Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Tempo nublado na economia brasileira


Apesar dos números positivos de 2024, a expectativa para o próximo ano é de um panorama mais turvo

Por Celso Ming
Atualização:

Pense positivo; não pense negativo...

Está arraigado na cultura Ocidental o sentimento do agouro – ou, talvez, da superstição – de que a qualidade da expectativa produz o resultado. Se o sujeito começa uma viagem carregando a cisma de um acidente, o acidente acaba acontecendo. Se pensa “positivo”, o resultado também será positivo.

Embora a economia deva apresentar avanço de alguma coisa em torno de 3,2% neste ano e o desemprego esteja entre o mais baixo desde 2012, vai-se formando a expectativa de que 2025 aponta para um panorama mais turvo.

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As estimativas são de que, em 2025, o crescimento do PIB não será superior a 2,0%, como mostra o Boletim Focus. O sempre muito otimista Ministério da Fazenda passou a prever uma inflação muito próxima do teto da meta, de 4,4%. Já o mercado prevê uma inflação acima da meta, de 4,64%.

Há um punhado de fatores que concorrem para carregar essas nuvens. O primeiro é essa demora ou essa preocupante vacilação do governo Lula em baixar o pacote de cortes nas despesas. Há semanas, os brasileiros esperam pela sua divulgação. O ministro da Fazenda garantiu que seu desfecho dependia de apenas duas questões de menor importância. Mas o emperramento vem se arrastando. Outro risco que pesa sobre corações e mentes é o de que o rombo pode ficar maior do que o ajuste.

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Outro fator foi a eleição acachapante de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Ele vai concentrar grande massa de poder. Vai controlar as duas Casas do Congresso e terá maioria na Suprema Corte. Sua administração aponta para mais protecionismo e, portanto, para algum estreitamento do mercado brasileiro de exportações. A gente sabe que uma coisa é a retórica eleitoreira e outra, o que vai acontecer. Mas, também por aí, a indicação de pessoas com o mesmo perfil linha-dura parece confirmar que tempos mais complicados para países em desenvolvimento, Brasil entre eles, estão mesmo para vir.

Isso significa que o dólar tende a se fortalecer em relação às outras moedas, e também em relação ao real. Mas a alta das cotações da moeda estrangeira aqui dentro já vem por outra puxada: vem pela falta de firmeza na condução da política fiscal que derruba a confiança no desempenho da economia.

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Outro fator relacionado com o anterior é a esperada desaceleração da economia mundial e, outra vez, com outra redução de faturamento do Brasil no mercado internacional.

O único contragolpe que pode virar essa maré de negativismo e de autorrealização de um resultado também ruim seria a adoção de um pacote fiscal consistente. Mas, pergunta que não quer calar: até que ponto será suficiente e até que ponto não chegará tarde?

Pense positivo; não pense negativo...

Está arraigado na cultura Ocidental o sentimento do agouro – ou, talvez, da superstição – de que a qualidade da expectativa produz o resultado. Se o sujeito começa uma viagem carregando a cisma de um acidente, o acidente acaba acontecendo. Se pensa “positivo”, o resultado também será positivo.

Embora a economia deva apresentar avanço de alguma coisa em torno de 3,2% neste ano e o desemprego esteja entre o mais baixo desde 2012, vai-se formando a expectativa de que 2025 aponta para um panorama mais turvo.

As estimativas são de que, em 2025, o crescimento do PIB não será superior a 2,0%, como mostra o Boletim Focus. O sempre muito otimista Ministério da Fazenda passou a prever uma inflação muito próxima do teto da meta, de 4,4%. Já o mercado prevê uma inflação acima da meta, de 4,64%.

Há um punhado de fatores que concorrem para carregar essas nuvens. O primeiro é essa demora ou essa preocupante vacilação do governo Lula em baixar o pacote de cortes nas despesas. Há semanas, os brasileiros esperam pela sua divulgação. O ministro da Fazenda garantiu que seu desfecho dependia de apenas duas questões de menor importância. Mas o emperramento vem se arrastando. Outro risco que pesa sobre corações e mentes é o de que o rombo pode ficar maior do que o ajuste.

Outro fator foi a eleição acachapante de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Ele vai concentrar grande massa de poder. Vai controlar as duas Casas do Congresso e terá maioria na Suprema Corte. Sua administração aponta para mais protecionismo e, portanto, para algum estreitamento do mercado brasileiro de exportações. A gente sabe que uma coisa é a retórica eleitoreira e outra, o que vai acontecer. Mas, também por aí, a indicação de pessoas com o mesmo perfil linha-dura parece confirmar que tempos mais complicados para países em desenvolvimento, Brasil entre eles, estão mesmo para vir.

Isso significa que o dólar tende a se fortalecer em relação às outras moedas, e também em relação ao real. Mas a alta das cotações da moeda estrangeira aqui dentro já vem por outra puxada: vem pela falta de firmeza na condução da política fiscal que derruba a confiança no desempenho da economia.

Outro fator relacionado com o anterior é a esperada desaceleração da economia mundial e, outra vez, com outra redução de faturamento do Brasil no mercado internacional.

O único contragolpe que pode virar essa maré de negativismo e de autorrealização de um resultado também ruim seria a adoção de um pacote fiscal consistente. Mas, pergunta que não quer calar: até que ponto será suficiente e até que ponto não chegará tarde?

Pense positivo; não pense negativo...

Está arraigado na cultura Ocidental o sentimento do agouro – ou, talvez, da superstição – de que a qualidade da expectativa produz o resultado. Se o sujeito começa uma viagem carregando a cisma de um acidente, o acidente acaba acontecendo. Se pensa “positivo”, o resultado também será positivo.

Embora a economia deva apresentar avanço de alguma coisa em torno de 3,2% neste ano e o desemprego esteja entre o mais baixo desde 2012, vai-se formando a expectativa de que 2025 aponta para um panorama mais turvo.

As estimativas são de que, em 2025, o crescimento do PIB não será superior a 2,0%, como mostra o Boletim Focus. O sempre muito otimista Ministério da Fazenda passou a prever uma inflação muito próxima do teto da meta, de 4,4%. Já o mercado prevê uma inflação acima da meta, de 4,64%.

Há um punhado de fatores que concorrem para carregar essas nuvens. O primeiro é essa demora ou essa preocupante vacilação do governo Lula em baixar o pacote de cortes nas despesas. Há semanas, os brasileiros esperam pela sua divulgação. O ministro da Fazenda garantiu que seu desfecho dependia de apenas duas questões de menor importância. Mas o emperramento vem se arrastando. Outro risco que pesa sobre corações e mentes é o de que o rombo pode ficar maior do que o ajuste.

Outro fator foi a eleição acachapante de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Ele vai concentrar grande massa de poder. Vai controlar as duas Casas do Congresso e terá maioria na Suprema Corte. Sua administração aponta para mais protecionismo e, portanto, para algum estreitamento do mercado brasileiro de exportações. A gente sabe que uma coisa é a retórica eleitoreira e outra, o que vai acontecer. Mas, também por aí, a indicação de pessoas com o mesmo perfil linha-dura parece confirmar que tempos mais complicados para países em desenvolvimento, Brasil entre eles, estão mesmo para vir.

Isso significa que o dólar tende a se fortalecer em relação às outras moedas, e também em relação ao real. Mas a alta das cotações da moeda estrangeira aqui dentro já vem por outra puxada: vem pela falta de firmeza na condução da política fiscal que derruba a confiança no desempenho da economia.

Outro fator relacionado com o anterior é a esperada desaceleração da economia mundial e, outra vez, com outra redução de faturamento do Brasil no mercado internacional.

O único contragolpe que pode virar essa maré de negativismo e de autorrealização de um resultado também ruim seria a adoção de um pacote fiscal consistente. Mas, pergunta que não quer calar: até que ponto será suficiente e até que ponto não chegará tarde?

Pense positivo; não pense negativo...

Está arraigado na cultura Ocidental o sentimento do agouro – ou, talvez, da superstição – de que a qualidade da expectativa produz o resultado. Se o sujeito começa uma viagem carregando a cisma de um acidente, o acidente acaba acontecendo. Se pensa “positivo”, o resultado também será positivo.

Embora a economia deva apresentar avanço de alguma coisa em torno de 3,2% neste ano e o desemprego esteja entre o mais baixo desde 2012, vai-se formando a expectativa de que 2025 aponta para um panorama mais turvo.

As estimativas são de que, em 2025, o crescimento do PIB não será superior a 2,0%, como mostra o Boletim Focus. O sempre muito otimista Ministério da Fazenda passou a prever uma inflação muito próxima do teto da meta, de 4,4%. Já o mercado prevê uma inflação acima da meta, de 4,64%.

Há um punhado de fatores que concorrem para carregar essas nuvens. O primeiro é essa demora ou essa preocupante vacilação do governo Lula em baixar o pacote de cortes nas despesas. Há semanas, os brasileiros esperam pela sua divulgação. O ministro da Fazenda garantiu que seu desfecho dependia de apenas duas questões de menor importância. Mas o emperramento vem se arrastando. Outro risco que pesa sobre corações e mentes é o de que o rombo pode ficar maior do que o ajuste.

Outro fator foi a eleição acachapante de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Ele vai concentrar grande massa de poder. Vai controlar as duas Casas do Congresso e terá maioria na Suprema Corte. Sua administração aponta para mais protecionismo e, portanto, para algum estreitamento do mercado brasileiro de exportações. A gente sabe que uma coisa é a retórica eleitoreira e outra, o que vai acontecer. Mas, também por aí, a indicação de pessoas com o mesmo perfil linha-dura parece confirmar que tempos mais complicados para países em desenvolvimento, Brasil entre eles, estão mesmo para vir.

Isso significa que o dólar tende a se fortalecer em relação às outras moedas, e também em relação ao real. Mas a alta das cotações da moeda estrangeira aqui dentro já vem por outra puxada: vem pela falta de firmeza na condução da política fiscal que derruba a confiança no desempenho da economia.

Outro fator relacionado com o anterior é a esperada desaceleração da economia mundial e, outra vez, com outra redução de faturamento do Brasil no mercado internacional.

O único contragolpe que pode virar essa maré de negativismo e de autorrealização de um resultado também ruim seria a adoção de um pacote fiscal consistente. Mas, pergunta que não quer calar: até que ponto será suficiente e até que ponto não chegará tarde?

Pense positivo; não pense negativo...

Está arraigado na cultura Ocidental o sentimento do agouro – ou, talvez, da superstição – de que a qualidade da expectativa produz o resultado. Se o sujeito começa uma viagem carregando a cisma de um acidente, o acidente acaba acontecendo. Se pensa “positivo”, o resultado também será positivo.

Embora a economia deva apresentar avanço de alguma coisa em torno de 3,2% neste ano e o desemprego esteja entre o mais baixo desde 2012, vai-se formando a expectativa de que 2025 aponta para um panorama mais turvo.

As estimativas são de que, em 2025, o crescimento do PIB não será superior a 2,0%, como mostra o Boletim Focus. O sempre muito otimista Ministério da Fazenda passou a prever uma inflação muito próxima do teto da meta, de 4,4%. Já o mercado prevê uma inflação acima da meta, de 4,64%.

Há um punhado de fatores que concorrem para carregar essas nuvens. O primeiro é essa demora ou essa preocupante vacilação do governo Lula em baixar o pacote de cortes nas despesas. Há semanas, os brasileiros esperam pela sua divulgação. O ministro da Fazenda garantiu que seu desfecho dependia de apenas duas questões de menor importância. Mas o emperramento vem se arrastando. Outro risco que pesa sobre corações e mentes é o de que o rombo pode ficar maior do que o ajuste.

Outro fator foi a eleição acachapante de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Ele vai concentrar grande massa de poder. Vai controlar as duas Casas do Congresso e terá maioria na Suprema Corte. Sua administração aponta para mais protecionismo e, portanto, para algum estreitamento do mercado brasileiro de exportações. A gente sabe que uma coisa é a retórica eleitoreira e outra, o que vai acontecer. Mas, também por aí, a indicação de pessoas com o mesmo perfil linha-dura parece confirmar que tempos mais complicados para países em desenvolvimento, Brasil entre eles, estão mesmo para vir.

Isso significa que o dólar tende a se fortalecer em relação às outras moedas, e também em relação ao real. Mas a alta das cotações da moeda estrangeira aqui dentro já vem por outra puxada: vem pela falta de firmeza na condução da política fiscal que derruba a confiança no desempenho da economia.

Outro fator relacionado com o anterior é a esperada desaceleração da economia mundial e, outra vez, com outra redução de faturamento do Brasil no mercado internacional.

O único contragolpe que pode virar essa maré de negativismo e de autorrealização de um resultado também ruim seria a adoção de um pacote fiscal consistente. Mas, pergunta que não quer calar: até que ponto será suficiente e até que ponto não chegará tarde?

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