Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Lula e seu jogo fiscal temerário


Sede de gastança do presidente Lula tem pressionado o dólar e empurrado o ministro Haddad para a fritura pública

Por Celso Ming

Até há algumas semanas, via-se que, além de não ter estratégia, o presidente Lula enveredava para o caminho da gastança.

Embora às vezes dê a entender que preze a responsabilidade fiscal e se comprometa com o equilíbrio das contas públicas, parece convencido de que essas coisas não são para ser levadas a sério: “A gente não cuida do pobre se ficar olhando política fiscal” – já disse ele. É ponto de vista que ignora a lógica de que é só com as contas em ordem que se pode cuidar da política social.

As condições políticas em que se deram a rejeição da medida provisória que metia a mão nos créditos de PIS-Cofins das empresas de modo a garantir recursos extras de R$ 29,3 bilhões para cobrir a perda de arrecadação com a desoneração de alguns setores e das prefeituras estão agora encurralando o presidente Lula.

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O estresse que passou a ser provocado com a deterioração fiscal, com a aparente fritura do ministro Haddad e com a renitência em não cortar despesas ameaça aumentar o custo político do governo. Um dos principais focos da turbulência que já foram transferidos para a área política é a alta das cotações do dólar no câmbio interno de 11,4% em 2024 e de 3,0% nos 8 primeiros dias úteis de junho.

Não há nada de errado nas contas externas, como no passado, que provoque corrida ao dólar. A balança comercial vem produzindo resultados exuberantes, o déficit em Transações Correntes encaminha-se para zero. E há reservas externas de US$ 355,5 bilhões. O dólar avança no mercado interno por quebra da confiança na condução da política fiscal.

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Presidente da Republica, Luiz Inacio Lula da Silva, durante a sessao de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute).  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

A consequência imediata é a alta da inflação a partir do encarecimento dos produtos importados e dos cotados em moeda estrangeira. Esse avanço já ficou claro no custo de vida de maio e passou a pressionar o Banco Central para uma parada no ritmo de queda dos juros ou, mesmo, para voltar a aumentá-los.

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Essa nova fonte de tensões levou as lideranças dos empresários a reagir de maneira agressiva, como a manifestada por Rubens Ometto no início desta semana, e aumentou as fontes de pressão contra o governo no Congresso.

O problema não são os movimentos atabalhoados do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução da medida provisória inconstitucional do PIS-Cofins, mas o jogo temerário do presidente Lula na sua política fiscal.

Falta saber se o governo está disposto a corrigir seu atual rumo fiscal ou se vai dobrar sua aposta na desarrumação das contas públicas para tentar conquistar a boa vontade ilusória do eleitor.

Até há algumas semanas, via-se que, além de não ter estratégia, o presidente Lula enveredava para o caminho da gastança.

Embora às vezes dê a entender que preze a responsabilidade fiscal e se comprometa com o equilíbrio das contas públicas, parece convencido de que essas coisas não são para ser levadas a sério: “A gente não cuida do pobre se ficar olhando política fiscal” – já disse ele. É ponto de vista que ignora a lógica de que é só com as contas em ordem que se pode cuidar da política social.

As condições políticas em que se deram a rejeição da medida provisória que metia a mão nos créditos de PIS-Cofins das empresas de modo a garantir recursos extras de R$ 29,3 bilhões para cobrir a perda de arrecadação com a desoneração de alguns setores e das prefeituras estão agora encurralando o presidente Lula.

O estresse que passou a ser provocado com a deterioração fiscal, com a aparente fritura do ministro Haddad e com a renitência em não cortar despesas ameaça aumentar o custo político do governo. Um dos principais focos da turbulência que já foram transferidos para a área política é a alta das cotações do dólar no câmbio interno de 11,4% em 2024 e de 3,0% nos 8 primeiros dias úteis de junho.

Não há nada de errado nas contas externas, como no passado, que provoque corrida ao dólar. A balança comercial vem produzindo resultados exuberantes, o déficit em Transações Correntes encaminha-se para zero. E há reservas externas de US$ 355,5 bilhões. O dólar avança no mercado interno por quebra da confiança na condução da política fiscal.

Presidente da Republica, Luiz Inacio Lula da Silva, durante a sessao de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute).  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

A consequência imediata é a alta da inflação a partir do encarecimento dos produtos importados e dos cotados em moeda estrangeira. Esse avanço já ficou claro no custo de vida de maio e passou a pressionar o Banco Central para uma parada no ritmo de queda dos juros ou, mesmo, para voltar a aumentá-los.

Essa nova fonte de tensões levou as lideranças dos empresários a reagir de maneira agressiva, como a manifestada por Rubens Ometto no início desta semana, e aumentou as fontes de pressão contra o governo no Congresso.

O problema não são os movimentos atabalhoados do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução da medida provisória inconstitucional do PIS-Cofins, mas o jogo temerário do presidente Lula na sua política fiscal.

Falta saber se o governo está disposto a corrigir seu atual rumo fiscal ou se vai dobrar sua aposta na desarrumação das contas públicas para tentar conquistar a boa vontade ilusória do eleitor.

Até há algumas semanas, via-se que, além de não ter estratégia, o presidente Lula enveredava para o caminho da gastança.

Embora às vezes dê a entender que preze a responsabilidade fiscal e se comprometa com o equilíbrio das contas públicas, parece convencido de que essas coisas não são para ser levadas a sério: “A gente não cuida do pobre se ficar olhando política fiscal” – já disse ele. É ponto de vista que ignora a lógica de que é só com as contas em ordem que se pode cuidar da política social.

As condições políticas em que se deram a rejeição da medida provisória que metia a mão nos créditos de PIS-Cofins das empresas de modo a garantir recursos extras de R$ 29,3 bilhões para cobrir a perda de arrecadação com a desoneração de alguns setores e das prefeituras estão agora encurralando o presidente Lula.

O estresse que passou a ser provocado com a deterioração fiscal, com a aparente fritura do ministro Haddad e com a renitência em não cortar despesas ameaça aumentar o custo político do governo. Um dos principais focos da turbulência que já foram transferidos para a área política é a alta das cotações do dólar no câmbio interno de 11,4% em 2024 e de 3,0% nos 8 primeiros dias úteis de junho.

Não há nada de errado nas contas externas, como no passado, que provoque corrida ao dólar. A balança comercial vem produzindo resultados exuberantes, o déficit em Transações Correntes encaminha-se para zero. E há reservas externas de US$ 355,5 bilhões. O dólar avança no mercado interno por quebra da confiança na condução da política fiscal.

Presidente da Republica, Luiz Inacio Lula da Silva, durante a sessao de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute).  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

A consequência imediata é a alta da inflação a partir do encarecimento dos produtos importados e dos cotados em moeda estrangeira. Esse avanço já ficou claro no custo de vida de maio e passou a pressionar o Banco Central para uma parada no ritmo de queda dos juros ou, mesmo, para voltar a aumentá-los.

Essa nova fonte de tensões levou as lideranças dos empresários a reagir de maneira agressiva, como a manifestada por Rubens Ometto no início desta semana, e aumentou as fontes de pressão contra o governo no Congresso.

O problema não são os movimentos atabalhoados do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução da medida provisória inconstitucional do PIS-Cofins, mas o jogo temerário do presidente Lula na sua política fiscal.

Falta saber se o governo está disposto a corrigir seu atual rumo fiscal ou se vai dobrar sua aposta na desarrumação das contas públicas para tentar conquistar a boa vontade ilusória do eleitor.

Até há algumas semanas, via-se que, além de não ter estratégia, o presidente Lula enveredava para o caminho da gastança.

Embora às vezes dê a entender que preze a responsabilidade fiscal e se comprometa com o equilíbrio das contas públicas, parece convencido de que essas coisas não são para ser levadas a sério: “A gente não cuida do pobre se ficar olhando política fiscal” – já disse ele. É ponto de vista que ignora a lógica de que é só com as contas em ordem que se pode cuidar da política social.

As condições políticas em que se deram a rejeição da medida provisória que metia a mão nos créditos de PIS-Cofins das empresas de modo a garantir recursos extras de R$ 29,3 bilhões para cobrir a perda de arrecadação com a desoneração de alguns setores e das prefeituras estão agora encurralando o presidente Lula.

O estresse que passou a ser provocado com a deterioração fiscal, com a aparente fritura do ministro Haddad e com a renitência em não cortar despesas ameaça aumentar o custo político do governo. Um dos principais focos da turbulência que já foram transferidos para a área política é a alta das cotações do dólar no câmbio interno de 11,4% em 2024 e de 3,0% nos 8 primeiros dias úteis de junho.

Não há nada de errado nas contas externas, como no passado, que provoque corrida ao dólar. A balança comercial vem produzindo resultados exuberantes, o déficit em Transações Correntes encaminha-se para zero. E há reservas externas de US$ 355,5 bilhões. O dólar avança no mercado interno por quebra da confiança na condução da política fiscal.

Presidente da Republica, Luiz Inacio Lula da Silva, durante a sessao de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute).  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

A consequência imediata é a alta da inflação a partir do encarecimento dos produtos importados e dos cotados em moeda estrangeira. Esse avanço já ficou claro no custo de vida de maio e passou a pressionar o Banco Central para uma parada no ritmo de queda dos juros ou, mesmo, para voltar a aumentá-los.

Essa nova fonte de tensões levou as lideranças dos empresários a reagir de maneira agressiva, como a manifestada por Rubens Ometto no início desta semana, e aumentou as fontes de pressão contra o governo no Congresso.

O problema não são os movimentos atabalhoados do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução da medida provisória inconstitucional do PIS-Cofins, mas o jogo temerário do presidente Lula na sua política fiscal.

Falta saber se o governo está disposto a corrigir seu atual rumo fiscal ou se vai dobrar sua aposta na desarrumação das contas públicas para tentar conquistar a boa vontade ilusória do eleitor.

Até há algumas semanas, via-se que, além de não ter estratégia, o presidente Lula enveredava para o caminho da gastança.

Embora às vezes dê a entender que preze a responsabilidade fiscal e se comprometa com o equilíbrio das contas públicas, parece convencido de que essas coisas não são para ser levadas a sério: “A gente não cuida do pobre se ficar olhando política fiscal” – já disse ele. É ponto de vista que ignora a lógica de que é só com as contas em ordem que se pode cuidar da política social.

As condições políticas em que se deram a rejeição da medida provisória que metia a mão nos créditos de PIS-Cofins das empresas de modo a garantir recursos extras de R$ 29,3 bilhões para cobrir a perda de arrecadação com a desoneração de alguns setores e das prefeituras estão agora encurralando o presidente Lula.

O estresse que passou a ser provocado com a deterioração fiscal, com a aparente fritura do ministro Haddad e com a renitência em não cortar despesas ameaça aumentar o custo político do governo. Um dos principais focos da turbulência que já foram transferidos para a área política é a alta das cotações do dólar no câmbio interno de 11,4% em 2024 e de 3,0% nos 8 primeiros dias úteis de junho.

Não há nada de errado nas contas externas, como no passado, que provoque corrida ao dólar. A balança comercial vem produzindo resultados exuberantes, o déficit em Transações Correntes encaminha-se para zero. E há reservas externas de US$ 355,5 bilhões. O dólar avança no mercado interno por quebra da confiança na condução da política fiscal.

Presidente da Republica, Luiz Inacio Lula da Silva, durante a sessao de abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute).  Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica

A consequência imediata é a alta da inflação a partir do encarecimento dos produtos importados e dos cotados em moeda estrangeira. Esse avanço já ficou claro no custo de vida de maio e passou a pressionar o Banco Central para uma parada no ritmo de queda dos juros ou, mesmo, para voltar a aumentá-los.

Essa nova fonte de tensões levou as lideranças dos empresários a reagir de maneira agressiva, como a manifestada por Rubens Ometto no início desta semana, e aumentou as fontes de pressão contra o governo no Congresso.

O problema não são os movimentos atabalhoados do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução da medida provisória inconstitucional do PIS-Cofins, mas o jogo temerário do presidente Lula na sua política fiscal.

Falta saber se o governo está disposto a corrigir seu atual rumo fiscal ou se vai dobrar sua aposta na desarrumação das contas públicas para tentar conquistar a boa vontade ilusória do eleitor.

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