Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Falta de plano integrado mina estabilidade do governo Lula


Se adotasse um plano dessa natureza, o governo Lula teria melhores condições de superar as picuinhas políticas que tolhem seu governo

Por Celso Ming

O governo Lula não enfrenta apenas um mundo em rápida mudança em setores tão vitais para a economia, como as transformações nas relações de trabalho, a revolução digital, o aumento da expectativa de vida e o correspondente envelhecimento da população, a macrocefalia do sistema financeiro e a transição da matriz energética de fonte fóssil para a de fonte limpa. Enfrenta, também, a falta de um programa integrador, num ambiente de confrontação em que crescem as exigências e as pressões conservadoras.

Embora, antes mesmo das eleições de 2022, tenha se comprometido com suas “diretrizes de governo”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem perdendo energia política com seguidas improvisações e com o apagamento de pequenos e médios incêndios. A todo o momento, por exemplo, vem-se surpreendendo com mudanças de mentalidade do trabalhador que já não valoriza, como antes, a sindicalização e o emprego com carteira assinada e, a bordo de centenas de aplicativos, vem preferindo a atividade empreendedora e o trabalho por conta própria.

Ou, então, se surpreende com não mais conseguir dialogar com os evangélicos, que repudiam ideologias de confronto entre classes sociais ou entre capital e trabalho.

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A qualidade da administração seria bem outra se o governo Lula colocasse em marcha um programa estratégico, que desse sentido a decisões de varejo e a tantos investimentos espalhados, que vem sendo postergado ou demora demais para ser concluído.

Há alguns meses, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a defender um plano geral desse tipo, centrado sobre uma pauta ampla que focasse a transição energética, que acena com grande potencial para a economia brasileira. Seria um programa destinado a unificar as iniciativas em direção ao resgate da indústria, ao aumento das exportações, à criação de empregos e, de quebra, não só ajudaria a reequilibrar as contas públicas, como, também, aumentaria o respeito das demais potências globais às condições do Brasil e à sua posição entre as nações.

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Para conseguir criar um plano integrador, o governo precisa eliminar os riscos fiscais que impedem o avanço do governo.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar dos estragos produzidos pela inflação, Juscelino conseguiu efeitos equivalentes quando, em 1956, colocou em marcha seu Plano de Metas. E, malgrado seus princípios totalitários, o governo militar de Castelo Branco lançou o País no chamado milagre econômico do fim dos anos 60, quando acatou o Plano de Ação Econômica do Governo (Paeg), elaborado pelo economista Roberto Campos.

Se adotasse um plano integrador dessa natureza, o governo Lula teria melhores condições de superar tantas picuinhas políticas que tolhem seu governo e impedem, até mesmo, de colocar em prática a política social que pretende resgatar milhões de brasileiros da pobreza e da vida precária.

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No entanto, só a partir do momento em que o governo se comprometer com a saúde das contas públicas e eliminar os riscos fiscais, estarão criadas as condições para o lançamento de um plano dessa ordem.

O governo Lula não enfrenta apenas um mundo em rápida mudança em setores tão vitais para a economia, como as transformações nas relações de trabalho, a revolução digital, o aumento da expectativa de vida e o correspondente envelhecimento da população, a macrocefalia do sistema financeiro e a transição da matriz energética de fonte fóssil para a de fonte limpa. Enfrenta, também, a falta de um programa integrador, num ambiente de confrontação em que crescem as exigências e as pressões conservadoras.

Embora, antes mesmo das eleições de 2022, tenha se comprometido com suas “diretrizes de governo”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem perdendo energia política com seguidas improvisações e com o apagamento de pequenos e médios incêndios. A todo o momento, por exemplo, vem-se surpreendendo com mudanças de mentalidade do trabalhador que já não valoriza, como antes, a sindicalização e o emprego com carteira assinada e, a bordo de centenas de aplicativos, vem preferindo a atividade empreendedora e o trabalho por conta própria.

Ou, então, se surpreende com não mais conseguir dialogar com os evangélicos, que repudiam ideologias de confronto entre classes sociais ou entre capital e trabalho.

A qualidade da administração seria bem outra se o governo Lula colocasse em marcha um programa estratégico, que desse sentido a decisões de varejo e a tantos investimentos espalhados, que vem sendo postergado ou demora demais para ser concluído.

Há alguns meses, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a defender um plano geral desse tipo, centrado sobre uma pauta ampla que focasse a transição energética, que acena com grande potencial para a economia brasileira. Seria um programa destinado a unificar as iniciativas em direção ao resgate da indústria, ao aumento das exportações, à criação de empregos e, de quebra, não só ajudaria a reequilibrar as contas públicas, como, também, aumentaria o respeito das demais potências globais às condições do Brasil e à sua posição entre as nações.

Para conseguir criar um plano integrador, o governo precisa eliminar os riscos fiscais que impedem o avanço do governo.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar dos estragos produzidos pela inflação, Juscelino conseguiu efeitos equivalentes quando, em 1956, colocou em marcha seu Plano de Metas. E, malgrado seus princípios totalitários, o governo militar de Castelo Branco lançou o País no chamado milagre econômico do fim dos anos 60, quando acatou o Plano de Ação Econômica do Governo (Paeg), elaborado pelo economista Roberto Campos.

Se adotasse um plano integrador dessa natureza, o governo Lula teria melhores condições de superar tantas picuinhas políticas que tolhem seu governo e impedem, até mesmo, de colocar em prática a política social que pretende resgatar milhões de brasileiros da pobreza e da vida precária.

No entanto, só a partir do momento em que o governo se comprometer com a saúde das contas públicas e eliminar os riscos fiscais, estarão criadas as condições para o lançamento de um plano dessa ordem.

O governo Lula não enfrenta apenas um mundo em rápida mudança em setores tão vitais para a economia, como as transformações nas relações de trabalho, a revolução digital, o aumento da expectativa de vida e o correspondente envelhecimento da população, a macrocefalia do sistema financeiro e a transição da matriz energética de fonte fóssil para a de fonte limpa. Enfrenta, também, a falta de um programa integrador, num ambiente de confrontação em que crescem as exigências e as pressões conservadoras.

Embora, antes mesmo das eleições de 2022, tenha se comprometido com suas “diretrizes de governo”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem perdendo energia política com seguidas improvisações e com o apagamento de pequenos e médios incêndios. A todo o momento, por exemplo, vem-se surpreendendo com mudanças de mentalidade do trabalhador que já não valoriza, como antes, a sindicalização e o emprego com carteira assinada e, a bordo de centenas de aplicativos, vem preferindo a atividade empreendedora e o trabalho por conta própria.

Ou, então, se surpreende com não mais conseguir dialogar com os evangélicos, que repudiam ideologias de confronto entre classes sociais ou entre capital e trabalho.

A qualidade da administração seria bem outra se o governo Lula colocasse em marcha um programa estratégico, que desse sentido a decisões de varejo e a tantos investimentos espalhados, que vem sendo postergado ou demora demais para ser concluído.

Há alguns meses, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a defender um plano geral desse tipo, centrado sobre uma pauta ampla que focasse a transição energética, que acena com grande potencial para a economia brasileira. Seria um programa destinado a unificar as iniciativas em direção ao resgate da indústria, ao aumento das exportações, à criação de empregos e, de quebra, não só ajudaria a reequilibrar as contas públicas, como, também, aumentaria o respeito das demais potências globais às condições do Brasil e à sua posição entre as nações.

Para conseguir criar um plano integrador, o governo precisa eliminar os riscos fiscais que impedem o avanço do governo.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar dos estragos produzidos pela inflação, Juscelino conseguiu efeitos equivalentes quando, em 1956, colocou em marcha seu Plano de Metas. E, malgrado seus princípios totalitários, o governo militar de Castelo Branco lançou o País no chamado milagre econômico do fim dos anos 60, quando acatou o Plano de Ação Econômica do Governo (Paeg), elaborado pelo economista Roberto Campos.

Se adotasse um plano integrador dessa natureza, o governo Lula teria melhores condições de superar tantas picuinhas políticas que tolhem seu governo e impedem, até mesmo, de colocar em prática a política social que pretende resgatar milhões de brasileiros da pobreza e da vida precária.

No entanto, só a partir do momento em que o governo se comprometer com a saúde das contas públicas e eliminar os riscos fiscais, estarão criadas as condições para o lançamento de um plano dessa ordem.

O governo Lula não enfrenta apenas um mundo em rápida mudança em setores tão vitais para a economia, como as transformações nas relações de trabalho, a revolução digital, o aumento da expectativa de vida e o correspondente envelhecimento da população, a macrocefalia do sistema financeiro e a transição da matriz energética de fonte fóssil para a de fonte limpa. Enfrenta, também, a falta de um programa integrador, num ambiente de confrontação em que crescem as exigências e as pressões conservadoras.

Embora, antes mesmo das eleições de 2022, tenha se comprometido com suas “diretrizes de governo”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem perdendo energia política com seguidas improvisações e com o apagamento de pequenos e médios incêndios. A todo o momento, por exemplo, vem-se surpreendendo com mudanças de mentalidade do trabalhador que já não valoriza, como antes, a sindicalização e o emprego com carteira assinada e, a bordo de centenas de aplicativos, vem preferindo a atividade empreendedora e o trabalho por conta própria.

Ou, então, se surpreende com não mais conseguir dialogar com os evangélicos, que repudiam ideologias de confronto entre classes sociais ou entre capital e trabalho.

A qualidade da administração seria bem outra se o governo Lula colocasse em marcha um programa estratégico, que desse sentido a decisões de varejo e a tantos investimentos espalhados, que vem sendo postergado ou demora demais para ser concluído.

Há alguns meses, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a defender um plano geral desse tipo, centrado sobre uma pauta ampla que focasse a transição energética, que acena com grande potencial para a economia brasileira. Seria um programa destinado a unificar as iniciativas em direção ao resgate da indústria, ao aumento das exportações, à criação de empregos e, de quebra, não só ajudaria a reequilibrar as contas públicas, como, também, aumentaria o respeito das demais potências globais às condições do Brasil e à sua posição entre as nações.

Para conseguir criar um plano integrador, o governo precisa eliminar os riscos fiscais que impedem o avanço do governo.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar dos estragos produzidos pela inflação, Juscelino conseguiu efeitos equivalentes quando, em 1956, colocou em marcha seu Plano de Metas. E, malgrado seus princípios totalitários, o governo militar de Castelo Branco lançou o País no chamado milagre econômico do fim dos anos 60, quando acatou o Plano de Ação Econômica do Governo (Paeg), elaborado pelo economista Roberto Campos.

Se adotasse um plano integrador dessa natureza, o governo Lula teria melhores condições de superar tantas picuinhas políticas que tolhem seu governo e impedem, até mesmo, de colocar em prática a política social que pretende resgatar milhões de brasileiros da pobreza e da vida precária.

No entanto, só a partir do momento em que o governo se comprometer com a saúde das contas públicas e eliminar os riscos fiscais, estarão criadas as condições para o lançamento de um plano dessa ordem.

O governo Lula não enfrenta apenas um mundo em rápida mudança em setores tão vitais para a economia, como as transformações nas relações de trabalho, a revolução digital, o aumento da expectativa de vida e o correspondente envelhecimento da população, a macrocefalia do sistema financeiro e a transição da matriz energética de fonte fóssil para a de fonte limpa. Enfrenta, também, a falta de um programa integrador, num ambiente de confrontação em que crescem as exigências e as pressões conservadoras.

Embora, antes mesmo das eleições de 2022, tenha se comprometido com suas “diretrizes de governo”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem perdendo energia política com seguidas improvisações e com o apagamento de pequenos e médios incêndios. A todo o momento, por exemplo, vem-se surpreendendo com mudanças de mentalidade do trabalhador que já não valoriza, como antes, a sindicalização e o emprego com carteira assinada e, a bordo de centenas de aplicativos, vem preferindo a atividade empreendedora e o trabalho por conta própria.

Ou, então, se surpreende com não mais conseguir dialogar com os evangélicos, que repudiam ideologias de confronto entre classes sociais ou entre capital e trabalho.

A qualidade da administração seria bem outra se o governo Lula colocasse em marcha um programa estratégico, que desse sentido a decisões de varejo e a tantos investimentos espalhados, que vem sendo postergado ou demora demais para ser concluído.

Há alguns meses, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a defender um plano geral desse tipo, centrado sobre uma pauta ampla que focasse a transição energética, que acena com grande potencial para a economia brasileira. Seria um programa destinado a unificar as iniciativas em direção ao resgate da indústria, ao aumento das exportações, à criação de empregos e, de quebra, não só ajudaria a reequilibrar as contas públicas, como, também, aumentaria o respeito das demais potências globais às condições do Brasil e à sua posição entre as nações.

Para conseguir criar um plano integrador, o governo precisa eliminar os riscos fiscais que impedem o avanço do governo.  Foto: Wilton Junior/Estadão

Apesar dos estragos produzidos pela inflação, Juscelino conseguiu efeitos equivalentes quando, em 1956, colocou em marcha seu Plano de Metas. E, malgrado seus princípios totalitários, o governo militar de Castelo Branco lançou o País no chamado milagre econômico do fim dos anos 60, quando acatou o Plano de Ação Econômica do Governo (Paeg), elaborado pelo economista Roberto Campos.

Se adotasse um plano integrador dessa natureza, o governo Lula teria melhores condições de superar tantas picuinhas políticas que tolhem seu governo e impedem, até mesmo, de colocar em prática a política social que pretende resgatar milhões de brasileiros da pobreza e da vida precária.

No entanto, só a partir do momento em que o governo se comprometer com a saúde das contas públicas e eliminar os riscos fiscais, estarão criadas as condições para o lançamento de um plano dessa ordem.

Opinião por Celso Ming

Comentarista de Economia

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