Jornalista e comentarista de economia

Opinião|O que esperar de 2023


Economia global deve enfrentar forte desaceleração, enquanto no Brasil a preocupação é com o rombo fiscal

Por Celso Ming

Ano novo, governo novo, mas tendências da política econômica, nem tanto.

Todos os indícios apontam para um crescimento medíocre em 2023. As economias líderes devem enfrentar recessão ou forte desaceleração, puxadas pela ressaca da covid-19, pela crise energética e pela Guerra na Ucrânia, que produziram inflação e obrigaram os maiores bancos centrais a puxar os juros para cima. As projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) são de crescimento de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, de 0,5% da área do euro e de 4,4% da China. Aqui no Brasil, os analistas inquiridos pelo Boletim Focus, não preveem mais do que avanço de 0,79%.

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Em parte, esse passo lento está determinado pela música tocada no salão global. Mas há certas bolas de ferro que  vêm tolhendo o avanço da economia brasileira. Como o Banco Central tanto alertou no último Relatório de Inflação, a principal delas é o rombo fiscal que vai sendo determinado pelo forte aumento das despesas públicas, já contratadas pelo governo Lula.

O Banco Central promete juros altos pela maior parte do ano, os 13,75% ao ano em vigor ou até mais altos. É forte a pressão sobre o crédito e sobre a dívida pública que terá de incorporar mais despesas com juros no passivo total.

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Já dá para prever nova fonte de conflitos. O governo Lula será pressionado a reduzir o custo do crédito, de modo a empurrar a economia e o emprego. No tempo da presidente Dilma, o Banco Central presidido por Alexandre Tombini foi obrigado a derrubar artificialmente os juros, operação que produziu perda de confiança e novas distorções. Desta vez, não vai dar para submeter o Banco Central como então, porque a autonomia está em vigor. As pressões por créditos subsidiados poderão desabar sobre o BNDES e sobre os bancos públicos. Podem comprometer não só o crescimento, mas, também, sua qualidade.

Sem conhecer a política econômica da temporada Lula 3, fica difícil esperar por significativa recuperação da indústria de transformação. Se a reforma tributária for aprovada, pode se esperar por melhor azeitamento da atividade produtiva nos anos seguintes, mas não em 2023.

Ou seja, a economia ficará dependente do desempenho dos setores espontaneamente mais dinâmicos, como o agronegócio, mineração, petróleo e energia renovável. Mas, atenção, mesmo esses setores enfrentarão ameaças. O agro deve enfrentar queda dos preços das commodities, corre risco de novas taxações e de medidas protecionistas por novas exigências na área ambiental; e a área do petróleo vai enfrentar mudanças drásticas nas regras do jogo, especialmente sobre a Petrobras.

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O governo Lula tende a ser mais intervencionista. Mas sua capacidade de intervenção deve ser fortemente limitada pela escassez de recursos. A atração de capitais privados, por sua vez, dependerá do nível de confiança que a política econômica conseguir criar.

Ano novo, governo novo, mas tendências da política econômica, nem tanto.

Todos os indícios apontam para um crescimento medíocre em 2023. As economias líderes devem enfrentar recessão ou forte desaceleração, puxadas pela ressaca da covid-19, pela crise energética e pela Guerra na Ucrânia, que produziram inflação e obrigaram os maiores bancos centrais a puxar os juros para cima. As projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) são de crescimento de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, de 0,5% da área do euro e de 4,4% da China. Aqui no Brasil, os analistas inquiridos pelo Boletim Focus, não preveem mais do que avanço de 0,79%.

Em parte, esse passo lento está determinado pela música tocada no salão global. Mas há certas bolas de ferro que  vêm tolhendo o avanço da economia brasileira. Como o Banco Central tanto alertou no último Relatório de Inflação, a principal delas é o rombo fiscal que vai sendo determinado pelo forte aumento das despesas públicas, já contratadas pelo governo Lula.

O Banco Central promete juros altos pela maior parte do ano, os 13,75% ao ano em vigor ou até mais altos. É forte a pressão sobre o crédito e sobre a dívida pública que terá de incorporar mais despesas com juros no passivo total.

Já dá para prever nova fonte de conflitos. O governo Lula será pressionado a reduzir o custo do crédito, de modo a empurrar a economia e o emprego. No tempo da presidente Dilma, o Banco Central presidido por Alexandre Tombini foi obrigado a derrubar artificialmente os juros, operação que produziu perda de confiança e novas distorções. Desta vez, não vai dar para submeter o Banco Central como então, porque a autonomia está em vigor. As pressões por créditos subsidiados poderão desabar sobre o BNDES e sobre os bancos públicos. Podem comprometer não só o crescimento, mas, também, sua qualidade.

Sem conhecer a política econômica da temporada Lula 3, fica difícil esperar por significativa recuperação da indústria de transformação. Se a reforma tributária for aprovada, pode se esperar por melhor azeitamento da atividade produtiva nos anos seguintes, mas não em 2023.

Ou seja, a economia ficará dependente do desempenho dos setores espontaneamente mais dinâmicos, como o agronegócio, mineração, petróleo e energia renovável. Mas, atenção, mesmo esses setores enfrentarão ameaças. O agro deve enfrentar queda dos preços das commodities, corre risco de novas taxações e de medidas protecionistas por novas exigências na área ambiental; e a área do petróleo vai enfrentar mudanças drásticas nas regras do jogo, especialmente sobre a Petrobras.

O governo Lula tende a ser mais intervencionista. Mas sua capacidade de intervenção deve ser fortemente limitada pela escassez de recursos. A atração de capitais privados, por sua vez, dependerá do nível de confiança que a política econômica conseguir criar.

Ano novo, governo novo, mas tendências da política econômica, nem tanto.

Todos os indícios apontam para um crescimento medíocre em 2023. As economias líderes devem enfrentar recessão ou forte desaceleração, puxadas pela ressaca da covid-19, pela crise energética e pela Guerra na Ucrânia, que produziram inflação e obrigaram os maiores bancos centrais a puxar os juros para cima. As projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) são de crescimento de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, de 0,5% da área do euro e de 4,4% da China. Aqui no Brasil, os analistas inquiridos pelo Boletim Focus, não preveem mais do que avanço de 0,79%.

Em parte, esse passo lento está determinado pela música tocada no salão global. Mas há certas bolas de ferro que  vêm tolhendo o avanço da economia brasileira. Como o Banco Central tanto alertou no último Relatório de Inflação, a principal delas é o rombo fiscal que vai sendo determinado pelo forte aumento das despesas públicas, já contratadas pelo governo Lula.

O Banco Central promete juros altos pela maior parte do ano, os 13,75% ao ano em vigor ou até mais altos. É forte a pressão sobre o crédito e sobre a dívida pública que terá de incorporar mais despesas com juros no passivo total.

Já dá para prever nova fonte de conflitos. O governo Lula será pressionado a reduzir o custo do crédito, de modo a empurrar a economia e o emprego. No tempo da presidente Dilma, o Banco Central presidido por Alexandre Tombini foi obrigado a derrubar artificialmente os juros, operação que produziu perda de confiança e novas distorções. Desta vez, não vai dar para submeter o Banco Central como então, porque a autonomia está em vigor. As pressões por créditos subsidiados poderão desabar sobre o BNDES e sobre os bancos públicos. Podem comprometer não só o crescimento, mas, também, sua qualidade.

Sem conhecer a política econômica da temporada Lula 3, fica difícil esperar por significativa recuperação da indústria de transformação. Se a reforma tributária for aprovada, pode se esperar por melhor azeitamento da atividade produtiva nos anos seguintes, mas não em 2023.

Ou seja, a economia ficará dependente do desempenho dos setores espontaneamente mais dinâmicos, como o agronegócio, mineração, petróleo e energia renovável. Mas, atenção, mesmo esses setores enfrentarão ameaças. O agro deve enfrentar queda dos preços das commodities, corre risco de novas taxações e de medidas protecionistas por novas exigências na área ambiental; e a área do petróleo vai enfrentar mudanças drásticas nas regras do jogo, especialmente sobre a Petrobras.

O governo Lula tende a ser mais intervencionista. Mas sua capacidade de intervenção deve ser fortemente limitada pela escassez de recursos. A atração de capitais privados, por sua vez, dependerá do nível de confiança que a política econômica conseguir criar.

Ano novo, governo novo, mas tendências da política econômica, nem tanto.

Todos os indícios apontam para um crescimento medíocre em 2023. As economias líderes devem enfrentar recessão ou forte desaceleração, puxadas pela ressaca da covid-19, pela crise energética e pela Guerra na Ucrânia, que produziram inflação e obrigaram os maiores bancos centrais a puxar os juros para cima. As projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) são de crescimento de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, de 0,5% da área do euro e de 4,4% da China. Aqui no Brasil, os analistas inquiridos pelo Boletim Focus, não preveem mais do que avanço de 0,79%.

Em parte, esse passo lento está determinado pela música tocada no salão global. Mas há certas bolas de ferro que  vêm tolhendo o avanço da economia brasileira. Como o Banco Central tanto alertou no último Relatório de Inflação, a principal delas é o rombo fiscal que vai sendo determinado pelo forte aumento das despesas públicas, já contratadas pelo governo Lula.

O Banco Central promete juros altos pela maior parte do ano, os 13,75% ao ano em vigor ou até mais altos. É forte a pressão sobre o crédito e sobre a dívida pública que terá de incorporar mais despesas com juros no passivo total.

Já dá para prever nova fonte de conflitos. O governo Lula será pressionado a reduzir o custo do crédito, de modo a empurrar a economia e o emprego. No tempo da presidente Dilma, o Banco Central presidido por Alexandre Tombini foi obrigado a derrubar artificialmente os juros, operação que produziu perda de confiança e novas distorções. Desta vez, não vai dar para submeter o Banco Central como então, porque a autonomia está em vigor. As pressões por créditos subsidiados poderão desabar sobre o BNDES e sobre os bancos públicos. Podem comprometer não só o crescimento, mas, também, sua qualidade.

Sem conhecer a política econômica da temporada Lula 3, fica difícil esperar por significativa recuperação da indústria de transformação. Se a reforma tributária for aprovada, pode se esperar por melhor azeitamento da atividade produtiva nos anos seguintes, mas não em 2023.

Ou seja, a economia ficará dependente do desempenho dos setores espontaneamente mais dinâmicos, como o agronegócio, mineração, petróleo e energia renovável. Mas, atenção, mesmo esses setores enfrentarão ameaças. O agro deve enfrentar queda dos preços das commodities, corre risco de novas taxações e de medidas protecionistas por novas exigências na área ambiental; e a área do petróleo vai enfrentar mudanças drásticas nas regras do jogo, especialmente sobre a Petrobras.

O governo Lula tende a ser mais intervencionista. Mas sua capacidade de intervenção deve ser fortemente limitada pela escassez de recursos. A atração de capitais privados, por sua vez, dependerá do nível de confiança que a política econômica conseguir criar.

Ano novo, governo novo, mas tendências da política econômica, nem tanto.

Todos os indícios apontam para um crescimento medíocre em 2023. As economias líderes devem enfrentar recessão ou forte desaceleração, puxadas pela ressaca da covid-19, pela crise energética e pela Guerra na Ucrânia, que produziram inflação e obrigaram os maiores bancos centrais a puxar os juros para cima. As projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) são de crescimento de 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, de 0,5% da área do euro e de 4,4% da China. Aqui no Brasil, os analistas inquiridos pelo Boletim Focus, não preveem mais do que avanço de 0,79%.

Em parte, esse passo lento está determinado pela música tocada no salão global. Mas há certas bolas de ferro que  vêm tolhendo o avanço da economia brasileira. Como o Banco Central tanto alertou no último Relatório de Inflação, a principal delas é o rombo fiscal que vai sendo determinado pelo forte aumento das despesas públicas, já contratadas pelo governo Lula.

O Banco Central promete juros altos pela maior parte do ano, os 13,75% ao ano em vigor ou até mais altos. É forte a pressão sobre o crédito e sobre a dívida pública que terá de incorporar mais despesas com juros no passivo total.

Já dá para prever nova fonte de conflitos. O governo Lula será pressionado a reduzir o custo do crédito, de modo a empurrar a economia e o emprego. No tempo da presidente Dilma, o Banco Central presidido por Alexandre Tombini foi obrigado a derrubar artificialmente os juros, operação que produziu perda de confiança e novas distorções. Desta vez, não vai dar para submeter o Banco Central como então, porque a autonomia está em vigor. As pressões por créditos subsidiados poderão desabar sobre o BNDES e sobre os bancos públicos. Podem comprometer não só o crescimento, mas, também, sua qualidade.

Sem conhecer a política econômica da temporada Lula 3, fica difícil esperar por significativa recuperação da indústria de transformação. Se a reforma tributária for aprovada, pode se esperar por melhor azeitamento da atividade produtiva nos anos seguintes, mas não em 2023.

Ou seja, a economia ficará dependente do desempenho dos setores espontaneamente mais dinâmicos, como o agronegócio, mineração, petróleo e energia renovável. Mas, atenção, mesmo esses setores enfrentarão ameaças. O agro deve enfrentar queda dos preços das commodities, corre risco de novas taxações e de medidas protecionistas por novas exigências na área ambiental; e a área do petróleo vai enfrentar mudanças drásticas nas regras do jogo, especialmente sobre a Petrobras.

O governo Lula tende a ser mais intervencionista. Mas sua capacidade de intervenção deve ser fortemente limitada pela escassez de recursos. A atração de capitais privados, por sua vez, dependerá do nível de confiança que a política econômica conseguir criar.

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