Jornalista e comentarista de economia

Opinião|É indústria ou é serviço?


O que hoje se chama de política industrial deve, mais e mais, incrementar atividades na área de serviços

Por Celso Ming

O conceito do que seja indústria passa por grande mudança que não produz apenas distorções estatísticas. Deve mudar o entendimento do que seja o processo de desindustrialização e o que deva ser a política industrial.

Grande parte da atividade que até recentemente era definida como industrial hoje não passa de serviço. Administração, planejamento, pesquisa e desenvolvimento, finanças, manutenção, transportes, logística e até mesmo montagem, a rigor, devem ser consideradas atividades do setor de serviços.

Antes, todas essas operações eram englobadas num único conglomerado que se considerava indústria. Mas a terceirização, a automação, a descentralização administrativa e até mesmo a globalização – que permitiu a integração dos fluxos de produção e distribuição – mudaram o jeito de organizar, medir e de lidar com essas atividades.

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Quando um smartphone é desenvolvido no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e montado num país asiático, fica claro que essa atividade final é mais um serviço do que indústria. A Zona Franca de Manaus, embora seja considerada polo industrial, não faz outra coisa senão montar aparelhos eletrônicos e motocicletas com peças importadas. Em alguns casos, a atividade se limita a colocar produtos importados em embalagens e despachar para o mercado varejista, a exemplo das maquiladoras.

Grande parte do processo de desindustrialização é o resultado da mudança de caixinha em que as atividades eram classificadas. A partir daí, perde sentido parte do que se considerava necessidade de estancar o esvaziamento da indústria. O que hoje se chama de política industrial deve, mais e mais, incrementar atividades na área de serviços.

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No mundo avançado também a indústria perde espaço. Como lembrou o economista Jorge Arbache em artigo recente no jornal Valor Econômico, nos Estados Unidos, maior economia do mundo, a indústria não pesa mais que 11% no PIB, perto da metade do que pesava há 50 anos. Também em 50 anos, a participação da indústria no PIB chinês caiu de 40% para 26%.

Já não faz sentido explicar a chamada desindustrialização pela doença holandesa (excessiva valorização da moeda nacional que tira competitividade da indústria local) ou pelos juros internos altos demais.

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Isso não significa que o Brasil deva abrir mão de política industrial eficaz – e não se fala aqui dessa espuma que o governo Lula denominou de Nova Política Industrial. Qualquer política industrial que garanta competitividade ao setor produtivo passa por dar solidez aos fundamentos da macroeconomia, a começar pelo equilíbrio fiscal. É o principal fator que garantirá investimentos, emprego, desenvolvimento e bem-estar.

O conceito do que seja indústria passa por grande mudança que não produz apenas distorções estatísticas. Deve mudar o entendimento do que seja o processo de desindustrialização e o que deva ser a política industrial.

Grande parte da atividade que até recentemente era definida como industrial hoje não passa de serviço. Administração, planejamento, pesquisa e desenvolvimento, finanças, manutenção, transportes, logística e até mesmo montagem, a rigor, devem ser consideradas atividades do setor de serviços.

Antes, todas essas operações eram englobadas num único conglomerado que se considerava indústria. Mas a terceirização, a automação, a descentralização administrativa e até mesmo a globalização – que permitiu a integração dos fluxos de produção e distribuição – mudaram o jeito de organizar, medir e de lidar com essas atividades.

Quando um smartphone é desenvolvido no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e montado num país asiático, fica claro que essa atividade final é mais um serviço do que indústria. A Zona Franca de Manaus, embora seja considerada polo industrial, não faz outra coisa senão montar aparelhos eletrônicos e motocicletas com peças importadas. Em alguns casos, a atividade se limita a colocar produtos importados em embalagens e despachar para o mercado varejista, a exemplo das maquiladoras.

Grande parte do processo de desindustrialização é o resultado da mudança de caixinha em que as atividades eram classificadas. A partir daí, perde sentido parte do que se considerava necessidade de estancar o esvaziamento da indústria. O que hoje se chama de política industrial deve, mais e mais, incrementar atividades na área de serviços.

No mundo avançado também a indústria perde espaço. Como lembrou o economista Jorge Arbache em artigo recente no jornal Valor Econômico, nos Estados Unidos, maior economia do mundo, a indústria não pesa mais que 11% no PIB, perto da metade do que pesava há 50 anos. Também em 50 anos, a participação da indústria no PIB chinês caiu de 40% para 26%.

Já não faz sentido explicar a chamada desindustrialização pela doença holandesa (excessiva valorização da moeda nacional que tira competitividade da indústria local) ou pelos juros internos altos demais.

Isso não significa que o Brasil deva abrir mão de política industrial eficaz – e não se fala aqui dessa espuma que o governo Lula denominou de Nova Política Industrial. Qualquer política industrial que garanta competitividade ao setor produtivo passa por dar solidez aos fundamentos da macroeconomia, a começar pelo equilíbrio fiscal. É o principal fator que garantirá investimentos, emprego, desenvolvimento e bem-estar.

O conceito do que seja indústria passa por grande mudança que não produz apenas distorções estatísticas. Deve mudar o entendimento do que seja o processo de desindustrialização e o que deva ser a política industrial.

Grande parte da atividade que até recentemente era definida como industrial hoje não passa de serviço. Administração, planejamento, pesquisa e desenvolvimento, finanças, manutenção, transportes, logística e até mesmo montagem, a rigor, devem ser consideradas atividades do setor de serviços.

Antes, todas essas operações eram englobadas num único conglomerado que se considerava indústria. Mas a terceirização, a automação, a descentralização administrativa e até mesmo a globalização – que permitiu a integração dos fluxos de produção e distribuição – mudaram o jeito de organizar, medir e de lidar com essas atividades.

Quando um smartphone é desenvolvido no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e montado num país asiático, fica claro que essa atividade final é mais um serviço do que indústria. A Zona Franca de Manaus, embora seja considerada polo industrial, não faz outra coisa senão montar aparelhos eletrônicos e motocicletas com peças importadas. Em alguns casos, a atividade se limita a colocar produtos importados em embalagens e despachar para o mercado varejista, a exemplo das maquiladoras.

Grande parte do processo de desindustrialização é o resultado da mudança de caixinha em que as atividades eram classificadas. A partir daí, perde sentido parte do que se considerava necessidade de estancar o esvaziamento da indústria. O que hoje se chama de política industrial deve, mais e mais, incrementar atividades na área de serviços.

No mundo avançado também a indústria perde espaço. Como lembrou o economista Jorge Arbache em artigo recente no jornal Valor Econômico, nos Estados Unidos, maior economia do mundo, a indústria não pesa mais que 11% no PIB, perto da metade do que pesava há 50 anos. Também em 50 anos, a participação da indústria no PIB chinês caiu de 40% para 26%.

Já não faz sentido explicar a chamada desindustrialização pela doença holandesa (excessiva valorização da moeda nacional que tira competitividade da indústria local) ou pelos juros internos altos demais.

Isso não significa que o Brasil deva abrir mão de política industrial eficaz – e não se fala aqui dessa espuma que o governo Lula denominou de Nova Política Industrial. Qualquer política industrial que garanta competitividade ao setor produtivo passa por dar solidez aos fundamentos da macroeconomia, a começar pelo equilíbrio fiscal. É o principal fator que garantirá investimentos, emprego, desenvolvimento e bem-estar.

O conceito do que seja indústria passa por grande mudança que não produz apenas distorções estatísticas. Deve mudar o entendimento do que seja o processo de desindustrialização e o que deva ser a política industrial.

Grande parte da atividade que até recentemente era definida como industrial hoje não passa de serviço. Administração, planejamento, pesquisa e desenvolvimento, finanças, manutenção, transportes, logística e até mesmo montagem, a rigor, devem ser consideradas atividades do setor de serviços.

Antes, todas essas operações eram englobadas num único conglomerado que se considerava indústria. Mas a terceirização, a automação, a descentralização administrativa e até mesmo a globalização – que permitiu a integração dos fluxos de produção e distribuição – mudaram o jeito de organizar, medir e de lidar com essas atividades.

Quando um smartphone é desenvolvido no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e montado num país asiático, fica claro que essa atividade final é mais um serviço do que indústria. A Zona Franca de Manaus, embora seja considerada polo industrial, não faz outra coisa senão montar aparelhos eletrônicos e motocicletas com peças importadas. Em alguns casos, a atividade se limita a colocar produtos importados em embalagens e despachar para o mercado varejista, a exemplo das maquiladoras.

Grande parte do processo de desindustrialização é o resultado da mudança de caixinha em que as atividades eram classificadas. A partir daí, perde sentido parte do que se considerava necessidade de estancar o esvaziamento da indústria. O que hoje se chama de política industrial deve, mais e mais, incrementar atividades na área de serviços.

No mundo avançado também a indústria perde espaço. Como lembrou o economista Jorge Arbache em artigo recente no jornal Valor Econômico, nos Estados Unidos, maior economia do mundo, a indústria não pesa mais que 11% no PIB, perto da metade do que pesava há 50 anos. Também em 50 anos, a participação da indústria no PIB chinês caiu de 40% para 26%.

Já não faz sentido explicar a chamada desindustrialização pela doença holandesa (excessiva valorização da moeda nacional que tira competitividade da indústria local) ou pelos juros internos altos demais.

Isso não significa que o Brasil deva abrir mão de política industrial eficaz – e não se fala aqui dessa espuma que o governo Lula denominou de Nova Política Industrial. Qualquer política industrial que garanta competitividade ao setor produtivo passa por dar solidez aos fundamentos da macroeconomia, a começar pelo equilíbrio fiscal. É o principal fator que garantirá investimentos, emprego, desenvolvimento e bem-estar.

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