Jornalista e comentarista de economia

Opinião|O desafio da Petrobras na busca por novas reservas de petróleo


Sem descobertas significativas, o avanço da indústria de exploração local, já pressionada pela transição energética, pode cair em declínio mais rápido do que se imaginava

Por Celso Ming e Pablo Santana

Para a Petrobras o grande desafio da hora está em fazer grandes investimentos em novas fronteiras produtivas destinadas a recompor reservas, sem comprometer as exigências ambientais que cercam sua atividade.

A produção brasileira de petróleo atingiu em outubro os 3,26 milhões de barris por dia, dos quais 78% provieram dos campos do pré-sal, onde ocorreram as principais descobertas antes dos leilões de partilha, iniciados em 2013.

A Petrobras estima alcançar o pico de sua produção de petróleo no fim desta década, entre 2028 e 2030, quando deve extrair 4,6 milhões de barris por dia. A partir daí, a previsão é de que a produção entre em declínio. Se não contar com novos campos para explorar – entende a empresa – a segurança energética do Brasil poderá ficar comprometida. Em seu mais recente plano de negócios, anunciou o aporte de US$ 77,3 bilhões na área de exploração e produção até 2029.

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A presidente da estatal, Magda Chambriard, tem se mostrado entusiasmada com o avanço das atividades exploratórias, especialmente na costa brasileira. Mas há mais em jogo.

Como o pré-sal deverá começar a soluçar, será preciso redecifrar o mapa do tesouro. Os melhores sinais apontam para a Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, onde a Guiana tem encontrado grandes jazidas de hidrocarbonetos. Mas a exploração da área enfrenta resistência dos organismos de proteção ambiental. O impasse continua sem solução – nem técnica nem política.

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Outra região promissora é a da Bacia de Pelotas, que mostra grande potencial diante das recentes descobertas na Bacia de Orange, na Namíbia, área com a qual tem correspondência geológica. Estimativas preliminares dão conta de que a Bacia de Pelotas contém entre 10 e 20 bilhões de barris de óleo recuperável. A Petrobras já assinou 29 contratos de concessão na área.

Além das possíveis reservas no País, a Petrobras tem trabalhado para diversificar o seu portfólio exploratório, com presença em blocos na costa do continente africano e em reservas de gás na Colômbia.

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O geólogo Pedro Zalan adverte que a demanda por energia deve crescer para além do projetado até aqui, em consequência do aumento do consumo pelos data centers, à medida que os gigantes da tecnologia direcionam bilhões de dólares em infraestrutura para desenvolvimento da inteligência artificial.

“Todas as grandes empresas de petróleo do mundo estão reforçando os investimentos em exploração de petróleo porque a demanda por energia vai aumentar muito, especialmente para atender esses mercado da tecnologia. Se a situação na Margem Equatorial não avançar, a Petrobras ainda tem condições de reforçar suas reservas com a recuperação de campos maduros no pré-sal e na Bacia de Pelotas. Ainda há a Bacia Sergipe-Alagoas, onde ela vem instalando plataformas para exploração em águas profundas para aumentar seu portfólio nos próximos anos”, explica o especialista

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A indústria de petróleo terá importância nessa transição verde e o óleo dificilmente perderá o destaque como fonte energética. Daí a importância da recomposição de reservas da Petrobras, principalmente para exportação.

Para a Petrobras o grande desafio da hora está em fazer grandes investimentos em novas fronteiras produtivas destinadas a recompor reservas, sem comprometer as exigências ambientais que cercam sua atividade.

A produção brasileira de petróleo atingiu em outubro os 3,26 milhões de barris por dia, dos quais 78% provieram dos campos do pré-sal, onde ocorreram as principais descobertas antes dos leilões de partilha, iniciados em 2013.

A Petrobras estima alcançar o pico de sua produção de petróleo no fim desta década, entre 2028 e 2030, quando deve extrair 4,6 milhões de barris por dia. A partir daí, a previsão é de que a produção entre em declínio. Se não contar com novos campos para explorar – entende a empresa – a segurança energética do Brasil poderá ficar comprometida. Em seu mais recente plano de negócios, anunciou o aporte de US$ 77,3 bilhões na área de exploração e produção até 2029.

A presidente da estatal, Magda Chambriard, tem se mostrado entusiasmada com o avanço das atividades exploratórias, especialmente na costa brasileira. Mas há mais em jogo.

Como o pré-sal deverá começar a soluçar, será preciso redecifrar o mapa do tesouro. Os melhores sinais apontam para a Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, onde a Guiana tem encontrado grandes jazidas de hidrocarbonetos. Mas a exploração da área enfrenta resistência dos organismos de proteção ambiental. O impasse continua sem solução – nem técnica nem política.

Outra região promissora é a da Bacia de Pelotas, que mostra grande potencial diante das recentes descobertas na Bacia de Orange, na Namíbia, área com a qual tem correspondência geológica. Estimativas preliminares dão conta de que a Bacia de Pelotas contém entre 10 e 20 bilhões de barris de óleo recuperável. A Petrobras já assinou 29 contratos de concessão na área.

Além das possíveis reservas no País, a Petrobras tem trabalhado para diversificar o seu portfólio exploratório, com presença em blocos na costa do continente africano e em reservas de gás na Colômbia.

O geólogo Pedro Zalan adverte que a demanda por energia deve crescer para além do projetado até aqui, em consequência do aumento do consumo pelos data centers, à medida que os gigantes da tecnologia direcionam bilhões de dólares em infraestrutura para desenvolvimento da inteligência artificial.

“Todas as grandes empresas de petróleo do mundo estão reforçando os investimentos em exploração de petróleo porque a demanda por energia vai aumentar muito, especialmente para atender esses mercado da tecnologia. Se a situação na Margem Equatorial não avançar, a Petrobras ainda tem condições de reforçar suas reservas com a recuperação de campos maduros no pré-sal e na Bacia de Pelotas. Ainda há a Bacia Sergipe-Alagoas, onde ela vem instalando plataformas para exploração em águas profundas para aumentar seu portfólio nos próximos anos”, explica o especialista

A indústria de petróleo terá importância nessa transição verde e o óleo dificilmente perderá o destaque como fonte energética. Daí a importância da recomposição de reservas da Petrobras, principalmente para exportação.

Para a Petrobras o grande desafio da hora está em fazer grandes investimentos em novas fronteiras produtivas destinadas a recompor reservas, sem comprometer as exigências ambientais que cercam sua atividade.

A produção brasileira de petróleo atingiu em outubro os 3,26 milhões de barris por dia, dos quais 78% provieram dos campos do pré-sal, onde ocorreram as principais descobertas antes dos leilões de partilha, iniciados em 2013.

A Petrobras estima alcançar o pico de sua produção de petróleo no fim desta década, entre 2028 e 2030, quando deve extrair 4,6 milhões de barris por dia. A partir daí, a previsão é de que a produção entre em declínio. Se não contar com novos campos para explorar – entende a empresa – a segurança energética do Brasil poderá ficar comprometida. Em seu mais recente plano de negócios, anunciou o aporte de US$ 77,3 bilhões na área de exploração e produção até 2029.

A presidente da estatal, Magda Chambriard, tem se mostrado entusiasmada com o avanço das atividades exploratórias, especialmente na costa brasileira. Mas há mais em jogo.

Como o pré-sal deverá começar a soluçar, será preciso redecifrar o mapa do tesouro. Os melhores sinais apontam para a Margem Equatorial, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, onde a Guiana tem encontrado grandes jazidas de hidrocarbonetos. Mas a exploração da área enfrenta resistência dos organismos de proteção ambiental. O impasse continua sem solução – nem técnica nem política.

Outra região promissora é a da Bacia de Pelotas, que mostra grande potencial diante das recentes descobertas na Bacia de Orange, na Namíbia, área com a qual tem correspondência geológica. Estimativas preliminares dão conta de que a Bacia de Pelotas contém entre 10 e 20 bilhões de barris de óleo recuperável. A Petrobras já assinou 29 contratos de concessão na área.

Além das possíveis reservas no País, a Petrobras tem trabalhado para diversificar o seu portfólio exploratório, com presença em blocos na costa do continente africano e em reservas de gás na Colômbia.

O geólogo Pedro Zalan adverte que a demanda por energia deve crescer para além do projetado até aqui, em consequência do aumento do consumo pelos data centers, à medida que os gigantes da tecnologia direcionam bilhões de dólares em infraestrutura para desenvolvimento da inteligência artificial.

“Todas as grandes empresas de petróleo do mundo estão reforçando os investimentos em exploração de petróleo porque a demanda por energia vai aumentar muito, especialmente para atender esses mercado da tecnologia. Se a situação na Margem Equatorial não avançar, a Petrobras ainda tem condições de reforçar suas reservas com a recuperação de campos maduros no pré-sal e na Bacia de Pelotas. Ainda há a Bacia Sergipe-Alagoas, onde ela vem instalando plataformas para exploração em águas profundas para aumentar seu portfólio nos próximos anos”, explica o especialista

A indústria de petróleo terá importância nessa transição verde e o óleo dificilmente perderá o destaque como fonte energética. Daí a importância da recomposição de reservas da Petrobras, principalmente para exportação.

Opinião por Celso Ming

Comentarista de Economia

Pablo Santana

Repórter da editoria de Economia, atua na Coluna do Celso Ming desde 2021. Formado pela Universidade Federal da Bahia, com extensão em Jornalismo Econômico realizada durante o 9º Curso Estado de Jornalismo Econômico.

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