Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Copom não acena para queda dos juros


Expectativa do mercado é de que ciclo de queda na Selic se inicie na próxima reunião, marcada para os dias 1 e 2 de agosto

Por Celso Ming
Atualização:

Como já esperado, não foi desta vez que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central derrubou os juros básicos (Selic), há 10 meses nos 13,75% ao ano.

No texto seco e um tanto duro do comunicado, divulgado logo depois da reunião, o Banco Central não deu nenhuma indicação de que derrubará os juros na próxima reunião, em agosto, e afirma, mais uma vez, que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas. Fala em “cautela e parcimônia” e recomenda “paciência e serenidade”.

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Nem todas as razões desse novo período de espera foram explicitadas no comunicado. Uma delas é a de que ainda falta a aprovação do arcabouço fiscal, embora a votação já esteja encaminhada. A outra é a iminência da reunião do dia 29, quando o Conselho Monetário Nacional deverá definir a meta de inflação para 2026 e, em tese, poderá rever a de 2025, que é de 3,0%. Como o impacto dos juros leva tempo para produzir efeito sobre a inflação (o horizonte de referência do Copom é de seis trimestres), a decisão sobre a nova meta poderia obrigar a uma mudança de postura.

É verdade que a inflação medida pelo IPCA está em recuo. Já é provável que se verifique uma inflação negativa neste mês de junho. Os preços das commodities, notadamente os dos combustíveis, estão em queda e a demanda e o desemprego seguem estáveis. Os preços no mercado atacadista já despencaram. A cotação do dólar no câmbio interno caiu quase 10% neste ano. São fatores que tiram força da inflação, ainda que a área de serviços venha demorando mais para ceder. Mas no comunicado o BC avisa que, medida em 12 meses, a inflação deverá subir no segundo semestre.

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Incertezas que poderão produzir problemas na área dos preços internos e terão sido razões para manter a Selic no mesmo nível são “a situação externa adversa”; a determinação dos grandes bancos centrais em apertar suas políticas monetárias; e a oferta de alimentos importantes, caso do trigo, em razão da guerra na Ucrânia.

Também desta vez, a decisão foi unânime – mesmo com a pressão do governo por uma redução imediata e substancial dos juros. O novo diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, bem que poderia ter manobrado para ter antecipado sua sabatina no Senado de modo a poder participar da reunião do Copom já nesta quarta-feira. Mas, tudo indica que preferiu ficar de fora, para evitar a saia-justa que seria ter de votar pela manutenção dos juros altos, apesar de estar sendo encaminhado pelo presidente  com a missão de ajudar a empurrar os juros para baixo.

A próxima reunião do Copom está agendada para o dia 2 de agosto. Por enquanto, a expectativa predominante no mercado interno é de que os juros começarão a cair. Mas a retranca mostrada pelo Banco Central poderá pesar na condução de corações e mentes.

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Como já esperado, não foi desta vez que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central derrubou os juros básicos (Selic), há 10 meses nos 13,75% ao ano.

No texto seco e um tanto duro do comunicado, divulgado logo depois da reunião, o Banco Central não deu nenhuma indicação de que derrubará os juros na próxima reunião, em agosto, e afirma, mais uma vez, que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas. Fala em “cautela e parcimônia” e recomenda “paciência e serenidade”.

Nem todas as razões desse novo período de espera foram explicitadas no comunicado. Uma delas é a de que ainda falta a aprovação do arcabouço fiscal, embora a votação já esteja encaminhada. A outra é a iminência da reunião do dia 29, quando o Conselho Monetário Nacional deverá definir a meta de inflação para 2026 e, em tese, poderá rever a de 2025, que é de 3,0%. Como o impacto dos juros leva tempo para produzir efeito sobre a inflação (o horizonte de referência do Copom é de seis trimestres), a decisão sobre a nova meta poderia obrigar a uma mudança de postura.

É verdade que a inflação medida pelo IPCA está em recuo. Já é provável que se verifique uma inflação negativa neste mês de junho. Os preços das commodities, notadamente os dos combustíveis, estão em queda e a demanda e o desemprego seguem estáveis. Os preços no mercado atacadista já despencaram. A cotação do dólar no câmbio interno caiu quase 10% neste ano. São fatores que tiram força da inflação, ainda que a área de serviços venha demorando mais para ceder. Mas no comunicado o BC avisa que, medida em 12 meses, a inflação deverá subir no segundo semestre.

Incertezas que poderão produzir problemas na área dos preços internos e terão sido razões para manter a Selic no mesmo nível são “a situação externa adversa”; a determinação dos grandes bancos centrais em apertar suas políticas monetárias; e a oferta de alimentos importantes, caso do trigo, em razão da guerra na Ucrânia.

Também desta vez, a decisão foi unânime – mesmo com a pressão do governo por uma redução imediata e substancial dos juros. O novo diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, bem que poderia ter manobrado para ter antecipado sua sabatina no Senado de modo a poder participar da reunião do Copom já nesta quarta-feira. Mas, tudo indica que preferiu ficar de fora, para evitar a saia-justa que seria ter de votar pela manutenção dos juros altos, apesar de estar sendo encaminhado pelo presidente  com a missão de ajudar a empurrar os juros para baixo.

A próxima reunião do Copom está agendada para o dia 2 de agosto. Por enquanto, a expectativa predominante no mercado interno é de que os juros começarão a cair. Mas a retranca mostrada pelo Banco Central poderá pesar na condução de corações e mentes.

Como já esperado, não foi desta vez que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central derrubou os juros básicos (Selic), há 10 meses nos 13,75% ao ano.

No texto seco e um tanto duro do comunicado, divulgado logo depois da reunião, o Banco Central não deu nenhuma indicação de que derrubará os juros na próxima reunião, em agosto, e afirma, mais uma vez, que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas. Fala em “cautela e parcimônia” e recomenda “paciência e serenidade”.

Nem todas as razões desse novo período de espera foram explicitadas no comunicado. Uma delas é a de que ainda falta a aprovação do arcabouço fiscal, embora a votação já esteja encaminhada. A outra é a iminência da reunião do dia 29, quando o Conselho Monetário Nacional deverá definir a meta de inflação para 2026 e, em tese, poderá rever a de 2025, que é de 3,0%. Como o impacto dos juros leva tempo para produzir efeito sobre a inflação (o horizonte de referência do Copom é de seis trimestres), a decisão sobre a nova meta poderia obrigar a uma mudança de postura.

É verdade que a inflação medida pelo IPCA está em recuo. Já é provável que se verifique uma inflação negativa neste mês de junho. Os preços das commodities, notadamente os dos combustíveis, estão em queda e a demanda e o desemprego seguem estáveis. Os preços no mercado atacadista já despencaram. A cotação do dólar no câmbio interno caiu quase 10% neste ano. São fatores que tiram força da inflação, ainda que a área de serviços venha demorando mais para ceder. Mas no comunicado o BC avisa que, medida em 12 meses, a inflação deverá subir no segundo semestre.

Incertezas que poderão produzir problemas na área dos preços internos e terão sido razões para manter a Selic no mesmo nível são “a situação externa adversa”; a determinação dos grandes bancos centrais em apertar suas políticas monetárias; e a oferta de alimentos importantes, caso do trigo, em razão da guerra na Ucrânia.

Também desta vez, a decisão foi unânime – mesmo com a pressão do governo por uma redução imediata e substancial dos juros. O novo diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, bem que poderia ter manobrado para ter antecipado sua sabatina no Senado de modo a poder participar da reunião do Copom já nesta quarta-feira. Mas, tudo indica que preferiu ficar de fora, para evitar a saia-justa que seria ter de votar pela manutenção dos juros altos, apesar de estar sendo encaminhado pelo presidente  com a missão de ajudar a empurrar os juros para baixo.

A próxima reunião do Copom está agendada para o dia 2 de agosto. Por enquanto, a expectativa predominante no mercado interno é de que os juros começarão a cair. Mas a retranca mostrada pelo Banco Central poderá pesar na condução de corações e mentes.

Como já esperado, não foi desta vez que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central derrubou os juros básicos (Selic), há 10 meses nos 13,75% ao ano.

No texto seco e um tanto duro do comunicado, divulgado logo depois da reunião, o Banco Central não deu nenhuma indicação de que derrubará os juros na próxima reunião, em agosto, e afirma, mais uma vez, que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas. Fala em “cautela e parcimônia” e recomenda “paciência e serenidade”.

Nem todas as razões desse novo período de espera foram explicitadas no comunicado. Uma delas é a de que ainda falta a aprovação do arcabouço fiscal, embora a votação já esteja encaminhada. A outra é a iminência da reunião do dia 29, quando o Conselho Monetário Nacional deverá definir a meta de inflação para 2026 e, em tese, poderá rever a de 2025, que é de 3,0%. Como o impacto dos juros leva tempo para produzir efeito sobre a inflação (o horizonte de referência do Copom é de seis trimestres), a decisão sobre a nova meta poderia obrigar a uma mudança de postura.

É verdade que a inflação medida pelo IPCA está em recuo. Já é provável que se verifique uma inflação negativa neste mês de junho. Os preços das commodities, notadamente os dos combustíveis, estão em queda e a demanda e o desemprego seguem estáveis. Os preços no mercado atacadista já despencaram. A cotação do dólar no câmbio interno caiu quase 10% neste ano. São fatores que tiram força da inflação, ainda que a área de serviços venha demorando mais para ceder. Mas no comunicado o BC avisa que, medida em 12 meses, a inflação deverá subir no segundo semestre.

Incertezas que poderão produzir problemas na área dos preços internos e terão sido razões para manter a Selic no mesmo nível são “a situação externa adversa”; a determinação dos grandes bancos centrais em apertar suas políticas monetárias; e a oferta de alimentos importantes, caso do trigo, em razão da guerra na Ucrânia.

Também desta vez, a decisão foi unânime – mesmo com a pressão do governo por uma redução imediata e substancial dos juros. O novo diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, bem que poderia ter manobrado para ter antecipado sua sabatina no Senado de modo a poder participar da reunião do Copom já nesta quarta-feira. Mas, tudo indica que preferiu ficar de fora, para evitar a saia-justa que seria ter de votar pela manutenção dos juros altos, apesar de estar sendo encaminhado pelo presidente  com a missão de ajudar a empurrar os juros para baixo.

A próxima reunião do Copom está agendada para o dia 2 de agosto. Por enquanto, a expectativa predominante no mercado interno é de que os juros começarão a cair. Mas a retranca mostrada pelo Banco Central poderá pesar na condução de corações e mentes.

Como já esperado, não foi desta vez que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central derrubou os juros básicos (Selic), há 10 meses nos 13,75% ao ano.

No texto seco e um tanto duro do comunicado, divulgado logo depois da reunião, o Banco Central não deu nenhuma indicação de que derrubará os juros na próxima reunião, em agosto, e afirma, mais uma vez, que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas. Fala em “cautela e parcimônia” e recomenda “paciência e serenidade”.

Nem todas as razões desse novo período de espera foram explicitadas no comunicado. Uma delas é a de que ainda falta a aprovação do arcabouço fiscal, embora a votação já esteja encaminhada. A outra é a iminência da reunião do dia 29, quando o Conselho Monetário Nacional deverá definir a meta de inflação para 2026 e, em tese, poderá rever a de 2025, que é de 3,0%. Como o impacto dos juros leva tempo para produzir efeito sobre a inflação (o horizonte de referência do Copom é de seis trimestres), a decisão sobre a nova meta poderia obrigar a uma mudança de postura.

É verdade que a inflação medida pelo IPCA está em recuo. Já é provável que se verifique uma inflação negativa neste mês de junho. Os preços das commodities, notadamente os dos combustíveis, estão em queda e a demanda e o desemprego seguem estáveis. Os preços no mercado atacadista já despencaram. A cotação do dólar no câmbio interno caiu quase 10% neste ano. São fatores que tiram força da inflação, ainda que a área de serviços venha demorando mais para ceder. Mas no comunicado o BC avisa que, medida em 12 meses, a inflação deverá subir no segundo semestre.

Incertezas que poderão produzir problemas na área dos preços internos e terão sido razões para manter a Selic no mesmo nível são “a situação externa adversa”; a determinação dos grandes bancos centrais em apertar suas políticas monetárias; e a oferta de alimentos importantes, caso do trigo, em razão da guerra na Ucrânia.

Também desta vez, a decisão foi unânime – mesmo com a pressão do governo por uma redução imediata e substancial dos juros. O novo diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, bem que poderia ter manobrado para ter antecipado sua sabatina no Senado de modo a poder participar da reunião do Copom já nesta quarta-feira. Mas, tudo indica que preferiu ficar de fora, para evitar a saia-justa que seria ter de votar pela manutenção dos juros altos, apesar de estar sendo encaminhado pelo presidente  com a missão de ajudar a empurrar os juros para baixo.

A próxima reunião do Copom está agendada para o dia 2 de agosto. Por enquanto, a expectativa predominante no mercado interno é de que os juros começarão a cair. Mas a retranca mostrada pelo Banco Central poderá pesar na condução de corações e mentes.

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