Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Subsídios que põem fogo no planeta


A produção e o consumo de combustíveis fósseis continuam ganhando trilhões em incentivos que poderiam ser direcionados para acelerar a transição energética para fontes limpas e sustentáveis

Por Celso Ming
Atualização:

Na Cúpula de Ambição Climática, realizada dia 20 na sede das Nações Unidas, em Nova York, o secretário-geral da ONU, António Guterres, citou um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para pedir urgência no tratamento da crise ambiental.

Os subsídios para produção e consumo de combustíveis fósseis atingiram no mundo, em 2022, a bagatela de US$ 7 trilhões – o equivalente a 7,1% do PIB global. Montante superior, segundo o FMI, ao que os governos gastam anualmente em educação (4,3% do rendimento global).

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São recursos que poderiam financiar investimentos para acelerar a transição energética. Essa substituição enfrenta a resistência dos governos, seja porque temem o impacto da alta dos combustíveis sobre o custo de vida, seja porque não querem abrir mão da renda proporcionada pelo petróleo ou pelo carvão.

O governo brasileiro participa desse jogo perverso porque tomou a decisão de achatar os preços dos combustíveis tanto por meio da redução dos impostos como por atraso no reajuste dos preços ao varejo.

O resultado da falta de empenho global para reduzir as mudanças climáticas é esse aí: temperaturas sufocantes, mesmo no inverno, como por aqui; incêndios de intensidade nunca vista ao redor do mundo; secas terríveis intercaladas com ocorrência de enchentes que matam, desalojam, destroem cidades e plantações.

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Se nada mudar, a despeito da arenga dos negacionistas, o planeta ficará mais instável e imprevisível, e os custos econômicos talvez não serão mais relevantes do que os políticos, uma vez que catástrofes e um mundo muito perigoso podem gerar movimentos totalitários – como a História nos ensina.

No momento, não há muita opção. Em grande parte do mundo, a geração por meio da queima de óleo combustível e de carvão ainda predomina na matriz energética.

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Até agora, o carro elétrico, que vem contando com fortes incentivos dos governos, é a melhor resposta ao problema, mas se restringe à energia destinada à mobilidade. Ainda assim, pouco poderá mudar as condições atmosféricas, se a energia elétrica consumida pelo carro elétrico continuar sendo produzida por fontes fósseis.

Mesmo na produção de combustíveis destinados aos veículos, há campo enorme à espera de desenvolvimentos. Os biocombustíveis parecem ser solução temporária, destinada a complementar a fase de transição. Se o Brasil precisa exportar veículos, não pode contar com eles. Será preciso desenvolver baterias baratas e sustentáveis. Esperar que outros países ou as multinacionais façam o que tem de ser feito implica aceitar maior dependência tecnológica.

Enquanto isso, subsidiar a produção e o consumo de combustíveis fósseis continuará a queimar o planeta.

Na Cúpula de Ambição Climática, realizada dia 20 na sede das Nações Unidas, em Nova York, o secretário-geral da ONU, António Guterres, citou um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para pedir urgência no tratamento da crise ambiental.

Os subsídios para produção e consumo de combustíveis fósseis atingiram no mundo, em 2022, a bagatela de US$ 7 trilhões – o equivalente a 7,1% do PIB global. Montante superior, segundo o FMI, ao que os governos gastam anualmente em educação (4,3% do rendimento global).

São recursos que poderiam financiar investimentos para acelerar a transição energética. Essa substituição enfrenta a resistência dos governos, seja porque temem o impacto da alta dos combustíveis sobre o custo de vida, seja porque não querem abrir mão da renda proporcionada pelo petróleo ou pelo carvão.

O governo brasileiro participa desse jogo perverso porque tomou a decisão de achatar os preços dos combustíveis tanto por meio da redução dos impostos como por atraso no reajuste dos preços ao varejo.

O resultado da falta de empenho global para reduzir as mudanças climáticas é esse aí: temperaturas sufocantes, mesmo no inverno, como por aqui; incêndios de intensidade nunca vista ao redor do mundo; secas terríveis intercaladas com ocorrência de enchentes que matam, desalojam, destroem cidades e plantações.

Se nada mudar, a despeito da arenga dos negacionistas, o planeta ficará mais instável e imprevisível, e os custos econômicos talvez não serão mais relevantes do que os políticos, uma vez que catástrofes e um mundo muito perigoso podem gerar movimentos totalitários – como a História nos ensina.

No momento, não há muita opção. Em grande parte do mundo, a geração por meio da queima de óleo combustível e de carvão ainda predomina na matriz energética.

Até agora, o carro elétrico, que vem contando com fortes incentivos dos governos, é a melhor resposta ao problema, mas se restringe à energia destinada à mobilidade. Ainda assim, pouco poderá mudar as condições atmosféricas, se a energia elétrica consumida pelo carro elétrico continuar sendo produzida por fontes fósseis.

Mesmo na produção de combustíveis destinados aos veículos, há campo enorme à espera de desenvolvimentos. Os biocombustíveis parecem ser solução temporária, destinada a complementar a fase de transição. Se o Brasil precisa exportar veículos, não pode contar com eles. Será preciso desenvolver baterias baratas e sustentáveis. Esperar que outros países ou as multinacionais façam o que tem de ser feito implica aceitar maior dependência tecnológica.

Enquanto isso, subsidiar a produção e o consumo de combustíveis fósseis continuará a queimar o planeta.

Na Cúpula de Ambição Climática, realizada dia 20 na sede das Nações Unidas, em Nova York, o secretário-geral da ONU, António Guterres, citou um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para pedir urgência no tratamento da crise ambiental.

Os subsídios para produção e consumo de combustíveis fósseis atingiram no mundo, em 2022, a bagatela de US$ 7 trilhões – o equivalente a 7,1% do PIB global. Montante superior, segundo o FMI, ao que os governos gastam anualmente em educação (4,3% do rendimento global).

São recursos que poderiam financiar investimentos para acelerar a transição energética. Essa substituição enfrenta a resistência dos governos, seja porque temem o impacto da alta dos combustíveis sobre o custo de vida, seja porque não querem abrir mão da renda proporcionada pelo petróleo ou pelo carvão.

O governo brasileiro participa desse jogo perverso porque tomou a decisão de achatar os preços dos combustíveis tanto por meio da redução dos impostos como por atraso no reajuste dos preços ao varejo.

O resultado da falta de empenho global para reduzir as mudanças climáticas é esse aí: temperaturas sufocantes, mesmo no inverno, como por aqui; incêndios de intensidade nunca vista ao redor do mundo; secas terríveis intercaladas com ocorrência de enchentes que matam, desalojam, destroem cidades e plantações.

Se nada mudar, a despeito da arenga dos negacionistas, o planeta ficará mais instável e imprevisível, e os custos econômicos talvez não serão mais relevantes do que os políticos, uma vez que catástrofes e um mundo muito perigoso podem gerar movimentos totalitários – como a História nos ensina.

No momento, não há muita opção. Em grande parte do mundo, a geração por meio da queima de óleo combustível e de carvão ainda predomina na matriz energética.

Até agora, o carro elétrico, que vem contando com fortes incentivos dos governos, é a melhor resposta ao problema, mas se restringe à energia destinada à mobilidade. Ainda assim, pouco poderá mudar as condições atmosféricas, se a energia elétrica consumida pelo carro elétrico continuar sendo produzida por fontes fósseis.

Mesmo na produção de combustíveis destinados aos veículos, há campo enorme à espera de desenvolvimentos. Os biocombustíveis parecem ser solução temporária, destinada a complementar a fase de transição. Se o Brasil precisa exportar veículos, não pode contar com eles. Será preciso desenvolver baterias baratas e sustentáveis. Esperar que outros países ou as multinacionais façam o que tem de ser feito implica aceitar maior dependência tecnológica.

Enquanto isso, subsidiar a produção e o consumo de combustíveis fósseis continuará a queimar o planeta.

Na Cúpula de Ambição Climática, realizada dia 20 na sede das Nações Unidas, em Nova York, o secretário-geral da ONU, António Guterres, citou um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para pedir urgência no tratamento da crise ambiental.

Os subsídios para produção e consumo de combustíveis fósseis atingiram no mundo, em 2022, a bagatela de US$ 7 trilhões – o equivalente a 7,1% do PIB global. Montante superior, segundo o FMI, ao que os governos gastam anualmente em educação (4,3% do rendimento global).

São recursos que poderiam financiar investimentos para acelerar a transição energética. Essa substituição enfrenta a resistência dos governos, seja porque temem o impacto da alta dos combustíveis sobre o custo de vida, seja porque não querem abrir mão da renda proporcionada pelo petróleo ou pelo carvão.

O governo brasileiro participa desse jogo perverso porque tomou a decisão de achatar os preços dos combustíveis tanto por meio da redução dos impostos como por atraso no reajuste dos preços ao varejo.

O resultado da falta de empenho global para reduzir as mudanças climáticas é esse aí: temperaturas sufocantes, mesmo no inverno, como por aqui; incêndios de intensidade nunca vista ao redor do mundo; secas terríveis intercaladas com ocorrência de enchentes que matam, desalojam, destroem cidades e plantações.

Se nada mudar, a despeito da arenga dos negacionistas, o planeta ficará mais instável e imprevisível, e os custos econômicos talvez não serão mais relevantes do que os políticos, uma vez que catástrofes e um mundo muito perigoso podem gerar movimentos totalitários – como a História nos ensina.

No momento, não há muita opção. Em grande parte do mundo, a geração por meio da queima de óleo combustível e de carvão ainda predomina na matriz energética.

Até agora, o carro elétrico, que vem contando com fortes incentivos dos governos, é a melhor resposta ao problema, mas se restringe à energia destinada à mobilidade. Ainda assim, pouco poderá mudar as condições atmosféricas, se a energia elétrica consumida pelo carro elétrico continuar sendo produzida por fontes fósseis.

Mesmo na produção de combustíveis destinados aos veículos, há campo enorme à espera de desenvolvimentos. Os biocombustíveis parecem ser solução temporária, destinada a complementar a fase de transição. Se o Brasil precisa exportar veículos, não pode contar com eles. Será preciso desenvolver baterias baratas e sustentáveis. Esperar que outros países ou as multinacionais façam o que tem de ser feito implica aceitar maior dependência tecnológica.

Enquanto isso, subsidiar a produção e o consumo de combustíveis fósseis continuará a queimar o planeta.

Na Cúpula de Ambição Climática, realizada dia 20 na sede das Nações Unidas, em Nova York, o secretário-geral da ONU, António Guterres, citou um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) para pedir urgência no tratamento da crise ambiental.

Os subsídios para produção e consumo de combustíveis fósseis atingiram no mundo, em 2022, a bagatela de US$ 7 trilhões – o equivalente a 7,1% do PIB global. Montante superior, segundo o FMI, ao que os governos gastam anualmente em educação (4,3% do rendimento global).

São recursos que poderiam financiar investimentos para acelerar a transição energética. Essa substituição enfrenta a resistência dos governos, seja porque temem o impacto da alta dos combustíveis sobre o custo de vida, seja porque não querem abrir mão da renda proporcionada pelo petróleo ou pelo carvão.

O governo brasileiro participa desse jogo perverso porque tomou a decisão de achatar os preços dos combustíveis tanto por meio da redução dos impostos como por atraso no reajuste dos preços ao varejo.

O resultado da falta de empenho global para reduzir as mudanças climáticas é esse aí: temperaturas sufocantes, mesmo no inverno, como por aqui; incêndios de intensidade nunca vista ao redor do mundo; secas terríveis intercaladas com ocorrência de enchentes que matam, desalojam, destroem cidades e plantações.

Se nada mudar, a despeito da arenga dos negacionistas, o planeta ficará mais instável e imprevisível, e os custos econômicos talvez não serão mais relevantes do que os políticos, uma vez que catástrofes e um mundo muito perigoso podem gerar movimentos totalitários – como a História nos ensina.

No momento, não há muita opção. Em grande parte do mundo, a geração por meio da queima de óleo combustível e de carvão ainda predomina na matriz energética.

Até agora, o carro elétrico, que vem contando com fortes incentivos dos governos, é a melhor resposta ao problema, mas se restringe à energia destinada à mobilidade. Ainda assim, pouco poderá mudar as condições atmosféricas, se a energia elétrica consumida pelo carro elétrico continuar sendo produzida por fontes fósseis.

Mesmo na produção de combustíveis destinados aos veículos, há campo enorme à espera de desenvolvimentos. Os biocombustíveis parecem ser solução temporária, destinada a complementar a fase de transição. Se o Brasil precisa exportar veículos, não pode contar com eles. Será preciso desenvolver baterias baratas e sustentáveis. Esperar que outros países ou as multinacionais façam o que tem de ser feito implica aceitar maior dependência tecnológica.

Enquanto isso, subsidiar a produção e o consumo de combustíveis fósseis continuará a queimar o planeta.

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