Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Falta de vontade política na COP-29 complica a vida do Brasil na próxima Cúpula do Clima


Sem acordos reais firmados e marcada por polêmicas, a atual edição da Cúpula do Clima deve deixar mais encrenca à espera de encaminhamento para a edição brasileira

Por Celso Ming

Esta conferência climática, a COP-29, em realização em Baku, capital do Azerbaijão, tem muito de mistura de pessimismo com falta de vontade política para concluir acordos práticos.

Seu avanço se limita a acordo prévio para regulamentar o mercado global de carbono, que ainda precisa mostrar como vai funcionar, entre tantas disposições anteriores também acordadas que passam por recuos.

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Em vez de conter as emissões de gases do efeito estufa (GEE), tal como decidido no Acordo de Paris, de 2015, o mundo todo – alguns países mais e outros menos – vem contribuindo para aumentá-las. No ano passado, cresceram 1,3%, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O grande objetivo é restringir a temperatura média da Terra a 1,5 grau centígrado acima dos níveis pré-industriais.

Os avisos de calamidades iminentes estão todos os dias no noticiário. As ondas de calor tanto no Hemisfério Norte como no Hemisfério Sul vêm batendo recordes. Apenas neste primeiro semestre de 2024, os prejuízos em decorrência de eventos climáticos extremos (furacões, tempestades, deslizamentos, inundações, queimadas) somam US$ 120 bilhões, conforme dados da seguradora Munich Re.

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Por toda parte, as catástrofes ameaçam transbordar para a área política, como mostram os protestos recentes em Valência, na Espanha, e a recusa de tantos países em aceitar as restrições.

As iniciativas para enfrentamento do problema continuam emperradas. As delegações da França e da Argentina retiraram-se das negociações. Mais emperradas tendem a ficar a partir de agora ao longo do governo Trump. Ele já saiu do Acordo de Paris em seu primeiro mandato e, ao longo da última campanha eleitoral, avisou que não vai perder tempo com contra-ataques ao efeito estufa. E se o país mais poderoso passa o recado de que não tem interesse em avanços na pauta climática, que estímulos terão os demais 195 países participantes desta Conferência de assumir compromissos de alto custo para virar esse jogo?

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O principal assunto em pauta em Baku é a necessidade de financiar iniciativas de reversão climática por parte dos países ricos, os maiores poluidores do planeta. Pode ser até que algum entendimento seja costurado agora, mas pouca coisa garantiria seu cumprimento.

O compromisso anterior de transferir US$ 100 bilhões por ano para os países emergentes foi apenas parcialmente observado até agora. As novas cifras apontam para US$ 1 trilhão por ano até 2030. Mas como esperar avanços, se os países ricos demonstram falta de interesse por aceitar arranjos nesse sentido?

O risco de mais um emperramento parece apontar para duas conclusões. A primeira é a de que os problemas causados pelas mudanças climáticas precisam piorar muito antes que os maiorais do mundo se mexam e destampem seus cofres para mudar a sina. E a segunda é a de que a falta de novos avanços no Azerbaijão deixará mais encrencas em busca de encaminhamento para a próxima conferência prevista para o ano que vem, a ser realizada em Belém do Pará.

Esta conferência climática, a COP-29, em realização em Baku, capital do Azerbaijão, tem muito de mistura de pessimismo com falta de vontade política para concluir acordos práticos.

Seu avanço se limita a acordo prévio para regulamentar o mercado global de carbono, que ainda precisa mostrar como vai funcionar, entre tantas disposições anteriores também acordadas que passam por recuos.

Em vez de conter as emissões de gases do efeito estufa (GEE), tal como decidido no Acordo de Paris, de 2015, o mundo todo – alguns países mais e outros menos – vem contribuindo para aumentá-las. No ano passado, cresceram 1,3%, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O grande objetivo é restringir a temperatura média da Terra a 1,5 grau centígrado acima dos níveis pré-industriais.

Os avisos de calamidades iminentes estão todos os dias no noticiário. As ondas de calor tanto no Hemisfério Norte como no Hemisfério Sul vêm batendo recordes. Apenas neste primeiro semestre de 2024, os prejuízos em decorrência de eventos climáticos extremos (furacões, tempestades, deslizamentos, inundações, queimadas) somam US$ 120 bilhões, conforme dados da seguradora Munich Re.

Por toda parte, as catástrofes ameaçam transbordar para a área política, como mostram os protestos recentes em Valência, na Espanha, e a recusa de tantos países em aceitar as restrições.

As iniciativas para enfrentamento do problema continuam emperradas. As delegações da França e da Argentina retiraram-se das negociações. Mais emperradas tendem a ficar a partir de agora ao longo do governo Trump. Ele já saiu do Acordo de Paris em seu primeiro mandato e, ao longo da última campanha eleitoral, avisou que não vai perder tempo com contra-ataques ao efeito estufa. E se o país mais poderoso passa o recado de que não tem interesse em avanços na pauta climática, que estímulos terão os demais 195 países participantes desta Conferência de assumir compromissos de alto custo para virar esse jogo?

O principal assunto em pauta em Baku é a necessidade de financiar iniciativas de reversão climática por parte dos países ricos, os maiores poluidores do planeta. Pode ser até que algum entendimento seja costurado agora, mas pouca coisa garantiria seu cumprimento.

O compromisso anterior de transferir US$ 100 bilhões por ano para os países emergentes foi apenas parcialmente observado até agora. As novas cifras apontam para US$ 1 trilhão por ano até 2030. Mas como esperar avanços, se os países ricos demonstram falta de interesse por aceitar arranjos nesse sentido?

O risco de mais um emperramento parece apontar para duas conclusões. A primeira é a de que os problemas causados pelas mudanças climáticas precisam piorar muito antes que os maiorais do mundo se mexam e destampem seus cofres para mudar a sina. E a segunda é a de que a falta de novos avanços no Azerbaijão deixará mais encrencas em busca de encaminhamento para a próxima conferência prevista para o ano que vem, a ser realizada em Belém do Pará.

Esta conferência climática, a COP-29, em realização em Baku, capital do Azerbaijão, tem muito de mistura de pessimismo com falta de vontade política para concluir acordos práticos.

Seu avanço se limita a acordo prévio para regulamentar o mercado global de carbono, que ainda precisa mostrar como vai funcionar, entre tantas disposições anteriores também acordadas que passam por recuos.

Em vez de conter as emissões de gases do efeito estufa (GEE), tal como decidido no Acordo de Paris, de 2015, o mundo todo – alguns países mais e outros menos – vem contribuindo para aumentá-las. No ano passado, cresceram 1,3%, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O grande objetivo é restringir a temperatura média da Terra a 1,5 grau centígrado acima dos níveis pré-industriais.

Os avisos de calamidades iminentes estão todos os dias no noticiário. As ondas de calor tanto no Hemisfério Norte como no Hemisfério Sul vêm batendo recordes. Apenas neste primeiro semestre de 2024, os prejuízos em decorrência de eventos climáticos extremos (furacões, tempestades, deslizamentos, inundações, queimadas) somam US$ 120 bilhões, conforme dados da seguradora Munich Re.

Por toda parte, as catástrofes ameaçam transbordar para a área política, como mostram os protestos recentes em Valência, na Espanha, e a recusa de tantos países em aceitar as restrições.

As iniciativas para enfrentamento do problema continuam emperradas. As delegações da França e da Argentina retiraram-se das negociações. Mais emperradas tendem a ficar a partir de agora ao longo do governo Trump. Ele já saiu do Acordo de Paris em seu primeiro mandato e, ao longo da última campanha eleitoral, avisou que não vai perder tempo com contra-ataques ao efeito estufa. E se o país mais poderoso passa o recado de que não tem interesse em avanços na pauta climática, que estímulos terão os demais 195 países participantes desta Conferência de assumir compromissos de alto custo para virar esse jogo?

O principal assunto em pauta em Baku é a necessidade de financiar iniciativas de reversão climática por parte dos países ricos, os maiores poluidores do planeta. Pode ser até que algum entendimento seja costurado agora, mas pouca coisa garantiria seu cumprimento.

O compromisso anterior de transferir US$ 100 bilhões por ano para os países emergentes foi apenas parcialmente observado até agora. As novas cifras apontam para US$ 1 trilhão por ano até 2030. Mas como esperar avanços, se os países ricos demonstram falta de interesse por aceitar arranjos nesse sentido?

O risco de mais um emperramento parece apontar para duas conclusões. A primeira é a de que os problemas causados pelas mudanças climáticas precisam piorar muito antes que os maiorais do mundo se mexam e destampem seus cofres para mudar a sina. E a segunda é a de que a falta de novos avanços no Azerbaijão deixará mais encrencas em busca de encaminhamento para a próxima conferência prevista para o ano que vem, a ser realizada em Belém do Pará.

Esta conferência climática, a COP-29, em realização em Baku, capital do Azerbaijão, tem muito de mistura de pessimismo com falta de vontade política para concluir acordos práticos.

Seu avanço se limita a acordo prévio para regulamentar o mercado global de carbono, que ainda precisa mostrar como vai funcionar, entre tantas disposições anteriores também acordadas que passam por recuos.

Em vez de conter as emissões de gases do efeito estufa (GEE), tal como decidido no Acordo de Paris, de 2015, o mundo todo – alguns países mais e outros menos – vem contribuindo para aumentá-las. No ano passado, cresceram 1,3%, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O grande objetivo é restringir a temperatura média da Terra a 1,5 grau centígrado acima dos níveis pré-industriais.

Os avisos de calamidades iminentes estão todos os dias no noticiário. As ondas de calor tanto no Hemisfério Norte como no Hemisfério Sul vêm batendo recordes. Apenas neste primeiro semestre de 2024, os prejuízos em decorrência de eventos climáticos extremos (furacões, tempestades, deslizamentos, inundações, queimadas) somam US$ 120 bilhões, conforme dados da seguradora Munich Re.

Por toda parte, as catástrofes ameaçam transbordar para a área política, como mostram os protestos recentes em Valência, na Espanha, e a recusa de tantos países em aceitar as restrições.

As iniciativas para enfrentamento do problema continuam emperradas. As delegações da França e da Argentina retiraram-se das negociações. Mais emperradas tendem a ficar a partir de agora ao longo do governo Trump. Ele já saiu do Acordo de Paris em seu primeiro mandato e, ao longo da última campanha eleitoral, avisou que não vai perder tempo com contra-ataques ao efeito estufa. E se o país mais poderoso passa o recado de que não tem interesse em avanços na pauta climática, que estímulos terão os demais 195 países participantes desta Conferência de assumir compromissos de alto custo para virar esse jogo?

O principal assunto em pauta em Baku é a necessidade de financiar iniciativas de reversão climática por parte dos países ricos, os maiores poluidores do planeta. Pode ser até que algum entendimento seja costurado agora, mas pouca coisa garantiria seu cumprimento.

O compromisso anterior de transferir US$ 100 bilhões por ano para os países emergentes foi apenas parcialmente observado até agora. As novas cifras apontam para US$ 1 trilhão por ano até 2030. Mas como esperar avanços, se os países ricos demonstram falta de interesse por aceitar arranjos nesse sentido?

O risco de mais um emperramento parece apontar para duas conclusões. A primeira é a de que os problemas causados pelas mudanças climáticas precisam piorar muito antes que os maiorais do mundo se mexam e destampem seus cofres para mudar a sina. E a segunda é a de que a falta de novos avanços no Azerbaijão deixará mais encrencas em busca de encaminhamento para a próxima conferência prevista para o ano que vem, a ser realizada em Belém do Pará.

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