Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Sinais de melhora da economia


Apesar do avanço, incertezas externas e internas ainda restringem o cenário otimista para a economia brasileira

Por Celso Ming
Atualização:

Alguma coisa se mexe para melhor na economia brasileira. Tem mais a ver com o fim da pandemia do que com decisões de política econômica.

Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um avanço positivo já esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano de 1,2% sobre o do trimestre anterior.

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O aumento das despesas de consumo das famílias (2,6%), o avanço do investimento (4,8%) e o dos serviços (1,3%) reforçam o diagnóstico de que foi a retomada pós-covid-19 o principal fator que ajudou a aceleração.

Também empurraram nessa direção, embora subsidiariamente, certas políticas de renda, como a distribuição do Auxílio Brasil e a antecipação do décimo terceiro salário salário dos aposentados.

A partir deste terceiro trimestre, as mais recentes medidas distributivistas devem ativar ainda mais o consumo e a produção. Esse quadro vem melhorando a percepção dos analistas, que ainda antes do resultado divulgado nesta quinta, previram aumento de 2,1% no PIB de 2022, como mostram os últimos levantamentos do Boletim Focus, do Banco Central.

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Os resultados melhores não se restringem à produção. A inflação em 12 meses parece ter atingido o pico nos 12,1% acumulados até abril. As projeções agora são de que o ano feche com uma evolução acumulada do IPCA de 6,7%, graças à queda dos preços dos combustíveis e dos alimentos e, também, à política de juros do Banco Central.

A redução do desemprego, que era de 13,7% no trimestre encerrado em julho de 2021, para 9,1% em julho de 2022, aponta para expressiva recuperação do mercado do trabalho, que tem a ver com o melhor desempenho do setor de serviços e da indústria de transformação.

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Esses bons ventos vêm na direção oposta ao que acontece lá fora. As economias dos países avançados embicam para uma recessão relativamente forte, conjugada com inflação anual em direção aos dois dígitos e juros em alta. E ainda têm de lidar com os efeitos da guerra na Ucrânia e da crise energética, cuja contundência ninguém está em condições de prever. Esse fator externo adverso é, por si só, restrição importante ao deslanche da economia brasileira.

Mas há, também, as incertezas internas. As benesses eleitoreiras têm prazo de validade fixado em 31 de dezembro. A deterioração das contas públicas, o alto endividamento das famílias, os juros elevados e o desconhecimento do que virá a ser a política econômica do governo que tomará posse dia 1º de janeiro são fortes obstáculos para maiores avanços – ainda que o agronegócio consiga em 2023 atingir uma safra inédita acima dos 300 milhões de toneladas de grãos, como já sugeriu a a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Alguma coisa se mexe para melhor na economia brasileira. Tem mais a ver com o fim da pandemia do que com decisões de política econômica.

Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um avanço positivo já esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano de 1,2% sobre o do trimestre anterior.

O aumento das despesas de consumo das famílias (2,6%), o avanço do investimento (4,8%) e o dos serviços (1,3%) reforçam o diagnóstico de que foi a retomada pós-covid-19 o principal fator que ajudou a aceleração.

Também empurraram nessa direção, embora subsidiariamente, certas políticas de renda, como a distribuição do Auxílio Brasil e a antecipação do décimo terceiro salário salário dos aposentados.

A partir deste terceiro trimestre, as mais recentes medidas distributivistas devem ativar ainda mais o consumo e a produção. Esse quadro vem melhorando a percepção dos analistas, que ainda antes do resultado divulgado nesta quinta, previram aumento de 2,1% no PIB de 2022, como mostram os últimos levantamentos do Boletim Focus, do Banco Central.

Os resultados melhores não se restringem à produção. A inflação em 12 meses parece ter atingido o pico nos 12,1% acumulados até abril. As projeções agora são de que o ano feche com uma evolução acumulada do IPCA de 6,7%, graças à queda dos preços dos combustíveis e dos alimentos e, também, à política de juros do Banco Central.

A redução do desemprego, que era de 13,7% no trimestre encerrado em julho de 2021, para 9,1% em julho de 2022, aponta para expressiva recuperação do mercado do trabalho, que tem a ver com o melhor desempenho do setor de serviços e da indústria de transformação.

Esses bons ventos vêm na direção oposta ao que acontece lá fora. As economias dos países avançados embicam para uma recessão relativamente forte, conjugada com inflação anual em direção aos dois dígitos e juros em alta. E ainda têm de lidar com os efeitos da guerra na Ucrânia e da crise energética, cuja contundência ninguém está em condições de prever. Esse fator externo adverso é, por si só, restrição importante ao deslanche da economia brasileira.

Mas há, também, as incertezas internas. As benesses eleitoreiras têm prazo de validade fixado em 31 de dezembro. A deterioração das contas públicas, o alto endividamento das famílias, os juros elevados e o desconhecimento do que virá a ser a política econômica do governo que tomará posse dia 1º de janeiro são fortes obstáculos para maiores avanços – ainda que o agronegócio consiga em 2023 atingir uma safra inédita acima dos 300 milhões de toneladas de grãos, como já sugeriu a a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Alguma coisa se mexe para melhor na economia brasileira. Tem mais a ver com o fim da pandemia do que com decisões de política econômica.

Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um avanço positivo já esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano de 1,2% sobre o do trimestre anterior.

O aumento das despesas de consumo das famílias (2,6%), o avanço do investimento (4,8%) e o dos serviços (1,3%) reforçam o diagnóstico de que foi a retomada pós-covid-19 o principal fator que ajudou a aceleração.

Também empurraram nessa direção, embora subsidiariamente, certas políticas de renda, como a distribuição do Auxílio Brasil e a antecipação do décimo terceiro salário salário dos aposentados.

A partir deste terceiro trimestre, as mais recentes medidas distributivistas devem ativar ainda mais o consumo e a produção. Esse quadro vem melhorando a percepção dos analistas, que ainda antes do resultado divulgado nesta quinta, previram aumento de 2,1% no PIB de 2022, como mostram os últimos levantamentos do Boletim Focus, do Banco Central.

Os resultados melhores não se restringem à produção. A inflação em 12 meses parece ter atingido o pico nos 12,1% acumulados até abril. As projeções agora são de que o ano feche com uma evolução acumulada do IPCA de 6,7%, graças à queda dos preços dos combustíveis e dos alimentos e, também, à política de juros do Banco Central.

A redução do desemprego, que era de 13,7% no trimestre encerrado em julho de 2021, para 9,1% em julho de 2022, aponta para expressiva recuperação do mercado do trabalho, que tem a ver com o melhor desempenho do setor de serviços e da indústria de transformação.

Esses bons ventos vêm na direção oposta ao que acontece lá fora. As economias dos países avançados embicam para uma recessão relativamente forte, conjugada com inflação anual em direção aos dois dígitos e juros em alta. E ainda têm de lidar com os efeitos da guerra na Ucrânia e da crise energética, cuja contundência ninguém está em condições de prever. Esse fator externo adverso é, por si só, restrição importante ao deslanche da economia brasileira.

Mas há, também, as incertezas internas. As benesses eleitoreiras têm prazo de validade fixado em 31 de dezembro. A deterioração das contas públicas, o alto endividamento das famílias, os juros elevados e o desconhecimento do que virá a ser a política econômica do governo que tomará posse dia 1º de janeiro são fortes obstáculos para maiores avanços – ainda que o agronegócio consiga em 2023 atingir uma safra inédita acima dos 300 milhões de toneladas de grãos, como já sugeriu a a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Alguma coisa se mexe para melhor na economia brasileira. Tem mais a ver com o fim da pandemia do que com decisões de política econômica.

Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou um avanço positivo já esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano de 1,2% sobre o do trimestre anterior.

O aumento das despesas de consumo das famílias (2,6%), o avanço do investimento (4,8%) e o dos serviços (1,3%) reforçam o diagnóstico de que foi a retomada pós-covid-19 o principal fator que ajudou a aceleração.

Também empurraram nessa direção, embora subsidiariamente, certas políticas de renda, como a distribuição do Auxílio Brasil e a antecipação do décimo terceiro salário salário dos aposentados.

A partir deste terceiro trimestre, as mais recentes medidas distributivistas devem ativar ainda mais o consumo e a produção. Esse quadro vem melhorando a percepção dos analistas, que ainda antes do resultado divulgado nesta quinta, previram aumento de 2,1% no PIB de 2022, como mostram os últimos levantamentos do Boletim Focus, do Banco Central.

Os resultados melhores não se restringem à produção. A inflação em 12 meses parece ter atingido o pico nos 12,1% acumulados até abril. As projeções agora são de que o ano feche com uma evolução acumulada do IPCA de 6,7%, graças à queda dos preços dos combustíveis e dos alimentos e, também, à política de juros do Banco Central.

A redução do desemprego, que era de 13,7% no trimestre encerrado em julho de 2021, para 9,1% em julho de 2022, aponta para expressiva recuperação do mercado do trabalho, que tem a ver com o melhor desempenho do setor de serviços e da indústria de transformação.

Esses bons ventos vêm na direção oposta ao que acontece lá fora. As economias dos países avançados embicam para uma recessão relativamente forte, conjugada com inflação anual em direção aos dois dígitos e juros em alta. E ainda têm de lidar com os efeitos da guerra na Ucrânia e da crise energética, cuja contundência ninguém está em condições de prever. Esse fator externo adverso é, por si só, restrição importante ao deslanche da economia brasileira.

Mas há, também, as incertezas internas. As benesses eleitoreiras têm prazo de validade fixado em 31 de dezembro. A deterioração das contas públicas, o alto endividamento das famílias, os juros elevados e o desconhecimento do que virá a ser a política econômica do governo que tomará posse dia 1º de janeiro são fortes obstáculos para maiores avanços – ainda que o agronegócio consiga em 2023 atingir uma safra inédita acima dos 300 milhões de toneladas de grãos, como já sugeriu a a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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