Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Liberação das drogas?


Soluções contra a tomada do Estado pelo poder paralelo precisam ser coletivas

Por Celso Ming
Atualização:

Atenção, esta matéria é polêmica.

O assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência da república do Equador, no dia 9 de agosto, é apenas um entre milhares e milhares de episódios de violência praticados ao redor do mundo por agentes do narcotráfico.

Há tempos que os especialistas avisam que o estrago maior produzido por esses criminosos não é a desagregação física e moral dos viciados em drogas, mas a tomada do Estado pelo poder paralelo e o desmoronamento das instituições democráticas.

continua após a publicidade

Até agora, a repressão pura e simples da atividade desses sequestradores do poder público só tem aumentado a selvageria, a corrupção política e o crime organizado.

A saída apontada por muitos especialistas é a liberação do acesso e do uso das drogas, coordenado com aumento da assistência e de mecanismos de recuperação dos dependentes químicos. Seria uma providência que derrubaria dramaticamente os preços dos entorpecentes, mostraria as reais proporções desse mercado paralelo e quebraria os esquemas de financiamento do narcotráfico.

continua após a publicidade

O assassinato de Villavicencio foi atribuído à falta de cumprimento de um trato com forças do narcotráfico. Ainda que essa explicação possa ser insuficiente, também por meio desse episódio ficam mais uma vez escancaradas as práticas de extorsão, compra de juízes e suborno de políticos por parte desses agentes do crime. A legalização das drogas truncaria essa importante fonte de corrupção política.

Em todo o mundo é alto o custo da repressão às drogas. E ainda mais verbas públicas passam a ser consumidas quanto maior se torna o poder paralelo da narcoindústria. A descriminalização do comércio e uso de drogas, argumentam esses especialistas, liberaria recursos que poderiam ser usados não só no tratamento ou na prevenção, mas, também, para outras políticas sociais de enfrentamento às drogas.

continua após a publicidade

O exemplo histórico vitorioso, que sempre será lembrado para esse tipo de solução, é o do fim da Lei Seca nos Estados Unidos, em 1933. Foi o que desarmou as máfias da produção e do contrabando de bebidas alcoólicas e moralizou as instituições. Nem por isso, os Estados Unidos se tornaram um país de alcoólatras, como os defensores da lei tanto temiam. Ficou demonstrado que a sociedade pode tolerar e conviver com bebidas alcoólicas, assim como também com o vício do tabagismo e com o consumo de medicamentos de tarja preta.

Não há, até agora, nenhum exemplo de sucesso desse tipo de solução para o caso de outras drogas, como os opioides, o crack ou a cocaína. O grande problema é o de que a solução não pode ser tomada por um país ou conjunto de países isoladamente. De nada adianta desmontar os estados paralelos em um punhado de países, se os narcotraficantes continuarem espalhando o terror no resto do mundo.

Atenção, esta matéria é polêmica.

O assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência da república do Equador, no dia 9 de agosto, é apenas um entre milhares e milhares de episódios de violência praticados ao redor do mundo por agentes do narcotráfico.

Há tempos que os especialistas avisam que o estrago maior produzido por esses criminosos não é a desagregação física e moral dos viciados em drogas, mas a tomada do Estado pelo poder paralelo e o desmoronamento das instituições democráticas.

Até agora, a repressão pura e simples da atividade desses sequestradores do poder público só tem aumentado a selvageria, a corrupção política e o crime organizado.

A saída apontada por muitos especialistas é a liberação do acesso e do uso das drogas, coordenado com aumento da assistência e de mecanismos de recuperação dos dependentes químicos. Seria uma providência que derrubaria dramaticamente os preços dos entorpecentes, mostraria as reais proporções desse mercado paralelo e quebraria os esquemas de financiamento do narcotráfico.

O assassinato de Villavicencio foi atribuído à falta de cumprimento de um trato com forças do narcotráfico. Ainda que essa explicação possa ser insuficiente, também por meio desse episódio ficam mais uma vez escancaradas as práticas de extorsão, compra de juízes e suborno de políticos por parte desses agentes do crime. A legalização das drogas truncaria essa importante fonte de corrupção política.

Em todo o mundo é alto o custo da repressão às drogas. E ainda mais verbas públicas passam a ser consumidas quanto maior se torna o poder paralelo da narcoindústria. A descriminalização do comércio e uso de drogas, argumentam esses especialistas, liberaria recursos que poderiam ser usados não só no tratamento ou na prevenção, mas, também, para outras políticas sociais de enfrentamento às drogas.

O exemplo histórico vitorioso, que sempre será lembrado para esse tipo de solução, é o do fim da Lei Seca nos Estados Unidos, em 1933. Foi o que desarmou as máfias da produção e do contrabando de bebidas alcoólicas e moralizou as instituições. Nem por isso, os Estados Unidos se tornaram um país de alcoólatras, como os defensores da lei tanto temiam. Ficou demonstrado que a sociedade pode tolerar e conviver com bebidas alcoólicas, assim como também com o vício do tabagismo e com o consumo de medicamentos de tarja preta.

Não há, até agora, nenhum exemplo de sucesso desse tipo de solução para o caso de outras drogas, como os opioides, o crack ou a cocaína. O grande problema é o de que a solução não pode ser tomada por um país ou conjunto de países isoladamente. De nada adianta desmontar os estados paralelos em um punhado de países, se os narcotraficantes continuarem espalhando o terror no resto do mundo.

Atenção, esta matéria é polêmica.

O assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência da república do Equador, no dia 9 de agosto, é apenas um entre milhares e milhares de episódios de violência praticados ao redor do mundo por agentes do narcotráfico.

Há tempos que os especialistas avisam que o estrago maior produzido por esses criminosos não é a desagregação física e moral dos viciados em drogas, mas a tomada do Estado pelo poder paralelo e o desmoronamento das instituições democráticas.

Até agora, a repressão pura e simples da atividade desses sequestradores do poder público só tem aumentado a selvageria, a corrupção política e o crime organizado.

A saída apontada por muitos especialistas é a liberação do acesso e do uso das drogas, coordenado com aumento da assistência e de mecanismos de recuperação dos dependentes químicos. Seria uma providência que derrubaria dramaticamente os preços dos entorpecentes, mostraria as reais proporções desse mercado paralelo e quebraria os esquemas de financiamento do narcotráfico.

O assassinato de Villavicencio foi atribuído à falta de cumprimento de um trato com forças do narcotráfico. Ainda que essa explicação possa ser insuficiente, também por meio desse episódio ficam mais uma vez escancaradas as práticas de extorsão, compra de juízes e suborno de políticos por parte desses agentes do crime. A legalização das drogas truncaria essa importante fonte de corrupção política.

Em todo o mundo é alto o custo da repressão às drogas. E ainda mais verbas públicas passam a ser consumidas quanto maior se torna o poder paralelo da narcoindústria. A descriminalização do comércio e uso de drogas, argumentam esses especialistas, liberaria recursos que poderiam ser usados não só no tratamento ou na prevenção, mas, também, para outras políticas sociais de enfrentamento às drogas.

O exemplo histórico vitorioso, que sempre será lembrado para esse tipo de solução, é o do fim da Lei Seca nos Estados Unidos, em 1933. Foi o que desarmou as máfias da produção e do contrabando de bebidas alcoólicas e moralizou as instituições. Nem por isso, os Estados Unidos se tornaram um país de alcoólatras, como os defensores da lei tanto temiam. Ficou demonstrado que a sociedade pode tolerar e conviver com bebidas alcoólicas, assim como também com o vício do tabagismo e com o consumo de medicamentos de tarja preta.

Não há, até agora, nenhum exemplo de sucesso desse tipo de solução para o caso de outras drogas, como os opioides, o crack ou a cocaína. O grande problema é o de que a solução não pode ser tomada por um país ou conjunto de países isoladamente. De nada adianta desmontar os estados paralelos em um punhado de países, se os narcotraficantes continuarem espalhando o terror no resto do mundo.

Atenção, esta matéria é polêmica.

O assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência da república do Equador, no dia 9 de agosto, é apenas um entre milhares e milhares de episódios de violência praticados ao redor do mundo por agentes do narcotráfico.

Há tempos que os especialistas avisam que o estrago maior produzido por esses criminosos não é a desagregação física e moral dos viciados em drogas, mas a tomada do Estado pelo poder paralelo e o desmoronamento das instituições democráticas.

Até agora, a repressão pura e simples da atividade desses sequestradores do poder público só tem aumentado a selvageria, a corrupção política e o crime organizado.

A saída apontada por muitos especialistas é a liberação do acesso e do uso das drogas, coordenado com aumento da assistência e de mecanismos de recuperação dos dependentes químicos. Seria uma providência que derrubaria dramaticamente os preços dos entorpecentes, mostraria as reais proporções desse mercado paralelo e quebraria os esquemas de financiamento do narcotráfico.

O assassinato de Villavicencio foi atribuído à falta de cumprimento de um trato com forças do narcotráfico. Ainda que essa explicação possa ser insuficiente, também por meio desse episódio ficam mais uma vez escancaradas as práticas de extorsão, compra de juízes e suborno de políticos por parte desses agentes do crime. A legalização das drogas truncaria essa importante fonte de corrupção política.

Em todo o mundo é alto o custo da repressão às drogas. E ainda mais verbas públicas passam a ser consumidas quanto maior se torna o poder paralelo da narcoindústria. A descriminalização do comércio e uso de drogas, argumentam esses especialistas, liberaria recursos que poderiam ser usados não só no tratamento ou na prevenção, mas, também, para outras políticas sociais de enfrentamento às drogas.

O exemplo histórico vitorioso, que sempre será lembrado para esse tipo de solução, é o do fim da Lei Seca nos Estados Unidos, em 1933. Foi o que desarmou as máfias da produção e do contrabando de bebidas alcoólicas e moralizou as instituições. Nem por isso, os Estados Unidos se tornaram um país de alcoólatras, como os defensores da lei tanto temiam. Ficou demonstrado que a sociedade pode tolerar e conviver com bebidas alcoólicas, assim como também com o vício do tabagismo e com o consumo de medicamentos de tarja preta.

Não há, até agora, nenhum exemplo de sucesso desse tipo de solução para o caso de outras drogas, como os opioides, o crack ou a cocaína. O grande problema é o de que a solução não pode ser tomada por um país ou conjunto de países isoladamente. De nada adianta desmontar os estados paralelos em um punhado de países, se os narcotraficantes continuarem espalhando o terror no resto do mundo.

Opinião por Celso Ming

Comentarista de Economia

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.