Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Inteligência Artificial e destruição de empregos


O uso da tecnologia deve causar grandes impactos no futuro mercado de trabalho e aumentar as desigualdades, avalia especialista

Por Celso Ming e Pablo Santana
Atualização:

À medida que avança a utilização da tecnologia de inteligência artificial (IA), cresce o temor de destruição de empregos e complicam-se os desafios das autoridades para lidar com a novidade.

A substituição de atividades profissionais em consequência do avanço da tecnologia é coisa antiga. A criação da lâmpada elétrica, por exemplo, matou o emprego dos acendedores de lampiões. E, muito antes disso, as máquinas automáticas tomaram o lugar das ocupações repetitivas nas fábricas, o que levou, no início da Revolução Industrial, ao ludismo, o movimento dos trabalhadores que se puseram a quebrar as máquinas.

No entanto, ao mesmo tempo que novas tecnologias extinguiram profissões, outras oportunidades foram criadas. Sempre que isso aconteceu, a sociedade conseguiu se adaptar às mudanças e gerou mais empregos e com melhor remuneração.

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Estudo recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu que, em todo o mundo, cerca de 40% das ocupações sofrerão o impacto produzido pelo inevitável crescimento da utilização da IA. Esse impacto não será uniforme. Em países industrialmente desenvolvidos, o porcentual de ocupações expostas aos efeitos da IA deverá ser ainda maior, de alguma coisa em torno de 60%.

Mas este não será o único efeito a ser criado pela nova tecnologia. Aumentará também a produtividade tanto do trabalho quanto da produção.

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A grande questão com a adoção da IA generativa, como é o caso do ChatGPT e de tantas outras tecnologias que estão sendo lançadas, é que ela exige respostas mais rápidas, uma vez que essas tecnologias seguem sendo desenvolvidas para imitar ou até mesmo substituir com vantagem as atividades humanas.

Na avaliação do pesquisador e coordenador de Humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP, Glauco Arbix, os principais sinais que indicam que esta revolução tecnológica pode ser um pouco diferente da passado são os impactos nos empregos de maior qualificação, como os dos advogados, jornalistas, professores, contadores e tradutores. O uso massivo da IA também leva ao risco de aumentar a desigualdade, tanto de gênero quanto de raça e de qualificação no mercado de trabalho global.

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“Ainda que não estejam claros os empregos que deixarão de existir ou que serão sufocados pela IA, é quase consenso que esse avanço aumentará as atuais desigualdades. Isso significa que o mercado de trabalho ficará muito mais segmentado; oferecerá menos empregos bem remunerados, tende a rebaixar uma outra massa de trabalhadores e outros que, simplesmente, ficarão desempregados”, adverte Arbix.

A chave para superar esse cenário, imagina Arbix, é o aumento do investimento em formação e requalificação profissional. Embora venha experimentando fortes recuos nos índices de desemprego, o Brasil ainda enfrenta a baixa qualidade dos seus profissionais.

O futuro do trabalho passa pela melhora da educação e do treinamento, já que os empregos que exigem mais análises tendem a ser poupados. Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) mostrou que ainda não é economicamente viável a substituição de empregos por inteligência artificial. Somente 23% dos trabalhadores, medidos em termos de salários em dólares, poderiam ser, de fato, substituídos.

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“Não há respostas simples, ainda mais porque a tecnologia vai avançando de forma muito rápida. Dá tempo? Para uma parte terá de dar porque será fundamental treinar e requalificar as pessoas. Uma outra ficará para trás e isso gera outros debates, como o da renda básica universal, por exemplo”, explica Glauco Arbix, pesquisador da USP.

À medida que avança a utilização da tecnologia de inteligência artificial (IA), cresce o temor de destruição de empregos e complicam-se os desafios das autoridades para lidar com a novidade.

A substituição de atividades profissionais em consequência do avanço da tecnologia é coisa antiga. A criação da lâmpada elétrica, por exemplo, matou o emprego dos acendedores de lampiões. E, muito antes disso, as máquinas automáticas tomaram o lugar das ocupações repetitivas nas fábricas, o que levou, no início da Revolução Industrial, ao ludismo, o movimento dos trabalhadores que se puseram a quebrar as máquinas.

No entanto, ao mesmo tempo que novas tecnologias extinguiram profissões, outras oportunidades foram criadas. Sempre que isso aconteceu, a sociedade conseguiu se adaptar às mudanças e gerou mais empregos e com melhor remuneração.

Estudo recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu que, em todo o mundo, cerca de 40% das ocupações sofrerão o impacto produzido pelo inevitável crescimento da utilização da IA. Esse impacto não será uniforme. Em países industrialmente desenvolvidos, o porcentual de ocupações expostas aos efeitos da IA deverá ser ainda maior, de alguma coisa em torno de 60%.

Mas este não será o único efeito a ser criado pela nova tecnologia. Aumentará também a produtividade tanto do trabalho quanto da produção.

A grande questão com a adoção da IA generativa, como é o caso do ChatGPT e de tantas outras tecnologias que estão sendo lançadas, é que ela exige respostas mais rápidas, uma vez que essas tecnologias seguem sendo desenvolvidas para imitar ou até mesmo substituir com vantagem as atividades humanas.

Na avaliação do pesquisador e coordenador de Humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP, Glauco Arbix, os principais sinais que indicam que esta revolução tecnológica pode ser um pouco diferente da passado são os impactos nos empregos de maior qualificação, como os dos advogados, jornalistas, professores, contadores e tradutores. O uso massivo da IA também leva ao risco de aumentar a desigualdade, tanto de gênero quanto de raça e de qualificação no mercado de trabalho global.

“Ainda que não estejam claros os empregos que deixarão de existir ou que serão sufocados pela IA, é quase consenso que esse avanço aumentará as atuais desigualdades. Isso significa que o mercado de trabalho ficará muito mais segmentado; oferecerá menos empregos bem remunerados, tende a rebaixar uma outra massa de trabalhadores e outros que, simplesmente, ficarão desempregados”, adverte Arbix.

A chave para superar esse cenário, imagina Arbix, é o aumento do investimento em formação e requalificação profissional. Embora venha experimentando fortes recuos nos índices de desemprego, o Brasil ainda enfrenta a baixa qualidade dos seus profissionais.

O futuro do trabalho passa pela melhora da educação e do treinamento, já que os empregos que exigem mais análises tendem a ser poupados. Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) mostrou que ainda não é economicamente viável a substituição de empregos por inteligência artificial. Somente 23% dos trabalhadores, medidos em termos de salários em dólares, poderiam ser, de fato, substituídos.

“Não há respostas simples, ainda mais porque a tecnologia vai avançando de forma muito rápida. Dá tempo? Para uma parte terá de dar porque será fundamental treinar e requalificar as pessoas. Uma outra ficará para trás e isso gera outros debates, como o da renda básica universal, por exemplo”, explica Glauco Arbix, pesquisador da USP.

À medida que avança a utilização da tecnologia de inteligência artificial (IA), cresce o temor de destruição de empregos e complicam-se os desafios das autoridades para lidar com a novidade.

A substituição de atividades profissionais em consequência do avanço da tecnologia é coisa antiga. A criação da lâmpada elétrica, por exemplo, matou o emprego dos acendedores de lampiões. E, muito antes disso, as máquinas automáticas tomaram o lugar das ocupações repetitivas nas fábricas, o que levou, no início da Revolução Industrial, ao ludismo, o movimento dos trabalhadores que se puseram a quebrar as máquinas.

No entanto, ao mesmo tempo que novas tecnologias extinguiram profissões, outras oportunidades foram criadas. Sempre que isso aconteceu, a sociedade conseguiu se adaptar às mudanças e gerou mais empregos e com melhor remuneração.

Estudo recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu que, em todo o mundo, cerca de 40% das ocupações sofrerão o impacto produzido pelo inevitável crescimento da utilização da IA. Esse impacto não será uniforme. Em países industrialmente desenvolvidos, o porcentual de ocupações expostas aos efeitos da IA deverá ser ainda maior, de alguma coisa em torno de 60%.

Mas este não será o único efeito a ser criado pela nova tecnologia. Aumentará também a produtividade tanto do trabalho quanto da produção.

A grande questão com a adoção da IA generativa, como é o caso do ChatGPT e de tantas outras tecnologias que estão sendo lançadas, é que ela exige respostas mais rápidas, uma vez que essas tecnologias seguem sendo desenvolvidas para imitar ou até mesmo substituir com vantagem as atividades humanas.

Na avaliação do pesquisador e coordenador de Humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP, Glauco Arbix, os principais sinais que indicam que esta revolução tecnológica pode ser um pouco diferente da passado são os impactos nos empregos de maior qualificação, como os dos advogados, jornalistas, professores, contadores e tradutores. O uso massivo da IA também leva ao risco de aumentar a desigualdade, tanto de gênero quanto de raça e de qualificação no mercado de trabalho global.

“Ainda que não estejam claros os empregos que deixarão de existir ou que serão sufocados pela IA, é quase consenso que esse avanço aumentará as atuais desigualdades. Isso significa que o mercado de trabalho ficará muito mais segmentado; oferecerá menos empregos bem remunerados, tende a rebaixar uma outra massa de trabalhadores e outros que, simplesmente, ficarão desempregados”, adverte Arbix.

A chave para superar esse cenário, imagina Arbix, é o aumento do investimento em formação e requalificação profissional. Embora venha experimentando fortes recuos nos índices de desemprego, o Brasil ainda enfrenta a baixa qualidade dos seus profissionais.

O futuro do trabalho passa pela melhora da educação e do treinamento, já que os empregos que exigem mais análises tendem a ser poupados. Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) mostrou que ainda não é economicamente viável a substituição de empregos por inteligência artificial. Somente 23% dos trabalhadores, medidos em termos de salários em dólares, poderiam ser, de fato, substituídos.

“Não há respostas simples, ainda mais porque a tecnologia vai avançando de forma muito rápida. Dá tempo? Para uma parte terá de dar porque será fundamental treinar e requalificar as pessoas. Uma outra ficará para trás e isso gera outros debates, como o da renda básica universal, por exemplo”, explica Glauco Arbix, pesquisador da USP.

À medida que avança a utilização da tecnologia de inteligência artificial (IA), cresce o temor de destruição de empregos e complicam-se os desafios das autoridades para lidar com a novidade.

A substituição de atividades profissionais em consequência do avanço da tecnologia é coisa antiga. A criação da lâmpada elétrica, por exemplo, matou o emprego dos acendedores de lampiões. E, muito antes disso, as máquinas automáticas tomaram o lugar das ocupações repetitivas nas fábricas, o que levou, no início da Revolução Industrial, ao ludismo, o movimento dos trabalhadores que se puseram a quebrar as máquinas.

No entanto, ao mesmo tempo que novas tecnologias extinguiram profissões, outras oportunidades foram criadas. Sempre que isso aconteceu, a sociedade conseguiu se adaptar às mudanças e gerou mais empregos e com melhor remuneração.

Estudo recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu que, em todo o mundo, cerca de 40% das ocupações sofrerão o impacto produzido pelo inevitável crescimento da utilização da IA. Esse impacto não será uniforme. Em países industrialmente desenvolvidos, o porcentual de ocupações expostas aos efeitos da IA deverá ser ainda maior, de alguma coisa em torno de 60%.

Mas este não será o único efeito a ser criado pela nova tecnologia. Aumentará também a produtividade tanto do trabalho quanto da produção.

A grande questão com a adoção da IA generativa, como é o caso do ChatGPT e de tantas outras tecnologias que estão sendo lançadas, é que ela exige respostas mais rápidas, uma vez que essas tecnologias seguem sendo desenvolvidas para imitar ou até mesmo substituir com vantagem as atividades humanas.

Na avaliação do pesquisador e coordenador de Humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP, Glauco Arbix, os principais sinais que indicam que esta revolução tecnológica pode ser um pouco diferente da passado são os impactos nos empregos de maior qualificação, como os dos advogados, jornalistas, professores, contadores e tradutores. O uso massivo da IA também leva ao risco de aumentar a desigualdade, tanto de gênero quanto de raça e de qualificação no mercado de trabalho global.

“Ainda que não estejam claros os empregos que deixarão de existir ou que serão sufocados pela IA, é quase consenso que esse avanço aumentará as atuais desigualdades. Isso significa que o mercado de trabalho ficará muito mais segmentado; oferecerá menos empregos bem remunerados, tende a rebaixar uma outra massa de trabalhadores e outros que, simplesmente, ficarão desempregados”, adverte Arbix.

A chave para superar esse cenário, imagina Arbix, é o aumento do investimento em formação e requalificação profissional. Embora venha experimentando fortes recuos nos índices de desemprego, o Brasil ainda enfrenta a baixa qualidade dos seus profissionais.

O futuro do trabalho passa pela melhora da educação e do treinamento, já que os empregos que exigem mais análises tendem a ser poupados. Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) mostrou que ainda não é economicamente viável a substituição de empregos por inteligência artificial. Somente 23% dos trabalhadores, medidos em termos de salários em dólares, poderiam ser, de fato, substituídos.

“Não há respostas simples, ainda mais porque a tecnologia vai avançando de forma muito rápida. Dá tempo? Para uma parte terá de dar porque será fundamental treinar e requalificar as pessoas. Uma outra ficará para trás e isso gera outros debates, como o da renda básica universal, por exemplo”, explica Glauco Arbix, pesquisador da USP.

À medida que avança a utilização da tecnologia de inteligência artificial (IA), cresce o temor de destruição de empregos e complicam-se os desafios das autoridades para lidar com a novidade.

A substituição de atividades profissionais em consequência do avanço da tecnologia é coisa antiga. A criação da lâmpada elétrica, por exemplo, matou o emprego dos acendedores de lampiões. E, muito antes disso, as máquinas automáticas tomaram o lugar das ocupações repetitivas nas fábricas, o que levou, no início da Revolução Industrial, ao ludismo, o movimento dos trabalhadores que se puseram a quebrar as máquinas.

No entanto, ao mesmo tempo que novas tecnologias extinguiram profissões, outras oportunidades foram criadas. Sempre que isso aconteceu, a sociedade conseguiu se adaptar às mudanças e gerou mais empregos e com melhor remuneração.

Estudo recente do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu que, em todo o mundo, cerca de 40% das ocupações sofrerão o impacto produzido pelo inevitável crescimento da utilização da IA. Esse impacto não será uniforme. Em países industrialmente desenvolvidos, o porcentual de ocupações expostas aos efeitos da IA deverá ser ainda maior, de alguma coisa em torno de 60%.

Mas este não será o único efeito a ser criado pela nova tecnologia. Aumentará também a produtividade tanto do trabalho quanto da produção.

A grande questão com a adoção da IA generativa, como é o caso do ChatGPT e de tantas outras tecnologias que estão sendo lançadas, é que ela exige respostas mais rápidas, uma vez que essas tecnologias seguem sendo desenvolvidas para imitar ou até mesmo substituir com vantagem as atividades humanas.

Na avaliação do pesquisador e coordenador de Humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP, Glauco Arbix, os principais sinais que indicam que esta revolução tecnológica pode ser um pouco diferente da passado são os impactos nos empregos de maior qualificação, como os dos advogados, jornalistas, professores, contadores e tradutores. O uso massivo da IA também leva ao risco de aumentar a desigualdade, tanto de gênero quanto de raça e de qualificação no mercado de trabalho global.

“Ainda que não estejam claros os empregos que deixarão de existir ou que serão sufocados pela IA, é quase consenso que esse avanço aumentará as atuais desigualdades. Isso significa que o mercado de trabalho ficará muito mais segmentado; oferecerá menos empregos bem remunerados, tende a rebaixar uma outra massa de trabalhadores e outros que, simplesmente, ficarão desempregados”, adverte Arbix.

A chave para superar esse cenário, imagina Arbix, é o aumento do investimento em formação e requalificação profissional. Embora venha experimentando fortes recuos nos índices de desemprego, o Brasil ainda enfrenta a baixa qualidade dos seus profissionais.

O futuro do trabalho passa pela melhora da educação e do treinamento, já que os empregos que exigem mais análises tendem a ser poupados. Um estudo divulgado nesta semana por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) mostrou que ainda não é economicamente viável a substituição de empregos por inteligência artificial. Somente 23% dos trabalhadores, medidos em termos de salários em dólares, poderiam ser, de fato, substituídos.

“Não há respostas simples, ainda mais porque a tecnologia vai avançando de forma muito rápida. Dá tempo? Para uma parte terá de dar porque será fundamental treinar e requalificar as pessoas. Uma outra ficará para trás e isso gera outros debates, como o da renda básica universal, por exemplo”, explica Glauco Arbix, pesquisador da USP.

Opinião por Celso Ming

Comentarista de Economia

Pablo Santana

Repórter da editoria de Economia, atua na Coluna do Celso Ming desde 2021. Formado pela Universidade Federal da Bahia, com extensão em Jornalismo Econômico realizada durante o 9º Curso Estado de Jornalismo Econômico.

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