A CEO do Nubank no Brasil, Lívia Chanes, disse nesta segunda-feira, 28, que o Brasil pode ter na tecnologia uma das vias de diversificação das fortalezas da economia doméstica. Mencionando o caso da fintech, ela afirmou que o País tem alguns dos elementos mais importantes para que negócios de tecnologia se sustentem, como escala.
“A parte estrutural necessária para uma plataforma de tecnologia florescer é quase inerente ao que temos no Brasil. Só precisamos criar o espaço para as inovações surgirem”, afirmou ela durante painel no 7º Brasil Investment Forum, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A executiva mencionou que no Brasil, país em que o Nubank começou, estão 96 milhões dos 105 milhões de clientes da fintech. O banco digital conseguiu incluir fatias relevantes da população no sistema financeiro de forma economicamente viável. “Sempre soubemos de onde viriam as nossas receitas”, afirmou. “A tese de por quê a tese parava de pé estava muito clara.”
O vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, disse que, neste estágio de desenvolvimento do setor, é necessário investir em educação financeira, o que não passa somente pela atuação do governo.
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“Nós temos um papel de prover esse investimento interno na capacitação de pessoas para que possamos prover o melhor investimento (para o cliente) sempre”, afirmou.