Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Próximo presidente precisa atacar a disparada da dívida dos Estados Unidos


Despesas públicas seguem crescendo nos EUA e questão fiscal e hegemonia do dólar no mercado financeiro global serão temas delicados a serem tratados

Por Celso Ming

Dia 5 será escolhido o novo presidente da mais importante economia do mundo. Tanto a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, quanto o do Partido Republicano, Donald Trump, não deixaram claro como pretendem atacar o principal problema da economia norte-americana, que é a disparada das despesas públicas. Ao contrário, ambos propuseram políticas que tendem a aumentar ainda mais o rombo fiscal.

continua após a publicidade

A dívida do Tesouro dos Estados Unidos detida pelo público supera os US$ 28 trilhões, ou 99% do PIB. As projeções do Gabinete de Orçamento do Congresso indicam que, em 2034, esse valor subirá para US$ 50,4 trilhões (122% do PIB americano).

No entanto, não se nota nenhum movimento de rejeição aos Títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasures). Ainda está longe de ver o que aconteceu há anos com a outrora cobiçada libra esterlina, atropelada pelo dólar na condição de moeda de reserva global. Também não há outro ativo capaz de substituir os treasures como porto seguro para aplicação da poupança universal.

continua após a publicidade

Como já comentado nesta Coluna, o Fundo Monetário Internacional (FMI) vem manifestando preocupação com a excessiva expansão do passivo público mundial. Aponta Estados Unidos e China como responsáveis por esse avanço.

O que há é substancial aumento dos preços do ouro e informações de que grandes bancos centrais vêm diversificando suas reservas técnicas por meio do empilhamento de barras da “relíquia bárbara”, como um dos maiores economistas do século 20, John Maynard Keynes, chamou o ouro. Em 10 anos, a onça troy (31,1036 gramas) de ouro subiu 100% em dólares – e esse aumento de preços revela um esticão na demanda que não se destinou à produção de joias, mas à maior proteção de patrimônio.

continua após a publicidade

É verdade que também pipocam manifestações de inconformismo por parte de alguns dirigentes globais, como Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China e, mesmo, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, no âmbito do Brics, sobre o que entendem como a demasiada dependência do dólar pela economia global. Mas, de novo, até agora as propostas de utilização de outras moedas para liquidar compromissos entre países não arranham a hegemonia do dólar.

Os debates entre os candidatos ao governo norte-americano se concentram sobre a questão migratória ou sobre o forte protagonismo da China no comércio mundial. Mas não sugerem quaisquer iniciativas que se destinassem a reformar o sistema monetário internacional.

Este é um tema que só tomará força se, lá pelas tantas, uma forte turbulência tomar conta do mercado financeiro global.

Dia 5 será escolhido o novo presidente da mais importante economia do mundo. Tanto a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, quanto o do Partido Republicano, Donald Trump, não deixaram claro como pretendem atacar o principal problema da economia norte-americana, que é a disparada das despesas públicas. Ao contrário, ambos propuseram políticas que tendem a aumentar ainda mais o rombo fiscal.

A dívida do Tesouro dos Estados Unidos detida pelo público supera os US$ 28 trilhões, ou 99% do PIB. As projeções do Gabinete de Orçamento do Congresso indicam que, em 2034, esse valor subirá para US$ 50,4 trilhões (122% do PIB americano).

No entanto, não se nota nenhum movimento de rejeição aos Títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasures). Ainda está longe de ver o que aconteceu há anos com a outrora cobiçada libra esterlina, atropelada pelo dólar na condição de moeda de reserva global. Também não há outro ativo capaz de substituir os treasures como porto seguro para aplicação da poupança universal.

Como já comentado nesta Coluna, o Fundo Monetário Internacional (FMI) vem manifestando preocupação com a excessiva expansão do passivo público mundial. Aponta Estados Unidos e China como responsáveis por esse avanço.

O que há é substancial aumento dos preços do ouro e informações de que grandes bancos centrais vêm diversificando suas reservas técnicas por meio do empilhamento de barras da “relíquia bárbara”, como um dos maiores economistas do século 20, John Maynard Keynes, chamou o ouro. Em 10 anos, a onça troy (31,1036 gramas) de ouro subiu 100% em dólares – e esse aumento de preços revela um esticão na demanda que não se destinou à produção de joias, mas à maior proteção de patrimônio.

É verdade que também pipocam manifestações de inconformismo por parte de alguns dirigentes globais, como Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China e, mesmo, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, no âmbito do Brics, sobre o que entendem como a demasiada dependência do dólar pela economia global. Mas, de novo, até agora as propostas de utilização de outras moedas para liquidar compromissos entre países não arranham a hegemonia do dólar.

Os debates entre os candidatos ao governo norte-americano se concentram sobre a questão migratória ou sobre o forte protagonismo da China no comércio mundial. Mas não sugerem quaisquer iniciativas que se destinassem a reformar o sistema monetário internacional.

Este é um tema que só tomará força se, lá pelas tantas, uma forte turbulência tomar conta do mercado financeiro global.

Dia 5 será escolhido o novo presidente da mais importante economia do mundo. Tanto a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, quanto o do Partido Republicano, Donald Trump, não deixaram claro como pretendem atacar o principal problema da economia norte-americana, que é a disparada das despesas públicas. Ao contrário, ambos propuseram políticas que tendem a aumentar ainda mais o rombo fiscal.

A dívida do Tesouro dos Estados Unidos detida pelo público supera os US$ 28 trilhões, ou 99% do PIB. As projeções do Gabinete de Orçamento do Congresso indicam que, em 2034, esse valor subirá para US$ 50,4 trilhões (122% do PIB americano).

No entanto, não se nota nenhum movimento de rejeição aos Títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasures). Ainda está longe de ver o que aconteceu há anos com a outrora cobiçada libra esterlina, atropelada pelo dólar na condição de moeda de reserva global. Também não há outro ativo capaz de substituir os treasures como porto seguro para aplicação da poupança universal.

Como já comentado nesta Coluna, o Fundo Monetário Internacional (FMI) vem manifestando preocupação com a excessiva expansão do passivo público mundial. Aponta Estados Unidos e China como responsáveis por esse avanço.

O que há é substancial aumento dos preços do ouro e informações de que grandes bancos centrais vêm diversificando suas reservas técnicas por meio do empilhamento de barras da “relíquia bárbara”, como um dos maiores economistas do século 20, John Maynard Keynes, chamou o ouro. Em 10 anos, a onça troy (31,1036 gramas) de ouro subiu 100% em dólares – e esse aumento de preços revela um esticão na demanda que não se destinou à produção de joias, mas à maior proteção de patrimônio.

É verdade que também pipocam manifestações de inconformismo por parte de alguns dirigentes globais, como Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China e, mesmo, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, no âmbito do Brics, sobre o que entendem como a demasiada dependência do dólar pela economia global. Mas, de novo, até agora as propostas de utilização de outras moedas para liquidar compromissos entre países não arranham a hegemonia do dólar.

Os debates entre os candidatos ao governo norte-americano se concentram sobre a questão migratória ou sobre o forte protagonismo da China no comércio mundial. Mas não sugerem quaisquer iniciativas que se destinassem a reformar o sistema monetário internacional.

Este é um tema que só tomará força se, lá pelas tantas, uma forte turbulência tomar conta do mercado financeiro global.

Dia 5 será escolhido o novo presidente da mais importante economia do mundo. Tanto a candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, quanto o do Partido Republicano, Donald Trump, não deixaram claro como pretendem atacar o principal problema da economia norte-americana, que é a disparada das despesas públicas. Ao contrário, ambos propuseram políticas que tendem a aumentar ainda mais o rombo fiscal.

A dívida do Tesouro dos Estados Unidos detida pelo público supera os US$ 28 trilhões, ou 99% do PIB. As projeções do Gabinete de Orçamento do Congresso indicam que, em 2034, esse valor subirá para US$ 50,4 trilhões (122% do PIB americano).

No entanto, não se nota nenhum movimento de rejeição aos Títulos do Tesouro dos Estados Unidos (treasures). Ainda está longe de ver o que aconteceu há anos com a outrora cobiçada libra esterlina, atropelada pelo dólar na condição de moeda de reserva global. Também não há outro ativo capaz de substituir os treasures como porto seguro para aplicação da poupança universal.

Como já comentado nesta Coluna, o Fundo Monetário Internacional (FMI) vem manifestando preocupação com a excessiva expansão do passivo público mundial. Aponta Estados Unidos e China como responsáveis por esse avanço.

O que há é substancial aumento dos preços do ouro e informações de que grandes bancos centrais vêm diversificando suas reservas técnicas por meio do empilhamento de barras da “relíquia bárbara”, como um dos maiores economistas do século 20, John Maynard Keynes, chamou o ouro. Em 10 anos, a onça troy (31,1036 gramas) de ouro subiu 100% em dólares – e esse aumento de preços revela um esticão na demanda que não se destinou à produção de joias, mas à maior proteção de patrimônio.

É verdade que também pipocam manifestações de inconformismo por parte de alguns dirigentes globais, como Vladimir Putin, da Rússia, Xi Jinping, da China e, mesmo, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, no âmbito do Brics, sobre o que entendem como a demasiada dependência do dólar pela economia global. Mas, de novo, até agora as propostas de utilização de outras moedas para liquidar compromissos entre países não arranham a hegemonia do dólar.

Os debates entre os candidatos ao governo norte-americano se concentram sobre a questão migratória ou sobre o forte protagonismo da China no comércio mundial. Mas não sugerem quaisquer iniciativas que se destinassem a reformar o sistema monetário internacional.

Este é um tema que só tomará força se, lá pelas tantas, uma forte turbulência tomar conta do mercado financeiro global.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.