Centrais protestam contra as reformas


Nos eventos do 1º de Maio em São Paulo, sindicatos prometeram mais mobilizações

Por Redação
Atualização:

As críticas às reformas propostas pelo governo deram o tom às festividades do Dia do Trabalho ontem, numa sequência aos protestos realizados na sexta-feira. As centrais sindicais prometeram marchas à Brasília para tentar barrar as reformas trabalhista no Senado e da Previdência na Câmara. Também se dizem dispostas a organizar nova greve geral, talvez de dois dias.

Diferente de anos anteriores, os três principais eventos ontem na cidade de São Paulo pelo 1.º de Maio tiveram, além de shows de artistas para atrair público, discursos contra as reformas, críticas ao prefeito João Dória – que vem se colocando como um dos principais oponentes do ex-presidente Lula – por ter chamado os grevistas na sexta-feira de “vagabundos” e gritos de “fora Temer”.

Na avenida Paulista, onde fez seu ato político, e depois na Praça da República, onde ocorreram os shows, a CUT se apoiou em dados divulgados pela pesquisa Datafolha indicando que 71% dos entrevistados são contra a reforma da Previdência e 61% consideram o governo Michel Temer ruim ou péssimo. “A população está dizendo que não quer essas mudanças”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

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Ele convocou os militantes a “ocupar Brasília” no dia da votação da reforma da Previdência. “Vamos fazer a maior marcha da história à Brasília”. O mesmo deve ocorrer quando o Senado for votar a reforma trabalhista, já aprovada pela Câmara. A marcha e novas greves serão discutidas em reunião de todas as centrais amanhã.

Hoje, os sindicalistas se reúnem em Brasília com senadores, entre os quais Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, para pedir que as reformas sejam negociadas com os representantes dos trabalhadores.

As maiores queixas são contra a terceirização, as representações nas fábricas sem participação dos sindicatos, idade maior para aposentadoria, regra de transição e o imposto sindical (item que não foi citado no ato da CUT).

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Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a extinção da contribuição obrigatória “amarra as mãos e os pés” das organizações dos trabalhadores, mas deixa intacto o sistema patronal. “Como vamos garantir os direitos dos trabalhadores se não temos recursos para negociar?”

  Foto: FELIPE RAU | ESTADÃO CONTEÚDO

Menos políticos. Em tempos de Lava Jato e mal-estar entre população e políticos, o evento da Força – que já contou com estrelas da política nacional como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB) – reuniu apenas quatro deputados federais: Paulinho (SD), Orlando Silva (PCdoB), Roberto de Lucena (PV) e Major Olímpio (SD).

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No ato da CUT também havia poucos políticos, entre os quais o vereador Eduardo Suplicy (PT) e o deputado Ivan valente (Psol). Em seu discurso, o presidente do PT, Rui Falcão, chamou Doria de “autoritário e safado”, em razão das várias dificuldades que o prefeito de São Paulo impôs à central para a realização do ato na Paulista. Doria hoje também tem se colocado como um dos principais oponentes de Lula para a eleição de 2018. Doria foi convidado para o ato da Força, mas não compareceu, assim como Temer.

“Tem um mal-estar generalizado com a política e os políticos estão recuados. Qualquer um que viesse seria vaiado”, afirmou Paulinho.

O presidente da Força também ressaltou que “se o governo não abrir para uma negociação séria e não fizer uma reforma que a gente possa aceitar, marcarmos uma nova paralisação nacional. Vamos parar o Brasil novamente.”

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Paulinho também afirmou que Temer “não pode virar uma Dilma ou um Michel Rousseff. Não pode ser aquela pessoa má que hoje todo brasileiro odeia”, disse o deputado, que, apesar das críticas, ainda faz parte da base governista e foi um dos principais apoiadores do impeachment de Dilma.

O presidente da Força foi um dos poucos dirigentes que não fez referências ao prefeito de São Paulo, um dos mais atacados nos discursos por ter chamado os que aderiram à greve de sexta-feira de “vagabundos” e “preguiçosos”.

“Na hora de pedir voto, nós não fomos vagabundos. Nos respeite Doria, lave a boca para falar de nós”, disse a presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo, Eunice Cabral.

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O deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB) destacou que, apesar de ser do mesmo partido de Doria, não concorda com a posição do prefeito. “Ele, no mínimo, deve pedir desculpas por chamar eleitores de vagabundos e por ter jogado na rua as flores que recebeu. Para quem prega Cidade Linda, você está enganado.”

No domingo, Doria jogou pela janela do carro as flores que recebeu de uma ativista contrária ao aumento da velocidade nas marginais e à redução das ciclovias.

Delações. A jornalistas, Paulinho negou que o patrocínio da Odebrecht às celebrações do Dia do Trabalho em anos anteriores se tratasse de propina. “A Odebrecht, como outras empresas, patrocinava o 1º de Maio. Para nós, não era surpresa. Ela queria colocar a marca aqui e pagava (para isso) como qualquer outra empresa.”

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Neste ano, a empreiteira não participou do evento, que teve apoio da Hyundai, da Caixa Econômica Federal, da Nestlé, da Sabesp e dos governos estadual e federal. A montadora, por exemplo, doou 25 carros para serem sorteados ao público – 19 em São Paulo e o restante em outros Estados. De acordo com Paulinho, o evento custou entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões e foi totalmente bancado por patrocínios.

“É tudo patrocínio. Caixa, Hyundai, que dá os carros para o sorteio, a rádio Top FM contrata os shows”.

A Polícia Militar não divulgou número de participantes em nenhum dos eventos.

O deputado e sindicalista negou novamente ter recebido dinheiro da Odebrecht para acabar com greves, como citado nas delações premiadas dos executivos da empresa. “Eu sou negociador. É minha função acabar com greves.”

No Anhembi, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) também levou significativo número de pessoas ao evento que contou com shows de vários artistas que também participaram do ato da Força, entre os quais os cantores Michel Teló e a dupla Zezé Di Camargo & Luciano. / CLEIDE SILVA, GILBERTO AMENDOLA, JULIANNA GRANJEIA E LUCIANA DYNIEWICZ

As críticas às reformas propostas pelo governo deram o tom às festividades do Dia do Trabalho ontem, numa sequência aos protestos realizados na sexta-feira. As centrais sindicais prometeram marchas à Brasília para tentar barrar as reformas trabalhista no Senado e da Previdência na Câmara. Também se dizem dispostas a organizar nova greve geral, talvez de dois dias.

Diferente de anos anteriores, os três principais eventos ontem na cidade de São Paulo pelo 1.º de Maio tiveram, além de shows de artistas para atrair público, discursos contra as reformas, críticas ao prefeito João Dória – que vem se colocando como um dos principais oponentes do ex-presidente Lula – por ter chamado os grevistas na sexta-feira de “vagabundos” e gritos de “fora Temer”.

Na avenida Paulista, onde fez seu ato político, e depois na Praça da República, onde ocorreram os shows, a CUT se apoiou em dados divulgados pela pesquisa Datafolha indicando que 71% dos entrevistados são contra a reforma da Previdência e 61% consideram o governo Michel Temer ruim ou péssimo. “A população está dizendo que não quer essas mudanças”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Ele convocou os militantes a “ocupar Brasília” no dia da votação da reforma da Previdência. “Vamos fazer a maior marcha da história à Brasília”. O mesmo deve ocorrer quando o Senado for votar a reforma trabalhista, já aprovada pela Câmara. A marcha e novas greves serão discutidas em reunião de todas as centrais amanhã.

Hoje, os sindicalistas se reúnem em Brasília com senadores, entre os quais Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, para pedir que as reformas sejam negociadas com os representantes dos trabalhadores.

As maiores queixas são contra a terceirização, as representações nas fábricas sem participação dos sindicatos, idade maior para aposentadoria, regra de transição e o imposto sindical (item que não foi citado no ato da CUT).

Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a extinção da contribuição obrigatória “amarra as mãos e os pés” das organizações dos trabalhadores, mas deixa intacto o sistema patronal. “Como vamos garantir os direitos dos trabalhadores se não temos recursos para negociar?”

  Foto: FELIPE RAU | ESTADÃO CONTEÚDO

Menos políticos. Em tempos de Lava Jato e mal-estar entre população e políticos, o evento da Força – que já contou com estrelas da política nacional como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB) – reuniu apenas quatro deputados federais: Paulinho (SD), Orlando Silva (PCdoB), Roberto de Lucena (PV) e Major Olímpio (SD).

No ato da CUT também havia poucos políticos, entre os quais o vereador Eduardo Suplicy (PT) e o deputado Ivan valente (Psol). Em seu discurso, o presidente do PT, Rui Falcão, chamou Doria de “autoritário e safado”, em razão das várias dificuldades que o prefeito de São Paulo impôs à central para a realização do ato na Paulista. Doria hoje também tem se colocado como um dos principais oponentes de Lula para a eleição de 2018. Doria foi convidado para o ato da Força, mas não compareceu, assim como Temer.

“Tem um mal-estar generalizado com a política e os políticos estão recuados. Qualquer um que viesse seria vaiado”, afirmou Paulinho.

O presidente da Força também ressaltou que “se o governo não abrir para uma negociação séria e não fizer uma reforma que a gente possa aceitar, marcarmos uma nova paralisação nacional. Vamos parar o Brasil novamente.”

Paulinho também afirmou que Temer “não pode virar uma Dilma ou um Michel Rousseff. Não pode ser aquela pessoa má que hoje todo brasileiro odeia”, disse o deputado, que, apesar das críticas, ainda faz parte da base governista e foi um dos principais apoiadores do impeachment de Dilma.

O presidente da Força foi um dos poucos dirigentes que não fez referências ao prefeito de São Paulo, um dos mais atacados nos discursos por ter chamado os que aderiram à greve de sexta-feira de “vagabundos” e “preguiçosos”.

“Na hora de pedir voto, nós não fomos vagabundos. Nos respeite Doria, lave a boca para falar de nós”, disse a presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo, Eunice Cabral.

O deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB) destacou que, apesar de ser do mesmo partido de Doria, não concorda com a posição do prefeito. “Ele, no mínimo, deve pedir desculpas por chamar eleitores de vagabundos e por ter jogado na rua as flores que recebeu. Para quem prega Cidade Linda, você está enganado.”

No domingo, Doria jogou pela janela do carro as flores que recebeu de uma ativista contrária ao aumento da velocidade nas marginais e à redução das ciclovias.

Delações. A jornalistas, Paulinho negou que o patrocínio da Odebrecht às celebrações do Dia do Trabalho em anos anteriores se tratasse de propina. “A Odebrecht, como outras empresas, patrocinava o 1º de Maio. Para nós, não era surpresa. Ela queria colocar a marca aqui e pagava (para isso) como qualquer outra empresa.”

Neste ano, a empreiteira não participou do evento, que teve apoio da Hyundai, da Caixa Econômica Federal, da Nestlé, da Sabesp e dos governos estadual e federal. A montadora, por exemplo, doou 25 carros para serem sorteados ao público – 19 em São Paulo e o restante em outros Estados. De acordo com Paulinho, o evento custou entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões e foi totalmente bancado por patrocínios.

“É tudo patrocínio. Caixa, Hyundai, que dá os carros para o sorteio, a rádio Top FM contrata os shows”.

A Polícia Militar não divulgou número de participantes em nenhum dos eventos.

O deputado e sindicalista negou novamente ter recebido dinheiro da Odebrecht para acabar com greves, como citado nas delações premiadas dos executivos da empresa. “Eu sou negociador. É minha função acabar com greves.”

No Anhembi, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) também levou significativo número de pessoas ao evento que contou com shows de vários artistas que também participaram do ato da Força, entre os quais os cantores Michel Teló e a dupla Zezé Di Camargo & Luciano. / CLEIDE SILVA, GILBERTO AMENDOLA, JULIANNA GRANJEIA E LUCIANA DYNIEWICZ

As críticas às reformas propostas pelo governo deram o tom às festividades do Dia do Trabalho ontem, numa sequência aos protestos realizados na sexta-feira. As centrais sindicais prometeram marchas à Brasília para tentar barrar as reformas trabalhista no Senado e da Previdência na Câmara. Também se dizem dispostas a organizar nova greve geral, talvez de dois dias.

Diferente de anos anteriores, os três principais eventos ontem na cidade de São Paulo pelo 1.º de Maio tiveram, além de shows de artistas para atrair público, discursos contra as reformas, críticas ao prefeito João Dória – que vem se colocando como um dos principais oponentes do ex-presidente Lula – por ter chamado os grevistas na sexta-feira de “vagabundos” e gritos de “fora Temer”.

Na avenida Paulista, onde fez seu ato político, e depois na Praça da República, onde ocorreram os shows, a CUT se apoiou em dados divulgados pela pesquisa Datafolha indicando que 71% dos entrevistados são contra a reforma da Previdência e 61% consideram o governo Michel Temer ruim ou péssimo. “A população está dizendo que não quer essas mudanças”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Ele convocou os militantes a “ocupar Brasília” no dia da votação da reforma da Previdência. “Vamos fazer a maior marcha da história à Brasília”. O mesmo deve ocorrer quando o Senado for votar a reforma trabalhista, já aprovada pela Câmara. A marcha e novas greves serão discutidas em reunião de todas as centrais amanhã.

Hoje, os sindicalistas se reúnem em Brasília com senadores, entre os quais Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, para pedir que as reformas sejam negociadas com os representantes dos trabalhadores.

As maiores queixas são contra a terceirização, as representações nas fábricas sem participação dos sindicatos, idade maior para aposentadoria, regra de transição e o imposto sindical (item que não foi citado no ato da CUT).

Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a extinção da contribuição obrigatória “amarra as mãos e os pés” das organizações dos trabalhadores, mas deixa intacto o sistema patronal. “Como vamos garantir os direitos dos trabalhadores se não temos recursos para negociar?”

  Foto: FELIPE RAU | ESTADÃO CONTEÚDO

Menos políticos. Em tempos de Lava Jato e mal-estar entre população e políticos, o evento da Força – que já contou com estrelas da política nacional como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB) – reuniu apenas quatro deputados federais: Paulinho (SD), Orlando Silva (PCdoB), Roberto de Lucena (PV) e Major Olímpio (SD).

No ato da CUT também havia poucos políticos, entre os quais o vereador Eduardo Suplicy (PT) e o deputado Ivan valente (Psol). Em seu discurso, o presidente do PT, Rui Falcão, chamou Doria de “autoritário e safado”, em razão das várias dificuldades que o prefeito de São Paulo impôs à central para a realização do ato na Paulista. Doria hoje também tem se colocado como um dos principais oponentes de Lula para a eleição de 2018. Doria foi convidado para o ato da Força, mas não compareceu, assim como Temer.

“Tem um mal-estar generalizado com a política e os políticos estão recuados. Qualquer um que viesse seria vaiado”, afirmou Paulinho.

O presidente da Força também ressaltou que “se o governo não abrir para uma negociação séria e não fizer uma reforma que a gente possa aceitar, marcarmos uma nova paralisação nacional. Vamos parar o Brasil novamente.”

Paulinho também afirmou que Temer “não pode virar uma Dilma ou um Michel Rousseff. Não pode ser aquela pessoa má que hoje todo brasileiro odeia”, disse o deputado, que, apesar das críticas, ainda faz parte da base governista e foi um dos principais apoiadores do impeachment de Dilma.

O presidente da Força foi um dos poucos dirigentes que não fez referências ao prefeito de São Paulo, um dos mais atacados nos discursos por ter chamado os que aderiram à greve de sexta-feira de “vagabundos” e “preguiçosos”.

“Na hora de pedir voto, nós não fomos vagabundos. Nos respeite Doria, lave a boca para falar de nós”, disse a presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo, Eunice Cabral.

O deputado estadual Ramalho da Construção (PSDB) destacou que, apesar de ser do mesmo partido de Doria, não concorda com a posição do prefeito. “Ele, no mínimo, deve pedir desculpas por chamar eleitores de vagabundos e por ter jogado na rua as flores que recebeu. Para quem prega Cidade Linda, você está enganado.”

No domingo, Doria jogou pela janela do carro as flores que recebeu de uma ativista contrária ao aumento da velocidade nas marginais e à redução das ciclovias.

Delações. A jornalistas, Paulinho negou que o patrocínio da Odebrecht às celebrações do Dia do Trabalho em anos anteriores se tratasse de propina. “A Odebrecht, como outras empresas, patrocinava o 1º de Maio. Para nós, não era surpresa. Ela queria colocar a marca aqui e pagava (para isso) como qualquer outra empresa.”

Neste ano, a empreiteira não participou do evento, que teve apoio da Hyundai, da Caixa Econômica Federal, da Nestlé, da Sabesp e dos governos estadual e federal. A montadora, por exemplo, doou 25 carros para serem sorteados ao público – 19 em São Paulo e o restante em outros Estados. De acordo com Paulinho, o evento custou entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões e foi totalmente bancado por patrocínios.

“É tudo patrocínio. Caixa, Hyundai, que dá os carros para o sorteio, a rádio Top FM contrata os shows”.

A Polícia Militar não divulgou número de participantes em nenhum dos eventos.

O deputado e sindicalista negou novamente ter recebido dinheiro da Odebrecht para acabar com greves, como citado nas delações premiadas dos executivos da empresa. “Eu sou negociador. É minha função acabar com greves.”

No Anhembi, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) também levou significativo número de pessoas ao evento que contou com shows de vários artistas que também participaram do ato da Força, entre os quais os cantores Michel Teló e a dupla Zezé Di Camargo & Luciano. / CLEIDE SILVA, GILBERTO AMENDOLA, JULIANNA GRANJEIA E LUCIANA DYNIEWICZ