Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Copom sinaliza que corte na Selic vai continuar


Esse alívio monetário pode não ser suficientemente forte para alavancar o crescimento econômico imediato, mas pode ajudar a evitar nova desaceleração da produção

Por Celso Ming
Atualização:

Desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central trocou a “parcimônia” pela “serenidade e moderação” e decidiu reduzir os juros básicos (Selic) em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano. Foi a primeira queda desde agosto de 2020, o que deu início a novo ciclo de baixa.

A novidade foi que, ao contrário das outras vezes, a decisão foi rachada. Quatro dos nove diretores votaram pela queda de apenas 0,25%. O voto de desempate foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Pareceu estranho que, apesar dos quatro votos contrários, o comunicado confirmasse que “os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução da mesma magnitude nas próximas reuniões”. A decisão foi comemorada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tende a enfraquecer a gritaria dos que pretendiam queda imediata ainda maior dos juros.

Agora, as justificativas. Os fundamentos da economia estão mais sólidos, circunstância que levou a agência de avaliação de risco Fitch a aumentar em julho a nota dos títulos de dívida do Brasil. Este é um contraponto para a decisão surpreendente tomada nesta quarta-feira pela mesma Fitch de rebaixar o risco soberano dos Estados Unidos, de AAA para AA+.

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No momento, a inflação, que em abril de 2022 atingira o pico de 12,1% em 12 meses, está em queda, inclusive no setor de serviços, o mais renitente. As projeções levantadas pela Pesquisa Focus, do Banco Central, apontam para 4,84% no fim do ano.

Primeira decisão do Copom com os novos diretores Gabriel Galípolo e Ailton Aquino. Foto: Foto: Raphael Ribeiro/BCB

As cotações do dólar caíram cerca de 9% no ano e contribuem para a redução dos preços dos importados. E a atividade econômica (avanço do PIB) mais fraca sugere que a demanda segue contida e não sanciona alta de preços. Nesse campo, a principal ameaça imediata está na necessidade de novos reajustes dos preços dos combustíveis, uma vez que, em apenas um mês, as cotações internacionais do petróleo tipo Brent saltaram mais de 13%. Mas sobre isso, o Copom se manteve em silêncio.

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Do comunicado emitido logo após a reunião desta quarta-feira, ressalta-se a preocupação com o ambiente externo, classificado como “incerto”, enfraquecido por uma inflação persistente, apesar dos juros mais altos, fator que trabalha contra avanço maior do PIB também aqui dentro.

Os notórios progressos na elaboração das novas leis fiscais pelo Congresso não evitam que as contas públicas continuem pressionadas.

E, mais importante, como ficou dito, desta vez, o Copom avisa que deverá continuar a reduzir a Selic nas próximas reuniões, também em 0,5 ponto porcentual. Falta saber por quanto tempo este ciclo de baixa pode ser prolongado.

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Desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central trocou a “parcimônia” pela “serenidade e moderação” e decidiu reduzir os juros básicos (Selic) em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano. Foi a primeira queda desde agosto de 2020, o que deu início a novo ciclo de baixa.

A novidade foi que, ao contrário das outras vezes, a decisão foi rachada. Quatro dos nove diretores votaram pela queda de apenas 0,25%. O voto de desempate foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Pareceu estranho que, apesar dos quatro votos contrários, o comunicado confirmasse que “os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução da mesma magnitude nas próximas reuniões”. A decisão foi comemorada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tende a enfraquecer a gritaria dos que pretendiam queda imediata ainda maior dos juros.

Agora, as justificativas. Os fundamentos da economia estão mais sólidos, circunstância que levou a agência de avaliação de risco Fitch a aumentar em julho a nota dos títulos de dívida do Brasil. Este é um contraponto para a decisão surpreendente tomada nesta quarta-feira pela mesma Fitch de rebaixar o risco soberano dos Estados Unidos, de AAA para AA+.

No momento, a inflação, que em abril de 2022 atingira o pico de 12,1% em 12 meses, está em queda, inclusive no setor de serviços, o mais renitente. As projeções levantadas pela Pesquisa Focus, do Banco Central, apontam para 4,84% no fim do ano.

Primeira decisão do Copom com os novos diretores Gabriel Galípolo e Ailton Aquino. Foto: Foto: Raphael Ribeiro/BCB

As cotações do dólar caíram cerca de 9% no ano e contribuem para a redução dos preços dos importados. E a atividade econômica (avanço do PIB) mais fraca sugere que a demanda segue contida e não sanciona alta de preços. Nesse campo, a principal ameaça imediata está na necessidade de novos reajustes dos preços dos combustíveis, uma vez que, em apenas um mês, as cotações internacionais do petróleo tipo Brent saltaram mais de 13%. Mas sobre isso, o Copom se manteve em silêncio.

Do comunicado emitido logo após a reunião desta quarta-feira, ressalta-se a preocupação com o ambiente externo, classificado como “incerto”, enfraquecido por uma inflação persistente, apesar dos juros mais altos, fator que trabalha contra avanço maior do PIB também aqui dentro.

Os notórios progressos na elaboração das novas leis fiscais pelo Congresso não evitam que as contas públicas continuem pressionadas.

E, mais importante, como ficou dito, desta vez, o Copom avisa que deverá continuar a reduzir a Selic nas próximas reuniões, também em 0,5 ponto porcentual. Falta saber por quanto tempo este ciclo de baixa pode ser prolongado.

Desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central trocou a “parcimônia” pela “serenidade e moderação” e decidiu reduzir os juros básicos (Selic) em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano. Foi a primeira queda desde agosto de 2020, o que deu início a novo ciclo de baixa.

A novidade foi que, ao contrário das outras vezes, a decisão foi rachada. Quatro dos nove diretores votaram pela queda de apenas 0,25%. O voto de desempate foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Pareceu estranho que, apesar dos quatro votos contrários, o comunicado confirmasse que “os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução da mesma magnitude nas próximas reuniões”. A decisão foi comemorada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tende a enfraquecer a gritaria dos que pretendiam queda imediata ainda maior dos juros.

Agora, as justificativas. Os fundamentos da economia estão mais sólidos, circunstância que levou a agência de avaliação de risco Fitch a aumentar em julho a nota dos títulos de dívida do Brasil. Este é um contraponto para a decisão surpreendente tomada nesta quarta-feira pela mesma Fitch de rebaixar o risco soberano dos Estados Unidos, de AAA para AA+.

No momento, a inflação, que em abril de 2022 atingira o pico de 12,1% em 12 meses, está em queda, inclusive no setor de serviços, o mais renitente. As projeções levantadas pela Pesquisa Focus, do Banco Central, apontam para 4,84% no fim do ano.

Primeira decisão do Copom com os novos diretores Gabriel Galípolo e Ailton Aquino. Foto: Foto: Raphael Ribeiro/BCB

As cotações do dólar caíram cerca de 9% no ano e contribuem para a redução dos preços dos importados. E a atividade econômica (avanço do PIB) mais fraca sugere que a demanda segue contida e não sanciona alta de preços. Nesse campo, a principal ameaça imediata está na necessidade de novos reajustes dos preços dos combustíveis, uma vez que, em apenas um mês, as cotações internacionais do petróleo tipo Brent saltaram mais de 13%. Mas sobre isso, o Copom se manteve em silêncio.

Do comunicado emitido logo após a reunião desta quarta-feira, ressalta-se a preocupação com o ambiente externo, classificado como “incerto”, enfraquecido por uma inflação persistente, apesar dos juros mais altos, fator que trabalha contra avanço maior do PIB também aqui dentro.

Os notórios progressos na elaboração das novas leis fiscais pelo Congresso não evitam que as contas públicas continuem pressionadas.

E, mais importante, como ficou dito, desta vez, o Copom avisa que deverá continuar a reduzir a Selic nas próximas reuniões, também em 0,5 ponto porcentual. Falta saber por quanto tempo este ciclo de baixa pode ser prolongado.

Desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central trocou a “parcimônia” pela “serenidade e moderação” e decidiu reduzir os juros básicos (Selic) em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano. Foi a primeira queda desde agosto de 2020, o que deu início a novo ciclo de baixa.

A novidade foi que, ao contrário das outras vezes, a decisão foi rachada. Quatro dos nove diretores votaram pela queda de apenas 0,25%. O voto de desempate foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Pareceu estranho que, apesar dos quatro votos contrários, o comunicado confirmasse que “os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução da mesma magnitude nas próximas reuniões”. A decisão foi comemorada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tende a enfraquecer a gritaria dos que pretendiam queda imediata ainda maior dos juros.

Agora, as justificativas. Os fundamentos da economia estão mais sólidos, circunstância que levou a agência de avaliação de risco Fitch a aumentar em julho a nota dos títulos de dívida do Brasil. Este é um contraponto para a decisão surpreendente tomada nesta quarta-feira pela mesma Fitch de rebaixar o risco soberano dos Estados Unidos, de AAA para AA+.

No momento, a inflação, que em abril de 2022 atingira o pico de 12,1% em 12 meses, está em queda, inclusive no setor de serviços, o mais renitente. As projeções levantadas pela Pesquisa Focus, do Banco Central, apontam para 4,84% no fim do ano.

Primeira decisão do Copom com os novos diretores Gabriel Galípolo e Ailton Aquino. Foto: Foto: Raphael Ribeiro/BCB

As cotações do dólar caíram cerca de 9% no ano e contribuem para a redução dos preços dos importados. E a atividade econômica (avanço do PIB) mais fraca sugere que a demanda segue contida e não sanciona alta de preços. Nesse campo, a principal ameaça imediata está na necessidade de novos reajustes dos preços dos combustíveis, uma vez que, em apenas um mês, as cotações internacionais do petróleo tipo Brent saltaram mais de 13%. Mas sobre isso, o Copom se manteve em silêncio.

Do comunicado emitido logo após a reunião desta quarta-feira, ressalta-se a preocupação com o ambiente externo, classificado como “incerto”, enfraquecido por uma inflação persistente, apesar dos juros mais altos, fator que trabalha contra avanço maior do PIB também aqui dentro.

Os notórios progressos na elaboração das novas leis fiscais pelo Congresso não evitam que as contas públicas continuem pressionadas.

E, mais importante, como ficou dito, desta vez, o Copom avisa que deverá continuar a reduzir a Selic nas próximas reuniões, também em 0,5 ponto porcentual. Falta saber por quanto tempo este ciclo de baixa pode ser prolongado.

Desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central trocou a “parcimônia” pela “serenidade e moderação” e decidiu reduzir os juros básicos (Selic) em 0,50 ponto porcentual, para 13,25% ao ano. Foi a primeira queda desde agosto de 2020, o que deu início a novo ciclo de baixa.

A novidade foi que, ao contrário das outras vezes, a decisão foi rachada. Quatro dos nove diretores votaram pela queda de apenas 0,25%. O voto de desempate foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Pareceu estranho que, apesar dos quatro votos contrários, o comunicado confirmasse que “os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução da mesma magnitude nas próximas reuniões”. A decisão foi comemorada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e tende a enfraquecer a gritaria dos que pretendiam queda imediata ainda maior dos juros.

Agora, as justificativas. Os fundamentos da economia estão mais sólidos, circunstância que levou a agência de avaliação de risco Fitch a aumentar em julho a nota dos títulos de dívida do Brasil. Este é um contraponto para a decisão surpreendente tomada nesta quarta-feira pela mesma Fitch de rebaixar o risco soberano dos Estados Unidos, de AAA para AA+.

No momento, a inflação, que em abril de 2022 atingira o pico de 12,1% em 12 meses, está em queda, inclusive no setor de serviços, o mais renitente. As projeções levantadas pela Pesquisa Focus, do Banco Central, apontam para 4,84% no fim do ano.

Primeira decisão do Copom com os novos diretores Gabriel Galípolo e Ailton Aquino. Foto: Foto: Raphael Ribeiro/BCB

As cotações do dólar caíram cerca de 9% no ano e contribuem para a redução dos preços dos importados. E a atividade econômica (avanço do PIB) mais fraca sugere que a demanda segue contida e não sanciona alta de preços. Nesse campo, a principal ameaça imediata está na necessidade de novos reajustes dos preços dos combustíveis, uma vez que, em apenas um mês, as cotações internacionais do petróleo tipo Brent saltaram mais de 13%. Mas sobre isso, o Copom se manteve em silêncio.

Do comunicado emitido logo após a reunião desta quarta-feira, ressalta-se a preocupação com o ambiente externo, classificado como “incerto”, enfraquecido por uma inflação persistente, apesar dos juros mais altos, fator que trabalha contra avanço maior do PIB também aqui dentro.

Os notórios progressos na elaboração das novas leis fiscais pelo Congresso não evitam que as contas públicas continuem pressionadas.

E, mais importante, como ficou dito, desta vez, o Copom avisa que deverá continuar a reduzir a Selic nas próximas reuniões, também em 0,5 ponto porcentual. Falta saber por quanto tempo este ciclo de baixa pode ser prolongado.

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