Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Mudança à vista na meta de inflação


Decisões do Conselho Monetário Nacional serão fundamentais para a evolução da dinâmica inflacionária e da condução do Banco Central

Por Celso Ming

Dia 29 haverá mexida na meta de inflação. Não será o que o presidente Lula pretendia há alguns meses, quando já malhava impiedosamente o Banco Central na condução de sua política de juros e, também, o que entendia como alta demais a atual meta. Mas alguma coisa será feita para evitar atribuir ao presidente Lula uma pressão indevida.

Vamos por partes. A meta de inflação é definida pelo governo, 30 meses antes do início do ano a que se refere. No dia 29, deverá sair a meta de 2026. Cabe ao Banco Central calibrar o volume do dinheiro no mercado (e, portanto, um dos seus preços, os juros – o outro é o câmbio), de maneira a empurrar a inflação para a meta.

O governo, no caso, é o Conselho Monetário Nacional (CMN) que conta com três membros: o ministro da Fazenda, o ministro (no caso, a ministra) do Planejamento e o presidente do Banco Central.

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Para manter silêncio a respeito do tema, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vem alegando que “a meta de inflação é um não assunto”, pelo menos até o dia 29. Mas não pode ser um não assunto o objeto de tantos ataques por parte do presidente Lula, membros do governo e da base aliada.

A novidade é a de que, no momento, a inflação está em queda. Em junho, provavelmente não ficará muito distante dos 3% em 12 meses. Isso indica que não há como elevar a meta de 2026, dos atuais 3,0% (em 2024) para 4,0%, como pretendia o presidente Lula, para que o Banco Central reduzisse mais rapidamente os juros, já que poderia trabalhar com uma meta mais larga.

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Mas, para evitar que digam que o governo teria feito uma enorme tempestade inutilmente, é provável que a decisão desta vez seja de apenas acabar com a obrigação de obter a inflação anual na meta a cada 31 de dezembro. Ou seja, em vez de considerar o ano-calendário, a meta de inflação poderá agora ser contínua – a ser perseguida no período de 12 meses, como vem defendendo o ministro Fernando Haddad.

A pergunta que fica no ar é se, nessas condições, faria sentido manter o intervalo de tolerância, tanto para cima como para abaixo da linha da meta, para que o objetivo possa ser atingido. No momento, essa faixa de tolerância é de 1,5%. Isso significa que a meta de 2023, que é de 3,25%, será considerada formalmente cumprida se, ao fim do ano, a inflação terminar em um ponto qualquer entre 1,75% e 4,75%.

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Essa área de escape existe porque é difícil cravar a mosca no alvo numa data determinada. Se a meta passa a ser contínua, como é na maioria dos países avançados do mundo, os níveis de tolerância deixam de ter importância.

Dia 29 haverá mexida na meta de inflação. Não será o que o presidente Lula pretendia há alguns meses, quando já malhava impiedosamente o Banco Central na condução de sua política de juros e, também, o que entendia como alta demais a atual meta. Mas alguma coisa será feita para evitar atribuir ao presidente Lula uma pressão indevida.

Vamos por partes. A meta de inflação é definida pelo governo, 30 meses antes do início do ano a que se refere. No dia 29, deverá sair a meta de 2026. Cabe ao Banco Central calibrar o volume do dinheiro no mercado (e, portanto, um dos seus preços, os juros – o outro é o câmbio), de maneira a empurrar a inflação para a meta.

O governo, no caso, é o Conselho Monetário Nacional (CMN) que conta com três membros: o ministro da Fazenda, o ministro (no caso, a ministra) do Planejamento e o presidente do Banco Central.

Para manter silêncio a respeito do tema, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vem alegando que “a meta de inflação é um não assunto”, pelo menos até o dia 29. Mas não pode ser um não assunto o objeto de tantos ataques por parte do presidente Lula, membros do governo e da base aliada.

A novidade é a de que, no momento, a inflação está em queda. Em junho, provavelmente não ficará muito distante dos 3% em 12 meses. Isso indica que não há como elevar a meta de 2026, dos atuais 3,0% (em 2024) para 4,0%, como pretendia o presidente Lula, para que o Banco Central reduzisse mais rapidamente os juros, já que poderia trabalhar com uma meta mais larga.

Mas, para evitar que digam que o governo teria feito uma enorme tempestade inutilmente, é provável que a decisão desta vez seja de apenas acabar com a obrigação de obter a inflação anual na meta a cada 31 de dezembro. Ou seja, em vez de considerar o ano-calendário, a meta de inflação poderá agora ser contínua – a ser perseguida no período de 12 meses, como vem defendendo o ministro Fernando Haddad.

A pergunta que fica no ar é se, nessas condições, faria sentido manter o intervalo de tolerância, tanto para cima como para abaixo da linha da meta, para que o objetivo possa ser atingido. No momento, essa faixa de tolerância é de 1,5%. Isso significa que a meta de 2023, que é de 3,25%, será considerada formalmente cumprida se, ao fim do ano, a inflação terminar em um ponto qualquer entre 1,75% e 4,75%.

Essa área de escape existe porque é difícil cravar a mosca no alvo numa data determinada. Se a meta passa a ser contínua, como é na maioria dos países avançados do mundo, os níveis de tolerância deixam de ter importância.

Dia 29 haverá mexida na meta de inflação. Não será o que o presidente Lula pretendia há alguns meses, quando já malhava impiedosamente o Banco Central na condução de sua política de juros e, também, o que entendia como alta demais a atual meta. Mas alguma coisa será feita para evitar atribuir ao presidente Lula uma pressão indevida.

Vamos por partes. A meta de inflação é definida pelo governo, 30 meses antes do início do ano a que se refere. No dia 29, deverá sair a meta de 2026. Cabe ao Banco Central calibrar o volume do dinheiro no mercado (e, portanto, um dos seus preços, os juros – o outro é o câmbio), de maneira a empurrar a inflação para a meta.

O governo, no caso, é o Conselho Monetário Nacional (CMN) que conta com três membros: o ministro da Fazenda, o ministro (no caso, a ministra) do Planejamento e o presidente do Banco Central.

Para manter silêncio a respeito do tema, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vem alegando que “a meta de inflação é um não assunto”, pelo menos até o dia 29. Mas não pode ser um não assunto o objeto de tantos ataques por parte do presidente Lula, membros do governo e da base aliada.

A novidade é a de que, no momento, a inflação está em queda. Em junho, provavelmente não ficará muito distante dos 3% em 12 meses. Isso indica que não há como elevar a meta de 2026, dos atuais 3,0% (em 2024) para 4,0%, como pretendia o presidente Lula, para que o Banco Central reduzisse mais rapidamente os juros, já que poderia trabalhar com uma meta mais larga.

Mas, para evitar que digam que o governo teria feito uma enorme tempestade inutilmente, é provável que a decisão desta vez seja de apenas acabar com a obrigação de obter a inflação anual na meta a cada 31 de dezembro. Ou seja, em vez de considerar o ano-calendário, a meta de inflação poderá agora ser contínua – a ser perseguida no período de 12 meses, como vem defendendo o ministro Fernando Haddad.

A pergunta que fica no ar é se, nessas condições, faria sentido manter o intervalo de tolerância, tanto para cima como para abaixo da linha da meta, para que o objetivo possa ser atingido. No momento, essa faixa de tolerância é de 1,5%. Isso significa que a meta de 2023, que é de 3,25%, será considerada formalmente cumprida se, ao fim do ano, a inflação terminar em um ponto qualquer entre 1,75% e 4,75%.

Essa área de escape existe porque é difícil cravar a mosca no alvo numa data determinada. Se a meta passa a ser contínua, como é na maioria dos países avançados do mundo, os níveis de tolerância deixam de ter importância.

Dia 29 haverá mexida na meta de inflação. Não será o que o presidente Lula pretendia há alguns meses, quando já malhava impiedosamente o Banco Central na condução de sua política de juros e, também, o que entendia como alta demais a atual meta. Mas alguma coisa será feita para evitar atribuir ao presidente Lula uma pressão indevida.

Vamos por partes. A meta de inflação é definida pelo governo, 30 meses antes do início do ano a que se refere. No dia 29, deverá sair a meta de 2026. Cabe ao Banco Central calibrar o volume do dinheiro no mercado (e, portanto, um dos seus preços, os juros – o outro é o câmbio), de maneira a empurrar a inflação para a meta.

O governo, no caso, é o Conselho Monetário Nacional (CMN) que conta com três membros: o ministro da Fazenda, o ministro (no caso, a ministra) do Planejamento e o presidente do Banco Central.

Para manter silêncio a respeito do tema, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vem alegando que “a meta de inflação é um não assunto”, pelo menos até o dia 29. Mas não pode ser um não assunto o objeto de tantos ataques por parte do presidente Lula, membros do governo e da base aliada.

A novidade é a de que, no momento, a inflação está em queda. Em junho, provavelmente não ficará muito distante dos 3% em 12 meses. Isso indica que não há como elevar a meta de 2026, dos atuais 3,0% (em 2024) para 4,0%, como pretendia o presidente Lula, para que o Banco Central reduzisse mais rapidamente os juros, já que poderia trabalhar com uma meta mais larga.

Mas, para evitar que digam que o governo teria feito uma enorme tempestade inutilmente, é provável que a decisão desta vez seja de apenas acabar com a obrigação de obter a inflação anual na meta a cada 31 de dezembro. Ou seja, em vez de considerar o ano-calendário, a meta de inflação poderá agora ser contínua – a ser perseguida no período de 12 meses, como vem defendendo o ministro Fernando Haddad.

A pergunta que fica no ar é se, nessas condições, faria sentido manter o intervalo de tolerância, tanto para cima como para abaixo da linha da meta, para que o objetivo possa ser atingido. No momento, essa faixa de tolerância é de 1,5%. Isso significa que a meta de 2023, que é de 3,25%, será considerada formalmente cumprida se, ao fim do ano, a inflação terminar em um ponto qualquer entre 1,75% e 4,75%.

Essa área de escape existe porque é difícil cravar a mosca no alvo numa data determinada. Se a meta passa a ser contínua, como é na maioria dos países avançados do mundo, os níveis de tolerância deixam de ter importância.

Dia 29 haverá mexida na meta de inflação. Não será o que o presidente Lula pretendia há alguns meses, quando já malhava impiedosamente o Banco Central na condução de sua política de juros e, também, o que entendia como alta demais a atual meta. Mas alguma coisa será feita para evitar atribuir ao presidente Lula uma pressão indevida.

Vamos por partes. A meta de inflação é definida pelo governo, 30 meses antes do início do ano a que se refere. No dia 29, deverá sair a meta de 2026. Cabe ao Banco Central calibrar o volume do dinheiro no mercado (e, portanto, um dos seus preços, os juros – o outro é o câmbio), de maneira a empurrar a inflação para a meta.

O governo, no caso, é o Conselho Monetário Nacional (CMN) que conta com três membros: o ministro da Fazenda, o ministro (no caso, a ministra) do Planejamento e o presidente do Banco Central.

Para manter silêncio a respeito do tema, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, vem alegando que “a meta de inflação é um não assunto”, pelo menos até o dia 29. Mas não pode ser um não assunto o objeto de tantos ataques por parte do presidente Lula, membros do governo e da base aliada.

A novidade é a de que, no momento, a inflação está em queda. Em junho, provavelmente não ficará muito distante dos 3% em 12 meses. Isso indica que não há como elevar a meta de 2026, dos atuais 3,0% (em 2024) para 4,0%, como pretendia o presidente Lula, para que o Banco Central reduzisse mais rapidamente os juros, já que poderia trabalhar com uma meta mais larga.

Mas, para evitar que digam que o governo teria feito uma enorme tempestade inutilmente, é provável que a decisão desta vez seja de apenas acabar com a obrigação de obter a inflação anual na meta a cada 31 de dezembro. Ou seja, em vez de considerar o ano-calendário, a meta de inflação poderá agora ser contínua – a ser perseguida no período de 12 meses, como vem defendendo o ministro Fernando Haddad.

A pergunta que fica no ar é se, nessas condições, faria sentido manter o intervalo de tolerância, tanto para cima como para abaixo da linha da meta, para que o objetivo possa ser atingido. No momento, essa faixa de tolerância é de 1,5%. Isso significa que a meta de 2023, que é de 3,25%, será considerada formalmente cumprida se, ao fim do ano, a inflação terminar em um ponto qualquer entre 1,75% e 4,75%.

Essa área de escape existe porque é difícil cravar a mosca no alvo numa data determinada. Se a meta passa a ser contínua, como é na maioria dos países avançados do mundo, os níveis de tolerância deixam de ter importância.

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