Carro popular: programa de subsídio do governo chegou ao fim, diz Alckmin


Em um mês, foram liberados pelo governo R$ 800 milhões para reduzir o preço dos veículo de passeio; programa segue em vigor para caminhões

Por Eduardo Laguna

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira, 7, o fim dos bônus liberados pelo governo para reduzir os preços de carros de passeio, um mês após o seu lançamento. O crédito para troca de caminhões com mais de 20 anos, menos usado, porém, segue à disposição dos transportadores.

O programa foi considerado um sucesso por Alckmin, resultando na venda de 95 mil veículos apenas em suas primeiras três semanas, quando R$ 500 milhões foram liberados para compra exclusiva dos consumidores (pessoa física). Posteriormente, o programa foi aberto também a empresas, como locadoras, com um acréscimo de R$ 300 milhões, igualmente esgotados.

“Estamos encerrando a parte do estímulo dos créditos tributários para veículos leves. Foi um sucesso”, declarou Alckmin ao participar da abertura da entrevista coletiva da Anfavea, a associação que representa as montadoras, para anunciar os resultados do setor. Ele acrescentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve “sensibilidade social” em relação aos empregos, dada a ociosidade elevada da indústria automotiva.

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O vice-presidente informou ainda que procurou a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para agilizar a baixa de caminhões mais velhos, um dos motivos por emperrar a liberação de crédito tributário para a compra de veículos de carga novos. “Estão sendo tomadas providências.”

Antes da intervenção de Alckmin, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, destacou que o programa, por ser de tiro curto, estimulou uma disputa por consumidores entre as montadoras, que também deram descontos adicionais aos patrocinados pelo governo, na faixa de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Assim, houve casos de carros que tiveram redução de preços de até R$ 20 mil. “Cumprimos a proposta de trazer automóveis mais baratos ao consumidor, com renovação de frota e aquecimento da economia”, ressaltou.

Geraldo Alckmin considera que o programa de subsídio do governo para carros de passeio foi um sucesso.  Foto: Andre Borges/EFE
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Conforme o balanço da Anfavea, o mercado chegou a vender 27 mil veículos no último dia de junho, o terceiro maior volume em um único dia da história. Com a corrida dos consumidores às lojas para aproveitar os descontos, os estoques de veículos em pátios de montadoras e concessionárias caíram de 251,7 mil para 223,6 mil unidades - ou seja, uma diminuição de 28,1 mil veículos em um mês. Conforme relatou Leite, os estoques chegaram bater nos 300 mil veículos em determinado momento de junho, mas tiveram rapidamente uma redução importante. O estoque agora cobre 35 dias de venda, ante 40 dias de um mês atrás.

Como existe uma defasagem entre a venda e a entrega dos automóveis, 79 mil veículos comercializados em junho vão entrar nas estatísticas de julho. Assim, julho está mostrando, segundo a direção da Anfavea, o melhor início de mês dos últimos anos.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira, 7, o fim dos bônus liberados pelo governo para reduzir os preços de carros de passeio, um mês após o seu lançamento. O crédito para troca de caminhões com mais de 20 anos, menos usado, porém, segue à disposição dos transportadores.

O programa foi considerado um sucesso por Alckmin, resultando na venda de 95 mil veículos apenas em suas primeiras três semanas, quando R$ 500 milhões foram liberados para compra exclusiva dos consumidores (pessoa física). Posteriormente, o programa foi aberto também a empresas, como locadoras, com um acréscimo de R$ 300 milhões, igualmente esgotados.

“Estamos encerrando a parte do estímulo dos créditos tributários para veículos leves. Foi um sucesso”, declarou Alckmin ao participar da abertura da entrevista coletiva da Anfavea, a associação que representa as montadoras, para anunciar os resultados do setor. Ele acrescentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve “sensibilidade social” em relação aos empregos, dada a ociosidade elevada da indústria automotiva.

O vice-presidente informou ainda que procurou a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para agilizar a baixa de caminhões mais velhos, um dos motivos por emperrar a liberação de crédito tributário para a compra de veículos de carga novos. “Estão sendo tomadas providências.”

Antes da intervenção de Alckmin, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, destacou que o programa, por ser de tiro curto, estimulou uma disputa por consumidores entre as montadoras, que também deram descontos adicionais aos patrocinados pelo governo, na faixa de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Assim, houve casos de carros que tiveram redução de preços de até R$ 20 mil. “Cumprimos a proposta de trazer automóveis mais baratos ao consumidor, com renovação de frota e aquecimento da economia”, ressaltou.

Geraldo Alckmin considera que o programa de subsídio do governo para carros de passeio foi um sucesso.  Foto: Andre Borges/EFE

Conforme o balanço da Anfavea, o mercado chegou a vender 27 mil veículos no último dia de junho, o terceiro maior volume em um único dia da história. Com a corrida dos consumidores às lojas para aproveitar os descontos, os estoques de veículos em pátios de montadoras e concessionárias caíram de 251,7 mil para 223,6 mil unidades - ou seja, uma diminuição de 28,1 mil veículos em um mês. Conforme relatou Leite, os estoques chegaram bater nos 300 mil veículos em determinado momento de junho, mas tiveram rapidamente uma redução importante. O estoque agora cobre 35 dias de venda, ante 40 dias de um mês atrás.

Como existe uma defasagem entre a venda e a entrega dos automóveis, 79 mil veículos comercializados em junho vão entrar nas estatísticas de julho. Assim, julho está mostrando, segundo a direção da Anfavea, o melhor início de mês dos últimos anos.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, anunciou nesta sexta-feira, 7, o fim dos bônus liberados pelo governo para reduzir os preços de carros de passeio, um mês após o seu lançamento. O crédito para troca de caminhões com mais de 20 anos, menos usado, porém, segue à disposição dos transportadores.

O programa foi considerado um sucesso por Alckmin, resultando na venda de 95 mil veículos apenas em suas primeiras três semanas, quando R$ 500 milhões foram liberados para compra exclusiva dos consumidores (pessoa física). Posteriormente, o programa foi aberto também a empresas, como locadoras, com um acréscimo de R$ 300 milhões, igualmente esgotados.

“Estamos encerrando a parte do estímulo dos créditos tributários para veículos leves. Foi um sucesso”, declarou Alckmin ao participar da abertura da entrevista coletiva da Anfavea, a associação que representa as montadoras, para anunciar os resultados do setor. Ele acrescentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve “sensibilidade social” em relação aos empregos, dada a ociosidade elevada da indústria automotiva.

O vice-presidente informou ainda que procurou a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para agilizar a baixa de caminhões mais velhos, um dos motivos por emperrar a liberação de crédito tributário para a compra de veículos de carga novos. “Estão sendo tomadas providências.”

Antes da intervenção de Alckmin, o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, destacou que o programa, por ser de tiro curto, estimulou uma disputa por consumidores entre as montadoras, que também deram descontos adicionais aos patrocinados pelo governo, na faixa de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Assim, houve casos de carros que tiveram redução de preços de até R$ 20 mil. “Cumprimos a proposta de trazer automóveis mais baratos ao consumidor, com renovação de frota e aquecimento da economia”, ressaltou.

Geraldo Alckmin considera que o programa de subsídio do governo para carros de passeio foi um sucesso.  Foto: Andre Borges/EFE

Conforme o balanço da Anfavea, o mercado chegou a vender 27 mil veículos no último dia de junho, o terceiro maior volume em um único dia da história. Com a corrida dos consumidores às lojas para aproveitar os descontos, os estoques de veículos em pátios de montadoras e concessionárias caíram de 251,7 mil para 223,6 mil unidades - ou seja, uma diminuição de 28,1 mil veículos em um mês. Conforme relatou Leite, os estoques chegaram bater nos 300 mil veículos em determinado momento de junho, mas tiveram rapidamente uma redução importante. O estoque agora cobre 35 dias de venda, ante 40 dias de um mês atrás.

Como existe uma defasagem entre a venda e a entrega dos automóveis, 79 mil veículos comercializados em junho vão entrar nas estatísticas de julho. Assim, julho está mostrando, segundo a direção da Anfavea, o melhor início de mês dos últimos anos.

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