Aumentar presença em Congonhas é ‘última peça do quebra-cabeça’ para expansão, diz CEO da Azul


Azul prevê que poderá chegar ao dobro de slots em Congonhas a partir de março do próximo ano

Por Amanda Pupo

BUENOS AIRES* - O CEO da Azul, John Rodgerson, classificou o aumento da participação da companhia aérea no aeroporto de Congonhas a partir do próximo ano como a “última peça do quebra-cabeça” para ampliar a presença da Azul em todo o País. “Eu acho que, quando você é uma empresa aérea que voa para 154 cidades, mas não tem voo em Congonhas para Curitiba, Porto Alegre, Brasília, por exemplo, é ruim. Então, considero essa a última peça do quebra-cabeça que existe”, disse Rodgerson ao Estadão/Broadcast. O executivo atendeu a reportagem em Buenos Aires, onde ocorre o Airline Leaders Forum, promovido pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

A Azul prevê que poderá chegar ao dobro de slots em Congonhas a partir de março do próximo ano, registrando cerca de 80 movimentos de pousos e decolagens no aeroporto. A futura expansão será viabilizada pelas novas regras de distribuição de slots no terminal, definidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em junho. A expectativa é de que a definição seja publicada até novembro.

O aumento de participação da companhia no aeroporto dominado por Latam e Gol é uma pauta que agitou o setor nos últimos meses. O assunto ficou ainda mais quente diante da previsão de Congonhas expandir os movimentos de pouso e decolagem também a partir de março do próximo ano, do atual limite de 41 para 44 slots por hora.

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Rodgerson afirmou não ser “justo” que, embora a Azul tenha um terço dos voos no País, registre uma participação de apenas 4% de Congonhas. “Nós temos um terço dos voos no País, e temos 4% de Congonhas. Não é justo. Muito do PIB do País ainda fica muito perto de Congonhas. [A expansão no aeroporto] Vai ampliar a presença da Azul no País inteiro”, disse o executivo.

Relicitação

Aeroporto que se tornou o grande hub da Azul, Viracopos (SP) está em relicitação desde 2020. O imbróglio em torno da administração do terminal não permitiu que o governo federal realizasse, até o momento, um novo leilão de concessão. Como já mostrou o Estadão/Broadcast, a ABV tem demonstrado preferência em permanecer em Viracopos, e tenta encontrar maneiras de convencer o Executivo a não realizar uma nova licitação para o aeroporto.

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O aumento de participação da Azul no aeroporto de Congonhas, dominado por Latam e Gol, é uma pauta que agitou o setor nos últimos meses.  Foto: Fabio Motta/Estadão

O atraso e as indefinições que cercam o controle de Viracopos inicialmente foram um “problema” para a Azul, mas, atualmente, as condições são melhores, afirmou o CEO da companhia. A recente expansão do terminal de passageiros usado notadamente pela empresa ajudou nesse contexto, explicou Rodgerson. Ele pontuou, por sua vez, que “obviamente” a Azul quer ver a situação resolvida “logo”.

“Seja com ABV ou outro operador, para termos um parceiro de longo prazo. Porque eu não posso parar meu crescimento por causa de uma briga judicial entre a agência e o aeroporto”, afirmou.

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*A repórter viajou a convite da Alta

BUENOS AIRES* - O CEO da Azul, John Rodgerson, classificou o aumento da participação da companhia aérea no aeroporto de Congonhas a partir do próximo ano como a “última peça do quebra-cabeça” para ampliar a presença da Azul em todo o País. “Eu acho que, quando você é uma empresa aérea que voa para 154 cidades, mas não tem voo em Congonhas para Curitiba, Porto Alegre, Brasília, por exemplo, é ruim. Então, considero essa a última peça do quebra-cabeça que existe”, disse Rodgerson ao Estadão/Broadcast. O executivo atendeu a reportagem em Buenos Aires, onde ocorre o Airline Leaders Forum, promovido pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

A Azul prevê que poderá chegar ao dobro de slots em Congonhas a partir de março do próximo ano, registrando cerca de 80 movimentos de pousos e decolagens no aeroporto. A futura expansão será viabilizada pelas novas regras de distribuição de slots no terminal, definidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em junho. A expectativa é de que a definição seja publicada até novembro.

O aumento de participação da companhia no aeroporto dominado por Latam e Gol é uma pauta que agitou o setor nos últimos meses. O assunto ficou ainda mais quente diante da previsão de Congonhas expandir os movimentos de pouso e decolagem também a partir de março do próximo ano, do atual limite de 41 para 44 slots por hora.

Rodgerson afirmou não ser “justo” que, embora a Azul tenha um terço dos voos no País, registre uma participação de apenas 4% de Congonhas. “Nós temos um terço dos voos no País, e temos 4% de Congonhas. Não é justo. Muito do PIB do País ainda fica muito perto de Congonhas. [A expansão no aeroporto] Vai ampliar a presença da Azul no País inteiro”, disse o executivo.

Relicitação

Aeroporto que se tornou o grande hub da Azul, Viracopos (SP) está em relicitação desde 2020. O imbróglio em torno da administração do terminal não permitiu que o governo federal realizasse, até o momento, um novo leilão de concessão. Como já mostrou o Estadão/Broadcast, a ABV tem demonstrado preferência em permanecer em Viracopos, e tenta encontrar maneiras de convencer o Executivo a não realizar uma nova licitação para o aeroporto.

O aumento de participação da Azul no aeroporto de Congonhas, dominado por Latam e Gol, é uma pauta que agitou o setor nos últimos meses.  Foto: Fabio Motta/Estadão

O atraso e as indefinições que cercam o controle de Viracopos inicialmente foram um “problema” para a Azul, mas, atualmente, as condições são melhores, afirmou o CEO da companhia. A recente expansão do terminal de passageiros usado notadamente pela empresa ajudou nesse contexto, explicou Rodgerson. Ele pontuou, por sua vez, que “obviamente” a Azul quer ver a situação resolvida “logo”.

“Seja com ABV ou outro operador, para termos um parceiro de longo prazo. Porque eu não posso parar meu crescimento por causa de uma briga judicial entre a agência e o aeroporto”, afirmou.

*A repórter viajou a convite da Alta

BUENOS AIRES* - O CEO da Azul, John Rodgerson, classificou o aumento da participação da companhia aérea no aeroporto de Congonhas a partir do próximo ano como a “última peça do quebra-cabeça” para ampliar a presença da Azul em todo o País. “Eu acho que, quando você é uma empresa aérea que voa para 154 cidades, mas não tem voo em Congonhas para Curitiba, Porto Alegre, Brasília, por exemplo, é ruim. Então, considero essa a última peça do quebra-cabeça que existe”, disse Rodgerson ao Estadão/Broadcast. O executivo atendeu a reportagem em Buenos Aires, onde ocorre o Airline Leaders Forum, promovido pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

A Azul prevê que poderá chegar ao dobro de slots em Congonhas a partir de março do próximo ano, registrando cerca de 80 movimentos de pousos e decolagens no aeroporto. A futura expansão será viabilizada pelas novas regras de distribuição de slots no terminal, definidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em junho. A expectativa é de que a definição seja publicada até novembro.

O aumento de participação da companhia no aeroporto dominado por Latam e Gol é uma pauta que agitou o setor nos últimos meses. O assunto ficou ainda mais quente diante da previsão de Congonhas expandir os movimentos de pouso e decolagem também a partir de março do próximo ano, do atual limite de 41 para 44 slots por hora.

Rodgerson afirmou não ser “justo” que, embora a Azul tenha um terço dos voos no País, registre uma participação de apenas 4% de Congonhas. “Nós temos um terço dos voos no País, e temos 4% de Congonhas. Não é justo. Muito do PIB do País ainda fica muito perto de Congonhas. [A expansão no aeroporto] Vai ampliar a presença da Azul no País inteiro”, disse o executivo.

Relicitação

Aeroporto que se tornou o grande hub da Azul, Viracopos (SP) está em relicitação desde 2020. O imbróglio em torno da administração do terminal não permitiu que o governo federal realizasse, até o momento, um novo leilão de concessão. Como já mostrou o Estadão/Broadcast, a ABV tem demonstrado preferência em permanecer em Viracopos, e tenta encontrar maneiras de convencer o Executivo a não realizar uma nova licitação para o aeroporto.

O aumento de participação da Azul no aeroporto de Congonhas, dominado por Latam e Gol, é uma pauta que agitou o setor nos últimos meses.  Foto: Fabio Motta/Estadão

O atraso e as indefinições que cercam o controle de Viracopos inicialmente foram um “problema” para a Azul, mas, atualmente, as condições são melhores, afirmou o CEO da companhia. A recente expansão do terminal de passageiros usado notadamente pela empresa ajudou nesse contexto, explicou Rodgerson. Ele pontuou, por sua vez, que “obviamente” a Azul quer ver a situação resolvida “logo”.

“Seja com ABV ou outro operador, para termos um parceiro de longo prazo. Porque eu não posso parar meu crescimento por causa de uma briga judicial entre a agência e o aeroporto”, afirmou.

*A repórter viajou a convite da Alta

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