mas também em outras. Os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada totalizaram 192.571 toneladas no período, 0,1% abaixo das 192.688 toneladas de junho de 2023. A receita foi de US$ 860,111 milhões, queda de 11,7% ante os US$ 973,937 milhões de junho de 2023. Já o preço médio por tonelada caiu 11,6%, de US$ 5.054,50 para US$ 4.466,50.

Aves e suínos

A exportação de carne de aves e suas miudezas totalizou 408.543 toneladas no mês passado, ante as 418.979 toneladas, queda de 2,5%. Em faturamento, as vendas somaram US$ 729,259 milhões ante US$ 831,964 milhões, queda de 12,3%. O preço da tonelada do produto caiu 10,1%, de US$ 1.985,70 por tonelada para US$ 1.785,00 por tonelada.

Os embarques de carne suína fresca, refrigerada e congelada somaram 93.879 toneladas em junho, ante 97.022 do sexto mês de 2023, queda de 3,2%. Em receita, os embarques geraram US$ 221,602 milhões, queda de 10,6% ante os US$ 247,980 milhões de junho do ano anterior. O preço por tonelada foi de US$ 2.360,50, contra US$ 2.555,90 verificados no sexto mês de 2023, recuo de 7,6%.

No acumulado de janeiro a junho, o volume de carne de frango exportada nos seis primeiros meses de 2024 foi de 2,511 milhões de toneladas, queda de 1,99% ante as 2,562 milhões de toneladas do igual período de 2023. Já a receita, de US$ 4,509 bilhões, caiu 11,08% ante os US$ 5,071 bilhões de janeiro a junho de 2023.

O volume de carne suína exportada de janeiro a junho foi de 579.603 toneladas, 0,08% mais do que as 579.139 toneladas de igual período de 2023. A receita, de US$ 1,269 bilhão, foi 9,36% menor em relação ao US$ 1,400 bilhão obtidos no primeiro semestre do ano passado.

A exportação de carne bovina no primeiro semestre deste ano alcançou o melhor resultado no histórico do setor. No acumulado do primeiro semestre de 2024, as exportações de carne bovina somaram 1,29 milhão de toneladas, 27,3% a mais do que o mesmo período de 2023 (1,019 milhão de toneladas), o que resultou em um faturamento de US$ 5,69 bilhões, aumento de 17% ante o primeiro semestre de 2023, valor superado apenas no ano de 2022, quando os resultados do primeiro semestre somaram mais de US$ 6,19 bilhões, em um cenário ainda de pandemia. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foram compilados e analisados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Em junho de 2024, as exportações foram de 220.184 toneladas, movimentando US$ 953,09 milhões, um resultado ligeiramente menor do que nos dois meses anteriores, quando foi registrado recorde nos embarques, segundo a Abiec.

O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, disse em comunicado que o Brasil continua firme na liderança mundial de exportações de carne bovina e o setor trabalha ativamente, em ampla parceria público-privada, especialmente com o Ministério da Agricultura e a ApexBrasil, na abertura de novos e consolidação dos mercados já existentes. “Atualmente, a carne brasileira já está presente em 158 mercados, mas ainda temos margem para penetrar em países como Japão, Coreia do Sul, Vietnã e Turquia, que representam cerca de 25% da demanda mundial por carne bovina”, declarou Camardelli.

Frigoríficos brasileiros conquistaram mais mercados nos últimos anos, mas ainda há espaço para avançar, diz Abiec Foto: Frigorífico Astra

Os destinos

O principal destino da carne bovina do Brasil, neste ano, foi a China - que importou 565.654 toneladas, a US$ 2,5 bilhões, com crescimento de 10,2% no volume. Na sequência, vieram Emirados Árabes Unidos, que importaram quase 95 mil toneladas (aumento de 238% comparado ao primeiro semestre de 2023), a US$ 435 milhões; Estados Unidos, com 85.395 toneladas (alta de 19,7%), a US$ 515 milhões; Hong Kong, com 61 mil toneladas (alta de 10,6%), a US$ 196 milhões; e Chile, com 48.726 toneladas (alta de 9,4%), a US$ 229 milhões.

A carne bovina in natura representou, neste mesmo período, 87,7% do volume embarcado pelo Brasil (total de 1,13 milhão de toneladas). A maior parte da carne bovina in natura exportada pelo Brasil é sem osso, representando 88% do total. Já a carne com osso ainda tem acesso limitado em alguns países, por necessidade de alterações de certificados entre os países, explicou a Abiec. O maior mercado neste ano para carne com osso foi a Malásia, que comprou 2.168 toneladas, seguido por Paraguai, com 1.542 toneladas, Marrocos (905 toneladas), Angola (619 toneladas) e Cingapura (467 toneladas).

O recorde ocorreu apesar do recuo ocorrido em junho, tendo como base 20 dias úteis, contra os 21 dias úteis de junho do ano passado, não apenas em carne bovina, mas também em outras. Os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada totalizaram 192.571 toneladas no período, 0,1% abaixo das 192.688 toneladas de junho de 2023. A receita foi de US$ 860,111 milhões, queda de 11,7% ante os US$ 973,937 milhões de junho de 2023. Já o preço médio por tonelada caiu 11,6%, de US$ 5.054,50 para US$ 4.466,50.

Aves e suínos

A exportação de carne de aves e suas miudezas totalizou 408.543 toneladas no mês passado, ante as 418.979 toneladas, queda de 2,5%. Em faturamento, as vendas somaram US$ 729,259 milhões ante US$ 831,964 milhões, queda de 12,3%. O preço da tonelada do produto caiu 10,1%, de US$ 1.985,70 por tonelada para US$ 1.785,00 por tonelada.

Os embarques de carne suína fresca, refrigerada e congelada somaram 93.879 toneladas em junho, ante 97.022 do sexto mês de 2023, queda de 3,2%. Em receita, os embarques geraram US$ 221,602 milhões, queda de 10,6% ante os US$ 247,980 milhões de junho do ano anterior. O preço por tonelada foi de US$ 2.360,50, contra US$ 2.555,90 verificados no sexto mês de 2023, recuo de 7,6%.

No acumulado de janeiro a junho, o volume de carne de frango exportada nos seis primeiros meses de 2024 foi de 2,511 milhões de toneladas, queda de 1,99% ante as 2,562 milhões de toneladas do igual período de 2023. Já a receita, de US$ 4,509 bilhões, caiu 11,08% ante os US$ 5,071 bilhões de janeiro a junho de 2023.

O volume de carne suína exportada de janeiro a junho foi de 579.603 toneladas, 0,08% mais do que as 579.139 toneladas de igual período de 2023. A receita, de US$ 1,269 bilhão, foi 9,36% menor em relação ao US$ 1,400 bilhão obtidos no primeiro semestre do ano passado.

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