Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Pressão sobre a logística do varejo


Preço médio mensal por locação no Estado de São Paulo avança com o comércio eletrônico expandido a área utilizada em condomínios logísticos de alto padrão

Por Celso Ming

O comércio eletrônico é um dos responsáveis pela bem-sucedida importação da modalidade Black Friday como fenômeno de vendas no varejo.

Para a edição deste ano, certas projeções indicam crescimento de 32% nas intenções de compra dos consumidores. É fator que vem pressionando por maior organização de estoques de modo a melhor lidar com o período de ofertas e promoções, principalmente no segmento do e-commerce. Daí a puxada por novos espaços para armazenamento em condomínios de galpões logísticos, que cresceram quase 1 milhão de metros quadrados em todo o País até o terceiro trimestre deste ano, chegando ao total de 33,6 milhões de m², segundo os dados da consultoria Newmark.

A pandemia produziu efeitos com sinais trocados no mercado imobiliário. Trabalhar de casa passou a exigir mais conforto doméstico, mas, ao mesmo tempo, derrubou o segmento de imóveis de escritório. Nas vendas ao varejo, as lojas físicas ficaram largadas, mas a procura pelo e-commerce aumentou, manteve-se relativamente firme e puxou para cima o setor de galpões para armazenamento e de logística.

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É o que ajuda a explicar o avanço do preço médio por locação e da maior presença das empresas de e-commerce na ocupação de condomínios logísticos no Estado de São Paulo que, pela primeira vez, ultrapassou a das tradicionais de varejo. Conforme a Newmark, 58% dos contratos de aluguel fechados no último trimestre foram de empresas do setor de e-commerce.

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Com esse movimento, as empresas de comércio virtual passaram a ocupar 52% da área dos condomínios logísticos de alto padrão e o varejo tradicional, 40%. Há um ano, a área ocupada pelas grandes varejistas era de 51%.

As cidades de Guarulhos, Embu das Artes e Cajamar concentraram a maioria dos espaços alugados no período. “A presença do e-commerce começa a passar a ocupação dos varejistas tradicionais. Apesar de retração pontual, a demanda vinda do segmento segue crescente e, nos últimos meses, foi responsável pelas maiores ocupações principalmente pela Shein e pelo Mercado Livre na região de Guarulhos”, destaca Mariana Hanania, diretora de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark Brasil.

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O consumidor está mais propenso a compras online. Um levantamento da PwC estima que 70% dos brasileiros pretendem aumentar suas despesas em compras virtuais neste fim de ano. Esse maior apetite está vinculado à disposição de comprar mais de varejistas que oferecem serviços de entrega eficientes – uma questão recorrente no comércio eletrônico – e de usar mais as opções de compra online com retirada na loja física.

De acordo com estimativas, o País deve fechar o ano com 1,4 milhão de metros quadrados criados para condomínios logísticos, sendo 861 mil m² apenas no Estado de São Paulo. Isso mostra que o setor passa por bom momento. / COM RENATTA LEITE

O comércio eletrônico é um dos responsáveis pela bem-sucedida importação da modalidade Black Friday como fenômeno de vendas no varejo.

Para a edição deste ano, certas projeções indicam crescimento de 32% nas intenções de compra dos consumidores. É fator que vem pressionando por maior organização de estoques de modo a melhor lidar com o período de ofertas e promoções, principalmente no segmento do e-commerce. Daí a puxada por novos espaços para armazenamento em condomínios de galpões logísticos, que cresceram quase 1 milhão de metros quadrados em todo o País até o terceiro trimestre deste ano, chegando ao total de 33,6 milhões de m², segundo os dados da consultoria Newmark.

A pandemia produziu efeitos com sinais trocados no mercado imobiliário. Trabalhar de casa passou a exigir mais conforto doméstico, mas, ao mesmo tempo, derrubou o segmento de imóveis de escritório. Nas vendas ao varejo, as lojas físicas ficaram largadas, mas a procura pelo e-commerce aumentou, manteve-se relativamente firme e puxou para cima o setor de galpões para armazenamento e de logística.

É o que ajuda a explicar o avanço do preço médio por locação e da maior presença das empresas de e-commerce na ocupação de condomínios logísticos no Estado de São Paulo que, pela primeira vez, ultrapassou a das tradicionais de varejo. Conforme a Newmark, 58% dos contratos de aluguel fechados no último trimestre foram de empresas do setor de e-commerce.

Com esse movimento, as empresas de comércio virtual passaram a ocupar 52% da área dos condomínios logísticos de alto padrão e o varejo tradicional, 40%. Há um ano, a área ocupada pelas grandes varejistas era de 51%.

As cidades de Guarulhos, Embu das Artes e Cajamar concentraram a maioria dos espaços alugados no período. “A presença do e-commerce começa a passar a ocupação dos varejistas tradicionais. Apesar de retração pontual, a demanda vinda do segmento segue crescente e, nos últimos meses, foi responsável pelas maiores ocupações principalmente pela Shein e pelo Mercado Livre na região de Guarulhos”, destaca Mariana Hanania, diretora de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark Brasil.

O consumidor está mais propenso a compras online. Um levantamento da PwC estima que 70% dos brasileiros pretendem aumentar suas despesas em compras virtuais neste fim de ano. Esse maior apetite está vinculado à disposição de comprar mais de varejistas que oferecem serviços de entrega eficientes – uma questão recorrente no comércio eletrônico – e de usar mais as opções de compra online com retirada na loja física.

De acordo com estimativas, o País deve fechar o ano com 1,4 milhão de metros quadrados criados para condomínios logísticos, sendo 861 mil m² apenas no Estado de São Paulo. Isso mostra que o setor passa por bom momento. / COM RENATTA LEITE

O comércio eletrônico é um dos responsáveis pela bem-sucedida importação da modalidade Black Friday como fenômeno de vendas no varejo.

Para a edição deste ano, certas projeções indicam crescimento de 32% nas intenções de compra dos consumidores. É fator que vem pressionando por maior organização de estoques de modo a melhor lidar com o período de ofertas e promoções, principalmente no segmento do e-commerce. Daí a puxada por novos espaços para armazenamento em condomínios de galpões logísticos, que cresceram quase 1 milhão de metros quadrados em todo o País até o terceiro trimestre deste ano, chegando ao total de 33,6 milhões de m², segundo os dados da consultoria Newmark.

A pandemia produziu efeitos com sinais trocados no mercado imobiliário. Trabalhar de casa passou a exigir mais conforto doméstico, mas, ao mesmo tempo, derrubou o segmento de imóveis de escritório. Nas vendas ao varejo, as lojas físicas ficaram largadas, mas a procura pelo e-commerce aumentou, manteve-se relativamente firme e puxou para cima o setor de galpões para armazenamento e de logística.

É o que ajuda a explicar o avanço do preço médio por locação e da maior presença das empresas de e-commerce na ocupação de condomínios logísticos no Estado de São Paulo que, pela primeira vez, ultrapassou a das tradicionais de varejo. Conforme a Newmark, 58% dos contratos de aluguel fechados no último trimestre foram de empresas do setor de e-commerce.

Com esse movimento, as empresas de comércio virtual passaram a ocupar 52% da área dos condomínios logísticos de alto padrão e o varejo tradicional, 40%. Há um ano, a área ocupada pelas grandes varejistas era de 51%.

As cidades de Guarulhos, Embu das Artes e Cajamar concentraram a maioria dos espaços alugados no período. “A presença do e-commerce começa a passar a ocupação dos varejistas tradicionais. Apesar de retração pontual, a demanda vinda do segmento segue crescente e, nos últimos meses, foi responsável pelas maiores ocupações principalmente pela Shein e pelo Mercado Livre na região de Guarulhos”, destaca Mariana Hanania, diretora de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark Brasil.

O consumidor está mais propenso a compras online. Um levantamento da PwC estima que 70% dos brasileiros pretendem aumentar suas despesas em compras virtuais neste fim de ano. Esse maior apetite está vinculado à disposição de comprar mais de varejistas que oferecem serviços de entrega eficientes – uma questão recorrente no comércio eletrônico – e de usar mais as opções de compra online com retirada na loja física.

De acordo com estimativas, o País deve fechar o ano com 1,4 milhão de metros quadrados criados para condomínios logísticos, sendo 861 mil m² apenas no Estado de São Paulo. Isso mostra que o setor passa por bom momento. / COM RENATTA LEITE

O comércio eletrônico é um dos responsáveis pela bem-sucedida importação da modalidade Black Friday como fenômeno de vendas no varejo.

Para a edição deste ano, certas projeções indicam crescimento de 32% nas intenções de compra dos consumidores. É fator que vem pressionando por maior organização de estoques de modo a melhor lidar com o período de ofertas e promoções, principalmente no segmento do e-commerce. Daí a puxada por novos espaços para armazenamento em condomínios de galpões logísticos, que cresceram quase 1 milhão de metros quadrados em todo o País até o terceiro trimestre deste ano, chegando ao total de 33,6 milhões de m², segundo os dados da consultoria Newmark.

A pandemia produziu efeitos com sinais trocados no mercado imobiliário. Trabalhar de casa passou a exigir mais conforto doméstico, mas, ao mesmo tempo, derrubou o segmento de imóveis de escritório. Nas vendas ao varejo, as lojas físicas ficaram largadas, mas a procura pelo e-commerce aumentou, manteve-se relativamente firme e puxou para cima o setor de galpões para armazenamento e de logística.

É o que ajuda a explicar o avanço do preço médio por locação e da maior presença das empresas de e-commerce na ocupação de condomínios logísticos no Estado de São Paulo que, pela primeira vez, ultrapassou a das tradicionais de varejo. Conforme a Newmark, 58% dos contratos de aluguel fechados no último trimestre foram de empresas do setor de e-commerce.

Com esse movimento, as empresas de comércio virtual passaram a ocupar 52% da área dos condomínios logísticos de alto padrão e o varejo tradicional, 40%. Há um ano, a área ocupada pelas grandes varejistas era de 51%.

As cidades de Guarulhos, Embu das Artes e Cajamar concentraram a maioria dos espaços alugados no período. “A presença do e-commerce começa a passar a ocupação dos varejistas tradicionais. Apesar de retração pontual, a demanda vinda do segmento segue crescente e, nos últimos meses, foi responsável pelas maiores ocupações principalmente pela Shein e pelo Mercado Livre na região de Guarulhos”, destaca Mariana Hanania, diretora de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark Brasil.

O consumidor está mais propenso a compras online. Um levantamento da PwC estima que 70% dos brasileiros pretendem aumentar suas despesas em compras virtuais neste fim de ano. Esse maior apetite está vinculado à disposição de comprar mais de varejistas que oferecem serviços de entrega eficientes – uma questão recorrente no comércio eletrônico – e de usar mais as opções de compra online com retirada na loja física.

De acordo com estimativas, o País deve fechar o ano com 1,4 milhão de metros quadrados criados para condomínios logísticos, sendo 861 mil m² apenas no Estado de São Paulo. Isso mostra que o setor passa por bom momento. / COM RENATTA LEITE

O comércio eletrônico é um dos responsáveis pela bem-sucedida importação da modalidade Black Friday como fenômeno de vendas no varejo.

Para a edição deste ano, certas projeções indicam crescimento de 32% nas intenções de compra dos consumidores. É fator que vem pressionando por maior organização de estoques de modo a melhor lidar com o período de ofertas e promoções, principalmente no segmento do e-commerce. Daí a puxada por novos espaços para armazenamento em condomínios de galpões logísticos, que cresceram quase 1 milhão de metros quadrados em todo o País até o terceiro trimestre deste ano, chegando ao total de 33,6 milhões de m², segundo os dados da consultoria Newmark.

A pandemia produziu efeitos com sinais trocados no mercado imobiliário. Trabalhar de casa passou a exigir mais conforto doméstico, mas, ao mesmo tempo, derrubou o segmento de imóveis de escritório. Nas vendas ao varejo, as lojas físicas ficaram largadas, mas a procura pelo e-commerce aumentou, manteve-se relativamente firme e puxou para cima o setor de galpões para armazenamento e de logística.

É o que ajuda a explicar o avanço do preço médio por locação e da maior presença das empresas de e-commerce na ocupação de condomínios logísticos no Estado de São Paulo que, pela primeira vez, ultrapassou a das tradicionais de varejo. Conforme a Newmark, 58% dos contratos de aluguel fechados no último trimestre foram de empresas do setor de e-commerce.

Com esse movimento, as empresas de comércio virtual passaram a ocupar 52% da área dos condomínios logísticos de alto padrão e o varejo tradicional, 40%. Há um ano, a área ocupada pelas grandes varejistas era de 51%.

As cidades de Guarulhos, Embu das Artes e Cajamar concentraram a maioria dos espaços alugados no período. “A presença do e-commerce começa a passar a ocupação dos varejistas tradicionais. Apesar de retração pontual, a demanda vinda do segmento segue crescente e, nos últimos meses, foi responsável pelas maiores ocupações principalmente pela Shein e pelo Mercado Livre na região de Guarulhos”, destaca Mariana Hanania, diretora de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark Brasil.

O consumidor está mais propenso a compras online. Um levantamento da PwC estima que 70% dos brasileiros pretendem aumentar suas despesas em compras virtuais neste fim de ano. Esse maior apetite está vinculado à disposição de comprar mais de varejistas que oferecem serviços de entrega eficientes – uma questão recorrente no comércio eletrônico – e de usar mais as opções de compra online com retirada na loja física.

De acordo com estimativas, o País deve fechar o ano com 1,4 milhão de metros quadrados criados para condomínios logísticos, sendo 861 mil m² apenas no Estado de São Paulo. Isso mostra que o setor passa por bom momento. / COM RENATTA LEITE

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