Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Banco Central prevê PIB maior em 2024


Entre os fatores que vêm empurrando o PIB, o BC aponta para o aumento da renda, produzido tanto pelo crescimento do emprego quanto pela distribuição de benefícios sociais

Por Celso Ming
Atualização:

O Banco Central (BC) passou a esperar um crescimento da economia para este ano substancialmente maior do que o apontado há três meses. Em vez de um PIB apenas 2,3% mais alto do que o de 2023, cravou agora mais 3,2%, em linha com as projeções do governo Lula, mas além dos 3,0% esperados pelo mercado, como consta no Boletim Focus.

A nova estimativa de crescimento do PIB está no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, documento de 70 páginas em que estão expostos os fatores que contribuem para a evolução da inflação e da política de juros.

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Pelas razões já conhecidas, desde o início de 2023, os movimentos do Banco Central vêm sendo vistos pelo governo com forte dose de desconfiança. Até mesmo as projeções mais otimistas da instituição, como esta, começam a ser avaliadas por setores ligados ao governo com certo viés negativo, como reforço ao argumento de que a economia cresce além do seu potencial (hiato positivo do produto), o que carrega risco de mais inflação e, portanto, de necessidade de maior aumento nos juros básicos (Selic), para além do 0,25 ponto porcentual decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) dia 18 deste mês.

Entre os fatores que vêm empurrando o PIB, o BC aponta para o aumento da renda, produzido tanto pelo crescimento do emprego quanto pela distribuição de benefícios sociais. Faltou dizer que boa parte do aumento do emprego deve-se à intensificação das obras públicas pelos prefeitos, de olho nas eleições de outubro. Por entender que os ventos a favor não se repetirão tão cedo, a previsão para 2025 é de avanço do PIB de apenas 2,0%. Mas, atenção, previsões muito à frente não se têm confirmado e muita coisa pode acontecer.

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Ao contrário de muitos políticos que consideram a inflação atual de bom tamanho, o documento prevê avanço do IPCA de 4,3% – acima da meta de inflação definida pelo governo Lula, de 3,0%, com possibilidade de escape de 1,5 ponto porcentual tanto para cima como para baixo.

A situação das contas externas (Balanço de Pagamentos), que registra entrada e saída de moeda estrangeira, continua excelente, embora o Banco Central prefira dizer que é “confortável”. O déficit em Transações Correntes, que engloba o comércio, os serviços, renda primária e investimentos, deverá subir para US$ 51 bilhões (2,3% do PIB), bem mais do que os US$ 22 bilhões (negativos) de 2023, principalmente porque as importações cresceram em consequência do aumento do consumo e dos investimentos. Em compensação, só de Investimentos Diretos no País entrarão US$ 70 bilhões, mais do que os US$ 64 bilhões registrados em 2023.

São resultados que desestimulam apostas em eventual crise cambial (fuga de dólares).

O Banco Central (BC) passou a esperar um crescimento da economia para este ano substancialmente maior do que o apontado há três meses. Em vez de um PIB apenas 2,3% mais alto do que o de 2023, cravou agora mais 3,2%, em linha com as projeções do governo Lula, mas além dos 3,0% esperados pelo mercado, como consta no Boletim Focus.

A nova estimativa de crescimento do PIB está no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, documento de 70 páginas em que estão expostos os fatores que contribuem para a evolução da inflação e da política de juros.

Pelas razões já conhecidas, desde o início de 2023, os movimentos do Banco Central vêm sendo vistos pelo governo com forte dose de desconfiança. Até mesmo as projeções mais otimistas da instituição, como esta, começam a ser avaliadas por setores ligados ao governo com certo viés negativo, como reforço ao argumento de que a economia cresce além do seu potencial (hiato positivo do produto), o que carrega risco de mais inflação e, portanto, de necessidade de maior aumento nos juros básicos (Selic), para além do 0,25 ponto porcentual decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) dia 18 deste mês.

Entre os fatores que vêm empurrando o PIB, o BC aponta para o aumento da renda, produzido tanto pelo crescimento do emprego quanto pela distribuição de benefícios sociais. Faltou dizer que boa parte do aumento do emprego deve-se à intensificação das obras públicas pelos prefeitos, de olho nas eleições de outubro. Por entender que os ventos a favor não se repetirão tão cedo, a previsão para 2025 é de avanço do PIB de apenas 2,0%. Mas, atenção, previsões muito à frente não se têm confirmado e muita coisa pode acontecer.

Ao contrário de muitos políticos que consideram a inflação atual de bom tamanho, o documento prevê avanço do IPCA de 4,3% – acima da meta de inflação definida pelo governo Lula, de 3,0%, com possibilidade de escape de 1,5 ponto porcentual tanto para cima como para baixo.

A situação das contas externas (Balanço de Pagamentos), que registra entrada e saída de moeda estrangeira, continua excelente, embora o Banco Central prefira dizer que é “confortável”. O déficit em Transações Correntes, que engloba o comércio, os serviços, renda primária e investimentos, deverá subir para US$ 51 bilhões (2,3% do PIB), bem mais do que os US$ 22 bilhões (negativos) de 2023, principalmente porque as importações cresceram em consequência do aumento do consumo e dos investimentos. Em compensação, só de Investimentos Diretos no País entrarão US$ 70 bilhões, mais do que os US$ 64 bilhões registrados em 2023.

São resultados que desestimulam apostas em eventual crise cambial (fuga de dólares).

O Banco Central (BC) passou a esperar um crescimento da economia para este ano substancialmente maior do que o apontado há três meses. Em vez de um PIB apenas 2,3% mais alto do que o de 2023, cravou agora mais 3,2%, em linha com as projeções do governo Lula, mas além dos 3,0% esperados pelo mercado, como consta no Boletim Focus.

A nova estimativa de crescimento do PIB está no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, documento de 70 páginas em que estão expostos os fatores que contribuem para a evolução da inflação e da política de juros.

Pelas razões já conhecidas, desde o início de 2023, os movimentos do Banco Central vêm sendo vistos pelo governo com forte dose de desconfiança. Até mesmo as projeções mais otimistas da instituição, como esta, começam a ser avaliadas por setores ligados ao governo com certo viés negativo, como reforço ao argumento de que a economia cresce além do seu potencial (hiato positivo do produto), o que carrega risco de mais inflação e, portanto, de necessidade de maior aumento nos juros básicos (Selic), para além do 0,25 ponto porcentual decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) dia 18 deste mês.

Entre os fatores que vêm empurrando o PIB, o BC aponta para o aumento da renda, produzido tanto pelo crescimento do emprego quanto pela distribuição de benefícios sociais. Faltou dizer que boa parte do aumento do emprego deve-se à intensificação das obras públicas pelos prefeitos, de olho nas eleições de outubro. Por entender que os ventos a favor não se repetirão tão cedo, a previsão para 2025 é de avanço do PIB de apenas 2,0%. Mas, atenção, previsões muito à frente não se têm confirmado e muita coisa pode acontecer.

Ao contrário de muitos políticos que consideram a inflação atual de bom tamanho, o documento prevê avanço do IPCA de 4,3% – acima da meta de inflação definida pelo governo Lula, de 3,0%, com possibilidade de escape de 1,5 ponto porcentual tanto para cima como para baixo.

A situação das contas externas (Balanço de Pagamentos), que registra entrada e saída de moeda estrangeira, continua excelente, embora o Banco Central prefira dizer que é “confortável”. O déficit em Transações Correntes, que engloba o comércio, os serviços, renda primária e investimentos, deverá subir para US$ 51 bilhões (2,3% do PIB), bem mais do que os US$ 22 bilhões (negativos) de 2023, principalmente porque as importações cresceram em consequência do aumento do consumo e dos investimentos. Em compensação, só de Investimentos Diretos no País entrarão US$ 70 bilhões, mais do que os US$ 64 bilhões registrados em 2023.

São resultados que desestimulam apostas em eventual crise cambial (fuga de dólares).

O Banco Central (BC) passou a esperar um crescimento da economia para este ano substancialmente maior do que o apontado há três meses. Em vez de um PIB apenas 2,3% mais alto do que o de 2023, cravou agora mais 3,2%, em linha com as projeções do governo Lula, mas além dos 3,0% esperados pelo mercado, como consta no Boletim Focus.

A nova estimativa de crescimento do PIB está no Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira, documento de 70 páginas em que estão expostos os fatores que contribuem para a evolução da inflação e da política de juros.

Pelas razões já conhecidas, desde o início de 2023, os movimentos do Banco Central vêm sendo vistos pelo governo com forte dose de desconfiança. Até mesmo as projeções mais otimistas da instituição, como esta, começam a ser avaliadas por setores ligados ao governo com certo viés negativo, como reforço ao argumento de que a economia cresce além do seu potencial (hiato positivo do produto), o que carrega risco de mais inflação e, portanto, de necessidade de maior aumento nos juros básicos (Selic), para além do 0,25 ponto porcentual decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) dia 18 deste mês.

Entre os fatores que vêm empurrando o PIB, o BC aponta para o aumento da renda, produzido tanto pelo crescimento do emprego quanto pela distribuição de benefícios sociais. Faltou dizer que boa parte do aumento do emprego deve-se à intensificação das obras públicas pelos prefeitos, de olho nas eleições de outubro. Por entender que os ventos a favor não se repetirão tão cedo, a previsão para 2025 é de avanço do PIB de apenas 2,0%. Mas, atenção, previsões muito à frente não se têm confirmado e muita coisa pode acontecer.

Ao contrário de muitos políticos que consideram a inflação atual de bom tamanho, o documento prevê avanço do IPCA de 4,3% – acima da meta de inflação definida pelo governo Lula, de 3,0%, com possibilidade de escape de 1,5 ponto porcentual tanto para cima como para baixo.

A situação das contas externas (Balanço de Pagamentos), que registra entrada e saída de moeda estrangeira, continua excelente, embora o Banco Central prefira dizer que é “confortável”. O déficit em Transações Correntes, que engloba o comércio, os serviços, renda primária e investimentos, deverá subir para US$ 51 bilhões (2,3% do PIB), bem mais do que os US$ 22 bilhões (negativos) de 2023, principalmente porque as importações cresceram em consequência do aumento do consumo e dos investimentos. Em compensação, só de Investimentos Diretos no País entrarão US$ 70 bilhões, mais do que os US$ 64 bilhões registrados em 2023.

São resultados que desestimulam apostas em eventual crise cambial (fuga de dólares).

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