Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Os evangélicos e a nova ética do trabalho


Movimentos evangélicos tendem a estimular o empreendedorismo, o trabalho por conta própria, e não mais o emprego convencional

Por Celso Ming

A última coluna mencionou o segmento dos evangélicos como forte fonte de rejeição ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa questão precisa de maior aprofundamento.

As esquerdas e os acadêmicos em geral limitam-se a ver os movimentos evangélicos como fenômeno religioso ou, quando muito, midiático. Não têm conseguido examinar seus desdobramentos econômicos e políticos, mesmo os mais imediatos.

Quem zapeia pelos programas de TV levados ao ar pelas maiores igrejas evangélicas do Brasil pode encontrar vastas indicações de mudanças relevantes na maneira de encarar as relações de trabalho.

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Para começar, o crente ou candidato a crente se sente agasalhado por uma atmosfera quase uterina que encontra em sua igreja. Sente-se compreendido em suas mazelas e, empurrado para uma virada por uma profusão de depoimentos de fiéis que revelam drásticas melhorias na qualidade de vida, imagina bem próximo o tempo de redenção. É o sujeito que estava na pior, desempregado, largado da mulher, envolvido com drogas. Mas, lá pelas tantas, sempre com a graça do Senhor, cai em si mesmo – como conta a parábola do Filho Pródigo – dá a volta por cima, começa com um bico ou uma viração qualquer e, a bordo dos aplicativos, vai progredindo. E eis que já é outra pessoa, patrão de si mesmo, com algum dinheiro no banco, carro tossindo pelas ruas e casa decente.

Enfim, os movimentos evangélicos tendem a estimular o empreendedorismo, o trabalho por conta própria, e não mais o emprego convencional, com horário fixo, cartão de ponto e tudo o que vem junto.

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O impacto dessa mudança de mentalidade evangélica tem causado desdobramentos econômicos e políticos.  Foto: Fabio Motta/Estadão

É uma mentalidade diferente do trabalhismo tradicional, que ganha características de nova ética protestante e de um novo espírito capitalista – para ficar com o conceito seminal do pensador alemão Max Weber. É ocupação que dispensa muita coisa, a começar pela filiação a sindicatos.

Não é verdade que os evangélicos se tenham tornado hostis ao PT e ao presidente Lula apenas pelas suas declarações contundentes à ação de Israel em Gaza, uma vez que prezam tudo o que está ligado à Terra Santa. Há muito, tendem a contrariar a cartilha das esquerdas convencionais do Brasil e a assumir valores conservadores não só em matéria de costumes, mas, também, em política econômica.

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O impacto dessa mudança de mentalidade sobre as áreas política e eleitoral é imenso. Não pode ser revertido apenas com afagos do presidente da República a um grupo de pastores e de bispos evangélicos.

As esquerdas brasileiras, ainda apegadas aos antigos conceitos da luta de classes e das utopias socialistas, não conseguiram ainda entender essa nova “vibe” e seus desdobramentos econômicos e políticos. Mas eles estão aí, produzindo consequências.

A última coluna mencionou o segmento dos evangélicos como forte fonte de rejeição ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa questão precisa de maior aprofundamento.

As esquerdas e os acadêmicos em geral limitam-se a ver os movimentos evangélicos como fenômeno religioso ou, quando muito, midiático. Não têm conseguido examinar seus desdobramentos econômicos e políticos, mesmo os mais imediatos.

Quem zapeia pelos programas de TV levados ao ar pelas maiores igrejas evangélicas do Brasil pode encontrar vastas indicações de mudanças relevantes na maneira de encarar as relações de trabalho.

Para começar, o crente ou candidato a crente se sente agasalhado por uma atmosfera quase uterina que encontra em sua igreja. Sente-se compreendido em suas mazelas e, empurrado para uma virada por uma profusão de depoimentos de fiéis que revelam drásticas melhorias na qualidade de vida, imagina bem próximo o tempo de redenção. É o sujeito que estava na pior, desempregado, largado da mulher, envolvido com drogas. Mas, lá pelas tantas, sempre com a graça do Senhor, cai em si mesmo – como conta a parábola do Filho Pródigo – dá a volta por cima, começa com um bico ou uma viração qualquer e, a bordo dos aplicativos, vai progredindo. E eis que já é outra pessoa, patrão de si mesmo, com algum dinheiro no banco, carro tossindo pelas ruas e casa decente.

Enfim, os movimentos evangélicos tendem a estimular o empreendedorismo, o trabalho por conta própria, e não mais o emprego convencional, com horário fixo, cartão de ponto e tudo o que vem junto.

O impacto dessa mudança de mentalidade evangélica tem causado desdobramentos econômicos e políticos.  Foto: Fabio Motta/Estadão

É uma mentalidade diferente do trabalhismo tradicional, que ganha características de nova ética protestante e de um novo espírito capitalista – para ficar com o conceito seminal do pensador alemão Max Weber. É ocupação que dispensa muita coisa, a começar pela filiação a sindicatos.

Não é verdade que os evangélicos se tenham tornado hostis ao PT e ao presidente Lula apenas pelas suas declarações contundentes à ação de Israel em Gaza, uma vez que prezam tudo o que está ligado à Terra Santa. Há muito, tendem a contrariar a cartilha das esquerdas convencionais do Brasil e a assumir valores conservadores não só em matéria de costumes, mas, também, em política econômica.

O impacto dessa mudança de mentalidade sobre as áreas política e eleitoral é imenso. Não pode ser revertido apenas com afagos do presidente da República a um grupo de pastores e de bispos evangélicos.

As esquerdas brasileiras, ainda apegadas aos antigos conceitos da luta de classes e das utopias socialistas, não conseguiram ainda entender essa nova “vibe” e seus desdobramentos econômicos e políticos. Mas eles estão aí, produzindo consequências.

A última coluna mencionou o segmento dos evangélicos como forte fonte de rejeição ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa questão precisa de maior aprofundamento.

As esquerdas e os acadêmicos em geral limitam-se a ver os movimentos evangélicos como fenômeno religioso ou, quando muito, midiático. Não têm conseguido examinar seus desdobramentos econômicos e políticos, mesmo os mais imediatos.

Quem zapeia pelos programas de TV levados ao ar pelas maiores igrejas evangélicas do Brasil pode encontrar vastas indicações de mudanças relevantes na maneira de encarar as relações de trabalho.

Para começar, o crente ou candidato a crente se sente agasalhado por uma atmosfera quase uterina que encontra em sua igreja. Sente-se compreendido em suas mazelas e, empurrado para uma virada por uma profusão de depoimentos de fiéis que revelam drásticas melhorias na qualidade de vida, imagina bem próximo o tempo de redenção. É o sujeito que estava na pior, desempregado, largado da mulher, envolvido com drogas. Mas, lá pelas tantas, sempre com a graça do Senhor, cai em si mesmo – como conta a parábola do Filho Pródigo – dá a volta por cima, começa com um bico ou uma viração qualquer e, a bordo dos aplicativos, vai progredindo. E eis que já é outra pessoa, patrão de si mesmo, com algum dinheiro no banco, carro tossindo pelas ruas e casa decente.

Enfim, os movimentos evangélicos tendem a estimular o empreendedorismo, o trabalho por conta própria, e não mais o emprego convencional, com horário fixo, cartão de ponto e tudo o que vem junto.

O impacto dessa mudança de mentalidade evangélica tem causado desdobramentos econômicos e políticos.  Foto: Fabio Motta/Estadão

É uma mentalidade diferente do trabalhismo tradicional, que ganha características de nova ética protestante e de um novo espírito capitalista – para ficar com o conceito seminal do pensador alemão Max Weber. É ocupação que dispensa muita coisa, a começar pela filiação a sindicatos.

Não é verdade que os evangélicos se tenham tornado hostis ao PT e ao presidente Lula apenas pelas suas declarações contundentes à ação de Israel em Gaza, uma vez que prezam tudo o que está ligado à Terra Santa. Há muito, tendem a contrariar a cartilha das esquerdas convencionais do Brasil e a assumir valores conservadores não só em matéria de costumes, mas, também, em política econômica.

O impacto dessa mudança de mentalidade sobre as áreas política e eleitoral é imenso. Não pode ser revertido apenas com afagos do presidente da República a um grupo de pastores e de bispos evangélicos.

As esquerdas brasileiras, ainda apegadas aos antigos conceitos da luta de classes e das utopias socialistas, não conseguiram ainda entender essa nova “vibe” e seus desdobramentos econômicos e políticos. Mas eles estão aí, produzindo consequências.

A última coluna mencionou o segmento dos evangélicos como forte fonte de rejeição ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa questão precisa de maior aprofundamento.

As esquerdas e os acadêmicos em geral limitam-se a ver os movimentos evangélicos como fenômeno religioso ou, quando muito, midiático. Não têm conseguido examinar seus desdobramentos econômicos e políticos, mesmo os mais imediatos.

Quem zapeia pelos programas de TV levados ao ar pelas maiores igrejas evangélicas do Brasil pode encontrar vastas indicações de mudanças relevantes na maneira de encarar as relações de trabalho.

Para começar, o crente ou candidato a crente se sente agasalhado por uma atmosfera quase uterina que encontra em sua igreja. Sente-se compreendido em suas mazelas e, empurrado para uma virada por uma profusão de depoimentos de fiéis que revelam drásticas melhorias na qualidade de vida, imagina bem próximo o tempo de redenção. É o sujeito que estava na pior, desempregado, largado da mulher, envolvido com drogas. Mas, lá pelas tantas, sempre com a graça do Senhor, cai em si mesmo – como conta a parábola do Filho Pródigo – dá a volta por cima, começa com um bico ou uma viração qualquer e, a bordo dos aplicativos, vai progredindo. E eis que já é outra pessoa, patrão de si mesmo, com algum dinheiro no banco, carro tossindo pelas ruas e casa decente.

Enfim, os movimentos evangélicos tendem a estimular o empreendedorismo, o trabalho por conta própria, e não mais o emprego convencional, com horário fixo, cartão de ponto e tudo o que vem junto.

O impacto dessa mudança de mentalidade evangélica tem causado desdobramentos econômicos e políticos.  Foto: Fabio Motta/Estadão

É uma mentalidade diferente do trabalhismo tradicional, que ganha características de nova ética protestante e de um novo espírito capitalista – para ficar com o conceito seminal do pensador alemão Max Weber. É ocupação que dispensa muita coisa, a começar pela filiação a sindicatos.

Não é verdade que os evangélicos se tenham tornado hostis ao PT e ao presidente Lula apenas pelas suas declarações contundentes à ação de Israel em Gaza, uma vez que prezam tudo o que está ligado à Terra Santa. Há muito, tendem a contrariar a cartilha das esquerdas convencionais do Brasil e a assumir valores conservadores não só em matéria de costumes, mas, também, em política econômica.

O impacto dessa mudança de mentalidade sobre as áreas política e eleitoral é imenso. Não pode ser revertido apenas com afagos do presidente da República a um grupo de pastores e de bispos evangélicos.

As esquerdas brasileiras, ainda apegadas aos antigos conceitos da luta de classes e das utopias socialistas, não conseguiram ainda entender essa nova “vibe” e seus desdobramentos econômicos e políticos. Mas eles estão aí, produzindo consequências.

A última coluna mencionou o segmento dos evangélicos como forte fonte de rejeição ao Partido dos Trabalhadores e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa questão precisa de maior aprofundamento.

As esquerdas e os acadêmicos em geral limitam-se a ver os movimentos evangélicos como fenômeno religioso ou, quando muito, midiático. Não têm conseguido examinar seus desdobramentos econômicos e políticos, mesmo os mais imediatos.

Quem zapeia pelos programas de TV levados ao ar pelas maiores igrejas evangélicas do Brasil pode encontrar vastas indicações de mudanças relevantes na maneira de encarar as relações de trabalho.

Para começar, o crente ou candidato a crente se sente agasalhado por uma atmosfera quase uterina que encontra em sua igreja. Sente-se compreendido em suas mazelas e, empurrado para uma virada por uma profusão de depoimentos de fiéis que revelam drásticas melhorias na qualidade de vida, imagina bem próximo o tempo de redenção. É o sujeito que estava na pior, desempregado, largado da mulher, envolvido com drogas. Mas, lá pelas tantas, sempre com a graça do Senhor, cai em si mesmo – como conta a parábola do Filho Pródigo – dá a volta por cima, começa com um bico ou uma viração qualquer e, a bordo dos aplicativos, vai progredindo. E eis que já é outra pessoa, patrão de si mesmo, com algum dinheiro no banco, carro tossindo pelas ruas e casa decente.

Enfim, os movimentos evangélicos tendem a estimular o empreendedorismo, o trabalho por conta própria, e não mais o emprego convencional, com horário fixo, cartão de ponto e tudo o que vem junto.

O impacto dessa mudança de mentalidade evangélica tem causado desdobramentos econômicos e políticos.  Foto: Fabio Motta/Estadão

É uma mentalidade diferente do trabalhismo tradicional, que ganha características de nova ética protestante e de um novo espírito capitalista – para ficar com o conceito seminal do pensador alemão Max Weber. É ocupação que dispensa muita coisa, a começar pela filiação a sindicatos.

Não é verdade que os evangélicos se tenham tornado hostis ao PT e ao presidente Lula apenas pelas suas declarações contundentes à ação de Israel em Gaza, uma vez que prezam tudo o que está ligado à Terra Santa. Há muito, tendem a contrariar a cartilha das esquerdas convencionais do Brasil e a assumir valores conservadores não só em matéria de costumes, mas, também, em política econômica.

O impacto dessa mudança de mentalidade sobre as áreas política e eleitoral é imenso. Não pode ser revertido apenas com afagos do presidente da República a um grupo de pastores e de bispos evangélicos.

As esquerdas brasileiras, ainda apegadas aos antigos conceitos da luta de classes e das utopias socialistas, não conseguiram ainda entender essa nova “vibe” e seus desdobramentos econômicos e políticos. Mas eles estão aí, produzindo consequências.

Opinião por Celso Ming

Comentarista de Economia

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