Presidente do Credit Suisse deixa cargo em meio a escândalo de espionagem


Banco, com sede em Zurique, informou que aceitou renúncia de Tidjane Thiam, que será substituído por Thomas Gottstein; ações da instituição caíam na Bolsa suíça

Por Célia Froufe e correspondente

LONDRES - Em um ambiente que envolve escândalos, briga por poder, traição e espionagem, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, deixou a instituição. Em seu lugar, ficará o diretor de negócios domésticos, Thomas Gottstein, o primeiro suíço no cargo desde 2002, quando o banco era chefiado por Lukas Mühlemann. As ações do Credit Suisse caíam 3,5% na manhã desta sexta-feira, 7, na Bolsa de Zurique

Tidjane Thiam Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

Nesta sexta, o conselho do banco anunciou que "aceitou por unanimidade" a renúncia de Thiam, que vinha numa batalha direta com o presidente Urs Rohner. “Eu concordei com o conselho que deixarei o cargo de CEO. Tenho orgulho do que a equipe alcançou durante meu mandato. Nós mudamos o Credit Suisse”, disse o executivo, por meio de nota. A previsão é que Thiam deixe oficialmente o banco em uma semana, no dia 14. 

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O conselho acabou pendendo para desligar o CEO, apesar da pressão que vinha sofrendo de investidores britânicos e americanos, que queriam que Rohner saísse, e não o executivo da Costa do Marfim, que se tornou nos últimos anos uma estrela do mundo financeiro.

Curiosamente, Thiam chegou ao Credit Suisse pelas mãos do atual presidente do conselho para substituir o americano Brady Dougan. Ele foi recrutado há quatro anos, quando trabalhava na seguradora britânica Prudential e tinha como missão reformular totalmente o banco. O relacionamento dos dois, no entanto, acabou sendo rompido por causa de um escândalo de espionagem que veio à tona no ano passado.

O banco contratou uma empresa de espionagem corporativa para seguir o então diretor de gestão de patrimônio, Iqbal Khan, apontado como possível sucessor de Thiam. Ele, no entanto, descobriu que estava sendo vigiado e os dois executivos chegaram a travar um confronto público no centro de Zurique, que foi muito noticiado na ocasião. No início do episódio, Rohner apoiou Thiam em público, mas após uma sequência de desligamentos de outros executivos, o relacionamento começou a estremecer. 

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Tidjane Thiam (à esq.) ao lado de Urs Rohner (à dir.) Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

No comunicado, Thiam argumentou que não tinha conhecimento da vigilância sobre seus dois ex-colegas - no mês passado, o Credit Suisse havia anunciado que um segundo ex-executivo da empresa foi espionado pelo chefe de operações, que foi desligado da companhia. “Sem dúvida, isso perturbou o Credit Suisse e causou ansiedade e mágoa. Lamento que isso tenha acontecido e nunca deveria ter ocorrido”, enfatizou.

Vários investidores, inclusive a majoritária Harris Associates, tinha defendido o presidente do banco publicamente desde que a história sobre a espionagem veio a público e alertado sobre o risco de um potencial afastamento de Thiam, apontando, inclusive, a existência de uma conspiração suíça dentro da instituição por funcionários que seriam contrários às reformas que estavam sendo encaminhadas pelo seu mais alto executivo.

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No início da semana, o fundo de hedge de Nova York Eminence Capital, que possui cerca de 2% das ações, ameaçou recorrer à Justiça contra o conselho do Credit Suisse, no caso de Thiam ser afastado. O principal diretor independente do conselho do banco, Severin Schwan, apoiou Rohner. “Urs Rohner liderou o conselho de forma louvável durante esse período turbulento. Após deliberações cuidadosas, a diretoria foi unânime em suas ações, bem como reafirmou seu total apoio ao presidente para concluir seu mandato até abril de 2021”, afirmou ele também em comunicado. 

LONDRES - Em um ambiente que envolve escândalos, briga por poder, traição e espionagem, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, deixou a instituição. Em seu lugar, ficará o diretor de negócios domésticos, Thomas Gottstein, o primeiro suíço no cargo desde 2002, quando o banco era chefiado por Lukas Mühlemann. As ações do Credit Suisse caíam 3,5% na manhã desta sexta-feira, 7, na Bolsa de Zurique

Tidjane Thiam Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

Nesta sexta, o conselho do banco anunciou que "aceitou por unanimidade" a renúncia de Thiam, que vinha numa batalha direta com o presidente Urs Rohner. “Eu concordei com o conselho que deixarei o cargo de CEO. Tenho orgulho do que a equipe alcançou durante meu mandato. Nós mudamos o Credit Suisse”, disse o executivo, por meio de nota. A previsão é que Thiam deixe oficialmente o banco em uma semana, no dia 14. 

O conselho acabou pendendo para desligar o CEO, apesar da pressão que vinha sofrendo de investidores britânicos e americanos, que queriam que Rohner saísse, e não o executivo da Costa do Marfim, que se tornou nos últimos anos uma estrela do mundo financeiro.

Curiosamente, Thiam chegou ao Credit Suisse pelas mãos do atual presidente do conselho para substituir o americano Brady Dougan. Ele foi recrutado há quatro anos, quando trabalhava na seguradora britânica Prudential e tinha como missão reformular totalmente o banco. O relacionamento dos dois, no entanto, acabou sendo rompido por causa de um escândalo de espionagem que veio à tona no ano passado.

O banco contratou uma empresa de espionagem corporativa para seguir o então diretor de gestão de patrimônio, Iqbal Khan, apontado como possível sucessor de Thiam. Ele, no entanto, descobriu que estava sendo vigiado e os dois executivos chegaram a travar um confronto público no centro de Zurique, que foi muito noticiado na ocasião. No início do episódio, Rohner apoiou Thiam em público, mas após uma sequência de desligamentos de outros executivos, o relacionamento começou a estremecer. 

Tidjane Thiam (à esq.) ao lado de Urs Rohner (à dir.) Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

No comunicado, Thiam argumentou que não tinha conhecimento da vigilância sobre seus dois ex-colegas - no mês passado, o Credit Suisse havia anunciado que um segundo ex-executivo da empresa foi espionado pelo chefe de operações, que foi desligado da companhia. “Sem dúvida, isso perturbou o Credit Suisse e causou ansiedade e mágoa. Lamento que isso tenha acontecido e nunca deveria ter ocorrido”, enfatizou.

Vários investidores, inclusive a majoritária Harris Associates, tinha defendido o presidente do banco publicamente desde que a história sobre a espionagem veio a público e alertado sobre o risco de um potencial afastamento de Thiam, apontando, inclusive, a existência de uma conspiração suíça dentro da instituição por funcionários que seriam contrários às reformas que estavam sendo encaminhadas pelo seu mais alto executivo.

No início da semana, o fundo de hedge de Nova York Eminence Capital, que possui cerca de 2% das ações, ameaçou recorrer à Justiça contra o conselho do Credit Suisse, no caso de Thiam ser afastado. O principal diretor independente do conselho do banco, Severin Schwan, apoiou Rohner. “Urs Rohner liderou o conselho de forma louvável durante esse período turbulento. Após deliberações cuidadosas, a diretoria foi unânime em suas ações, bem como reafirmou seu total apoio ao presidente para concluir seu mandato até abril de 2021”, afirmou ele também em comunicado. 

LONDRES - Em um ambiente que envolve escândalos, briga por poder, traição e espionagem, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, deixou a instituição. Em seu lugar, ficará o diretor de negócios domésticos, Thomas Gottstein, o primeiro suíço no cargo desde 2002, quando o banco era chefiado por Lukas Mühlemann. As ações do Credit Suisse caíam 3,5% na manhã desta sexta-feira, 7, na Bolsa de Zurique

Tidjane Thiam Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

Nesta sexta, o conselho do banco anunciou que "aceitou por unanimidade" a renúncia de Thiam, que vinha numa batalha direta com o presidente Urs Rohner. “Eu concordei com o conselho que deixarei o cargo de CEO. Tenho orgulho do que a equipe alcançou durante meu mandato. Nós mudamos o Credit Suisse”, disse o executivo, por meio de nota. A previsão é que Thiam deixe oficialmente o banco em uma semana, no dia 14. 

O conselho acabou pendendo para desligar o CEO, apesar da pressão que vinha sofrendo de investidores britânicos e americanos, que queriam que Rohner saísse, e não o executivo da Costa do Marfim, que se tornou nos últimos anos uma estrela do mundo financeiro.

Curiosamente, Thiam chegou ao Credit Suisse pelas mãos do atual presidente do conselho para substituir o americano Brady Dougan. Ele foi recrutado há quatro anos, quando trabalhava na seguradora britânica Prudential e tinha como missão reformular totalmente o banco. O relacionamento dos dois, no entanto, acabou sendo rompido por causa de um escândalo de espionagem que veio à tona no ano passado.

O banco contratou uma empresa de espionagem corporativa para seguir o então diretor de gestão de patrimônio, Iqbal Khan, apontado como possível sucessor de Thiam. Ele, no entanto, descobriu que estava sendo vigiado e os dois executivos chegaram a travar um confronto público no centro de Zurique, que foi muito noticiado na ocasião. No início do episódio, Rohner apoiou Thiam em público, mas após uma sequência de desligamentos de outros executivos, o relacionamento começou a estremecer. 

Tidjane Thiam (à esq.) ao lado de Urs Rohner (à dir.) Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

No comunicado, Thiam argumentou que não tinha conhecimento da vigilância sobre seus dois ex-colegas - no mês passado, o Credit Suisse havia anunciado que um segundo ex-executivo da empresa foi espionado pelo chefe de operações, que foi desligado da companhia. “Sem dúvida, isso perturbou o Credit Suisse e causou ansiedade e mágoa. Lamento que isso tenha acontecido e nunca deveria ter ocorrido”, enfatizou.

Vários investidores, inclusive a majoritária Harris Associates, tinha defendido o presidente do banco publicamente desde que a história sobre a espionagem veio a público e alertado sobre o risco de um potencial afastamento de Thiam, apontando, inclusive, a existência de uma conspiração suíça dentro da instituição por funcionários que seriam contrários às reformas que estavam sendo encaminhadas pelo seu mais alto executivo.

No início da semana, o fundo de hedge de Nova York Eminence Capital, que possui cerca de 2% das ações, ameaçou recorrer à Justiça contra o conselho do Credit Suisse, no caso de Thiam ser afastado. O principal diretor independente do conselho do banco, Severin Schwan, apoiou Rohner. “Urs Rohner liderou o conselho de forma louvável durante esse período turbulento. Após deliberações cuidadosas, a diretoria foi unânime em suas ações, bem como reafirmou seu total apoio ao presidente para concluir seu mandato até abril de 2021”, afirmou ele também em comunicado. 

LONDRES - Em um ambiente que envolve escândalos, briga por poder, traição e espionagem, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, deixou a instituição. Em seu lugar, ficará o diretor de negócios domésticos, Thomas Gottstein, o primeiro suíço no cargo desde 2002, quando o banco era chefiado por Lukas Mühlemann. As ações do Credit Suisse caíam 3,5% na manhã desta sexta-feira, 7, na Bolsa de Zurique

Tidjane Thiam Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

Nesta sexta, o conselho do banco anunciou que "aceitou por unanimidade" a renúncia de Thiam, que vinha numa batalha direta com o presidente Urs Rohner. “Eu concordei com o conselho que deixarei o cargo de CEO. Tenho orgulho do que a equipe alcançou durante meu mandato. Nós mudamos o Credit Suisse”, disse o executivo, por meio de nota. A previsão é que Thiam deixe oficialmente o banco em uma semana, no dia 14. 

O conselho acabou pendendo para desligar o CEO, apesar da pressão que vinha sofrendo de investidores britânicos e americanos, que queriam que Rohner saísse, e não o executivo da Costa do Marfim, que se tornou nos últimos anos uma estrela do mundo financeiro.

Curiosamente, Thiam chegou ao Credit Suisse pelas mãos do atual presidente do conselho para substituir o americano Brady Dougan. Ele foi recrutado há quatro anos, quando trabalhava na seguradora britânica Prudential e tinha como missão reformular totalmente o banco. O relacionamento dos dois, no entanto, acabou sendo rompido por causa de um escândalo de espionagem que veio à tona no ano passado.

O banco contratou uma empresa de espionagem corporativa para seguir o então diretor de gestão de patrimônio, Iqbal Khan, apontado como possível sucessor de Thiam. Ele, no entanto, descobriu que estava sendo vigiado e os dois executivos chegaram a travar um confronto público no centro de Zurique, que foi muito noticiado na ocasião. No início do episódio, Rohner apoiou Thiam em público, mas após uma sequência de desligamentos de outros executivos, o relacionamento começou a estremecer. 

Tidjane Thiam (à esq.) ao lado de Urs Rohner (à dir.) Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

No comunicado, Thiam argumentou que não tinha conhecimento da vigilância sobre seus dois ex-colegas - no mês passado, o Credit Suisse havia anunciado que um segundo ex-executivo da empresa foi espionado pelo chefe de operações, que foi desligado da companhia. “Sem dúvida, isso perturbou o Credit Suisse e causou ansiedade e mágoa. Lamento que isso tenha acontecido e nunca deveria ter ocorrido”, enfatizou.

Vários investidores, inclusive a majoritária Harris Associates, tinha defendido o presidente do banco publicamente desde que a história sobre a espionagem veio a público e alertado sobre o risco de um potencial afastamento de Thiam, apontando, inclusive, a existência de uma conspiração suíça dentro da instituição por funcionários que seriam contrários às reformas que estavam sendo encaminhadas pelo seu mais alto executivo.

No início da semana, o fundo de hedge de Nova York Eminence Capital, que possui cerca de 2% das ações, ameaçou recorrer à Justiça contra o conselho do Credit Suisse, no caso de Thiam ser afastado. O principal diretor independente do conselho do banco, Severin Schwan, apoiou Rohner. “Urs Rohner liderou o conselho de forma louvável durante esse período turbulento. Após deliberações cuidadosas, a diretoria foi unânime em suas ações, bem como reafirmou seu total apoio ao presidente para concluir seu mandato até abril de 2021”, afirmou ele também em comunicado. 

LONDRES - Em um ambiente que envolve escândalos, briga por poder, traição e espionagem, o presidente do Credit Suisse, Tidjane Thiam, deixou a instituição. Em seu lugar, ficará o diretor de negócios domésticos, Thomas Gottstein, o primeiro suíço no cargo desde 2002, quando o banco era chefiado por Lukas Mühlemann. As ações do Credit Suisse caíam 3,5% na manhã desta sexta-feira, 7, na Bolsa de Zurique

Tidjane Thiam Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

Nesta sexta, o conselho do banco anunciou que "aceitou por unanimidade" a renúncia de Thiam, que vinha numa batalha direta com o presidente Urs Rohner. “Eu concordei com o conselho que deixarei o cargo de CEO. Tenho orgulho do que a equipe alcançou durante meu mandato. Nós mudamos o Credit Suisse”, disse o executivo, por meio de nota. A previsão é que Thiam deixe oficialmente o banco em uma semana, no dia 14. 

O conselho acabou pendendo para desligar o CEO, apesar da pressão que vinha sofrendo de investidores britânicos e americanos, que queriam que Rohner saísse, e não o executivo da Costa do Marfim, que se tornou nos últimos anos uma estrela do mundo financeiro.

Curiosamente, Thiam chegou ao Credit Suisse pelas mãos do atual presidente do conselho para substituir o americano Brady Dougan. Ele foi recrutado há quatro anos, quando trabalhava na seguradora britânica Prudential e tinha como missão reformular totalmente o banco. O relacionamento dos dois, no entanto, acabou sendo rompido por causa de um escândalo de espionagem que veio à tona no ano passado.

O banco contratou uma empresa de espionagem corporativa para seguir o então diretor de gestão de patrimônio, Iqbal Khan, apontado como possível sucessor de Thiam. Ele, no entanto, descobriu que estava sendo vigiado e os dois executivos chegaram a travar um confronto público no centro de Zurique, que foi muito noticiado na ocasião. No início do episódio, Rohner apoiou Thiam em público, mas após uma sequência de desligamentos de outros executivos, o relacionamento começou a estremecer. 

Tidjane Thiam (à esq.) ao lado de Urs Rohner (à dir.) Foto: Dominic Steinmann/EFE/EPA

No comunicado, Thiam argumentou que não tinha conhecimento da vigilância sobre seus dois ex-colegas - no mês passado, o Credit Suisse havia anunciado que um segundo ex-executivo da empresa foi espionado pelo chefe de operações, que foi desligado da companhia. “Sem dúvida, isso perturbou o Credit Suisse e causou ansiedade e mágoa. Lamento que isso tenha acontecido e nunca deveria ter ocorrido”, enfatizou.

Vários investidores, inclusive a majoritária Harris Associates, tinha defendido o presidente do banco publicamente desde que a história sobre a espionagem veio a público e alertado sobre o risco de um potencial afastamento de Thiam, apontando, inclusive, a existência de uma conspiração suíça dentro da instituição por funcionários que seriam contrários às reformas que estavam sendo encaminhadas pelo seu mais alto executivo.

No início da semana, o fundo de hedge de Nova York Eminence Capital, que possui cerca de 2% das ações, ameaçou recorrer à Justiça contra o conselho do Credit Suisse, no caso de Thiam ser afastado. O principal diretor independente do conselho do banco, Severin Schwan, apoiou Rohner. “Urs Rohner liderou o conselho de forma louvável durante esse período turbulento. Após deliberações cuidadosas, a diretoria foi unânime em suas ações, bem como reafirmou seu total apoio ao presidente para concluir seu mandato até abril de 2021”, afirmou ele também em comunicado. 

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